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A EXPERIÊNCIA DA ENFERMIDADE DE PESSOAS IDOSAS QUE VIVENCIAM A FASE CRÔNICA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL. / The experience of illness for the elderly experiencing the chronic phase of stroke.

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Previous issue date: 2015-08-10 / Stroke stands out among the chronic conditions that are prevalent in the elderly
population, recognized as a major cause of death in developed and developing
countries, and a major cause of changes in overall function. In addition to causing
losses, dysfunction and permanent changes to the daily lives of the affected elderly
and their families, stroke leads to a significant demand for long-term care, which
requires continuity of care throughout recovery and rehabilitation from the health care
system. The purpose of this qualitative research a case study was to describe the
illness experience for the elderly experiencing the chronic phase of stroke. The
sample consisted of sixteen people: eleven older adults and five family members.
Direct observations and semi-structured interviews were performed for data
collection at their homes. Themes related to changes in the lives of older adults after
stroke were identified during data analysis and interpretation, including impairments
in functional independence and social relationships, and weaknesses in obtaining
access to health care services. The most frequent feelings were: fear (of dying,
getting worse, having a new stroke, requiring hospitalization), insecurity (for activities
of daily living and the maintenance of financial life), shame, depression, apathy and
sadness. Difficulties maintaining social activities, related to their inability to work,
walk and travel were mentioned. Both the elderly and their families experienced
limitations with care related to communication with health care professionals (lack of
dialogue and information on the continuity of care) and access to rehabilitation
services, appointments and tests required after stroke. It was found that, in the
chronic phase of the disease, there were disruptions in the welcoming connection
with the health care services, deficit in the continuity of care due to lack of
communication among the health care hierarchy, and lack of monitoring of the
families and the clinical condition and quality of life of the elderly. The current model
of health care requires substantial changes to ensure the universality and
comprehensiveness of care for the elderly who have experienced stroke, in order to
promote adequate rehabilitation, as well as social and community reintegration. / Entre as condições crônicas prevalentes na saúde do idoso, destaca-se o acidente
vascular cerebral (AVC), reconhecido como uma das principais causas de morte nos
países desenvolvidos e subdesenvolvidos e uma importante causa de alterações na
funcionalidade global. O AVC, além de acarretar perdas, disfunções e permanente
alteração no cotidiano das pessoas idosas acometidas e de seus familiares, gera
importantes demandas de cuidado de longo prazo, o que requer dos sistemas de
saúde garantia da continuidade desse cuidado ao longo da recuperação e
reabilitação. O objetivo desta pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso foi
descrever a experiência de enfermidade de pessoas idosas que vivenciam a fase
crônica do AVC. Participaram do estudo dezesseis pessoas: onze idosos e cinco
familiares. Para a coleta de dados realizaram-se observações diretas e entrevistas
semiestruturadas no domicílio. A partir da análise e interpretação dos dados, foram
identificados núcleos temáticos relacionados a mudanças nas vidas das pessoas
idosas após o AVC referentes a comprometimentos na independência funcional e
nas relações sociais e a fragilidades para obtenção de acesso aos serviços de
saúde. Os sentimentos mais identificados foram: medo (de morrer, de piorar, de ter
um novo AVC, de necessitar de hospitalização), insegurança (para atividades da
vida diária e quanto à manutenção da vida financeira), vergonha, desânimo, apatia e
tristeza. Foram mencionadas dificuldades na manutenção de atividades sociais
relacionadas à capacidade para trabalhar, passear e viajar. Tanto os idosos como
seus familiares vivenciaram fragilidades assistenciais relacionadas à comunicação
com os profissionais de saúde (falta de diálogo e de informações sobre a
continuidade do tratamento) e ao acesso aos serviços para reabilitação e às
consultas e exames, necessários para o acompanhamento após o AVC. Verificou-se
que na fase crônica da enfermidade há quebra do vínculo de acolhimento por parte
dos serviços de saúde, déficit da continuidade do cuidado devido à falta de
comunicação entre os níveis de atenção à saúde e inexistência de monitoramento
das famílias e das condições clínicas e de qualidade de vida do idoso. O modelo
vigente de atenção à saúde requer mudanças profundas para garantir a
universalidade e integralidade do cuidado aos idosos que vivenciaram o AVC e
promover a adequada reabilitação e reinserção social e comunitária.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ambar:tede/3154
Date10 August 2015
CreatorsSantos, Amanda Melo e
ContributorsVila, Vanessa da Silva Carvalho, Pereira, Lílian Varanda, Vandenberghe, Luc Marcel Adhemar
PublisherPontifícia Universidade Católica de Goiás, Atenção à Saúde, PUC Goiás, BR, Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás, instacron:PUC_GO
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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