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Alterações e solos desenvolvidos a partir de rochas vulcânicas ácidas da formação serra geral na região de Piraju (SP) / not available

Truffi, Silvia Alessandra 31 January 2001 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados de estudos petrológicos, químicos, mineralógicos e micromorfológicos nas rochas vulcânicas ácidas (riodacitos da Formação Serra Geral), nas alterações e nos solos desenvolvidos sobre estas rochas, dando ênfase para a evolução mineralógica dos plagioclásios, piroxênios e da matriz. Foram realizadas análises químicas e mineralógicas em amostras de alteração e no solo de uma topossequência, totalizando 5 perfis desenvolvidos sobre riodacitos. Determinações químicas qualitativas e semi-quantitativas obtidas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) em fragmentos de rocha alterada, aliada, aos resultados obtidos a partir das análises mineralógicas normais e das análises de micromorfologia permitiram importantes interpretações e conclusões, a saber: 1) os fenocristais, tanto o plagioclásio quanto o piroxênio do riodacito apresentam uma seqüência de evolução bastante simples. 2) os cristais de plagioclásio se alteram principalmente em caolinita e mais raramente em gibbsita, mica e haloisita. 3) a principal característica de alteração do piroxênio é a formação de estruturas porosas ("Boxwork") com preenchimento de hematitas e secundariamente goethitas ao longo de seu sistema de clivagem e fratura. 4) a evolução da matriz do riodacito é: matriz caolinita + óxidos e hidróxidos de Fe. 5) a análise micromorfológica identificou dois tipos de plasma: a) de coloração marrom - avermelhado sem orientação, isto é, de estrutura asépica de domínios identificáveis, não orientados entre si (argila sépica); b) outro como um plasma de coloração paralela ao alongamento das zonas, em uma ou várias direções, ou envolvendo grãos do esqueleto e vazios, em estrutura do tipo vo-esquel-masépica / not available
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Caracterização de um sistema epitermal low-sulfidation (adulária-sericita) mineralizado em Au-Cu-Mo em vulcânicas paleoproterozóicas na Província Aurífera do Tapajós: implicações metalogenéticas e tectônicas / Not available.

Corrêa Silva, Rafael Hernandes 26 April 2002 (has links)
O estabelecimento das relações estratigráficas e a caracterização petrográfica das rochas sub-vulcânicas, vulcânicas, vulcanoclásticas e sedimentos paleoproterozóicos que ocorrem na região sul da Folha Itaituba, na Província Aurífera do Tapajós, permitiu a identificação de caldeiras vulcânicas abatidas, com vents e domos ressurgentes associados, com suas estruturas razoavelmente bem preservadas. O conjunto vulcânico e os sedimentos foram hidrotermalizados por fluidos provenientes de intrusões de stocks de granitos, granófiros e diques de pórfiro, possivelmente com contribuição de fluidos meteóricos. O primeiro evento de alteração hidrotermal foi reconhecido como metassomatismo sódico, observado nos granitos e nos pórfiros ao qual seguiu-se, com a redução da temperatura, o metassomatismo potássico, este também presente em derrames de riolito. O terceiro estágio de alteração é o propilítico com adulária, que afetou expressivamente todas as rochas deste sistema vulcânico-subvulcânico nos estilos fissural e pervasivo. A pressão e a temperatura deste evento de alteração foi estimada por geotermobarometria e varia entre 1,5 e 0,2 kbar e 410 e 350°C. Posteriormente houve o desenvolvimento de alteração sericítica com adulária em grande volume das rochas do sistema, seguido por alteração argílica nas porções mais superficiais. Por fim, foi reconhecida sericitização associada às zonas de cisalhamento. Mineralizações de ouro, cobre e molibdênio com sulfetos disseminados ocorrem em todos eventos hidrotermais, mas os maiores teores destes elementos estão relacionados com as alterações propilítica e sericítica. Os dados, em conjunto, permitem caracterizar o sistema como epitermal low-sulfidation, ou adulária-sericita, hospedado nas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas e subvulcânicas ácidas distribuídas na borda da caldeira vulcânica. O sistema epitermal low-sulfidation aqui descrito, está aparentemente relacionado, magmático e cronologicamente com o desenvolvimento de sistemas epitermais high-sulfidation e subvulcânicas de pórfiros, na Província Aurífera do Tapajós. Esta descoberta confirma a possibilidade de ocorrência destes sistemas, ainda preservados, em terrenos Pré-Cambrianos e abre novas perspectivas exploratórias para depósitos de ouro e metais de base, em terrenos antigos considerados desprovidos destes depósitos, devido, principalmente ao intemperismo, à erosão, deformação e metamorfismo. Adicionalmente à ocorrência de ash-flow calderas com idade ao redor de 1,88 Ga, típicas de ambientes distensivos e a quase total ausência de deformações e metamorfismo regional nas seqüências vulcânicas e nos granitos tardi-e pós-tectônicos da Suíte Intrusiva Parauari, indicam que, neste período, a Província Aurífera do Tapajós estava livre de atividades compressivas relacionadas com colisões continentais ou zonas de subducção, como considerado atualmente para orogênese Ventuari-Tapajós ou Tapajós-Parima, indicando que a subdivisão do Cráton Amazônico em províncias geocronológicas necessita ainda de estudos mais detalhados, para a elucidação de alguns destes aspectos. / The establishment of the stratigraphical relationships and the petrographic characterization of the subvolcanic, volcanic, volcanoclastic rocks and paleoproterozoic sediments that occur in Folha Itaituba\'s south area in the Tapajós Gold Province, allowed the identification of abated volcanic calderas, with associated resurgent vents and domes, with their structures reasonably well preserved. The volcanic set and sediments were hydrothermalized for coming fluids of granite stock intrusion, granophyries and porphyry dikes, possibly with contribution of meteoric fluids. The first event of hydrothermal alteration was recognized as sodic metasomatism, observed in granites and porphyries proceeded by the potassic metasomatism with the reduction of temperature, also present in rhyolite flows. The third alteration stage is the propylitic with adularia, that affected considerably all rocks of this volcanic-subvolcanic system through the fissural and pervasive styles. The pressure and temperature of this alteration event were esteemed by geothermobarometric calculations, and vary between 1,5 and 0,2 kbar and 410 and 350°C. Later, there was the development of sericitic alteration with adularia in a great volume of the system\'s rocks, followed by argillic alteration in the most superficial portions. Finally, sericitization associated to shear zones was recognized. Gold, copper and molibdenium mineralizations with disseminated sulfides occur in all hydrothermal events, but the highest contents of these elements are related to the propylitic and sericitic alterations. The data, together, allow the characterization of the system as epithermal low-sulfidation or adularia-sericite, hosted in the volcanic, volcanoclastic and acid subvolcanic rocks distributed in the border of the volcanic caldera. The epithermal low-sulfidation system here described, is apparently magmatic and chronologically related to the development of epithermal high-sulfidation and porphyry subvolcanic systems, in the Tapajós Gold Province. This discovery confirms the possibility of occurrence of these systems, still preserved, in Precambrian areas. Furthermore, it opens new exploratory perspectives for gold and base metal deposits in ancient areas, considered deprived of these deposits, mainly due to the wheatering, erosion, deformation and metamorphism. Additionally to the occurrence of ash-flow calderas with age around 1,88 Ga, typical of distensive environments and the almost total absence of deformations and regional metamorphism in the volcanic sequences and in the late- and post-tectonic granites of the Parauari Intrusive Suite, indicate that, in this period, the Tapajós Gold Province was free of compressive activities related to continental collisions or subduction areas, as actually considered for Ventuari-Tapajós or Tapajós-Parima orogeny. These facts show that the subdivision of the Amazonian Craton is geochronological provinces still needs more detailed studies for the elucidation of some aspects.
