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Sistema de defesa antioxidante, histologia e ECG do coração de ratos Wista submetidos a um protocolo de overtraining em esteira / Antioxidant defense system, histology and ECG of Wistar heart rats sybmittles to an overtraining protocol in treadmill

Oliveira, Renato Buscariolli de, 1984 17 August 2018 (has links)
Orientadores: Denise Vaz de MAcedo, Rodrigo Hohl / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T12:28:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_RenatoBuscariollide_M.pdf: 1748495 bytes, checksum: 7afbaaae31e12db0ea4879f49812d3b5 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: O recurso do treinamento intensificado é comum no esporte de alto rendimento, uma vez que pode levar ao aumento no desempenho previamente atingido em um curto espaço de tempo. Esse treino pode ser manipulado através de aumentos substanciais nas cargas, duração, freqüência, intensidade e, principalmente, pela redução do período regenerativo. Por outro lado, já está bem documentado que essa intervenção pode resultar em perda do nível de desempenho anteriormente atingido. Embora existam diferentes nomenclaturas para descrever essa perda do desempenho em indivíduos previamente bem adaptados, utilizamos aqui a posição adotada em 2006 pelo Colégio Europeu de Ciências do Esporte, que denominou o período de treinamento intensificado de overtraining (OT) e os possíveis estados, de manutenção ou eventual melhora no desempenho de Overreaching Funcional (FOR), e de queda no desempenho de Overreaching Não Funcional (NFOR). Devido às limitações de se estudar o OT em seres humanos, desenvolvemos um protocolo em esteira para modelo animal (ratos Wistar) que gera os estados FOR e NFOR após um período de adaptação ao treinamento (TR). O objetivo do presente trabalho foi verificar qual a relação entre o estado do miocárdio e o nível de desempenho dos animais frente ao protocolo de OT. Para tanto, determinamos indiretamente a presença ou não de estresse oxidativo (EO) bem como alterações teciduais e eletrofisiológicas que pudessem mostrar prejuízo da função cardíaca. Assim, além do acompanhamento longitudinal do eletrocardiograma (ECG), ao término do protocolo foi feita análise histológica (Hematoxilina-Eosina/Sirius Red); quantificação de células apoptóticas (TUNEL - marcador de apoptose), dosagem de TBARS (marcador de peroxidação lipídica), e atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa redutase (GR). Nossos resultados mostraram que não houve alterações nos parâmetros eletrocardiográficos ao longo do protocolo, nem nas análises histológicas e na dosagem de TBARS realizadas em cada um dos grupos de animais. A GR apresentou aumento significativo nos animais que treinaram (TR, FOR e NFOR) frente ao grupo controle (CO) enquanto a SOD, CAT e apoptose aumentaram de forma significativa somente no grupo NFOR. A manutenção dos níveis de TBARS e a ausência de alterações morfológicas ou eletrofisiológicas que poderiam comprometer a atividade contrátil do coração sugerem que o miocárdio adaptou-se positivamente ao treinamento mesmo no grupo NFOR. Todavia, o aumento da apoptose e das enzimas SOD e CAT no NFOR, sugerem uma maior produção de espécies reativas de oxigênio (EROS) neste grupo, que estaria mais susceptível a instalação de um quadro de estresse oxidativo. Portanto, apesar da queda de desempenho do grupo NFOR estar associada a outros fatores que não apenas o comprometimento do miocárdio, nossos dados apontam que a atividade física regular com alto volume deve ser conduzida com cautela e com avaliação periódica da função cardíaca / Abstract: The use of intensified training is common in high level sport, since it can lead to increases in the performance previously achieved. This training can be manipulated through substantial increases in loads, duration, frequency, intensity, and mainly by reducing the regeneration period. On the other hand, is well documented that this intervention may result in loss of the performance level previously attained. Although there are different classifications to describe this loss of performance in athletes previously well-adapted, we used here the position adopted in 2006 by the European College of Sport Science, which called the period of intensified training of overtraining (OT) and the possible states of maintenance or improvement in the performance of Functional Overreaching (FOR), and decrease in performance of Nonfunctional Overreaching (NFOR). Due to the limitations of studying the phenomenon of the OT in human beings, we developed an animal treadmill model (Wistar rats) that takes to the states FOR and NFOR after a period of adaptation to the training (TR). The objective of the present work was to verify the relation between the state of the myocardium and the performance level of the animals submitted to the OT protocol. So, we indirectly determined the presence or not of oxidative stress (EO) in the myocardium, as well as tissue and electrophysiological alterations that could harm the cardiac function. Therefore, we made the longitudinal accompaniment of electrocardiogram (ECG) and in the end of the protocol we made the histological analysis (HE/Sirius Red); the quantification of apoptotic cells (TUNEL), dosage of TBARS (marking of lipid peroxidation) and we measured the activity of the following antioxidant enzymes:catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD) and glutathione redutase (GR). Our results had shown that there are no alterations in the electrocardiographic parameters (ECG), in the histological analyses and in the dosage of TBARS. The GR presented a significant increase in the animals that had trained (TR, FOR and NFOR) compared to Control Group (CO) while SOD, CAT and apoptosis had significant increase only in the NFOR. The maintenance of the TBARS levels and the absence of morphologic or electrophysiological alterations that could compromise the contractile activity of the heart, indicate that the myocardium was positively adapted to the training even in NFOR. However, the increase in enzymes SOD and CAT, and the increase of apoptosis in the NFOR, indicates that the production of reactive oxygen species (EROS) seems to be greater in this group, being imminent the installation of EO. Therefore, despite the drop in NFOR performance be associated with other factors than just the involvement of the myocardium, our data show that regular physical activity with high volume should be conducted with caution and with regular assessment of cardiac function / Mestrado / Mestre em Biologia Funcional e Molecular

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