Return to search

Qualidade de vida de pessoas com aids em uma região portuária do sul do Brasil

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-24T01:26:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
262300.pdf: 1051130 bytes, checksum: 57a37436bddb8757c64f0923b80da391 (MD5) / A infecção pelo HIV e aids configura-se como uma experiência geradora de profundo impacto, com repercussões psicossociais e mudanças em diversas áreas na vida das pessoas acometidas. O interesse pelo tema qualidade de vida cresceu nos últimos tempos, pois propicia uma nova perspectiva de avaliação em determinadas situações clínicas. Pesquisar qualidade de vida em pessoas com uma doença infecto-contagiosa e incurável revela-se uma estratégia útil quando o objetivo é ampliar o entendimento para além de aspectos clínicos, representando o primeiro estágio de um processo de desenvolvimento de novas abordagens às pessoas com aids. Objetivo: avaliar as variáveis preditoras da percepção de qualidade de vida de pessoas com aids atendidas em um serviço de referência de um município da região portuária de Santa Catarina. Metodologia: trata-se de pesquisa quantitativa, do tipo transversal prospectiva, com amostra não probabilística, realizada com usuários do serviço de referência municipal para o atendimento de pessoas com aids de Itajaí-SC. Os dados foram coletados no período de novembro de 2007 a março de 2008, sendo utilizados: instrumento abreviado de avaliação de qualidade de vida em HIV/Aids da OMS - WHOQOL-HIV BREF, ficha de dados sócio-demográficos e clínicos e, ficha de avaliação de classe social. As variáveis clínicas e sócio-demográficas foram analisadas através da estatística descritiva. Análises de regressão logística foram realizadas para cada domínio do WHOQOL-HIV BREF. Os dados foram analisados através do programa Statistica versão 5.0. Resultados: das 155 pessoas com aids pesquisadas, 50% são homens e 50% mulheres, com idade entre 30 # 50 anos (69,67%), a maioria portadores de HIV há mais de 6 anos. Em relação à escolaridade, a maioria (56,13%) possui até 11 anos de estudo, o que equivale ao segundo grau completo. Quanto à classe sócio-econômica, 53,55% pertencem à classe C, 44,52% às classes A e B e 1,93% às classes D e E, representando níveis médios e inferiores de classe sócio-econômica. A regressão logística indicou as seguintes variáveis como preditoras de melhor ou pior qualidade de vida: melhor percepção de saúde (melhores escores nos domínios Psicológico e Nível de Independência), melhor percepção da sexualidade (melhores escores nos domínios Psicológico, Relações Sociais, Nível de Independência e Meio Ambiente), aumento do preconceito percebido por familiares e amigos (piores escores no domínio Relações Sociais) e menor classe social (pior escore no domínio Meio Ambiente). Considerações finais: o estudo permitiu a identificação de preditores que interferem na qualidade de vida em seus diferentes domínios. Verificou-se que a percepção de melhor ou pior qualidade de vida das pessoas com aids sofre influência não somente por aspectos clínicos da doença, mas também por variáveis sócio-demográficas. A realização de pesquisas utilizando instrumentos capazes de detectar e quantificar tal impacto é importante para avaliação científica destas repercussões. O conhecimento do viver 4 das pessoas com aids e identificação destas questões a partir das necessidades dos sujeitos torna-se fundamental para o planejamento de intervenções. Neste sentido, conhecer os fatores importantes para a qualidade de vida das pessoas com aids, através da avaliação subjetiva, surge como uma nova proposta de cuidado/assistência.

La infección por el virus de inmunodeficiencia humana (VIH) y el síndrome de inmunodeficiencia adquirida (SIDA) se presenta como una experiencia generadora de profundo impacto, con efectos psicosociales y cambios en varios ámbitos de la vida de las personas afectadas. El interés por el tema calidad de vida ha aumentado en los últimos tiempos, ya que ofrece una nueva perspectiva de evaluación en determinadas situaciones clínicas. Investigar sobre la calidad de vida de las personas con una enfermedad infectocontagiosa e incurable se manifiesta una estrategia útil cuando el objetivo es ampliar la comprensión más allá de los aspectos clínicos, lo que representa la primera etapa de un proceso de desarrollo de nuevos enfoques para las personas con SIDA. Objetivo: evaluar las variables predictivas acerca de la percepción de la calidad de vida de las personas con SIDA que son atendidas en un servicio de salud de referencia, en una ciudad de la región portuaria de Santa Catarina. Metodología: es una investigación cuantitativa, de tipo transversal prospectiva, con muestreo probabilístico, realizada con los usuarios del servicio de salud municipal para la atención de las personas con SIDA, en Itajaí # SC. Los datos fueron recolectados en el período de noviembre de 2007 a marzo de 2008, siendo utilizados: instrumento abreviado de evaluación de la calidad de vida en personas con VIH/SIDA de la OMS - WHOQOL-HIV BREF; ficha de datos sociodemográficos y clínicos, y ficha de evaluación de clase social. Las variables clínicas y sociodemográficas fueron analizadas por medio de la estadística descriptiva. Se hicieron análisis de la regresión logística para cada dominio del WHOQOL-HIV BREF. Los datos fueron analizados por medio del programa Statistica versión 5.0. Resultados: de las 155 personas con SIDA entrevistadas, 50% eran hombres y 50% mujeres; con 30 a 50 años de edad (69,67%), la mayoría eran portadores de VIH desde hace seis años. En relación a la educación, la mayoría (56,13%) tenían hasta 11 años de estudio, que es equivalente a la enseñanza secundaria completa. En cuanto al nível socioeconómico se puede decir que 53,55% pertenecían a la clase C, 44,52% a las clases A y B, y 1,93% a las clases D y E, representando níveles medios e inferiores de clase socioeconómica. La regresión logística indicó las siguientes variables como predictivas de mejor o peor calidad de vida: mejor percepción de salud (mejores resultados en los dominios: Psicológico y nível de Independencia), mejor percepción de la sexualidad (mejores resultados en los dominios: Psicológico, Relaciones Sociales, Nível de independencia y Medio Ambiente); aumento del prejuicio percibido por familiares y amigos (peores resultados en el dominio Relaciones Sociales), y menor clase social (peor resultado en el dominio Medio Ambiente). Consideraciones finales: el estudio permitió la identificación de los predictores que interfieren en la calidad de vida en sus diferentes dominios. Se verificó que la percepción acerca de mejor o peor calidad de vida de las personas con SIDA sufre influencia no sólo por las características clínicas de la enfermedad, sino también por las variables sociodemográficas. La realización de investigaciones utilizando instrumentos capaces de detectar y cuantificar tal impacto es importante para la evaluación científica de esas repercusiones. El conocimiento de la forma de vida de las personas con SIDA y la identificación de esas cuestiones a partir de las necesidades de los sujetos es fundamental para la planificación de las intervenciones. En ese sentido, conocer los factores más 6 importantes para la calidad de vida de las personas con SIDA, a través de la evaluación subjetiva, es una nueva propuesta para el cuidado y la atención

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/91678
Date January 2008
CreatorsVieira, Fernanda Meneghello Arzuaga
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Meirelles, Betina Hörner Schlindwein, Chachamovich, Eduardo
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format109 f.| tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0023 seconds