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A potência dos afetos diante das urgências tecnocomunicacionais do capitalismo e a invenção de outros possíveis

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Previous issue date: 2016-11-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Based on the work Ethics, written in the 17th century by the philosopher Baruch
Spinoza, and the ideas of Gilles Deleuze, philosopher of the 20th century, this work
aimed to investigate what the human being can do when facing the capitalist world and
its technodigital universe of connections, communication and fruition. Our goal was to
highlight the concepts demonstrated in Ethics in composition with the formulations of
thinkers and critics of contemporary capitalist society – such as Jesús Martín-Barbero,
Roy Wagner, Félix Guattari, Mauricio Lazzarato, Manuel Delgado, Eduardo Viveiros
de Castro, Paul Zumthor and Amálio Pinheiro. Our main question was: in what
circumstances the conatus – tendency to persevere in existence –, becoming aware as a
result of the affections suffered by the body and the mind (SPINOZA, 2007; DELEUZE,
2002), has effective conditions to assert itself in a differentiating way towards the
hegemonic world vision disseminated throughout the media? Our hypothesis: despite
the necessarily passive perception of conatus/desire, which operates in a continuous
variation, driven by affects now of sadness, now of joy, something resists and invents
new ways of relating. Therefore, while subjected to these variations and forming
inadequate ideas, the human being finds ways to react and create in its relations with
capitalism. We pointed out how joyful passions can contribute and provide different
outputs from those of single world model in circulation in Western capitalist societies
(LAZZARATO, 2006). We guide ourselves by the idea that relationships occur in an
immanent way and not between subjects but between individuating affective states
(DELEUZE, 2002). Based on Ethics, we advocate the understanding of the potency of
affects as a mean to undertake an effort of reason to select the affects of joy, responsible
for increasing the potency to acting (SPINOZA, 2007). Our method was guided by the
identification of resistance movements and invention within the explanations of
contemporary authors mentioned. The corpus of this work is organized as a dialogue
between Ethics and such authors, always guided by the need to bring the body and the
affects of joy as protagonists of our analysis / Tendo por base a obra Ética, escrita no século XVII pelo filósofo Baruch de Espinosa, e
o pensamento de Gilles Deleuze, filósofo do século XX, este trabalho pretendeu
investigar o que pode o ser humano em face do mundo capitalista e do seu universo
tecnodigital de conexões, de comunicação e de fruição. Nosso objetivo foi o de destacar
os conceitos demonstrados na Ética em composição com as formulações dos pensadores
e críticos da sociedade capitalista contemporânea – tais como Jesús Martín-Barbero,
Roy Wagner, Félix Guattari, Mauricio Lazzarato, Manuel Delgado, Eduardo Viveiros
de Castro, Paul Zumthor, e Amálio Pinheiro. Nossa principal indagação foi: em que
circunstâncias o conatus – tendência a perseverar na existência –, tornado consciente
em decorrência das afecções sofridas pelo corpo e pela mente (SPINOZA, 2007;
DELEUZE, 2002), tem efetivas condições de se afirmar de modo diferenciante diante
da visão hegemônica de mundo disseminada nos meios de comunicação? Nossa
hipótese: apesar da percepção forçosamente passiva desse conatus/desejo, que opera em
uma variação contínua, movida por afetos ora de tristeza ora de alegria, algo resiste e
inventa modos novos de relação. Assim, embora submetido a essas variações e
formando ideias inadequadas, o ser humano encontra maneiras de reagir e de criar nas
suas relações com o capitalismo. Apontamos como as paixões alegres podem contribuir
e apresentar saídas diferentes daquelas do modelo de mundo único em circulação nas
sociedades capitalistas do Ocidente (LAZZARATO, 2006). Pautamo-nos pela
concepção de que as relações se dão de modo imanente e não entre sujeitos mas entre
estados afetivos individuantes (DELEUZE, 2002). Apoiados na Ética, defendemos o
conhecimento da potência dos afetos como meio de empreender um esforço da razão a
fim de selecionar os afetos de alegria, responsáveis pelo aumento da potência de agir
(SPINOZA, 2007). Nosso método procurou se orientar pela identificação de
movimentos de resistência e de invenção nas explanações dos autores contemporâneos
mencionados. O corpus deste trabalho se organizou como um diálogo entre a Ética e
tais autores, sempre orientado pela necessidade de trazer o corpo e os afetos de alegria
como protagonistas de nossas análises

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/19529
Date29 November 2016
CreatorsRayel, Mara Lafourcade
ContributorsPinheiro, José Amálio de Branco
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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