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Análise da soroprevalência do herpesvírus bovino Tipo -1 e do cortisol sérico em diferentes situações de manejo no Rio Grande do Sul. / Analisys of serum prevalence of bovine herpesvirus type 1 and seric cortisol in different situations of manegement in Rio grande do Sul state

Dias, Marcelo Maronna January 2006 (has links)
Levando-se em conta que a eficiência reprodutiva é sumamente importante para uma maior produtividade em rebanhos de cria, foram pesquisados alguns tópicos correlacionados com o assunto em quatro artigos. Neles, estudou-se as variações de cortisol sérico frente a diferentes situações de manejo, a soroprevalência e dinâmica do BHV-1 em diferentes categorias animais em gado de corte e taxas de prenhez e abortos em rebanhos comerciais de gado de corte. O artigo 1 avaliou os níveis de cortisol sérico de bovinos de corte, em diferentes idades, frente a situações de manejo em um sistema de produção no Rio Grande do Sul. As concentrações de cortisol sérico foram determinadas por radioimunoensaio. Os níveis de cortisol sérico nas terneiras de 80 dias de idade (0,22±0,25 ug/dl) diferiram significativamente de todas as categorias (P<0,001), com exceção das terneiras de 180 dias (P=0,81). As terneiras com 180 dias (0,91±0,43 ug/dl) não diferiram das novilhas de um ano e dois anos (1,97±1,40 ug/dl e 2,15±1,41 ug/dl, respectivamente), mas diferiram das vacas. As novilhas nas duas idades não diferiram das vacas de três até oito anos de idade (3,25±1,89 ug/dl; 2,62±1,27 ug/dl; 2,42±0,93 ud/dl; 3,12±0,69 ug/dl; 2,89±0,41 ug/dl; 2,12±1,22 ug/dl, respectivamente). Os touros de um ano (1,00±0,73 ug/dl), de dois anos (0,89±0,43 ug/dl) e três anos (1,44±0,60 ug/dl) diferiram estatisticamente das terneiras de 80 dias de idade e das vacas. Ao aplicar para as fêmeas, o coeficiente de correlação de Pearson, determinou-se um valor entre as diferentes idades de r=0,48 ug/dl, indicando que o cortisol sérico eleva-se, nelas cerca de 0,48 ug/dl para cada acréscimo de um ano na idade. Frente a uma situação evidente de estresse (castração), o cortisol sérico variou cinco vezes, indo de 0,66 ug/dl para 3,36 ug/dl.Estes resultados indicam que há uma variação de cortisol sérico com a idade em bovinos de corte, e que este hormônio pode elevar-se diante de uma situação de estresse. O artigo 2 determinou as taxas fisiológicas do cortisol sérico em terneiras aberdeen angus e examinou as variações que ocorreram em função de dois diferentes tipos de desmame. Utilizou-se dois grupos de terneiras, um deles (n=24) submetido ao desmame com 90 dias pós-parto (desmame precoce) e o outro (n=24) submetido ao desmame com 210 dias (tradicional). Para avaliar as variações do cortisol sérico pós-desmame, foram feitas coletas 24, 48, 72 e 168 horas pós-desmame. As determinações foram feitas por radioimunoensaio. Os animais foram pesados aos 90, 210, 365 e 730 dias para avaliar o ganho de peso nos dois grupos. O desempenho reprodutivo dos animais foi acompanhado pela análise das taxas de prenhez e de perdas de conceptos até o primeiro parto previsto. Os resultados mostraram que os valores de cortisol sérico no grupo precoce, elevaram-se de 0,22±0,25 ug/dl em níveis basais antes do desmame para 0,71±0,64 ug/dl nas 24 horas pós-desmame, baixando para 0,26±0,30 ug/dl em uma semana. No grupo tradicional elevaram-se de 0,91±0,43 ug/dl em níveis basais antes do desmame para 1,94±0,89 ug/dl nas 24 horas, baixando para 0,99±0,46 ug/dl em uma semana. O trabalho mostrou que: houve elevação nos níveis séricos de cortisol nas primeiras 24 horas pós-desmame, os quais retornaram aos níveis fisiológicos após uma semana em ambos os grupos; o grupo desmamado tradicionalmente teve um ganho de peso significativamente superior (P<0,001) ao grupo desmamado precocemente; no desempenho reprodutivo não houve diferenças significativas nas taxas de prenhez e de perdas. O artigo 3 estimou a soroprevalência de anticorpos contra o BHV-1 em animais não vacinados e determinou a chance de apresentarem a infecção, em diversas categorias, de um rebanho de cria em uma propriedade de criação extensiva no Rio Grande do Sul. Amostras sorológicas de 1.516 animais, de um total de 2.600, foram coletadas. A pesquisa de anticorpos foi realizada através de soroneutralização. Os dados dos animais foram registrados e analisados com o auxílio do programa SPSS 12.0. Em todas as categorias ocorreram animais soropositivos e a soroprevalência nesta propriedade foi de 29,22%. Nos bovinos com mais de três anos chegou a 62,38%. Cabe salientar que, após o primeiro serviço, nas novilhas de dois anos, a soroprevalência para o BHV-1 aumentou dez vezes indo de 3,85% para 38,5%. A soroprevalência aumenta conforme a idade de forma significativa (P<0,001) após os dois anos, e o período reprodutivo aumenta as chances que os bovinos têm de apresentarem a infecção.No artigo 4 foram avaliadas as taxas de prenhez e de perdas, até o parto, em propriedades rurais que utilizam ou não, uma vacina que protege para doenças reprodutivas no Rio Grande do Sul. Foram selecionadas onze propriedades em seis municípios do litoral norte. Foi utilizada vacina em quatro propriedades. Acompanhou-se 27.774 vacas (13.477 vacinadas e 14.297 não vacinadas) por quatro temporadas reprodutivas (2001-2004). Na reprodução, utilizou-se inseminação artificial e repasse com touros. Os dados foram coletados nas propriedades e analisados com o auxílio do programa SPSS, versão 12.0. O índice geral de prenhez das vacas vacinadas foi de 72,7% e das vacas não vacinadas foi de 70,4%. Esta diferença considerando as 27.774 foi estatisticamente significativa (P<0,001). A taxa de perdas (abortos) das vacas vacinadas foi de 2,38% e das vacas não vacinadas, de 2,98%. Esta diferença, considerando um total de 19.865 vacas prenhas foi estatisticamente significativa (P=0,004). / Once reproductive efficiency is extremely important to a higher productivity in breedings herds, some issues related to this subjet were discussed in four articles. Variation on serum cortisol levels under stressful situations, seroprevalence and dynamics of BHV-1 in different animal categories of beef cattle, pregnancy and abortion rates in commercial herds were the topics studied in the articles. The first study evaluated levels of serum cortisol in animals of different ages, submitted to stressful conditions. Serum cortisol levels were evaluated in 80 and 180 days calves, 1 and two year old heifers, cows ranging from 3 to 8 years , and in bulls of 1, 2 and 3 years, as well as in 3 year males submitted to castration. Blood samples were collected always in the mornings, because hormones like cortisol have cicardian variation. Cortisol levels were determinated by radioimmunoassay. Calves with 80 days of age (22μg/dl±0,25μ/dl) had serum levels statistic different (p<0,001) from all the other categories, except for 180 days calves (P=0,81); 180 days calves( 0,91±0,43 ug/dl)did not differ from the one and two year heifers ( 1,97±1,40 ug/dl and 2,15±1,41 