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Um estudo sobre o processo de trabalho na indústria automática de vidroSouza, Henrique Pavan Beiro de [UNESP] 02 September 2011 (has links) (PDF)
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souza_hpb_me_arafcl.pdf: 1077752 bytes, checksum: c974ff2d0de227542f988e8097aa9a5e (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A organização do trabalho na indústria automática de vidro é diretamente influenciada pela tecnologia inserida no processo produtivo. Neste ramo, uma cadeia integrada de autômatas realiza as operações físico-químicas que dão corpo ao produto final. Assim, o trabalhador não se envolve diretamente na fabricação e/ou montagem, ficando apenas como supervisor do processo. Isto implica uma série de características importantes à indústria automática vidreira: não só o processo de trabalho em si é marcado por tal nuance tecnológica como também – e conjuntamente com aquele – os processos de gestão e organização da empresa como um todo. Ao tratar da relação entre tecnologia e processo produtivo, não podemos deixar de analisar a própria relação capital/trabalho em sua dinâmica histórica. Por isso, o presente estudo se volta para uma análise crítica, com viés marxista, das principais formas de gerência do trabalho surgidas ao longo da história do capitalismo. Primeiramente, destacamos as vicissitudes da divisão do trabalho na manufatura, considerando o processo de subsunção formal à subsunção real do trabalho ao capital, ou seja, estudamos como ocorre a inserção da maquinaria no processo produtivo. Em seguida, analisamos o taylorismo e o fordismo - bem como o conceito de racionalização - como mecanismos de controle do trabalho operário. Por fim, investigamos a indústria de processo contínuo – ramo no qual se insere a indústria automática de vidro -, contrapondo-a com as características das indústrias tayloristas e fordistas / The organization of work in the auto glass industry is directly influenced by technology inserted in the production process. In this business, an integrated chain of automata performs the physical-chemical operations that embody the final product. Thus, the worker does not get directly involved in manufacturing and/or assembly, being only a supervisor of the process. This implies a number of important features to the auto glass industry: not only the work process itself is marked by such technological nuance but also - and along with that - the processes of management and organization of the company as a whole. In addressing the relationship between technology and production process, we must search capital / labor relation in its historical dynamic. Therefore, this study turns to a critical analysis, biased Marxist, of the main ways of management work that emerged throughout the historyof capitalism. First, we highlight the vicissitudes of division of labor in manufacturing, considering the process of formal subsumption to real subsumption of labor to capital, ie, we study how the inclusion of machinery occurs in the production process. We then analyze Taylorism and Fordism - as well as the concept of rationalization - as mechanisms of control of labor worker. Finally, we investigate the continuous process industry - in which sector the auto glass industry is inserted - contrasting it with the characteristics of Taylorist and Fordist industries
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"A manufatura do vidro na Itália, Inglaterra e França durante o século XVII e o início do século XVIII"Pauli, Nivia Aparecida Friollo de 29 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-29 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / The objective of this work is to investigate the manufacturing of glass,
notably in the period which ranges from the beginning of the 17th century to the
beginning of the 18th century. This ancient manufacture, with stages kept as
secrets by the work corporations, basically used as raw materials sand mixed with
an alkaline material such as soda or potash. Our work aims to show the handling
of these raw materials, with a focus on chemistry. Thus, we decided to approach
through some texts that described the manufacturing of glass in the course of a
century, what was called salts .
After analyzing books about the manufacturing of glass we selected
Antonio Neri s text as a starting point and reference to our discussions. We have
also approached the translations of Neri s work to English and French made by C.
Merrett e J. H. de Blancourt respectively, who have made additions and
modifications. Therefore, it was possible to establish for the period delimited for
this study, routes of documents and craftsmen of the art of glass manufacturing
between a region and another, seduced by the offered privileges.
We hope to contribute with this work to a better understanding of what the
researchers of the science of matter thought about some fundamental materials
for the manufacturing of glass in the period which goes from the beginning of the
17th century to the beginning of the following century / Este trabalho tem como objetivo investigar a manufatura do vidro,
notadamente no período compreendido entre o início do século XVII e o início do
século XVIII. Essa antiga manufatura, com etapas guardadas como segredos
pelas corporações de ofício, utilizava como matérias-primas basicamente a areia
misturada a um material alcalino que podia ser a soda ou a potassa. Nosso
trabalho procura mostrar a lida com essas matérias-primas, com um enfoque
voltado para a química. Para tanto, decidimos abordar, através de alguns textos
que descreveram a manufatura do vidro no decorrer de um século, o que se
denominava sais .
Após o levantamento das obras sobre a manufatura do vidro,
selecionamos o texto de Antonio Neri como ponto de partida e referencial para
nossas discussões. Abordamos ainda as traduções da obra de Neri ao inglês e
ao francês feitas por C. Merrett e J. H. de Blancourt respectivamente, que fizeram
modificações e acréscimos. Assim, foi possível estabelecer, para o período
delimitado para a pesquisa, rotas tanto de documentos quanto de artesãos da
arte vidreira entre uma região e outra, seduzidos por privilégios oferecidos.
Esperamos contribuir com este trabalho para a melhor compreensão do
que os estudiosos da ciência da matéria pensavam sobre alguns materiais
fundamentais para a fabricação do vidro, no período que vai do início do século
XVII ao início do seguinte
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