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Caracterização de um sistema epitermal low-sulfidation (adulária-sericita) mineralizado em Au-Cu-Mo em vulcânicas paleoproterozóicas na Província Aurífera do Tapajós: implicações metalogenéticas e tectônicas / Not available.

Rafael Hernandes Corrêa Silva 26 April 2002 (has links)
O estabelecimento das relações estratigráficas e a caracterização petrográfica das rochas sub-vulcânicas, vulcânicas, vulcanoclásticas e sedimentos paleoproterozóicos que ocorrem na região sul da Folha Itaituba, na Província Aurífera do Tapajós, permitiu a identificação de caldeiras vulcânicas abatidas, com vents e domos ressurgentes associados, com suas estruturas razoavelmente bem preservadas. O conjunto vulcânico e os sedimentos foram hidrotermalizados por fluidos provenientes de intrusões de stocks de granitos, granófiros e diques de pórfiro, possivelmente com contribuição de fluidos meteóricos. O primeiro evento de alteração hidrotermal foi reconhecido como metassomatismo sódico, observado nos granitos e nos pórfiros ao qual seguiu-se, com a redução da temperatura, o metassomatismo potássico, este também presente em derrames de riolito. O terceiro estágio de alteração é o propilítico com adulária, que afetou expressivamente todas as rochas deste sistema vulcânico-subvulcânico nos estilos fissural e pervasivo. A pressão e a temperatura deste evento de alteração foi estimada por geotermobarometria e varia entre 1,5 e 0,2 kbar e 410 e 350°C. Posteriormente houve o desenvolvimento de alteração sericítica com adulária em grande volume das rochas do sistema, seguido por alteração argílica nas porções mais superficiais. Por fim, foi reconhecida sericitização associada às zonas de cisalhamento. Mineralizações de ouro, cobre e molibdênio com sulfetos disseminados ocorrem em todos eventos hidrotermais, mas os maiores teores destes elementos estão relacionados com as alterações propilítica e sericítica. Os dados, em conjunto, permitem caracterizar o sistema como epitermal low-sulfidation, ou adulária-sericita, hospedado nas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas e subvulcânicas ácidas distribuídas na borda da caldeira vulcânica. O sistema epitermal low-sulfidation aqui descrito, está aparentemente relacionado, magmático e cronologicamente com o desenvolvimento de sistemas epitermais high-sulfidation e subvulcânicas de pórfiros, na Província Aurífera do Tapajós. Esta descoberta confirma a possibilidade de ocorrência destes sistemas, ainda preservados, em terrenos Pré-Cambrianos e abre novas perspectivas exploratórias para depósitos de ouro e metais de base, em terrenos antigos considerados desprovidos destes depósitos, devido, principalmente ao intemperismo, à erosão, deformação e metamorfismo. Adicionalmente à ocorrência de ash-flow calderas com idade ao redor de 1,88 Ga, típicas de ambientes distensivos e a quase total ausência de deformações e metamorfismo regional nas seqüências vulcânicas e nos granitos tardi-e pós-tectônicos da Suíte Intrusiva Parauari, indicam que, neste período, a Província Aurífera do Tapajós estava livre de atividades compressivas relacionadas com colisões continentais ou zonas de subducção, como considerado atualmente para orogênese Ventuari-Tapajós ou Tapajós-Parima, indicando que a subdivisão do Cráton Amazônico em províncias geocronológicas necessita ainda de estudos mais detalhados, para a elucidação de alguns destes aspectos. / The establishment of the stratigraphical relationships and the petrographic characterization of the subvolcanic, volcanic, volcanoclastic rocks and paleoproterozoic sediments that occur in Folha Itaituba\'s south area in the Tapajós Gold Province, allowed the identification of abated volcanic calderas, with associated resurgent vents and domes, with their structures reasonably well preserved. The volcanic set and sediments were hydrothermalized for coming fluids of granite stock intrusion, granophyries and porphyry dikes, possibly with contribution of meteoric fluids. The first event of hydrothermal alteration was recognized as sodic metasomatism, observed in granites and porphyries proceeded by the potassic metasomatism with the reduction of temperature, also present in rhyolite flows. The third alteration stage is the propylitic with adularia, that affected considerably all rocks of this volcanic-subvolcanic system through the fissural and pervasive styles. The pressure and temperature of this alteration event were esteemed by geothermobarometric calculations, and vary between 1,5 and 0,2 kbar and 410 and 350°C. Later, there was the development of sericitic alteration with adularia in a great volume of the system\'s rocks, followed by argillic alteration in the most superficial portions. Finally, sericitization associated to shear zones was recognized. Gold, copper and molibdenium mineralizations with disseminated sulfides occur in all hydrothermal events, but the highest contents of these elements are related to the propylitic and sericitic alterations. The data, together, allow the characterization of the system as epithermal low-sulfidation or adularia-sericite, hosted in the volcanic, volcanoclastic and acid subvolcanic rocks distributed in the border of the volcanic caldera. The epithermal low-sulfidation system here described, is apparently magmatic and chronologically related to the development of epithermal high-sulfidation and porphyry subvolcanic systems, in the Tapajós Gold Province. This discovery confirms the possibility of occurrence of these systems, still preserved, in Precambrian areas. Furthermore, it opens new exploratory perspectives for gold and base metal deposits in ancient areas, considered deprived of these deposits, mainly due to the wheatering, erosion, deformation and metamorphism. Additionally to the occurrence of ash-flow calderas with age around 1,88 Ga, typical of distensive environments and the almost total absence of deformations and regional metamorphism in the volcanic sequences and in the late- and post-tectonic granites of the Parauari Intrusive Suite, indicate that, in this period, the Tapajós Gold Province was free of compressive activities related to continental collisions or subduction areas, as actually considered for Ventuari-Tapajós or Tapajós-Parima orogeny. These facts show that the subdivision of the Amazonian Craton is geochronological provinces still needs more detailed studies for the elucidation of some aspects.
