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Alterações no contato social induzidas pela dor reduzem respostas nociceptivas sem modificar comportamento tipo-ansioso / Changes in social contact induced by pain reduce answers nociceptive without changing behaviour anxious-like

The pain affective- motivational component refers to the effects of the pain experience on emotions and behavior. Studies shown that social contact induces changes in nociceptive responses, as well as in emotional responses including anxiety in individuals with pain. Our objective was to evaluate how pain affects the social contact and how this contact interferes in nociception and behaviour anxious-like of rats with inflammatory pain and its contactantes. Wistar rats were used (n=75), with 2 to 3 months old. For that they were conducted three experiments. The first experiment evaluated the resident rats behavior during contact with control (CTRL) or rats with inflammatory pain (FORM), n =8 animals for group. Therefore, we measured the latency for the first contact and the contact during 20 min. Residents had a lower latency of the first contact (p=0,013) and longer duration of contact (p=0,0004) with animals FORM group. These responses were higher in the intervals of 0 -5 (p< 0,01) and 15 - 20 min (p< 0,001). Experiment II evaluated the effect of social contact in painful behavior of rats in formalin test. The animals were divided into 02 groups (n= 8/group): Formalin isolated (FI) receiving formalin and were isolated and Formalin contact (FC) receiving formalin and had contact with cohabitants animals. After 20 min of contact or isolation, the animals were placed in the observation box and nociceptive responses were evaluated by 40 min. Animals FC group showed lower number of shaken paw in the first 5 min test (p=0,0019). In Experiment III were evaluated the anxiety- like responses with help of perforated plate using as parameter the total distance traveled, duration and number of dives on the board; and open field, the parameters time spent in the central area of the field and total distance traveled as locomotor response. Thus, the rats were divided into 5 groups (n= 8/group): Formalin-isolated (FORM-ISO) animals were injected with formalin and were isolated by 20 min; Formalin-contact (FORM-CON): animals were injected with formalin and returned to the social contact for 20 minutes; Control-isolated (ISOL): the animals were isolated and after 20 minutes; Resident (RESID): the animals which had contact with the FORM-CON group were tested and; Control (CTRL): the animals were submitted directly to the test. Residents animals had higher total distance (p = 0,036) in the test of perforated plate. The number of dives (p = 0,158) and dive time (p = 0,056) were not changed. In the open field was no significant difference in the total distance (p = 0,043), but no difference in time spent in the central zone (p = 0,253) between the groups. The results suggest that rats identify inflammatory pain conditions in other rats and adopt active behavior directed to the animal in pain. Moreover, the social contact between animals of the same colony reduces inflammatory pain, but did not change the behavior anxious-like of rats with inflammatory pain and cohabitants. / O componente afetivo-motivacional da dor refere-se aos efeitos da vivência da dor sobre emoções e comportamento. Estudos sugerem que o contato social induz alterações nas respostas nociceptivas e afetivas, incluindo ansiedade, em indivíduos com dor. O nosso objetivo foi avaliar como a dor afeta o contato social e como este contato interfere na nocicepção e comportamento tipo-ansioso de ratos com dor inflamatória e em seus contactantes. Foram utilizados 75 ratos Wistar, com 2 a 3 meses de idade. Para isso foram realizados três experimentos. No experimento I foi avaliado o comportamento do rato residente durante o contato com animais controle (CTRL) ou dor inflamatória (FORM), n= 8 animais por grupo. Para tanto, foram medidos o tempo de latência para o primeiro contato e a duração do contato ao longo de 20 min. Os residentes apresentaram uma menor latência do primeiro contato (p=0,013) e maior duração do contato (p=0,0004) com animais do grupo FORM. Essas respostas foram maiores, nos intervalos de 0-5 (p< 0,01) e 15-20 min (p< 0,001). No experimento II foi avaliado o efeito do contato social na resposta nociceptiva de ratos no teste de formalina. Os animais foram divididos em dois grupos (n= 8/grupo): Formalina Isolado (FI) que recebeu formalina e em seguida foi isolado e Formalina Contato (FC) que recebeu formalina e teve contato com o animal da caixa onde residia. Após 20 min de contato ou isolamento, os animais foram colocados na caixa de observação e as respostas nociceptivas foram avaliadas por 40 min. Os animais do grupo FC apresentaram menor número de sacudidas nos 5 min iniciais de experimento (p=0,0019). No experimento III foram avaliadas as respostas tipo-ansiedade com auxílio da placa perfurada, utilizando como parâmetro a distância total percorrida, duração e número de mergulhos na placa; e do campo aberto, os parâmetros tempo de permanência na zona central do campo e a distância total percorrida (como resposta locomotora). Assim, os ratos foram divididos em cinco grupos (n=7/grupo): Formalina-Isolado: animais receberam injeções de formalina e foram isolados por 20 min; Formalina-contato: animais receberam injeções de formalina retornaram ao contato por 20 min; Controle-isolado: os animais foram isolados por 20 min; Residente: os animais que tiveram contato com o animal do grupo Formalina-contato, foram submetidos aos testes e; Controle: os animais foram submetidos diretamente aos testes. Os animais Residentes apresentaram maior distância total percorrida (p= 0,036) no teste da placa perfurada. O número de mergulhos (p= 0,158) e tempo de mergulho (p= 0,056) não foram alterados. No campo aberto houve diferença significativa na distância total percorrida (p= 0,043), mas não houve diferença no tempo de permanência na zona central (p= 0,253) entre os grupos. Os resultados sugerem que ratos são capazes de identificar condições de dor inflamatória em outros ratos e adotar comportamentos ativos direcionados ao animal com dor. Além disso, o contato social entre animais da mesma colônia foi capaz de reduzir a dor inflamatória, mas não alterou o comportamento tipo-ansioso de ratos com dor inflamatória e coabitantes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/3995
Date20 June 2016
CreatorsGonçalves, Amélia Santana Barbosa
ContributorsSilva, Luís Felipe Souza da
PublisherUniversidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas, UFS, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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