ug/dl, respectively), but had levels statistically different from all the other cows .Heifers in both ages did not differ from cows from 3 to 8 years (3,25±1,89 ug/dl; 2,62±1,27 ug/dl; 2,42±0,93 ud/dl; 3,12±0,69 ug/dl; 2,89±0,41 ug/dl; 2,12±1,22 ug/dl, respectivelly). The bulls at one ( 1,00±0,73 ug/dl), two ( 0,89±0,43 ug/d), and three years old (1,44μg/dl±0,60 ug/dl) had levels statistically different from the 80 days calves and cows. Using Pearson correlation for the females, the value for different ages was r=0,48μg/dl, indicating that serum cortisol enhances 0,48μg/dl for each year of age. In a stressful situation, serum cortisol enhanced five times, ranging from 0,66 μg/dl to 3,36 μg/dl. These results suggest that serum cortisol changes with age, and that this hormone may be useful to demonstrate an stressful situation in beef cattle. The second study aimed to determine physiologic values for serum cortisol in Aberdeen angus calves and to examine whether different weaning schedules would have any effect on such values. Two groups of calves were studied: the first group (n=24) comprised calves submitted to weaning at 90 days of age (early weaning); the second group (n=24) comprised calves submitted to weaning at 210 days of age (traditional weaning).Serum samples were colleted before weaning on day 80 (calves on early weaning) and on day 180 (calves on traditional weaning) to determine basal cortisol levels. To evaluate serum cortisol levels after weaning, blood samples were collected at 24, 48, 72 and 168 hours after weaning, always in the mornings, because of cicardian rhythm. Serum cortisol concentration was measured by radioimmunoassay method. Average daily gain at 90, 210, 365 and 730 days was measures in both groups.Pregnancy rate and losses until parturition were the parameters used to evaluate reproductive performance. Data showed that basal serum cortisol (0,22±0,25 ug/dl) in the early weaning group enhanced to 0,71±0,64 ug/dl in the first 24 hours after weaning, reducing to 0,26±0,30 ug/dl after a week. In the traditional weaning group, basal leves (0,91±0,43 ug/dl) enhanced to1,94±0,89 ug/dl in the first 24 hours, and reduced to 0,99±0,46 ug/dl in a week. This study showed that serum cortisol levels enhanced in the first 24 hours after weaning for both groups, returning to basal levels in a week The traditional weaning group had higher average daily gain (P<0,001).No significant differences were observed for pregnancy rates and losses until parturition. The third study had the objective of estimating antibody presence against BHV- 1 in non vaccinated animals, and evaluate the chance of animal developing infection in several categories in beef cattle herd in Rio Grande do Sul. Sorologic samples of 1516 animals, from a total of 2600, were collected between March 2003 and October 2005. Antibody presence was determinated by seroneutralization. Data was registered and analysed with SPSS 12.0. For comparative analysis, Fisher test was used and odds ratio was determinated with 95% confidence. Antibody presence in the herd was 29,22%, with seropositive animals in all categories. Serum prevalence was of 62,38% in three year old cows. Antibody prevalence inhanced 10 times after first service in the 2 yr heifers, turning from 3,85 % to 38,5%. Antibody presence enhances with age (P<0,001), specially after two years old, and chances of developing infection is higher after breeding season. The fourth study was conducted to evaluate pregnancy rates and losses until parturition (abortion) in farms, that either use a reproductive vaccine or not. In the vaccinated herds, a commercial vaccine was used. Eleven herds were selected, and vaccination was done in four of these herds. A total of 27774 cows were analysed, with 13477 cows routinely vaccinated and the other 14297 cows not vaccinated, for four breeding seasons (2001-2004). The cows were bred AI and exposed to a fertile bull. Data was collected in the farms, and analysed with SPSS 12.0. Total pregnancy rate was 72,7% in the group of vaccinated cows and 70,4% in the non vaccinated. This diference, considering the total 27774 cows was statiscally significant (p<0,001). Abortion rate was 2,38% in the vaccinated vs 2,98% in the non vaccinated group, and was statistically different (p=0,004). These results indicate that vaccinated herds had higher pregnancy rates and less losses by abortion.
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Análise antigênica de herpesvirus bovino tipo 1 (BoHV-1) e 5 (BoHV-5) com anticorpos monoclonais / Antigenic analisis of bovine herpesvirus type 1 (bohv-1) and (bohv-5) using monoclonal antibodies

Caixeta, Suzana Pereira de Melo Borges January 2008 (has links)
Os herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) e tipo 5 (BoHV-5) são responsáveis por uma série de patologias em bovinos. A diferenciação entre tipos e subtipos desses vírus é importante para a compreensão da epidemiologia das infecções associadas a eles, assim como para permitir a tomada de medidas de controle adequadas. No presente estudo foram efetuadas análises antigênicas utilizando anticorpos monoclonais (AcMs) preparados contra antígenos específicos de herpesvírus bovinos. Quarenta e cinco amostras virais foram examinadas com um painel de 36 AcMs previamente preparados, em testes de imunoperoxidase em monocamada. Quatro amostras virais, sendo três BoHV-1 e uma BoHV-5, não apresentaram reatividade frente a nenhum dos AcMs avaliados. Oito dos 36 AcMs reagiram com todas as demais 41 amostras de herpesvírus bovinos. Por outro lado, oito amostras virais (três BoHV-5 e cinco BoHV-1) reagiram com todos os AcMs testados. Um AcM foi capaz de diferenciar o subtipo “c” do BoHV- 5 das demais amostras. Os demais resultados obtidos sugerem que não há uma clara correlação entre tipos e subtipos genomicamente determinados de herpesvírus bovinos e os AcMs aqui avaliados. / Bovine herpesvirus 1(BoHV-1) and 5 (BoHV-5) are associated to different clinical conditions of cattle. The differentiation between types and subtypes of these viruses maybe important for a better understanding of the epidemiology of bovine herpesvirus infections, as well as to provide support for adequate control measures. In the present study, antigenic analyses were performed with monoclonal antibodies (Mabs) prepared to bovine herpesviruses specific antigens. Fourty five virus isolates/strains were examined with a panel of 36 previously prepared Mabs, immunoperoxidase monolayer assays. Four virus isolates, of which three BoHV-1 and one BoHV-5, did not react with any of the Mabs tested. Eight of the 36 Mabs reacted with all other 41 bovine herpeviruses. On the other hand, eight viruses (three BoHV-5 and five BoHV-1) reacted with all Mabs tested. One Mab was capable of distinguishing BoHV-5 subtype “c” from the other subtypes. Additional results revealed that no clearcut correlation could be established between bovine herpesviruses types and subtypes determinated by molecular methods and the Mabs here evaluated.