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Alterações e solos desenvolvidos a partir de rochas vulcânicas ácidas da formação serra geral na região de Piraju (SP) / not available

Silvia Alessandra Truffi 31 January 2001 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados de estudos petrológicos, químicos, mineralógicos e micromorfológicos nas rochas vulcânicas ácidas (riodacitos da Formação Serra Geral), nas alterações e nos solos desenvolvidos sobre estas rochas, dando ênfase para a evolução mineralógica dos plagioclásios, piroxênios e da matriz. Foram realizadas análises químicas e mineralógicas em amostras de alteração e no solo de uma topossequência, totalizando 5 perfis desenvolvidos sobre riodacitos. Determinações químicas qualitativas e semi-quantitativas obtidas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) em fragmentos de rocha alterada, aliada, aos resultados obtidos a partir das análises mineralógicas normais e das análises de micromorfologia permitiram importantes interpretações e conclusões, a saber: 1) os fenocristais, tanto o plagioclásio quanto o piroxênio do riodacito apresentam uma seqüência de evolução bastante simples. 2) os cristais de plagioclásio se alteram principalmente em caolinita e mais raramente em gibbsita, mica e haloisita. 3) a principal característica de alteração do piroxênio é a formação de estruturas porosas ("Boxwork") com preenchimento de hematitas e secundariamente goethitas ao longo de seu sistema de clivagem e fratura. 4) a evolução da matriz do riodacito é: matriz caolinita + óxidos e hidróxidos de Fe. 5) a análise micromorfológica identificou dois tipos de plasma: a) de coloração marrom - avermelhado sem orientação, isto é, de estrutura asépica de domínios identificáveis, não orientados entre si (argila sépica); b) outro como um plasma de coloração paralela ao alongamento das zonas, em uma ou várias direções, ou envolvendo grãos do esqueleto e vazios, em estrutura do tipo vo-esquel-masépica / not available
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Caracterização de um sistema epitermal \"High Sulfidation\" paleoproterozóico na Província Aurífera do Tapajós, Pará / Not available.

Nunes, Carmen Maria Dantas 19 March 2001 (has links)
O sistema epitermal \"high sulfidation\" estudado, aqui denominado Prospecto X1, localiza-se na Província Aurífera do Tapajós, no sudoeste do Estado do Pará. Geologicamente inserido no Cráton Amazônico, no contexto do Escudo Brasil Central, o Prospecto XI é constituído por um conjunto de vulcânicas e vulcanoclásticas riolíticas a dacíticas do Grupo Iriri (1,88 - 1,89 Ga) constituem estruturas vulcânicas cônicas ou alongadas sobrepostas a monzogranitos vermelhos, com pórfiros riolíticos a dacíticos associadas. As alterações hidrotermais afetaram ignimbritos riolíticos a dacíticos, principalmente em zonas de brechas hidrotermais de conduto, associadas a possíveis paleocrateras menores capeadas zonas de intensa silicificação e hematitização. A seqüência ignimbrítica foi afetada por intensa alteração argílica avançada que obliterou parte das texturas originais, caracterizada pela assembléia pirofilita + quartzo + andalusita + sericita + pirita + hematita + alunita + rutilo \'+ OU -\' diásporo \'+ OU -\' caolinita-illita \'+ OU -\' woodhouseita-svanbergita \'+ OU -\' enargita-luzonita. Alunita de veio ocorre no topo da estrutura e sua ocorrência estende-se até 100 m de profundidade associada a vuggy silica. Dacito basal (\'DA ORDEM DE\' 240 m de profundidade) apresenta-se propilitizado e, subordinadamente, sericitizado. Nas proximidades desta estrutura ocorrem dacitos, tufos dacíticos e riolíticos e hialoclastitos afetados predominantemente por sericitização. A seqüência vulcânica é cortada por pórfiros com xenólitos de vulcanoclásticas afetados por alteração propilítica e sericítica. O monzogranito basal possui textura fanerítica grossa, com tendências porfiríticas, é localmente granofírico e foi alterado por metassomatismo alcalino, que confere às rochas cor vermelha característica, devida à microinclusões de hematita. Ao metassomatismo seguiu-se, com a redução da temperatura, alterações propilítica e sericítica. Estudos de isótopos estáveis em alunita de veio e pirita em equilíbrio indicam que os fluidos hidrotermais têm origem magmática, com pequena contribuição meteórica, característica de sistemas epitermais \"high sulfidation\" associados a sistemas vulcânicos. As temperaturas de formação a alunita, calculada com base no fracionamento dos isótopos de oxigênio entre \'SO IND. 4\' e OH na alunita, variam de 130 \'GRAUS\'C a 270 \'GRAUS\'C e a temperatura calculada através do fracionamento de isótopos de enxofre no par alunita-pirita é 294\'GRAUS\'C. Os valores 18 a 37%o o de \'\'delta\' POT. 34\'S da alunita são e 1% para a pirita são típicos de cristalização em ambientes hidrotermais magmáticos recentes semelhantes aos do Tapajós. A estrutura vulcânica, a composição e tipos de rochas que a compõem, as características da alteração argílica avançada, a presença de alunita de origem hidrotermal magmática, a forte pirofilitização e a ocorrência de brechas hidrotermais de conduto e silica cap no topo do sistema epitermal permitem caracterizá-lo como tipo \"high sulfidation\", constituindo-se no primeiro descrito no Brasil e o primeiro paleoproterozóico do mundo. Os mecanismos de preservação do sistema epitermal ainda não foram estudados, mas seu reconhecimento abre novas perspectivas exploratórias em terrenos cratônicos antigos. / The high sulfidation epitermal systemhere named Prospect X1 is located in the Tapajós Gold Province, southeast of Pará State (Brazil). Geologically belonging to the Amazonian Craton, in the context of the Central Brazilian Shield, Prospect X1 is composed of a series of volcanic and volcanoclastic, rhyolitic to dacitic rocks of the Iriri Group (1.88-1.89 Gy), forming comic or elongated volcanic structures overlying red monzogranites associated rhyolitic to dacitic porphyries. Hydrothermal alteration affected rhyolitic to dacitic ignimbrites mainly in hydrothermal vent breccia zones associated with possible smaller paleocraters covered by intense silicification and hematitization. The ignimbric sequence was affected by strong, advanced argillic alteration that obliterated part of the original structures, characterized by the pyrophyllite + quartz + andalusite + sericite + pyrite + hematite + rutile \' +OU -\' diaspore \'+ OU - \'kaolinite-illite \'+OU -\' woodhouseite-svanbergite \' +OU -\' enargita-luzonite assemblage. Vein alunite occurs on top of the structure, penetrating up tpo 100m of depth, and is associated with vuggy