[pt] O estudo das relações humanas, na atualidade, deve considerar, dentro das possibilidades de comunicação, aquelas que se estabelecem e se mantêm em ambiente virtual. A presente pesquisa teve o objetivo de testar o poder preditivo do uso do Instagram, da comparação social e da personalidade sobre a autoestima e o bem-estar subjetivo dos usuários do Instagram. Para tanto, participaram do estudo 625 brasileiros das cinco regiões do país, sendo 63,7 porcento mulheres. Os resultados indicaram que, para as mulheres, quanto maior a intensidade de uso do Instagram, menor é a autoestima. Para homens e mulheres, a intensidade de uso do Instagram apresentou correlação positiva com os afetos negativos e com a comparação social (fator habilidades e fator opiniões). Também para ambos os sexos, quanto maior o
nível de comparação social, maiores os níveis de afetos negativos. O modelo preditivo evidenciou o neuroticismo e a comparação social (fator habilidades) como preditores negativos da autoestima. A extroversão, a socialização, a realização, a comparação social (fator opiniões) e a idade mostraram-se preditores positivos da autoestima. Em relação ao bem-estar subjetivo, os afetos negativos destacaram-se
como a dimensão mais bem explicada pelo conjunto de variáveis da pesquisa. A comparação social (fator habilidades) mediou a relação negativa entre a intensidade de uso do Instagram e a autoestima. Pode-se afirmar que, quanto maior a intensidade de uso do Instagram, maiores os níveis de comparação social. Mais ainda, a atividade de se comparar com outros usuários associa-se à experiência de sentimentos negativos e, ainda, à baixa autoestima. / [en] The study of human relations, today, must consider, within the possibilities of communication, those that are established and maintained in a virtual environment. The present research aimed to test the predictive power of Instagram use, social comparison and personality on the self-esteem and subjective well-being
of Instagram users. For that, 625 Brazilians from the five regions of the country participated in the study, of which 63.7 percent were women. The results indicated that, for women, the higher the intensity of use of Instagram, the lower the self-esteem. For men and women, the intensity of use of Instagram showed a positive correlation with negative affects and with social comparison (ability factor and opinion factor).
Also for both sexes, the higher the level of social comparison, the higher the levels of negative affects. The predictive model evidenced neuroticism and social comparison (ability factor) as negative predictors of self-esteem. Extroversion, socialization, achievement, social comparison (opinion factor), and age were
positive predictors of self-esteem. In relation to subjective well-being, the negative affections stood out as the dimension best explained by the set of variables of the research. The social comparison (ability factor) mediated the negative relationship between the intensity of use of Instagram and the self-esteem. It can be stated that, the greater the intensity of use of Instagram, the higher the levels of social comparison. Moreover, the activity of comparing with other users is associated with the experience of negative feelings and also with low self-esteem.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:46666 |
Date | 30 January 2020 |
Creators | LUIZA SEABRA FAGUNDES |
Contributors | JEAN CARLOS NATIVIDADE |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | TEXTO |
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