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A sustentação das comunidades virtuais de aprendizagem e de prática

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Previous issue date: 2008-03-03T00:00:00Z / Communities of practice (CoPs) are groups of people who share a concern, a set of problems, or a passion about a topic, and who deepen their knowledge and expertise in this area by interacting on an ongoing basis. In order that a CoP evolves and reach its objectives it must contain characteristics proper of Learning Communities, which means that there are facilities like maps, models or discourses to motivate the interaction between the group competence and individual experiences. The technology is another facility and it may contribute to disseminate the knowledge and the practice because it improves cooperation. Once technology is introduced, the Learning CoPs may become Virtual Communities of Practice, whose sustainability is important in order that the organizations improve internal knowledge, by means of learning in practice, contributing to innovation and productivity. Many of these CoPs don’t sustain themselves during their first years. The reasons may be that interactions of the members of the Virtual Communities of Practice result – much of the time - into controversies. Many controversies may appear from different power relationships created by the new strategies adopted to deal with new realities or from the absence of an adequate stimuli policy from the organization where the Virtual Communities or Practice are embedded. New strategies interfere in identity formation processes that, as a consequence, interfere in the life-cycle of the Virtual Communities of Practice. This thesis analyses the main aspects which contribute to the sustainability of virtual CoPs. The case study of two Virtual Communities of Practice that were created by Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo) are explored, based on the Communities of Practice Theory and on the Actor Network Theory, composed with Simbolic Interacionism elements. The main contribution of this thesis is a description, which presents the strategies adopted by one organization to lead with the power relations and controversies in virtual communities of practice that it creates and manage, with implications to apprenticeship. / Comunidades de Prática (CoPs) são definidas como grupos de pessoas que compartilham um conjunto de problemas, uma preocupação ou paixão sobre um tópico específico e que aprofundam o conhecimento sobre esse tópico, interagindo com freqüência e regularidade (WENGER; MCDERMOTT; SNYDER, 2002). Um requisito essencial para que a Comunidade de Prática evolua em seus objetivos é que contenha características próprias de uma Comunidade de Aprendizagem, ou seja, que existam facilidades que motivem a troca entre a competência do grupo e a experiência individual. Uma vez presentes esses elementos, as Comunidades de Prática podem se transformar em Comunidades de Aprendizagem e de Prática . Entre as facilidades para a troca entre competência do grupo e experiência individual encontram-se elementos como modelos, mapas, discursos, mas principalmente a tecnologia, que facilita a disseminação do conhecimento e da prática, por meio da cooperação. Incorporadas as facilidades de tecnologia pela Comunidade de Aprendizagem e de Prática, esta se transforma em uma Comunidade Virtual de Aprendizagem e de Prática, cuja sustentação é importante para que as organizações elevem o conhecimento, por meio do aprendizado na prática, gerando inovações e elevando a produtividade. Muitas dessas comunidades não se sustentam nos seus estágios iniciais porque presenciam muitas controvérsias, provenientes de relações de poder criadas pelas diversas estratégias adotadas pelas organizações nas quais se inserem ou porque essas organizações não lhes provêem uma política adequada de estímulos. Para lidar com essas controvérsias, as organizações adotam novas estratégias, que podem trazer mudanças na rede, nas identidades dos membros, e, conseqüentemente interferências no ciclo de vida das Comunidades de Prática. A fim de colaborar para a análise dos principais aspectos que contribuem para a sustentação das Comunidades Virtuais de Aprendizagem e de Prática, será analisado, em profundidade, o caso de Comunidades Virtuais de Aprendizagem e de Prática – criadas pela Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo) –, com base na Teoria das Comunidades de Prática e na Teoria Ator-Rede, sendo esta última composta com elementos do Interacionismo Simbólico. A principal contribuição desta tese é uma descrição, que apresenta as estratégias adotadas por uma organização para lidar com as relações de poder nas comunidades que cria e organiza, as controvérsias desenvolvidas em Comunidades Virtuais de Aprendizagem e de Prática e seus efeitos para a aprendizagem.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/2563
Date03 March 2008
CreatorsChristopoulos, Tania Pereira
ContributorsAlves, Mário Aquino, Reinhard, Nicolau, Pozzebon, Marlei, Petrini, Maira de Cassia, Escolas::EAESP, Diniz, Eduardo Henrique
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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