silica. Basal dacite (at a depth of ca. 240 m) is proýlitized and to a lesser extent sericitized. The volcanic sequence is crosscut by porphyries with volcaniclastic xenoliths affected by propylitic and sericitic alteration. The basal monzogranite is coarsed-grained, phaneritic to slightly porphyritic, locally granophyric and was altered by alkaline metasomatism that confers a characteristic red color to the rocks due to hematite microinclusions. The metasomatism was followed by porphyritic and sericitic alteration, as temperature decreased. Stable isotope studies carried out using samples of vein alunite and pyrite in equilibrium indicate that the hydrothermal fluids are of magmatic origin with minor meteoric contribution, characteristics of high sulfidation epithermal systems associated with volcanic systems. Temperatures of the alunite formation, calculated based on oxygen isotope fractionation between SO4 and OH in the alunite, vary from 130° to 270° C. Sulfur isotope fractionation of the pair alunite-pyrite yielded 294° C. The \'\'delta\' POT. 34\'S values between 18 and 37%o for the pyrite are typical of crystallization in modern hydrothermal magmatic environments similar to Tapajós. The volcanic structure, the composition and type rocks that constitutes it, the advanced argillic alteration characteristics, the presence of hydrothermal magmatic alunite, the strong pyrophyllization and the occurrence of hydrothermal vent breccias and silica cap on top of the ephitermal system characterize it as of high sulfidation type, being the first described in Brazil and the first of Paleoproterozoic age in the world. The mechanisms of epithermal system preservation are still to be studied, but their identification opens new exploratory perspectives in old cratonic terrains.
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Associação de fácies, padrões de vesiculação e Petrologia dos derrames básicos da Formação Serra Geral na ombreira sul da Calha de Torres (RS)

Barreto, Carla Joana Santos January 2016 (has links)
A investigação foi realizada no extremo sul do Brasil, nos derrames básicos da Formação Serra Geral, entre os municípios de Santa Cruz do Sul-Herveiras e Lajeado. Na área estão expostas sucessões de derrames baixo Ti com morfologias pahoehoe e rubbly, pertencentes a Província Ígnea Paraná-Etendeka. Na sequência de derrames em Santa Cruz do Sul-Herveiras foram identificadas 16 litofácies e três associações de litofácies 1- pahoehoe composta inicial, 2- pahoehoe simples inicial e 3- rubbly simples tardia. Nos derrames pahoehoe compostos (< 1m espessura), o rápido resfriamento permitiu a geração de pipe vesículas e vesículas V1. Nos derrames pahoehoe simples (2-6 m de espessura), uma grande quantidade de estruturas de segregação foi gerada: proto-cilindros e cilindros; pods; camadas de vesículas S1 e S2 e camadas de cilindros; pipes, vesículas V1 e gigantes. Nos derrames rubbly (> 30m espessura), apenas vesículas tipo V1 e gigantes são preservadas. Estudos petrográficos indicaram que os processos de dissolução de cristais e liberação de gás originaram porosidades primárias, enquanto processos de alteração e fraturamento geraram uma grande quantidade de porosidades secundárias. No entanto, a precipitação de minerais secundários nos poros tende a reduzir o espaço disponível para armazenamento de fluidos, demonstrando que apenas a existência de poros é insuficiente para a existência de um reservatório vulcânico. Geoquimicamente, todos os derrames estudados podem ser classificados como do tipo Gramado. As composições variam de basaltos a andesito basálticos de afinidade toleítica nos perfis Santa Cruz e Lajeado, enquanto na área do Morro da Cruz, os derrames do tipo ponded pahoehoe exibem composições de andesitos. A assimilação crustal sugerida para estas sequências vulcânicas permite explicar as altas razões isotópicas iniciais de Sr (0,707798–0,715751), e os valores baixos de Nd (-8,36 a -5,41), com associadas variações isotópicas de Pb (18,42 <206Pb/204Pb< 18,86; 15,65 <207Pb/204Pb< 15,71; 38,62 <208Pb/204Pb< 39,37). A evolução magmática dos derrames básicos de Santa Cruz do Sul-Herveiras e Lajeado iniciou com o armazenamento de líquidos máficos durante um curto período em câmaras magmáticas rasas, associados a um processo de contaminação crustal significativo, o qual permitiu a ascensão de magmas com composição de olivina basaltos, os quais exibem morfologia pahoehoe composta em superfície. A contínua cristalização fracionada dentro da câmara magmática concomitante com assimilação em graus variáveis de distintos contaminantes com idades Paleoproterozoica e Neoproterozoica, somada a uma contribuição significativa de recarga de magma permitiu a ascensão de magma com composição andesito basáltica, o qual exibe morfologia pahoehoe simples em superfície. A contínua recarga de magma na câmara magmática concomitante a graus mais elevados de assimilação levaram a formação de lavas andesito basálticas com assinaturas isotópicas mais contaminadas e que exibem na superfície morfologia rubbly pahoehoe. Processos de diferenciação dos líquidos concomitantes as maiores taxas de assimilação de distintos contaminantes durante um período prolongado em um câmara magmática rasa, a qual é distinta daquela onde os magmas de Santa Cruz do Sul-Herveiras e Lajeado estavam armazenados, favoreceu a formação dos andesitos do Morro da Cruz, que exibem as assinaturas mais contaminadas da ombreira sul da Sinclinal de Torres. / This study was performed in the southern Brazil, in the basic lava flows of the Serra Geral Formation, between the localities of Santa Cruz do Sul- Herveiras and Lajeado. Low Ti lava flow successions with pahoehoe and rubbly morphologies occur in the study area, which belong to Paraná-Etendeka Igneous Province. In the volcanic sequence of the Santa Cruz do Sul-Herveiras, the basaltic lava flows were divided into 16 lithofacies and grouped into three lithofacies associations: 1- early compound pahoehoe, 2- early simple pahoehoe, and 3- late simple rubbly. In the compound pahoehoe lava flows (< 1m thickness), the fast cooling allowed the generation of pipe vesicles and V1- type vesicles. In the simple pahoehoe lava flows (2-6 m thickness), a large amount of segregation structures were generated: proto-cylinder, cylinder, pods, S1 and S2-type vesicle sheets, pipe vesicles, V1-type and giant vesicles. In the rubbly pahoehoe lava flows (> 30 m thickness), just V1-type and giant vesicles are preserved. Petrographic studies indicate that the dissolution of deuteric crystals and gas releasing processes formed the primary porosities, while processes such as