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Avaliação da atividade antioxidante e antimicrobiana de extratos de Myracrodruon urundeuva Allemão e Schinus terebinthifolius Raddi

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Cinara Costa.pdf: 1710883 bytes, checksum: 278ab6b16ed052ec8cc523147baddd65 (MD5) / CAPES e CNPq / Nas últimas décadas, a Organização Mundial de Saúde tem incentivado o uso de plantas
medicinais nos sistemas de saúde visando integrar às técnicas da medicina ocidental moderna e
da medicina tradicional. Dentre as plantas utilizadas na medicina popular, as conhecidas como
aroeira englobam duas espécies: Myracrondruon urundeuva e Schinus terebinthifolius, família
Anacardiacea, utilizadas como adstringentes, antidiarréicas, antiinflamatórias, e afecções
uterinas, sendo aproveitadas suas cascas, folhas e frutos/sementes na forma de infusão ou
xaropes. Estudos fitoquímicos destas espécies têm demonstrado a presença de flavonóides e
taninos nos extratos analisados, sendo estas substâncias responsáveis pela atividade antioxidante
e conseqüentemente sua ação benéfica. Neste contexto este trabalho teve como objetivo realizar
estudo comparativo entre extratos etanólicos de sementes/frutos, cascas, caule e folhas de
Myracrodruon urundeuva (aroeira preta) e de Schinus terebinthifolius (aroeira vermelha),
através da determinação de fenóis totais, avaliação da atividade antioxidante e antimicrobiana
em Enterococus faecalis, Candida albicans e tropicalis sensíveis e resistentes a fluconazol. Para
avaliação da atividade antioxidante e de compostos fenólicos foram utilizadas à atividade
seqüestradora do radical livre 2,2-difenil-1-picril-hidrazila (DPPH) e o método de Folin–
Ciocalteu, respectivamente, e para a determinação da atividade antimicrobiana foi realizado a
microdiluição em placa de 96 poços. A atividade antioxidante e a concentração de fenóis totais
de extratos etanólicos de sementes/frutos, cascas, caule e folhas de M. urundeuva e de S.
terebinthifolius variaram de acordo com o tipo de método de extração utilizada e a parte
botânica usada. Todos os extratos avaliados apresentaram altos teores de compostos fenólicos,
sendo a menor concentração de fenólicos totais encontrada no extrato de casca da M. urundeuva
e a maior no extrato de folhas da S. terebinthifolius. Os extratos da casca da M. urundeuva
foram o que apresentaram melhor atividade contra os fungos estudados, tendo maior inibição
em C. albicans fluconazol sensível dose dependente. Os extratos etanólicos de sementes de
ambas as espécies não apresentaram efeito contra as cepas avaliadas. Os extratos etanólicos de
S. teribinthifolius e M. urundeuva apresentam atividade antimicrobiana sobre E. faecalis e os
extratos das folhas inibiram significativamente o crescimento de Candida albicans
ATCC18804. Com isso, conclui-se que estas espécies apresentam propriedades medicinais e
têm alto potencial biotecnológico para estudos visando à produção de fitofármacos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/15632
Date January 2011
CreatorsCosta, Cinara Oliveira D'Sousa
ContributorsFernandez, Luzimar Gonzaga
PublisherUniversidade Federal da Bahia - Instituto de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação - Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas, PPGPIOS, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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