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Análise da soroprevalência do herpesvírus bovino Tipo -1 e do cortisol sérico em diferentes situações de manejo no Rio Grande do Sul. / Analisys of serum prevalence of bovine herpesvirus type 1 and seric cortisol in different situations of manegement in Rio grande do Sul state

Dias, Marcelo Maronna January 2006 (has links)
Levando-se em conta que a eficiência reprodutiva é sumamente importante para uma maior produtividade em rebanhos de cria, foram pesquisados alguns tópicos correlacionados com o assunto em quatro artigos. Neles, estudou-se as variações de cortisol sérico frente a diferentes situações de manejo, a soroprevalência e dinâmica do BHV-1 em diferentes categorias animais em gado de corte e taxas de prenhez e abortos em rebanhos comerciais de gado de corte. O artigo 1 avaliou os níveis de cortisol sérico de bovinos de corte, em diferentes idades, frente a situações de manejo em um sistema de produção no Rio Grande do Sul. As concentrações de cortisol sérico foram determinadas por radioimunoensaio. Os níveis de cortisol sérico nas terneiras de 80 dias de idade (0,22±0,25 ug/dl) diferiram significativamente de todas as categorias (P<0,001), com exceção das terneiras de 180 dias (P=0,81). As terneiras com 180 dias (0,91±0,43 ug/dl) não diferiram das novilhas de um ano e dois anos (1,97±1,40 ug/dl e 2,15±1,41 ug/dl, respectivamente), mas diferiram das vacas. As novilhas nas duas idades não diferiram das vacas de três até oito anos de idade (3,25±1,89 ug/dl; 2,62±1,27 ug/dl; 2,42±0,93 ud/dl; 3,12±0,69 ug/dl; 2,89±0,41 ug/dl; 2,12±1,22 ug/dl, respectivamente). Os touros de um ano (1,00±0,73 ug/dl), de dois anos (0,89±0,43 ug/dl) e três anos (1,44±0,60 ug/dl) diferiram estatisticamente das terneiras de 80 dias de idade e das vacas. Ao aplicar para as fêmeas, o coeficiente de correlação de Pearson, determinou-se um valor entre as diferentes idades de r=0,48 ug/dl, indicando que o cortisol sérico eleva-se, nelas cerca de 0,48 ug/dl para cada acréscimo de um ano na idade. Frente a uma situação evidente de estresse (castração), o cortisol sérico variou cinco vezes, indo de 0,66 ug/dl para 3,36 ug/dl.Estes resultados indicam que há uma variação de cortisol sérico com a idade em bovinos de corte, e que este hormônio pode elevar-se diante de uma situação de estresse. O artigo 2 determinou as taxas fisiológicas do cortisol sérico em terneiras aberdeen angus e examinou as variações que ocorreram em função de dois diferentes tipos de desmame. Utilizou-se dois grupos de terneiras, um deles (n=24) submetido ao desmame com 90 dias pós-parto (desmame precoce) e o outro (n=24) submetido ao desmame com 210 dias (tradicional). Para avaliar as variações do cortisol sérico pós-desmame, foram feitas coletas 24, 48, 72 e 168 horas pós-desmame. As determinações foram feitas por radioimunoensaio. Os animais foram pesados aos 90, 210, 365 e 730 dias para avaliar o ganho de peso nos dois grupos. O desempenho reprodutivo dos animais foi acompanhado pela análise das taxas de prenhez e de perdas de conceptos até o primeiro parto previsto. Os resultados mostraram que os valores de cortisol sérico no grupo precoce, elevaram-se de 0,22±0,25 ug/dl em níveis basais antes do desmame para 0,71±0,64 ug/dl nas 24 horas pós-desmame, baixando para 0,26±0,30 ug/dl em uma semana. No grupo tradicional elevaram-se de 0,91±0,43 ug/dl em níveis basais antes do desmame para 1,94±0,89 ug/dl nas 24 horas, baixando para 0,99±0,46 ug/dl em uma semana. O trabalho mostrou que: houve elevação nos níveis séricos de cortisol nas primeiras 24 horas pós-desmame, os quais retornaram aos níveis fisiológicos após uma semana em ambos os grupos; o grupo desmamado tradicionalmente teve um ganho de peso significativamente superior (P<0,001) ao grupo desmamado precocemente; no desempenho reprodutivo não houve diferenças significativas nas taxas de prenhez e de perdas. O artigo 3 estimou a soroprevalência de anticorpos contra o BHV-1 em animais não vacinados e determinou a chance de apresentarem a infecção, em diversas categorias, de um rebanho de cria em uma propriedade de criação extensiva no Rio Grande do Sul. Amostras sorológicas de 1.516 animais, de um total de 2.600, foram coletadas. A pesquisa de anticorpos foi realizada através de soroneutralização. Os dados dos animais foram registrados e analisados com o auxílio do programa SPSS 12.0. Em todas as categorias ocorreram animais soropositivos e a soroprevalência nesta propriedade foi de 29,22%. Nos bovinos com mais de três anos chegou a 62,38%. Cabe salientar que, após o primeiro serviço, nas novilhas de dois anos, a soroprevalência para o BHV-1 aumentou dez vezes indo de 3,85% para 38,5%. A soroprevalência aumenta conforme a idade de forma significativa (P<0,001) após os dois anos, e o período reprodutivo aumenta as chances que os bovinos têm de apresentarem a infecção.No artigo 4 foram avaliadas as taxas de prenhez e de perdas, até o parto, em propriedades rurais que utilizam ou não, uma vacina que protege para doenças reprodutivas no Rio Grande do Sul. Foram selecionadas onze propriedades em seis municípios do litoral norte. Foi utilizada vacina em quatro propriedades. Acompanhou-se 27.774 vacas (13.477 vacinadas e 14.297 não vacinadas) por quatro temporadas reprodutivas (2001-2004). Na reprodução, utilizou-se inseminação artificial e repasse com touros. Os dados foram coletados nas propriedades e analisados com o auxílio do programa SPSS, versão 12.0. O índice geral de prenhez das vacas vacinadas foi de 72,7% e das vacas não vacinadas foi de 70,4%. Esta diferença considerando as 27.774 foi estatisticamente significativa (P<0,001). A taxa de perdas (abortos) das vacas vacinadas foi de 2,38% e das vacas não vacinadas, de 2,98%. Esta diferença, considerando um total de 19.865 vacas prenhas foi estatisticamente significativa (P=0,004). / Once reproductive efficiency is extremely important to a higher productivity in breedings herds, some issues related to this subjet were discussed in four articles. Variation on serum cortisol levels under stressful situations, seroprevalence and dynamics of BHV-1 in different animal categories of beef cattle, pregnancy and abortion rates in commercial herds were the topics studied in the articles. The first study evaluated levels of serum cortisol in animals of different ages, submitted to stressful conditions. Serum cortisol levels were evaluated in 80 and 180 days calves, 1 and two year old heifers, cows ranging from 3 to 8 years , and in bulls of 1, 2 and 3 years, as well as in 3 year males submitted to castration. Blood samples were collected always in the mornings, because hormones like cortisol have cicardian variation. Cortisol levels were determinated by radioimmunoassay. Calves with 80 days of age (22μg/dl±0,25μ/dl) had serum levels statistic different (p<0,001) from all the other categories, except for 180 days calves (P=0,81); 180 days calves( 0,91±0,43 ug/dl)did not differ from the one and two year heifers ( 1,97±1,40 ug/dl and 2,15±1,41 ug/dl, respectively), but had levels statistically different from all the other cows .Heifers in both ages did not differ from cows from 3 to 8 years (3,25±1,89 ug/dl; 2,62±1,27 ug/dl; 2,42±0,93 ud/dl; 3,12±0,69 ug/dl; 2,89±0,41 ug/dl; 2,12±1,22 ug/dl, respectivelly). The bulls at one ( 1,00±0,73 ug/dl), two ( 0,89±0,43 ug/d), and three years old (1,44μg/dl±0,60 ug/dl) had levels statistically different from the 80 days calves and cows. Using Pearson correlation for the females, the value for different ages was r=0,48μg/dl, indicating that serum cortisol enhances 0,48μg/dl for each year of age. In a stressful situation, serum cortisol enhanced five times, ranging from 0,66 μg/dl to 3,36 μg/dl. These results suggest that serum cortisol changes with age, and that this hormone may be useful to demonstrate an stressful situation in beef cattle. The second study aimed to determine physiologic values for serum cortisol in Aberdeen angus calves and to examine whether different weaning schedules would have any effect on such values. Two groups of calves were studied: the first group (n=24) comprised calves submitted to weaning at 90 days of age (early weaning); the second group (n=24) comprised calves submitted to weaning at 210 days of age (traditional weaning).Serum samples were colleted before weaning on day 80 (calves on early weaning) and on day 180 (calves on traditional weaning) to determine basal cortisol levels. To evaluate serum cortisol levels after weaning, blood samples were collected at 24, 48, 72 and 168 hours after weaning, always in the mornings, because of cicardian rhythm. Serum cortisol concentration was measured by radioimmunoassay method. Average daily gain at 90, 210, 365 and 730 days was measures in both groups.Pregnancy rate and losses until parturition were the parameters used to evaluate reproductive performance. Data showed that basal serum cortisol (0,22±0,25 ug/dl) in the early weaning group enhanced to 0,71±0,64 ug/dl in the first 24 hours after weaning, reducing to 0,26±0,30 ug/dl after a week. In the traditional weaning group, basal leves (0,91±0,43 ug/dl) enhanced to1,94±0,89 ug/dl in the first 24 hours, and reduced to 0,99±0,46 ug/dl in a week. This study showed that serum cortisol levels enhanced in the first 24 hours after weaning for both groups, returning to basal levels in a week The traditional weaning group had higher average daily gain (P<0,001).No significant differences were observed for pregnancy rates and losses until parturition. The third study had the objective of estimating antibody presence against BHV- 1 in non vaccinated animals, and evaluate the chance of animal developing infection in several categories in beef cattle herd in Rio Grande do Sul. Sorologic samples of 1516 animals, from a total of 2600, were collected between March 2003 and October 2005. Antibody presence was determinated by seroneutralization. Data was registered and analysed with SPSS 12.0. For comparative analysis, Fisher test was used and odds ratio was determinated with 95% confidence. Antibody presence in the herd was 29,22%, with seropositive animals in all categories. Serum prevalence was of 62,38% in three year old cows. Antibody prevalence inhanced 10 times after first service in the 2 yr heifers, turning from 3,85 % to 38,5%. Antibody presence enhances with age (P<0,001), specially after two years old, and chances of developing infection is higher after breeding season. The fourth study was conducted to evaluate pregnancy rates and losses until parturition (abortion) in farms, that either use a reproductive vaccine or not. In the vaccinated herds, a commercial vaccine was used. Eleven herds were selected, and vaccination was done in four of these herds. A total of 27774 cows were analysed, with 13477 cows routinely vaccinated and the other 14297 cows not vaccinated, for four breeding seasons (2001-2004). The cows were bred AI and exposed to a fertile bull. Data was collected in the farms, and analysed with SPSS 12.0. Total pregnancy rate was 72,7% in the group of vaccinated cows and 70,4% in the non vaccinated. This diference, considering the total 27774 cows was statiscally significant (p<0,001). Abortion rate was 2,38% in the vaccinated vs 2,98% in the non vaccinated group, and was statistically different (p=0,004). These results indicate that vaccinated herds had higher pregnancy rates and less losses by abortion.
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Análise antigênica de herpesvirus bovino tipo 1 (BoHV-1) e 5 (BoHV-5) com anticorpos monoclonais / Antigenic analisis of bovine herpesvirus type 1 (bohv-1) and (bohv-5) using monoclonal antibodies

Caixeta, Suzana Pereira de Melo Borges January 2008 (has links)
Os herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) e tipo 5 (BoHV-5) são responsáveis por uma série de patologias em bovinos. A diferenciação entre tipos e subtipos desses vírus é importante para a compreensão da epidemiologia das infecções associadas a eles, assim como para permitir a tomada de medidas de controle adequadas. No presente estudo foram efetuadas análises antigênicas utilizando anticorpos monoclonais (AcMs) preparados contra antígenos específicos de herpesvírus bovinos. Quarenta e cinco amostras virais foram examinadas com um painel de 36 AcMs previamente preparados, em testes de imunoperoxidase em monocamada. Quatro amostras virais, sendo três BoHV-1 e uma BoHV-5, não apresentaram reatividade frente a nenhum dos AcMs avaliados. Oito dos 36 AcMs reagiram com todas as demais 41 amostras de herpesvírus bovinos. Por outro lado, oito amostras virais (três BoHV-5 e cinco BoHV-1) reagiram com todos os AcMs testados. Um AcM foi capaz de diferenciar o subtipo “c” do BoHV- 5 das demais amostras. Os demais resultados obtidos sugerem que não há uma clara correlação entre tipos e subtipos genomicamente determinados de herpesvírus bovinos e os AcMs aqui avaliados. / Bovine herpesvirus 1(BoHV-1) and 5 (BoHV-5) are associated to different clinical conditions of cattle. The differentiation between types and subtypes of these viruses maybe important for a better understanding of the epidemiology of bovine herpesvirus infections, as well as to provide support for adequate control measures. In the present study, antigenic analyses were performed with monoclonal antibodies (Mabs) prepared to bovine herpesviruses specific antigens. Fourty five virus isolates/strains were examined with a panel of 36 previously prepared Mabs, immunoperoxidase monolayer assays. Four virus isolates, of which three BoHV-1 and one BoHV-5, did not react with any of the Mabs tested. Eight of the 36 Mabs reacted with all other 41 bovine herpeviruses. On the other hand, eight viruses (three BoHV-5 and five BoHV-1) reacted with all Mabs tested. One Mab was capable of distinguishing BoHV-5 subtype “c” from the other subtypes. Additional results revealed that no clearcut correlation could be established between bovine herpesviruses types and subtypes determinated by molecular methods and the Mabs here evaluated.
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Obtenção e caracterização de células de membrana sinovial ovina transformadas pelo antígeno T do vírus símio 40: influência na variabilidade dos genes gag e env e do LTR dos vírus da artrite-encefalite caprina (CAEV) e maedi-visna (MVV) dos ovinos.