alteration and fracturing generated the secondary porosities. However, the precipitation of secondary minerals in vesicles and cavities decreases the available space for fluid storage, which suggest that the existence of pores alone is insufficient for creating volcanic reservoirs. Geochemically, all the studied lava flows could be classified in the Gramado type. The geochemical compositions in the Santa Cruz do Sul-Herveiras and Lajeado profiles range from basalt to basaltic andesites with tholeiitic affinity, while in the Morro da Cruz area, the ponded pahoehoe lava flows exhibit andesite compositions. The process of crustal assimilation suggested for these volcanic sequences allow explains the high and widespread initial Sr isotopic ratios at 0.707798–0.715751 and the low εNd at −8.36 to −5.41, with associated Pb isotopic variations (18.42 < 206Pb/204Pb < 18.86; 15.65 < 207Pb/204Pb <15.71; 38.62 < 208Pb/204Pb < 39.37). The magmatic evolution of the SCSH and LJ basic lava flows begins with the storage of mafic liquids during a short period at shallow-level magma chamber, associated to significant crustal contamination that allowed the magma ascent with composition of olivine basalts that exhibit compound pahoehoe morphology at surface. The continuous fractional crystallization within the magma chamber coupled with variable assimilation degrees of distinct contaminants with Paleoproterozoic and Neoproterozoic ages, in addition to significant contribution of magma recharge led to magma ascent with basaltic andesite composition that display at surface the simple pahoehoe morphology. The continuous magma recharge in the magma chamber coupled with higher assimilation degree allowed the formation of basaltic andesite lavas with more contaminated isotopic signatures that exhibit rubbly morphology at the surface. Differentiation process of liquids coupled with the highest assimilation degrees of distinct contaminants during longer time in a shallow-level magma chamber, which is distinct from that where SCSH and LJ magmas have been stored, led to formation of andesites of the Morro da Cruz that exhibit the most contaminated isotopic signatures of south hinge of the Torres Syncline.
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Evolução mineralógica da alteração laterítica em rochas vulcânicas básicas na borda sudeste da Bacia do Paraná (Rio Grande do Sul e Santa Catarina)

Oliveira, Marisa Terezinha Garcia de January 1995 (has links)
Perfis de alteração em basaltos com baixos teores de Ti02 (LTiB) da Parte Sudeste da Bacia do Paraná (SPB) associam-se a superfícies aplainadas, nos planaltos das Araucárias (Ab' Saber, 1973), entre altitudes de 950 m a 750 m (Vacaria) e 1000m a 920m (a Sul de Lages). Em domínios mais dissecados do relevo, que crescem de Este para Oeste, e nas encostas intensamente dissecadas destes planaltos a Sul (calha do rio Antas) e a Norte (calha do rio Pelotas), os perfis de alteração são truncados ou inexistentes. A associação dos perfis de alteração com superfícies geomorfológicamente mais antigas (aplainadas e elevadas) faz supor que o início dos processos de alteração seja correlativo às superfícies aplainadas, antigo e, provável mente, Terciário. As sequências de alteração mais completas localizam-se em morros de topo plano e apresentam as seguintes fácies: Rocha mãe, saprólito, alterito argiloso, alterito esferoidal, "stone line", coberturas móveis e solo atual. Químicamente os produtos de alteração intempérica dos basaltos são "lateritas" segundo definição de Schellmann (1981), com enriquecimento em Fe2D.3 e H20; perdas em Si02, FeO, MgO, CaO, Na20 e K20; prováveis pequenas perdas emA12D.3. No saprólito, os pedaços de rocha fragmentada permitiram a descrição das alterações hidrotermais refletidas nas para gêneses dos sítios intersticiais, constitui dos por materiais cristalinos e criptocristalinos. Os cristais de titanomagnetita aparecem com manchas azuis irregulares que sugerem variações cristaloquímicas contínuas dentro de um mesmo cristal, típicas da maghemitização. O alterito argiloso é sede de pseudomorfoses dos minerais magmáticos e hidrotermais. Esmectitas, ocupam os sítios das camadas mistas hidrotermais; halloysitas 7 e 10 Á são dominantes nos plasmas das pseudomorfoses de plagioclásios e plasmas ricos em ferro e sílica predominam nas pseudomorfoses de piroxênios. Observa-se a transição halloysita -caolinita desordenada rica em ferro estrutural nas partes superiores do conjunto. Os plasmas secundários são silico-aluminosos, nas partes baixas do conjunto, e predominantemente opacos no topo. Estes plasmas constituem-se de halloysita, litioforita (ou plasma rico em Mn), goethita e maghemita. O alterito esferoidal apresenta o núcleo de rocha e um córtex de cor amarelo -alaranjada em que se verifica a presença dominante da goethita aluminosa. Secundáriamente, aparecem cristobalita, maghemita e gibbsita. As coberturas móveis, são constitui das de plasma caolinítico e plasmas ricos em hematita e goethita. Aparecem ainda grânulos, pisólitos e nódulos herdados de antigas couraças desmanteladas. Os minerais, formados em condições lateritizantes, são os filossilicatos halloysita 7Á e lOÁ, caolinita desordenada e os óxidos e hidróxidos, hematita, goethita, gibbsita e litioforita.Observou-se que a mineralogia de alteração está intimamente associada à textura da rocha original. Encontram-se, ainda, nestes horizontes de alteração intempérica, a cristobalita (metaestável) e a titanomaghemita. As titanomaghemitas identificadas nos saprólitos e alteritos apresentam as características de maghemitização: diminuição da taxa 32(Fe+ Ti)/O, aumento de lacunas na malha cristalina e diminuição do parâmetro ~. Mg diminui com o intemperismo, Mn e AI se concentram nas fases magnéticas. A halloysita 7Á predomina sobre a lOÁ, na fração < 2Jlm, do alterito argiloso, alterito esferoidal e no sistema fissural. A caolinita predomina no horizonte "tacheté". No alterito esferoidal, ocorre também caolinita e esmectita. As argilas halloysíticas apresentam quatro morfologias: esferas, tubos, lamelas planares e cones. A halloysita forma-se preferencialmente à caolinita no córtex de alteração do alterito esferoidal e na fácies argilosa, constituindo um primeiro estágio de intemperismo. Os tubos e cones têm os menores teores de Fe2Ü3 enquanto as halloysitas planares têm os mais altos teores de Fe2Ü3. O teor de Fe das partículas esferoidais é variado. Os óxidos e hidróxidos destes perfis caracterizaram variações da atividade a água, de atividade da sílica dissolvida e temperatura, refletindo as paleocondições (climáticas) de formação destas coberturas fósseis.
