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Autonomia do indivíduo com deficiência: estudo de caso no transtorno invasivo do desenvolvimento / Autonomy of the individual with disabilities: a case study in pervasive developmental disorder

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente dissertação viu no estudo do conceito da autonomia o caminho para valorizar a liberdade de decisão do deficiente cognitivo, especificamente o portador de transtorno invasivo do desenvolvimento, ou autista. Como base teórica, foi utilizada a Bioética, pelo seu papel de mediadora entre as ciências médicas e a filosofia. Primeiramente, realizou-se um relato histórico do conceito de autonomia e a contextualização da sua relação com a Bioética. Como o conceito filosófico de pessoa nem sempre é atribuído ao autista, entender a razão dessa distinção é
complementar a compreensão do porque não ser atribuída autonomia para esses indivíduos. Os portadores de deficiências vivem uma situação especial de vulnerabilidade, portanto, o conceito de vulnerabilidade e sua relação com a deficiência também fazem parte do estudo. Para uma melhor compreensão de quem é o autista realizou-se uma breve revisão bibliográfica sobre o autismo, priorizando as informações atuais. Somou-se ao levantamento teórico um estudo de caso, onde foi acompanhado um portador adulto da patologia. Com isso, esperava-se avaliar de maneira qualitativa a autonomia do indivíduo. Ter autonomia é fundamental para garantir uma boa qualidade de vida, por isso a Bioética sugere sua proteção e
ampliação. Discutir como isso será realizado é fundamental para evitar as formas de paternalismo que reduzem a pessoalidade. Explorar o conceito de autonomia não visa limitar e sim ampliar as possibilidades para todo e qualquer ser-humano. A presente dissertação viu no estudo do conceito da autonomia o caminho
para valorizar a liberdade de decisão do deficiente cognitivo, especificamente o portador de transtorno invasivo do desenvolvimento, ou autista. Como base teórica, foi utilizada a Bioética, pelo seu papel de mediadora entre as ciências médicas e a filosofia. Primeiramente, realizou-se um relato histórico do conceito de autonomia e a contextualização da sua relação com a Bioética. Como o conceito filosófico de pessoa nem sempre é atribuído ao autista, entender a razão dessa distinção é
complementar a compreensão do porque não ser atribuída autonomia para esses indivíduos. Os portadores de deficiências vivem uma situação especial de vulnerabilidade, portanto, o conceito de vulnerabilidade e sua relação com a deficiência também fazem parte do estudo. Para uma melhor compreensão de quem é o autista realizou-se uma breve revisão bibliográfica sobre o autismo, priorizando as informações atuais. Somou-se ao levantamento teórico um estudo de caso, onde foi acompanhado um portador adulto da patologia. Com isso, esperava-se avaliar de maneira qualitativa a autonomia do indivíduo. Ter autonomia é fundamental para garantir uma boa qualidade de vida, por isso a Bioética sugere sua proteção e
ampliação. Discutir como isso será realizado é fundamental para evitar as formas de paternalismo que reduzem a pessoalidade. Explorar o conceito de autonomia não visa limitar e sim ampliar as possibilidades para todo e qualquer ser-humano. / This work has seen in the study of the concept of autonomy the way to value the freedom of decision of cognitive disability people, specifically with pervasive developmental disorder or autism. Were used Bioethics as a theoretical basis, because his role as mediator between medical science and philosophy. First, there was a historical account of the concept of autonomy and the context of its relationship with Bioethics. The philosophical concept of person is not always attributed to autistic, understanding the reason for this distinction is further the
understanding of why not be given autonomy to these individuals. People with disabilities live a special situation of vulnerability, so the concept of vulnerability and its relation to disability are also part of the study. For a better understanding of who is the autistic person, a brief review of the literature was conducted, prioritizing current information. Then, joined the theoretical approach became a case study, which was
accompanied an adult carrying the pathology. Thus, it was expected evaluate in a qualitative way the autonomy of the individual. Having autonomy is crucial to ensure a good quality of life, so Bioethics suggests their protection and extension. Discuss how this is done is critical to avoid forms of paternalism that reduce personhood. Explore the concept of autonomy is not to limit but to expand the possibilities for
every human being.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:UERJ:oai:www.bdtd.uerj.br:2858
Date31 July 2012
CreatorsLayna Germano do Nascimento
ContributorsOlinto Antonio Pegoraro, Elena Moraes Garcia, Marisa Palacios da Cunha e Melo de Almeida
PublisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética aplicada e Saúde coletiva, UERJ, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instacron:UERJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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