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Barreiras de segurança no preparo e na administração de medicamentos potencialmente perigosos em unidade de terapia intensiva pediátrica

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-05-23T04:24:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / O objetivo deste estudo é analisar a utilização das barreiras de segurança estabelecidas pela equipe de enfermagem quanto ao preparo e a administração de medicamentos potencialmente perigosos em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Estudo quantitativo, descritivo exploratório, cuja amostra foi 204 observações, coletadas por meio de um instrumento baseado nas recomendações de preparo e administração de medicamentos da American Society of Hospital Pharmacists (1993), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2013) e Institute for Safe Medication Practices (2015), nos turnos manhã e tarde, em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, no sul do Brasil. Critério de inclusão: profissionais que possuem experiência maior de três meses quanto ao preparo e administração de medicamentos potencialmente perigosos; critério de exclusão preparo ou administração de medicamentos potencialmente perigosos no momento de situações de emergência. Participaram do estudo 17 profissionais de enfermagem; e os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. O presente estudo consta com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Foram observadas 204 medicações durante o preparo e administração de medicamentos potencialmente perigosos, 56 (27,5%) correspondem às drogas vasoativas e 148 (72,5%) aos sedativos/analgésicos. A barreira de transcrição da medicação no rótulo, foi realizada em 179 (87,7%) observações. Em relação aos dados do paciente no rótulo, foi transcrito o nome completo da criança em seis (3,4%) rótulos, o primeiro nome em 172 (96%) e o nome completo e apelido em um (0,6%). E, verificou-se que em 178 (99,4%) rótulos a via de administração não foi transcrita. Ademais, a dupla checagem no preparo foi realizada em 68 (34,6%) observações; e quanto às interrupções no preparo se verificou um total de 108 (52,9%) interrupções. Entretanto, quando analisado as barreiras na administração de medicamentos, se obteve que nenhum paciente apresentou pulseira de identificação e consequentemente não foi realizada a dupla checagem. As medicações foram administradas por Cateter Venoso Central em 117 (57,3%) observações e Cateter Central de Inserção Periférica em 82 (40,1%). Quanto as barreiras na identificação do paciente em 172 (84,32%) observações as conexões dos cateteres foram identificadas e o percurso da infusão foi verificado em 77 (38,3%) observações. A identificação da bomba de infusão com o nome do medicamento administrado ocorreu em 15 (7,8%) observações; e, em 179 vezes o profissional fixou o rótulo do preparo da medicação na bomba. Já os alarmes das bombas de infusão, foram ativados em 179 (93,2%) observações. Quanto à interrupção durante a administração dos medicamentos a frequência foi de 65 (31,9%) vezes. Em relação ao condicionamento da medicação entre o preparo e administração foi condicionada nas mãos do profissional; já durante o condicionamento das medicações se verificou que em 32 (15,6%) observações foram identificadas. Conclui-se que há barreiras de segurança quanto à utilização de medicamentos potencialmente perigosos implementadas na Unidade, porém estas precisam ser aprimoradas e efetivadas na prática clínica.<br> / Abstract : This study aimed to analyzed how is been utilized safety barriers by the nursing team during preparation and administration of high risk medications in a Pediatric Intensive Care Unit. Quantitative, descriptive-exploratory study; with a sample of 204 observations, collected using an instrument based on recommendations of the American Society of Hospital Pharmacists (1993), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2013) and Institute for Safe Medication Practices (2015), during morning and afternoon shift. Participated of this study 17 nursing professionals, and data was analyzed trough descriptive statistics. This study was approved by Ethical Committee. Results shown that 204 medications were observed during preparation and administrations, corresponding 56 (27.5%) to vasoactive drugs and 148 (72.5%) to sedatives/analgesics. Was verified that label transcription was performed 179 times. Related to transcription of patient data on label, child full name was found in six (3.4%) labels, child first name on 172 (96%) labels, and child full name and surname on one (0,6%). Also, was identified that the route was not transcribed on medication label in 178 (99.4%) times. Meanwhile, double checking during preparation was performed in 68 (34.6%) observations; and 108 (52.9%) interruptions occurs during preparation. In addition, during the course of preparation and administration medications were conditioned in hands of professionals and occasionally with other medications without identification. On the other hand, when analyzing safety barriers during the administration process, it was found that none of patients had identification bracelet and consequently double check was not performed. These medications were administered by Central Venous Catheter in 117 (57.3%) observations and PICC in 82 (40.1%). Furthermore, 172 (84.32%) observations shown that catheter connectors were identified and the infusion course was verified in 77 (38.3%) observations. The identification of infusion pump with the medication administered occurred in 15 (7.8%) observations; and in 179 times health professionals set the preparation label on the infusion pump. Regarding to infusion pumps alarm, were activated in 179 (93.2%) observations; and interruptions during medication administration occurred 65 (31,9%) times, of these 14 (21.5%) were during the administration of vasoactive drugs and 51 (78.4%) of sedatives. Regarding to identification of syringe or burette at the time of conditioning between preparation and administration, it was verified that in 32 (15.6%) observations medications were identified. It is concluded that safety barriers related to high risk medications are currently used, however, there is need to improved them in order to act effectively during clinical practice.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/175913
Date January 2016
CreatorsMartinez Julca, Carla Susana
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Rocha, Patrícia Kuerten
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format115 p.| tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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