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Associação de fácies, padrões de vesiculação e Petrologia dos derrames básicos da Formação Serra Geral na ombreira sul da Calha de Torres (RS)

Barreto, Carla Joana Santos January 2016 (has links)
A investigação foi realizada no extremo sul do Brasil, nos derrames básicos da Formação Serra Geral, entre os municípios de Santa Cruz do Sul-Herveiras e Lajeado. Na área estão expostas sucessões de derrames baixo Ti com morfologias pahoehoe e rubbly, pertencentes a Província Ígnea Paraná-Etendeka. Na sequência de derrames em Santa Cruz do Sul-Herveiras foram identificadas 16 litofácies e três associações de litofácies 1- pahoehoe composta inicial, 2- pahoehoe simples inicial e 3- rubbly simples tardia. Nos derrames pahoehoe compostos (< 1m espessura), o rápido resfriamento permitiu a geração de pipe vesículas e vesículas V1. Nos derrames pahoehoe simples (2-6 m de espessura), uma grande quantidade de estruturas de segregação foi gerada: proto-cilindros e cilindros; pods; camadas de vesículas S1 e S2 e camadas de cilindros; pipes, vesículas V1 e gigantes. Nos derrames rubbly (> 30m espessura), apenas vesículas tipo V1 e gigantes são preservadas. Estudos petrográficos indicaram que os processos de dissolução de cristais e liberação de gás originaram porosidades primárias, enquanto processos de alteração e fraturamento geraram uma grande quantidade de porosidades secundárias. No entanto, a precipitação de minerais secundários nos poros tende a reduzir o espaço disponível para armazenamento de fluidos, demonstrando que apenas a existência de poros é insuficiente para a existência de um reservatório vulcânico. Geoquimicamente, todos os derrames estudados podem ser classificados como do tipo Gramado. As composições variam de basaltos a andesito basálticos de afinidade toleítica nos perfis Santa Cruz e Lajeado, enquanto na área do Morro da Cruz, os derrames do tipo ponded pahoehoe exibem composições de andesitos. A assimilação crustal sugerida para estas sequências vulcânicas permite explicar as altas razões isotópicas iniciais de Sr (0,707798–0,715751), e os valores baixos de Nd (-8,36 a -5,41), com associadas variações isotópicas de Pb (18,42 <206Pb/204Pb< 18,86; 15,65 <207Pb/204Pb< 15,71; 38,62 <208Pb/204Pb< 39,37). A evolução magmática dos derrames básicos de Santa Cruz do Sul-Herveiras e Lajeado iniciou com o armazenamento de líquidos máficos durante um curto período em câmaras magmáticas rasas, associados a um processo de contaminação crustal significativo, o qual permitiu a ascensão de magmas com composição de olivina basaltos, os quais exibem morfologia pahoehoe composta em superfície. A contínua cristalização fracionada dentro da câmara magmática concomitante com assimilação em graus variáveis de distintos contaminantes com idades Paleoproterozoica e Neoproterozoica, somada a uma contribuição significativa de recarga de magma permitiu a ascensão de magma com composição andesito basáltica, o qual exibe morfologia pahoehoe simples em superfície. A contínua recarga de magma na câmara magmática concomitante a graus mais elevados de assimilação levaram a formação de lavas andesito basálticas com assinaturas isotópicas mais contaminadas e que exibem na superfície morfologia rubbly pahoehoe. Processos de diferenciação dos líquidos concomitantes as maiores taxas de assimilação de distintos contaminantes durante um período prolongado em um câmara magmática rasa, a qual é distinta daquela onde os magmas de Santa Cruz do Sul-Herveiras e Lajeado estavam armazenados, favoreceu a formação dos andesitos do Morro da Cruz, que exibem as assinaturas mais contaminadas da ombreira sul da Sinclinal de Torres. / This study was performed in the southern Brazil, in the basic lava flows of the Serra Geral Formation, between the localities of Santa Cruz do Sul- Herveiras and Lajeado. Low Ti lava flow successions with pahoehoe and rubbly morphologies occur in the study area, which belong to Paraná-Etendeka Igneous Province. In the volcanic sequence of the Santa Cruz do Sul-Herveiras, the basaltic lava flows were divided into 16 lithofacies and grouped into three lithofacies associations: 1- early compound pahoehoe, 2- early simple pahoehoe, and 3- late simple rubbly. In the compound pahoehoe lava flows (< 1m thickness), the fast cooling allowed the generation of pipe vesicles and V1- type vesicles. In the simple pahoehoe lava flows (2-6 m thickness), a large amount of segregation structures were generated: proto-cylinder, cylinder, pods, S1 and S2-type vesicle sheets, pipe vesicles, V1-type and giant vesicles. In the rubbly pahoehoe lava flows (> 30 m thickness), just V1-type and giant vesicles are preserved. Petrographic studies indicate that the dissolution of deuteric crystals and gas releasing processes formed the primary porosities, while processes such as alteration and fracturing generated the secondary porosities. However, the precipitation of secondary minerals in vesicles and cavities decreases the available space for fluid storage, which suggest that the existence of pores alone is insufficient for creating volcanic reservoirs. Geochemically, all the studied lava flows could be classified in the Gramado type. The geochemical compositions in the Santa Cruz do Sul-Herveiras and Lajeado profiles range from basalt to basaltic andesites with tholeiitic affinity, while in the Morro da Cruz area, the ponded pahoehoe lava flows exhibit andesite compositions. The process of crustal assimilation suggested for these volcanic sequences allow explains the high and widespread initial Sr isotopic ratios at 0.707798–0.715751 and the low εNd at −8.36 to −5.41, with associated Pb isotopic variations (18.42 < 206Pb/204Pb < 18.86; 15.65 < 207Pb/204Pb <15.71; 38.62 < 208Pb/204Pb < 39.37). The magmatic evolution of the SCSH and LJ basic lava flows begins with the storage of mafic liquids during a short period at shallow-level magma chamber, associated to significant crustal contamination that allowed the magma ascent with composition of olivine basalts that exhibit compound pahoehoe morphology at surface. The continuous fractional crystallization within the magma chamber coupled with variable assimilation degrees of distinct contaminants with Paleoproterozoic and Neoproterozoic ages, in addition to significant contribution of magma recharge led to magma ascent with basaltic andesite composition that display at surface the simple pahoehoe morphology. The continuous magma recharge in the magma chamber coupled with higher assimilation degree allowed the formation of basaltic andesite lavas with more contaminated isotopic signatures that exhibit rubbly morphology at the surface. Differentiation process of liquids coupled with the highest assimilation degrees of distinct contaminants during longer time in a shallow-level magma chamber, which is distinct from that where SCSH and LJ magmas have been stored, led to formation of andesites of the Morro da Cruz that exhibit the most contaminated isotopic signatures of south hinge of the Torres Syncline.
