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M?sica, filosofia, forma??o: por uma escuta sens?vel do mundo

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Previous issue date: 2005-07-01 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / La musique, plus qu`um mot et le texte ?crit, a le pouvoir de produire le d?placement du sujet en relation aux contingences du temps e de l?espace. Entendre de la musique est plus que de l?amusement. Comme un artifice cognitif qui ultrapasse l?exp?rience analytique e m?tonymique, les formes tonales doublent la r?alit?, expandent les sens, actionent l?imagination, retotalisent les sentiments, amplient les exp?riences, permettent la rencontre du sujet avec les ?ssences des ph?nom?nes qui ne sont pas traductibles par les mots. Nous ?coutons de la musique pour restituer notre dignit? e conf?rer ? la vie plus de v?rit?, plus de concr?tion (Santiago Kovadloff). La m?lodie permet l?exp?rimentation des ?tats de coh?sion, de con?ction pleine entre sens et intention, entre commencement et fin, de la finitude de la vie (Schopenhauer). Le ph?nom?ne musical provoque l?expr?ssion de la douleur, de la souffrance et, au m?me temps, du jubile et de la joie, r?liant nature et homme (Nietzsche). Tenant comme base cette compr?hension, la dissertation tient dans la musique une importante m?taphore pour comprendre la complexit? humaine, une fois qu?elle propicie une ?coute sensible du monde et mobilise dans le sujet l?exp?rimentation de divers ?tats de l??tre. Nous pouvons dire que la musique est un op?rateur de la conaissence parce qu?elle fait affleurer l??coute int?rieure, la rencontre du sujet avec lui m?me. Cet op?rateur cognitif actione les p?les de l??sprit qui font dialoguer sensibilit?, ?thique et esth?tique, ordre et chaos, silence et bruit, mouvement et pause, rep?tition et inovation. Par l?exp?rience musicale, nous habitons des formes hibrides de sensibilit? et raison. L?inach?vement, notre principal caract?ristique comme humains, a, dans la musique, une image impair, parce que la musique est l?expression du d?vir. Pour tisser ces arguments, la dissertation part des ?tudes de Schopenhauer et Nietzsche sur la musique, esth?tique et m?taphysique; Expose des fragments de la biographie de trois grands penseurs contemporains (Werner Heinsenberg, Ilya Prigogine et Edgar Morin) accentuant la pr?sence de la musique en ses vies; et, par fin, pr?sente ce que nous appelons biographies sonores de quatre artistes-musiciens br?siliens (Benedito Juarez et Gil Jardim, de S?o Paulo, et Ronaldo Ferreira de Lima et, Cleudo Freire, du Rio Grande do Norte) / A m?sica, mais que a palavra e o texto escrito, tem o poder de produzir o deslocamento do sujeito em rela??o ?s conting?ncias do tempo e do espa?o. Ouvir m?sica ? mais que um entretenimento. Como um artefato cognitivo que ultrapassa a experi?ncia anal?tica e meton?mica, as formas tonais duplicam a realidade, expandem sentidos, acionam a imagina??o, retotalizam sentimentos, ampliam experi?ncias, permitem o encontro do sujeito com as ess?ncias dos fen?menos que n?o s?o traduz?veis por palavras. Escutamos m?sica para restituir nossa dignidade e conferir ? vida mais verdade, mais concre??o (Santiago Kovadloff). A melodia permite a experimenta??o dos estados de coes?o, de conex?o plena entre sentido e inten??o, entre come?o e fim, noutras palavras, da finitude da vida (Schopenhauer). O fen?meno musical provoca a express?o da dor, do sofrimento e, ao mesmo tempo, do j?bilo e da alegria, reatando natureza e homem (Nietzsche). Com base nesse entendimento, a disserta??o tem na m?sica uma met?fora importante para compreender a complexidade humana, uma vez que ela propicia uma escuta sens?vel do mundo e mobiliza no sujeito a experimenta??o de diversos estados do ser. Podemos dizer que a m?sica ? um operador de conhecimento porque faz aflorar a audi??o interior, o encontro do sujeito consigo mesmo. Esse operador cognitivo aciona os p?los do esp?rito que fazem dialogar sensibilidade ?tica e est?tica, ordem e caos, sil?ncio e ru?do, movimento e pausa, repeti??o e inova??o. Pela experi?ncia musical habitamos formas h?bridas de sensibilidade e raz?o. O inacabamento, nossa principal caracter?stica como humanos, tem, na m?sica, uma imagem ?mpar, porque a m?sica ? express?o do devir. Para tecer esses argumentos, a disserta??o parte dos estudos de Schopenhauer e Nietzsche sobre m?sica, est?tica e metaf?sica; exp?e fragmentos da biografia de tr?s grandes pensadores contempor?neos (Werner Heisenberg, Ilya Prigogine e Edgar Morin) acentuando a presen?a da m?sica em suas vidas; e, por fim, apresenta o que chamamos de biografias sonoras de quatro artistas-m?sicos brasileiros (Benito Juarez e Gil Jardim, de S?o Paulo, e Ronaldo Ferreira de Lima e Cleudo Freire, do Rio Grande do Norte)

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/14228
Date01 July 2005
CreatorsMarton, Silmara L?dia
ContributorsCPF:27708802415, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787342H4, Carvalho, Edgard de Assis, CPF:36702285868, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780806E2, N?brega, Terezinha Petrucia da, CPF:52271811449, http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792996P7, Almeida, Maria da Concei??o Xavier de
PublisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de P?s-Gradua??o em Educa??o, UFRN, BR, Educa??o
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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