Costa, Ubirajara Maciel da January 2004 (has links)
Cultivos celulares podem ser utilizados para isolamento viral, caracterização de novas amostras virais e produção de imunobiológicos. Podem ser empregados cultivos celulares primários, secundários ou de linha. Estes últimos podem ser obtidos pela transformação física, química ou biológica de cultivos primários ou secundários. Para verificar a interação entre células transformadas com o Ag T do vírus símio 40 (SV40) e os Lentivírus de Pequenos Ruminantes (SRLV), amostras brasileiras de SRLV foram utilizadas para inoculação em cultivos celulares de membrana sinovial ovina transformados pelo Ag T e comparadas à amostras inoculadas em cultivos não transformados. Inicialmente, as células transformadas pelo Ag T foram caracterizadas e observou-se um aumento na cinética de crescimento e alterações no cariótipo, provavelmente induzidas pela presença do Ag T. Este foi detectado por PCR no núcleo e no citoplasma das células transformadas e sua expressão, confirmada através de RT-PCR. A fim de avaliar a permissividade e a possível seleção de populações virais em células transformadas, dois isolados, um de maedi-visna dos ovinos e um de artrite-encefalite caprina, foram inoculados em células MSO e TMSOpSV1. Através da análise de sequências dos genes gag e env e LTR obtidos por PCR, procurou-se avaliar a variabilidade viral em função do tipo de célula utilizada. Analisando-se as seqüências obtidas pelo método de Maximum Likelihood, embora tenha sido observada variabilidade viral, esta não estava associada ao tipo celular utilizado para inoculação viral.
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Vírus da bronquite infecciosa das galinhas: um estudo de campo em lotes de produção industrial no Brasil

Fraga, Aline Padilha de January 2014 (has links)
As doenças respiratórias são bastante comuns na avicultura industrial, entre as quais a bronquite infecciosa das galinhas (BIG) é uma doença de importância econômica. A doença é causada pelo vírus da bronquite infecciosa (VBI) e gera grandes perdas em todas as etapas do processo de produção de aves, seja em frangos de corte, reprodutores e/ou poedeiras. Além do quadro respiratório, o VBI pode se apresentar de outras formas clínicas. As diferentes cepas do vírus possuem tropismo diferenciado pelos sistemas digestório, reprodutivo e urinário. Diversos dados recentes de caracterização genética do vírus no país demonstram a ocorrência de um único genótipo variante no Brasil (BR-I), além do genótipo vacinal Massachusetts (Mass). No entanto, pouco se sabe sobre a frequência e distribuição tecidual destas variantes nos plantéis brasileiros. A presente dissertação é composta por dois artigos científicos sobre este tema. O objetivo do primeiro trabalho foi avaliar os genótipos de ocorrência em lotes de comercialização industrial no país. Para isso, foram obtidas amostras de lotes da Região Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país. A caracterização foi realizada a partir do sequenciamento parcial do gene S de 49 amostras que foram comparadas com sequências de referência do GenBank e de isolados de campo do país. Onze amostras (22,4%) foram filogeneticamente similares ao genótipo vacinal Mass e 34 amostras (69,4%) agruparam com o genótipo brasileiro, previamente descrito, denominado BR-I. No entanto, quatro amostras (8,2%) formaram um novo grupo, denominado BR-II. Estes resultados demonstram a maior ocorrência do genótipo variante de campo tipicamente brasileiro. O segundo trabalho teve por objetivo determinar a frequência do VBI em diferentes regiões do país, além de determinar a frequência dos genótipos brasileiros em duas categorias de aves (frangos de corte e matrizes), de diferentes idades e nos diferentes sistemas fisiológicos infectados pelo VBI. Para isso, foram obtidos pools de órgãos de 198 lotes de frangos e 234 lotes de matrizes com sinais clínicos de BIG, das regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste do país. A detecção do VBI foi realizada por real time RT-PCR (qRT-PCR) da região 5’ UTR e a determinação dos genótipos por sequenciamento parcial do gene S1. Os resultados demonstraram frequência similar do VBI nas granjas das diferentes regiões do país, com índice maior em frangos de corte (média de 54%) do que em matrizes (média de 30,8%). O VBI foi detectado em aves de todas as idades, no entanto, o genótipo Mass foi mais frequentemente encontrado em frangos de até quatro semanas de idade, em frangos com idade próxima ao abate (> 4semanas) e matrizes houve o predomínio do genótipo BR. O sistema com maior frequência de detecção do VBI, em matrizes, foi o digestório (40%), com diferença significativa. Em frangos, a frequência de detecção nos sistemas digestório (43,5%) e respiratório (37,7%) não apresentou diferença significativa. Estes resultados demonstram a alta frequência dos genótipos brasileiros nos plantéis, sendo encontrados principalmente nos órgãos do sistema digestivo. / Infectious bronchitis (IB) is one of the most important respiratory diseases in the poultry industry. The agent, infectious bronchitis virus (IBV), generates losses in all stages of the poultry production (broilers, breeders and/or layers). Besides respiratory signs, IBV may present other different clinical forms: digestive, reproductive and urinary. IBV presents also a high genetic diversity among strains in different poultry-producing regions of the world. Recent studies demonstrate a large dissemination of local variant strains in Brazil (genotype BR-I), but the vaccine genotype Massachusetts (Mass) is also frequently found in poultry flocks. The present Masters Dissertation has two scientific articles on this topic. The aim of the first study was to evaluate the genotypes occurring in industrial poultry production flocks in Brazil. Samples of poultry flocks were obtained from different regions (South, Southeast, Midwest and Northeast). Molecular characterization was performed by partial sequencing of the S gene and comparison with reference (obtained in Genbank database) and field isolates sequences. Eleven samples (22.4%) were phylogenetically similar to Mass vaccine genotype and 34 samples (69.4%) grouped with the BR-I genotype. However, four samples (8.2%) originated a new group, denominated BR-II. These results demonstrate a high prevalence of the variant genotype BR-I in Brazil and the emergence of the novel BR-II genotype in the Midwest region. The second study aimed to determine the occurrence of IBV in different regions of the country and to evaluate the viral frequency in two poultry production types of birds (broilers and breeders), in different ages and in different physiological systems. Organs pools were collected from 198 broilers and 234 breeder flocks with IB clinical signs and from the three different Brazilian geographic regions: South, Midwest and Northeast. IBV detection was carried out by real time RT-PCR (qRT-PCR) of the 5' untranslated region and genotyping by partial sequencing of the S1 gene. The results showed similar IBV frequency on farms of different regions of the country with a higher rate in broilers (average 54%) than in breeders (mean 30.8%). IBV was detected in birds of all ages. Mass genotype was more often found in chickens up to four weeks of age, while BR genotypes were more frequent in broilers next to slaughter age and in all ages of breeders. The system with highest frequency of IBV was the digestive (40%) in breeders. In broilers, the frequency of detection in the digestive (43.5%) and respiratory (37.7%) systems showed no significant difference. These results demonstrate the high frequency of the Brazilian genotypes in the flocks, being found mainly in the organs of the digestive system.
