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Previous issue date: 2010-06-11 / Rousseau was a philosopher who practices a variety of possible genres; as
himself, all of them hitting the same principles, only changing the sound and the way to
write, going to the political, romance, musical shows and theatrical scenes, chronicles,
love stories, and his monologues, and a huge epistolary practice that together with the
apologetically texts, make the memory genre. Also, the characteristic made by Rousseau
has specific clarity, because in the XVII century, the philosophers, most part of them,
used to practice multiples lecture types and genres that make the Literature rich, and
whole art in general, the philosophy recognize the autonomy in every artistic speech.
Doesn t exist specific borders between Literature and Philosophy, from there come the
different types of genres created in the Illuminist period.
Even, Rousseau says that, when the preference didn t become corrupted,
neither the passions degenerated, and before the art polish our styles and transmit the
language of this different genres, our ways was rustic, but naturals, and this difference,
used to report, first of all, the elements . So, from the tolerant conjectures of the
beginning of this sublime art of communicate thinking, the philosopher goes to the
question of origin of languages, that, even being so far of the perfect aesthetic, but,
natural, the passions which were expressed build the most direct demonstration of men
and, in this form, were more important the emotional inflexions than the real meaning
of the words, because, were the feelings that create the first voices, than the poetical
nature of the language, were the original language was similar that the ones used by the
Poets, were had the privilege of the eloquence instead the precise meaning; the
language of the first men were Metaphorical and Poetic , because, didn t start to
rationalize, but Feel; and, even if the philosopher had the conscience of a language,
never could present in a complete way the feelings that create the passions, but, couldn t
had being said with the same intensity that are felled, neither recuperate for complete
the puree and the nobility of the eloquent expressions, but, the philosopher look to point
a way out: put them in another way in the good way , because, Rousseau end realizing
the duty, the poetic language in whole aesthetic, be transmitted by the way of romance,
a teaching, a political deal, a theatrical show, be acting more mysteriously by the way
of an example of yourself, in certain way apologetically, can be in the life when reveal
small meanings; are the best ways to make speak of passions , and the more
successfully ways to mimesis of the passions, like the writing, that look like be the best
to represent the Rousseau s Aesthetic, when produce the most perfect original image ,
been this way the one that make possible the future return to a immediate conclusion,
like in the beginning of times, when the language were more poetic and free, because,
was more close to the passions, and so, more original and more true / Rousseau foi um filósofo que praticou uma variedade de gêneros possíveis;
segundo o próprio, todos objetivando atingir os mesmos princípios, apenas mudando o
tom e variando na escrita, passando por obras de política, romance de formação, peças
musical e teatral, contos, romance de amor, além de seus intensos monólogos e uma
vasta prática epistolar que, juntamente com os textos de apologética, compõe o gênero
da memória. Aliás, característica exercitada por Rousseau com exímia proeza, pois, no
século XVIII, os filósofos, com quase nenhuma exceção, exercem uma multiplicidade
de gêneros literários, ocasionando a valorização da Literatura, do paradigma da arte
em geral, em que a filosofia reconheceu a autonomia em todo discurso artístico.
Ressaltando-se que há uma inexistência de fronteiras precisas entre a Literatura e a
Filosofia, daí a diversidade de gêneros praticados pelos homens de letras do período da
ilustração.
Contudo, Rousseau informa que, quando o gosto ainda não havia se
corrompido, nem as paixões degeneraram, e, antes que a arte polisse nossas maneiras e
ensinasse nossas paixões a falarem a linguagem apurada desses diversos gêneros,
nossos costumes eram rústicos, mas naturais, e a diferença dos procedimentos
denunciava, à primeira vista, a dos caracteres. Assim, a partir de conjecturas toleráveis
a respeito do nascimento dessa arte sublime de comunicar os pensamentos, o filósofo
remete a questão à origem das línguas, que, mesmo estando a uma distância tão longe
de sua perfeição estética, pois, natural, as paixões com que eram expressadas
constituíam a mais direta manifestação do homem e, de forma correlata, as inflexões
emocionais importavam mais do que a significação racional das palavras, afinal, foram
os sentimentos que arrancaram as primeiras vozes, daí a natureza poética da linguagem
em que a língua original se assemelhava a que os Poetas utilizavam, onde havia o
privilégio da eloquência ao invés da exatidão; a linguagem dos primeiros homens era de
uma forma Figurada e Poética , pois, não começou por raciocinar, mas, por Sentir; e,
embora o filósofo tivesse consciência que uma língua, jamais poderia representar por
completo os sentimentos que suscitam as paixões, pois, não podem ser ditas com a
mesma intensidade com que são sentidas, nem recuperar inteiramente a pureza e a
leveza das expressões eloquentes, no entanto, o filósofo parece apontar uma saída:
reconduzi-las ao bom caminho , pois, Rousseau acaba realizando a tarefa, da
linguagem poética em sua plena estética, seja transmitida sob a forma do romance, de
um ensinamento, um tratado político, uma peça, seja agindo mais misteriosamente por
meio de um exemplo de si mesmo, de certa forma contagiante, seja intervindo na vida
ao revelar seus recônditos mais ermos; são os melhores meios encontrados para fazer
falar as paixões , e as maneiras mais eficazes para a mimesis das paixões, como a
escrita, que parece bem representar a Estética rousseauniana, ao reproduzir a mais
perfeita imagem original , sendo esse meio que torna possível o futuro retorno à
imediação, como nos primórdios, em que a linguagem era mais poética e livre, pois,
mais próxima das paixões, logo, mais original e mais verdadeira
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/11842 |
Date | 11 June 2010 |
Creators | Façanha, Luciano da Silva |
Contributors | Pissarra, Maria Constança Peres |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia, PUC-SP, BR, Filosofia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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