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Evolução mineralógica da alteração laterítica em rochas vulcânicas básicas na borda sudeste da Bacia do Paraná (Rio Grande do Sul e Santa Catarina)

Oliveira, Marisa Terezinha Garcia de January 1995 (has links)
Perfis de alteração em basaltos com baixos teores de Ti02 (LTiB) da Parte Sudeste da Bacia do Paraná (SPB) associam-se a superfícies aplainadas, nos planaltos das Araucárias (Ab' Saber, 1973), entre altitudes de 950 m a 750 m (Vacaria) e 1000m a 920m (a Sul de Lages). Em domínios mais dissecados do relevo, que crescem de Este para Oeste, e nas encostas intensamente dissecadas destes planaltos a Sul (calha do rio Antas) e a Norte (calha do rio Pelotas), os perfis de alteração são truncados ou inexistentes. A associação dos perfis de alteração com superfícies geomorfológicamente mais antigas (aplainadas e elevadas) faz supor que o início dos processos de alteração seja correlativo às superfícies aplainadas, antigo e, provável mente, Terciário. As sequências de alteração mais completas localizam-se em morros de topo plano e apresentam as seguintes fácies: Rocha mãe, saprólito, alterito argiloso, alterito esferoidal, "stone line", coberturas móveis e solo atual. Químicamente os produtos de alteração intempérica dos basaltos são "lateritas" segundo definição de Schellmann (1981), com enriquecimento em Fe2D.3 e H20; perdas em Si02, FeO, MgO, CaO, Na20 e K20; prováveis pequenas perdas emA12D.3. No saprólito, os pedaços de rocha fragmentada permitiram a descrição das alterações hidrotermais refletidas nas para gêneses dos sítios intersticiais, constitui dos por materiais cristalinos e criptocristalinos. Os cristais de titanomagnetita aparecem com manchas azuis irregulares que sugerem variações cristaloquímicas contínuas dentro de um mesmo cristal, típicas da maghemitização. O alterito argiloso é sede de pseudomorfoses dos minerais magmáticos e hidrotermais. Esmectitas, ocupam os sítios das camadas mistas hidrotermais; halloysitas 7 e 10 Á são dominantes nos plasmas das pseudomorfoses de plagioclásios e plasmas ricos em ferro e sílica predominam nas pseudomorfoses de piroxênios. Observa-se a transição halloysita -caolinita desordenada rica em ferro estrutural nas partes superiores do conjunto. Os plasmas secundários são silico-aluminosos, nas partes baixas do conjunto, e predominantemente opacos no topo. Estes plasmas constituem-se de halloysita, litioforita (ou plasma rico em Mn), goethita e maghemita. O alterito esferoidal apresenta o núcleo de rocha e um córtex de cor amarelo -alaranjada em que se verifica a presença dominante da goethita aluminosa. Secundáriamente, aparecem cristobalita, maghemita e gibbsita. As coberturas móveis, são constitui das de plasma caolinítico e plasmas ricos em hematita e goethita. Aparecem ainda grânulos, pisólitos e nódulos herdados de antigas couraças desmanteladas. Os minerais, formados em condições lateritizantes, são os filossilicatos halloysita 7Á e lOÁ, caolinita desordenada e os óxidos e hidróxidos, hematita, goethita, gibbsita e litioforita.Observou-se que a mineralogia de alteração está intimamente associada à textura da rocha original. Encontram-se, ainda, nestes horizontes de alteração intempérica, a cristobalita (metaestável) e a titanomaghemita. As titanomaghemitas identificadas nos saprólitos e alteritos apresentam as características de maghemitização: diminuição da taxa 32(Fe+ Ti)/O, aumento de lacunas na malha cristalina e diminuição do parâmetro ~. Mg diminui com o intemperismo, Mn e AI se concentram nas fases magnéticas. A halloysita 7Á predomina sobre a lOÁ, na fração < 2Jlm, do alterito argiloso, alterito esferoidal e no sistema fissural. A caolinita predomina no horizonte "tacheté". No alterito esferoidal, ocorre também caolinita e esmectita. As argilas halloysíticas apresentam quatro morfologias: esferas, tubos, lamelas planares e cones. A halloysita forma-se preferencialmente à caolinita no córtex de alteração do alterito esferoidal e na fácies argilosa, constituindo um primeiro estágio de intemperismo. Os tubos e cones têm os menores teores de Fe2Ü3 enquanto as halloysitas planares têm os mais altos teores de Fe2Ü3. O teor de Fe das partículas esferoidais é variado. Os óxidos e hidróxidos destes perfis caracterizaram variações da atividade a água, de atividade da sílica dissolvida e temperatura, refletindo as paleocondições (climáticas) de formação destas coberturas fósseis.