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Análise da soroprevalência do herpesvírus bovino Tipo -1 e do cortisol sérico em diferentes situações de manejo no Rio Grande do Sul. / Analisys of serum prevalence of bovine herpesvirus type 1 and seric cortisol in different situations of manegement in Rio grande do Sul state

Dias, Marcelo Maronna January 2006 (has links)
Levando-se em conta que a eficiência reprodutiva é sumamente importante para uma maior produtividade em rebanhos de cria, foram pesquisados alguns tópicos correlacionados com o assunto em quatro artigos. Neles, estudou-se as variações de cortisol sérico frente a diferentes situações de manejo, a soroprevalência e dinâmica do BHV-1 em diferentes categorias animais em gado de corte e taxas de prenhez e abortos em rebanhos comerciais de gado de corte. O artigo 1 avaliou os níveis de cortisol sérico de bovinos de corte, em diferentes idades, frente a situações de manejo em um sistema de produção no Rio Grande do Sul. As concentrações de cortisol sérico foram determinadas por radioimunoensaio. Os níveis de cortisol sérico nas terneiras de 80 dias de idade (0,22±0,25 ug/dl) diferiram significativamente de todas as categorias (P<0,001), com exceção das terneiras de 180 dias (P=0,81). As terneiras com 180 dias (0,91±0,43 ug/dl) não diferiram das novilhas de um ano e dois anos (1,97±1,40 ug/dl e 2,15±1,41 ug/dl, respectivamente), mas diferiram das vacas. As novilhas nas duas idades não diferiram das vacas de três até oito anos de idade (3,25±1,89 ug/dl; 2,62±1,27 ug/dl; 2,42±0,93 ud/dl; 3,12±0,69 ug/dl; 2,89±0,41 ug/dl; 2,12±1,22 ug/dl, respectivamente). Os touros de um ano (1,00±0,73 ug/dl), de dois anos (0,89±0,43 ug/dl) e três anos (1,44±0,60 ug/dl) diferiram estatisticamente das terneiras de 80 dias de idade e das vacas. Ao aplicar para as fêmeas, o coeficiente de correlação de Pearson, determinou-se um valor entre as diferentes idades de r=0,48 ug/dl, indicando que o cortisol sérico eleva-se, nelas cerca de 0,48 ug/dl para cada acréscimo de um ano na idade. Frente a uma situação evidente de estresse (castração), o cortisol sérico variou cinco vezes, indo de 0,66 ug/dl para 3,36 ug/dl.Estes resultados indicam que há uma variação de cortisol sérico com a idade em bovinos de corte, e que este hormônio pode elevar-se diante de uma situação de estresse. O artigo 2 determinou as taxas fisiológicas do cortisol sérico em terneiras aberdeen angus e examinou as variações que ocorreram em função de dois diferentes tipos de desmame. Utilizou-se dois grupos de terneiras, um deles (n=24) submetido ao desmame com 90 dias pós-parto (desmame precoce) e o outro (n=24) submetido ao desmame com 210 dias (tradicional). Para avaliar as variações do cortisol sérico pós-desmame, foram feitas coletas 24, 48, 72 e 168 horas pós-desmame. As determinações foram feitas por radioimunoensaio. Os animais foram pesados aos 90, 210, 365 e 730 dias para avaliar o ganho de peso nos dois grupos. O desempenho reprodutivo dos animais foi acompanhado pela análise das taxas de prenhez e de perdas de conceptos até o primeiro parto previsto. Os resultados mostraram que os valores de cortisol sérico no grupo precoce, elevaram-se de 0,22±0,25 ug/dl em níveis basais antes do desmame para 0,71±0,64 ug/dl nas 24 horas pós-desmame, baixando para 0,26±0,30 ug/dl em uma semana. No grupo tradicional elevaram-se de 0,91±0,43 ug/dl em níveis basais antes do desmame para 1,94±0,89 ug/dl nas 24 horas, baixando para 0,99±0,46 ug/dl em uma semana. O trabalho mostrou que: houve elevação nos níveis séricos de cortisol nas primeiras 24 horas pós-desmame, os quais retornaram aos níveis fisiológicos após uma semana em ambos os grupos; o grupo desmamado tradicionalmente teve um ganho de peso significativamente superior (P<0,001) ao grupo desmamado precocemente; no desempenho reprodutivo não houve diferenças significativas nas taxas de prenhez e de perdas. O artigo 3 estimou a soroprevalência de anticorpos contra o BHV-1 em animais não vacinados e determinou a chance de apresentarem a infecção, em diversas categorias, de um rebanho de cria em uma propriedade de criação extensiva no Rio Grande do Sul. Amostras sorológicas de 1.516 animais, de um total de 2.600, foram coletadas. A pesquisa de anticorpos foi realizada através de soroneutralização. Os dados dos animais foram registrados e analisados com o auxílio do programa SPSS 12.0. Em todas as categorias ocorreram animais soropositivos e a soroprevalência nesta propriedade foi de 29,22%. Nos bovinos com mais de três anos chegou a 62,38%. Cabe salientar que, após o primeiro serviço, nas novilhas de dois anos, a soroprevalência para o BHV-1 aumentou dez vezes indo de 3,85% para 38,5%. A soroprevalência aumenta conforme a idade de forma significativa (P<0,001) após os dois anos, e o período reprodutivo aumenta as chances que os bovinos têm de apresentarem a infecção.No artigo 4 foram avaliadas as taxas de prenhez e de perdas, até o parto, em propriedades rurais que utilizam ou não, uma vacina que protege para doenças reprodutivas no Rio Grande do Sul. Foram selecionadas onze propriedades em seis municípios do litoral norte. Foi utilizada vacina em quatro propriedades. Acompanhou-se 27.774 vacas (13.477 vacinadas e 14.297 não vacinadas) por quatro temporadas reprodutivas (2001-2004). Na reprodução, utilizou-se inseminação artificial e repasse com touros. Os dados foram coletados nas propriedades e analisados com o auxílio do programa SPSS, versão 12.0. O índice geral de prenhez das vacas vacinadas foi de 72,7% e das vacas não vacinadas foi de 70,4%. Esta diferença considerando as 27.774 foi estatisticamente significativa (P<0,001). A taxa de perdas (abortos) das vacas vacinadas foi de 2,38% e das vacas não vacinadas, de 2,98%. Esta diferença, considerando um total de 19.865 vacas prenhas foi estatisticamente significativa (P=0,004). / Once reproductive efficiency is extremely important to a higher productivity in breedings herds, some issues related to this subjet were discussed in four articles. Variation on serum cortisol levels under stressful situations, seroprevalence and dynamics of BHV-1 in different animal categories of beef cattle, pregnancy and abortion rates in commercial herds were the topics studied in the articles. The first study evaluated levels of serum cortisol in animals of different ages, submitted to stressful conditions. Serum cortisol levels were evaluated in 80 and 180 days calves, 1 and two year old heifers, cows ranging from 3 to 8 years , and in bulls of 1, 2 and 3 years, as well as in 3 year males submitted to castration. Blood samples were collected always in the mornings, because hormones like cortisol have cicardian variation. Cortisol levels were determinated by radioimmunoassay. Calves with 80 days of age (22μg/dl±0,25μ/dl) had serum levels statistic different (p<0,001) from all the other categories, except for 180 days calves (P=0,81); 180 days calves( 0,91±0,43 ug/dl)did not differ from the one and two year heifers ( 1,97±1,40 ug/dl and 2,15±1,41 ug/dl, respectively), but had levels statistically different from all the other cows .Heifers in both ages did not differ from cows from 3 to 8 years (3,25±1,89 ug/dl; 2,62±1,27 ug/dl; 2,42±0,93 ud/dl; 3,12±0,69 ug/dl; 2,89±0,41 ug/dl; 2,12±1,22 ug/dl, respectivelly). The bulls at one ( 1,00±0,73 ug/dl), two ( 0,89±0,43 ug/d), and three years old (1,44μg/dl±0,60 ug/dl) had levels statistically different from the 80 days calves and cows. Using Pearson correlation for the females, the value for different ages was r=0,48μg/dl, indicating that serum cortisol enhances 0,48μg/dl for each year of age. In a stressful situation, serum cortisol enhanced five times, ranging from 0,66 μg/dl to 3,36 μg/dl. These results suggest that serum cortisol changes with age, and that this hormone may be useful to demonstrate an stressful situation in beef cattle. The second study aimed to determine physiologic values for serum cortisol in Aberdeen angus calves and to examine whether different weaning schedules would have any effect on such values. Two groups of calves were studied: the first group (n=24) comprised calves submitted to weaning at 90 days of age (early weaning); the second group (n=24) comprised calves submitted to weaning at 210 days of age (traditional weaning).Serum samples were colleted before weaning on day 80 (calves on early weaning) and on day 180 (calves on traditional weaning) to determine basal cortisol levels. To evaluate serum cortisol levels after weaning, blood samples were collected at 24, 48, 72 and 168 hours after weaning, always in the mornings, because of cicardian rhythm. Serum cortisol concentration was measured by radioimmunoassay method. Average daily gain at 90, 210, 365 and 730 days was measures in both groups.Pregnancy rate and losses until parturition were the parameters used to evaluate reproductive performance. Data showed that basal serum cortisol (0,22±0,25 ug/dl) in the early weaning group enhanced to 0,71±0,64 ug/dl in the first 24 hours after weaning, reducing to 0,26±0,30 ug/dl after a week. In the traditional weaning group, basal leves (0,91±0,43 ug/dl) enhanced to1,94±0,89 ug/dl in the first 24 hours, and reduced to 0,99±0,46 ug/dl in a week. This study showed that serum cortisol levels enhanced in the first 24 hours after weaning for both groups, returning to basal levels in a week The traditional weaning group had higher average daily gain (P<0,001).No significant differences were observed for pregnancy rates and losses until parturition. The third study had the objective of estimating antibody presence against BHV- 1 in non vaccinated animals, and evaluate the chance of animal developing infection in several categories in beef cattle herd in Rio Grande do Sul. Sorologic samples of 1516 animals, from a total of 2600, were collected between March 2003 and October 2005. Antibody presence was determinated by seroneutralization. Data was registered and analysed with SPSS 12.0. For comparative analysis, Fisher test was used and odds ratio was determinated with 95% confidence. Antibody presence in the herd was 29,22%, with seropositive animals in all categories. Serum prevalence was of 62,38% in three year old cows. Antibody prevalence inhanced 10 times after first service in the 2 yr heifers, turning from 3,85 % to 38,5%. Antibody presence enhances with age (P<0,001), specially after two years old, and chances of developing infection is higher after breeding season. The fourth study was conducted to evaluate pregnancy rates and losses until parturition (abortion) in farms, that either use a reproductive vaccine or not. In the vaccinated herds, a commercial vaccine was used. Eleven herds were selected, and vaccination was done in four of these herds. A total of 27774 cows were analysed, with 13477 cows routinely vaccinated and the other 14297 cows not vaccinated, for four breeding seasons (2001-2004). The cows were bred AI and exposed to a fertile bull. Data was collected in the farms, and analysed with SPSS 12.0. Total pregnancy rate was 72,7% in the group of vaccinated cows and 70,4% in the non vaccinated. This diference, considering the total 27774 cows was statiscally significant (p<0,001). Abortion rate was 2,38% in the vaccinated vs 2,98% in the non vaccinated group, and was statistically different (p=0,004). These results indicate that vaccinated herds had higher pregnancy rates and less losses by abortion.
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Análise antigênica de herpesvirus bovino tipo 1 (BoHV-1) e 5 (BoHV-5) com anticorpos monoclonais / Antigenic analisis of bovine herpesvirus type 1 (bohv-1) and (bohv-5) using monoclonal antibodies

Caixeta, Suzana Pereira de Melo Borges January 2008 (has links)
Os herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) e tipo 5 (BoHV-5) são responsáveis por uma série de patologias em bovinos. A diferenciação entre tipos e subtipos desses vírus é importante para a compreensão da epidemiologia das infecções associadas a eles, assim como para permitir a tomada de medidas de controle adequadas. No presente estudo foram efetuadas análises antigênicas utilizando anticorpos monoclonais (AcMs) preparados contra antígenos específicos de herpesvírus bovinos. Quarenta e cinco amostras virais foram examinadas com um painel de 36 AcMs previamente preparados, em testes de imunoperoxidase em monocamada. Quatro amostras virais, sendo três BoHV-1 e uma BoHV-5, não apresentaram reatividade frente a nenhum dos AcMs avaliados. Oito dos 36 AcMs reagiram com todas as demais 41 amostras de herpesvírus bovinos. Por outro lado, oito amostras virais (três BoHV-5 e cinco BoHV-1) reagiram com todos os AcMs testados. Um AcM foi capaz de diferenciar o subtipo “c” do BoHV- 5 das demais amostras. Os demais resultados obtidos sugerem que não há uma clara correlação entre tipos e subtipos genomicamente determinados de herpesvírus bovinos e os AcMs aqui avaliados. / Bovine herpesvirus 1(BoHV-1) and 5 (BoHV-5) are associated to different clinical conditions of cattle. The differentiation between types and subtypes of these viruses maybe important for a better understanding of the epidemiology of bovine herpesvirus infections, as well as to provide support for adequate control measures. In the present study, antigenic analyses were performed with monoclonal antibodies (Mabs) prepared to bovine herpesviruses specific antigens. Fourty five virus isolates/strains were examined with a panel of 36 previously prepared Mabs, immunoperoxidase monolayer assays. Four virus isolates, of which three BoHV-1 and one BoHV-5, did not react with any of the Mabs tested. Eight of the 36 Mabs reacted with all other 41 bovine herpeviruses. On the other hand, eight viruses (three BoHV-5 and five BoHV-1) reacted with all Mabs tested. One Mab was capable of distinguishing BoHV-5 subtype “c” from the other subtypes. Additional results revealed that no clearcut correlation could be established between bovine herpesviruses types and subtypes determinated by molecular methods and the Mabs here evaluated.
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Obtenção e caracterização de células de membrana sinovial ovina transformadas pelo antígeno T do vírus símio 40: influência na variabilidade dos genes gag e env e do LTR dos vírus da artrite-encefalite caprina (CAEV) e maedi-visna (MVV) dos ovinos.

