Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro-Sócio Econômico. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social / Made available in DSpace on 2012-10-22T16:09:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
232346.pdf: 1831795 bytes, checksum: 5364b58c30a2debbb2587befc70f45e8 (MD5) / O presente estudo analisa as experiências associativas de trabalho em Chapecó com o propósito de entender seu significado no contexto histórico do capitalismo no século XXI. A questão norteadora é se as "As Experiências Associativas de Trabalho se configuram ou não como um modo de produção social alternativo à forma capitalista de produção". O constructo teórico-metodológico visa à compreensão do trabalho nesta sociedade e, a partir da historicidade dessa categoria, apreende os conceitos de emprego e desemprego. Com a percepção de que o desemprego é inerente ao capitalismo apresenta-se uma interpretação sobre as políticas de trabalho e renda no Brasil, a partir de 1990, e a função do Estado no capitalismo, destacando, em 2002, a incorporação da economia solidária naquelas políticas. Retomam-se as origens do associativismo e cooperativismo no século XIX para apreender o cenário político, econômico e social de sua emergência no século XX, e o debate entre o denominado socialismo utópico e o chamado cientifico. Esse referencial subsidia a concepção histórica no entorno das práticas associativas e cooperativas para, de forma contextualizada, apreender a realidade estudada. Para a coleta de dados, foram utilizados dois instrumentos: a entrevista e a pesquisa documental. O plano empírico identifica, a partir das falas dos sujeitos pesquisados, quem são estes trabalhadores, suas trajetórias profissionais e motivações para formar uma organização desse tipo. Percurso este que favorece abstrair as relações de produção e as relações sociais no contexto das experiências pesquisadas de forma a analisá-las em analogia à questão norteadora. A partir das análises das entrevistas apresentam-se algumas conclusões: As experiências se configuram como forma de resistência ao desemprego e podem ser consideradas uma resposta dos trabalhadores para a sua condição de sobrevivência. Conclui-se que as experiências associativas de trabalho não se constituem em um modelo de produção social alternativo, pois continuam se fundamentando na relação capital-trabalho. Contudo, a persistência e o avanço nos procedimentos de autogestão podem provocar uma alteração no comportamento político e cultural dos trabalhadores cooperados.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/89043 |
Date | January 2006 |
Creators | Bortoluzzi, Josiane |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Nogueira, Vera Maria Ribeiro, Vendramini, Celia Regina |
Publisher | Florianópolis, SC |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 152 f.| tabs. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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