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Caracterização de um sistema epitermal \"High Sulfidation\" paleoproterozóico na Província Aurífera do Tapajós, Pará / Not available.

Carmen Maria Dantas Nunes 19 March 2001 (has links)
O sistema epitermal \"high sulfidation\" estudado, aqui denominado Prospecto X1, localiza-se na Província Aurífera do Tapajós, no sudoeste do Estado do Pará. Geologicamente inserido no Cráton Amazônico, no contexto do Escudo Brasil Central, o Prospecto XI é constituído por um conjunto de vulcânicas e vulcanoclásticas riolíticas a dacíticas do Grupo Iriri (1,88 - 1,89 Ga) constituem estruturas vulcânicas cônicas ou alongadas sobrepostas a monzogranitos vermelhos, com pórfiros riolíticos a dacíticos associadas. As alterações hidrotermais afetaram ignimbritos riolíticos a dacíticos, principalmente em zonas de brechas hidrotermais de conduto, associadas a possíveis paleocrateras menores capeadas zonas de intensa silicificação e hematitização. A seqüência ignimbrítica foi afetada por intensa alteração argílica avançada que obliterou parte das texturas originais, caracterizada pela assembléia pirofilita + quartzo + andalusita + sericita + pirita + hematita + alunita + rutilo \'+ OU -\' diásporo \'+ OU -\' caolinita-illita \'+ OU -\' woodhouseita-svanbergita \'+ OU -\' enargita-luzonita. Alunita de veio ocorre no topo da estrutura e sua ocorrência estende-se até 100 m de profundidade associada a vuggy silica. Dacito basal (\'DA ORDEM DE\' 240 m de profundidade) apresenta-se propilitizado e, subordinadamente, sericitizado. Nas proximidades desta estrutura ocorrem dacitos, tufos dacíticos e riolíticos e hialoclastitos afetados predominantemente por sericitização. A seqüência vulcânica é cortada por pórfiros com xenólitos de vulcanoclásticas afetados por alteração propilítica e sericítica. O monzogranito basal possui textura fanerítica grossa, com tendências porfiríticas, é localmente granofírico e foi alterado por metassomatismo alcalino, que confere às rochas cor vermelha característica, devida à microinclusões de hematita. Ao metassomatismo seguiu-se, com a redução da temperatura, alterações propilítica e sericítica. Estudos de isótopos estáveis em alunita de veio e pirita em equilíbrio indicam que os fluidos hidrotermais têm origem magmática, com pequena contribuição meteórica, característica de sistemas epitermais \"high sulfidation\" associados a sistemas vulcânicos. As temperaturas de formação a alunita, calculada com base no fracionamento dos isótopos de oxigênio entre \'SO IND. 4\' e OH na alunita, variam de 130 \'GRAUS\'C a 270 \'GRAUS\'C e a temperatura calculada através do fracionamento de isótopos de enxofre no par alunita-pirita é 294\'GRAUS\'C. Os valores 18 a 37%o o de \'\'delta\' POT. 34\'S da alunita são e 1% para a pirita são típicos de cristalização em ambientes hidrotermais magmáticos recentes semelhantes aos do Tapajós. A estrutura vulcânica, a composição e tipos de rochas que a compõem, as características da alteração argílica avançada, a presença de alunita de origem hidrotermal magmática, a forte pirofilitização e a ocorrência de brechas hidrotermais de conduto e silica cap no topo do sistema epitermal permitem caracterizá-lo como tipo \"high sulfidation\", constituindo-se no primeiro descrito no Brasil e o primeiro paleoproterozóico do mundo. Os mecanismos de preservação do sistema epitermal ainda não foram estudados, mas seu reconhecimento abre novas perspectivas exploratórias em terrenos cratônicos antigos. / The high sulfidation epitermal systemhere named Prospect X1 is located in the Tapajós Gold Province, southeast of Pará State (Brazil). Geologically belonging to the Amazonian Craton, in the context of the Central Brazilian Shield, Prospect X1 is composed of a series of volcanic and volcanoclastic, rhyolitic to dacitic rocks of the Iriri Group (1.88-1.89 Gy), forming comic or elongated volcanic structures overlying red monzogranites associated rhyolitic to dacitic porphyries. Hydrothermal alteration affected rhyolitic to dacitic ignimbrites mainly in hydrothermal vent breccia zones associated with possible smaller paleocraters covered by intense silicification and hematitization. The ignimbric sequence was affected by strong, advanced argillic alteration that obliterated part of the original structures, characterized by the pyrophyllite + quartz + andalusite + sericite + pyrite + hematite + rutile \' +OU -\' diaspore \'+ OU - \'kaolinite-illite \'+OU -\' woodhouseite-svanbergite \' +OU -\' enargita-luzonite assemblage. Vein alunite occurs on top of the structure, penetrating up tpo 100m of depth, and is associated with vuggy silica. Basal dacite (at a depth of ca. 240 m) is proýlitized and to a lesser extent sericitized. The volcanic sequence is crosscut by porphyries with volcaniclastic xenoliths affected by propylitic and sericitic alteration. The basal monzogranite is coarsed-grained, phaneritic to slightly porphyritic, locally granophyric and was altered by alkaline metasomatism that confers a characteristic red color to the rocks due to hematite microinclusions. The metasomatism was followed by porphyritic and sericitic alteration, as temperature decreased. Stable isotope studies carried out using samples of vein alunite and pyrite in equilibrium indicate that the hydrothermal fluids are of magmatic origin with minor meteoric contribution, characteristics of high sulfidation epithermal systems associated with volcanic systems. Temperatures of the alunite formation, calculated based on oxygen isotope fractionation between SO4 and OH in the alunite, vary from 130° to 270° C. Sulfur isotope fractionation of the pair alunite-pyrite yielded 294° C. The \'\'delta\' POT. 34\'S values between 18 and 37%o for the pyrite are typical of crystallization in modern hydrothermal magmatic environments similar to Tapajós. The volcanic structure, the composition and type rocks that constitutes it, the advanced argillic alteration characteristics, the presence of hydrothermal magmatic alunite, the strong pyrophyllization and the occurrence of hydrothermal vent breccias and silica cap on top of the ephitermal system characterize it as of high sulfidation type, being the first described in Brazil and the first of Paleoproterozoic age in the world. The mechanisms of epithermal system preservation are still to be studied, but their identification opens new exploratory perspectives in old cratonic terrains.

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