Costa, Ubirajara Maciel da January 2004 (has links)
Cultivos celulares podem ser utilizados para isolamento viral, caracterização de novas amostras virais e produção de imunobiológicos. Podem ser empregados cultivos celulares primários, secundários ou de linha. Estes últimos podem ser obtidos pela transformação física, química ou biológica de cultivos primários ou secundários. Para verificar a interação entre células transformadas com o Ag T do vírus símio 40 (SV40) e os Lentivírus de Pequenos Ruminantes (SRLV), amostras brasileiras de SRLV foram utilizadas para inoculação em cultivos celulares de membrana sinovial ovina transformados pelo Ag T e comparadas à amostras inoculadas em cultivos não transformados. Inicialmente, as células transformadas pelo Ag T foram caracterizadas e observou-se um aumento na cinética de crescimento e alterações no cariótipo, provavelmente induzidas pela presença do Ag T. Este foi detectado por PCR no núcleo e no citoplasma das células transformadas e sua expressão, confirmada através de RT-PCR. A fim de avaliar a permissividade e a possível seleção de populações virais em células transformadas, dois isolados, um de maedi-visna dos ovinos e um de artrite-encefalite caprina, foram inoculados em células MSO e TMSOpSV1. Através da análise de sequências dos genes gag e env e LTR obtidos por PCR, procurou-se avaliar a variabilidade viral em função do tipo de célula utilizada. Analisando-se as seqüências obtidas pelo método de Maximum Likelihood, embora tenha sido observada variabilidade viral, esta não estava associada ao tipo celular utilizado para inoculação viral.
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Vírus da bronquite infecciosa das galinhas: um estudo de campo em lotes de produção industrial no Brasil

Fraga, Aline Padilha de January 2014 (has links)
As doenças respiratórias são bastante comuns na avicultura industrial, entre as quais a bronquite infecciosa das galinhas (BIG) é uma doença de importância econômica. A doença é causada pelo vírus da bronquite infecciosa (VBI) e gera grandes perdas em todas as etapas do processo de produção de aves, seja em frangos de corte, reprodutores e/ou poedeiras. Além do quadro respiratório, o VBI pode se apresentar de outras formas clínicas. As diferentes cepas do vírus possuem tropismo diferenciado pelos sistemas digestório, reprodutivo e urinário. Diversos dados recentes de caracterização genética do vírus no país demonstram a ocorrência de um único genótipo variante no Brasil (BR-I), além do genótipo vacinal Massachusetts (Mass). No entanto, pouco se sabe sobre a frequência e distribuição tecidual destas variantes nos plantéis brasileiros. A presente dissertação é composta por dois artigos científicos sobre este tema. O objetivo do primeiro trabalho foi avaliar os genótipos de ocorrência em lotes de comercialização industrial no país. Para isso, foram obtidas amostras de lotes da Região Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país. A caracterização foi realizada a partir do sequenciamento parcial do gene S de 49 amostras que foram comparadas com sequências de referência do GenBank e de isolados de campo do país. Onze amostras (22,4%) foram filogeneticamente similares ao genótipo vacinal Mass e 34 amostras (69,4%) agruparam com o genótipo brasileiro, previamente descrito, denominado BR-I. No entanto, quatro amostras (8,2%) formaram um novo grupo, denominado BR-II. Estes resultados demonstram a maior ocorrência do genótipo variante de campo tipicamente brasileiro. O segundo trabalho teve por objetivo determinar a frequência do VBI em diferentes regiões do país, além de determinar a frequência dos genótipos brasileiros em duas categorias de aves (frangos de corte e matrizes), de diferentes idades e nos diferentes sistemas fisiológicos infectados pelo VBI. Para isso, foram obtidos pools de órgãos de 198 lotes de frangos e 234 lotes de matrizes com sinais clínicos de BIG, das regiões Sul, Centro-Oeste e Nordeste do país. A detecção do VBI foi realizada por real time RT-PCR (qRT-PCR) da região 5’ UTR e a determinação dos genótipos por sequenciamento parcial do gene S1. Os resultados demonstraram frequência similar do VBI nas granjas das diferentes regiões do país, com índice maior em frangos de corte (média de 54%) do que em matrizes (média de 30,8%). O VBI foi detectado em aves de todas as idades, no entanto, o genótipo Mass foi mais frequentemente encontrado em frangos de até quatro semanas de idade, em frangos com idade próxima ao abate (> 4semanas) e matrizes houve o predomínio do genótipo BR. O sistema com maior frequência de detecção do VBI, em matrizes, foi o digestório (40%), com diferença significativa. Em frangos, a frequência de detecção nos sistemas digestório (43,5%) e respiratório (37,7%) não apresentou diferença significativa. Estes resultados demonstram a alta frequência dos genótipos brasileiros nos plantéis, sendo encontrados principalmente nos órgãos do sistema digestivo. / Infectious bronchitis (IB) is one of the most important respiratory diseases in the poultry industry. The agent, infectious bronchitis virus (IBV), generates losses in all stages of the poultry production (broilers, breeders and/or layers). Besides respiratory signs, IBV may present other different clinical forms: digestive, reproductive and urinary. IBV presents also a high genetic diversity among strains in different poultry-producing regions of the world. Recent studies demonstrate a large dissemination of local variant strains in Brazil (genotype BR-I), but the vaccine genotype Massachusetts (Mass) is also frequently found in poultry flocks. The present Masters Dissertation has two scientific articles on this topic. The aim of the first study was to evaluate the genotypes occurring in industrial poultry production flocks in Brazil. Samples of poultry flocks were obtained from different regions (South, Southeast, Midwest and Northeast). Molecular characterization was performed by partial sequencing of the S gene and comparison with reference (obtained in Genbank database) and field isolates sequences. Eleven samples (22.4%) were phylogenetically similar to Mass vaccine genotype and 34 samples (69.4%) grouped with the BR-I genotype. However, four samples (8.2%) originated a new group, denominated BR-II. These results demonstrate a high prevalence of the variant genotype BR-I in Brazil and the emergence of the novel BR-II genotype in the Midwest region. The second study aimed to determine the occurrence of IBV in different regions of the country and to evaluate the viral frequency in two poultry production types of birds (broilers and breeders), in different ages and in different physiological systems. Organs pools were collected from 198 broilers and 234 breeder flocks with IB clinical signs and from the three different Brazilian geographic regions: South, Midwest and Northeast. IBV detection was carried out by real time RT-PCR (qRT-PCR) of the 5' untranslated region and genotyping by partial sequencing of the S1 gene. The results showed similar IBV frequency on farms of different regions of the country with a higher rate in broilers (average 54%) than in breeders (mean 30.8%). IBV was detected in birds of all ages. Mass genotype was more often found in chickens up to four weeks of age, while BR genotypes were more frequent in broilers next to slaughter age and in all ages of breeders. The system with highest frequency of IBV was the digestive (40%) in breeders. In broilers, the frequency of detection in the digestive (43.5%) and respiratory (37.7%) systems showed no significant difference. These results demonstrate the high frequency of the Brazilian genotypes in the flocks, being found mainly in the organs of the digestive system.

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