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Representações sociais dos profissionais de nível superior da estratégia saúde da família sobre educação em saúde

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Previous issue date: 2016-03-28 / Este trabalho trata-se de um estudo qualitativo, fundamentado na Teoria das
Representações Sociais, que objetivou apreender as representações sociais sobre
educação em saúde dos profissionais de nível superior que atuam nas Unidades de
Atenção Primária à Saúde (UAPS), com Estratégia de Saúde da Família (ESF). Foi
desenvolvido em sete UAPS da região Sudeste do município de Juiz de fora, Minas
Gerais, com 30 profissionais de nível superior, sendo as categorias profissionais
compostas por médicos, enfermeiros, cirurgiões-dentistas e assistente social, no
período de julho a setembro de 2015. Os dados foram obtidos por meio de
realização de entrevistas, que foram gravadas em áudio e posteriormente
transcritas. Os discursos foram organizados por meio de um gerenciador de dados
textuais, o OpenLogos, e analisados conforme a análise de conteúdo temática
proposta por Bardin. Da análise desses discursos, emergiram três categorias: as
representações sobre saúde dos profissionais da ESF; as representações dos
profissionais sobre educação em saúde: prevenir doenças ou promover saúde;
representações sociais sobre o processo educativo pelos trabalhadores da ESF,
com a subdivisão em duas subcategorias: práticas educativas tradicionais e/ou
dialógicas; potencialidades e fragilidades no processo educativo. Os achados dessa
investigação demonstram que não existe consenso entre os profissionais quando
descrevem o que representam ser saúde, levantando aspectos tanto do conceito
ampliado, como de definições restritas focadas na doença e controle de corpos
saudáveis. Dentro das concepções sobre educação em saúde, a maioria dos
profissionais refere-se à prevenção de doenças como o principal objetivo, o que
demonstra certa ambigüidade, pois ao considerar os vários determinantes sociais da
saúde deveriam ter ações de promoção da saúde agregadas às de prevenção de
doenças. No aspecto da prática cotidiana realizada, destacamos que tivemos bons
resultados, ao analisar que as práticas educativas desenvolvidas nesses cenários
têm sido pautadas no modelo dialógico, que considera o sujeito ativo, valoriza os
saberes de todos os envolvidos no processo educativo, estimulando a
responsabilização do sujeito para o empoderamento e busca de sua autonomia
enquanto ator e autor de suas próprias relações, focando ainda nas necessidades
de saúde apresentadas pelos usuários. Foi possível perceber nas representações
também a presença, no cotidiano, de práticas voltadas para o modelo conservador,
considerando o sujeito como mero receptor de informações, com imposição de
condutas e ações direcionadas para áreas programáticas específicas, sem
considerar a demanda do paciente. Dentro das representações sociais elaboradas,
percebemos que os profissionais citam em excesso aspectos que podem dificultar a
realização das práticas educativas, mas também reconhecem as possibilidades que
as mesmas favorecem no processo educativo das populações. Espera-se que esses
resultados possam contribuir para reestruturar e ressignificar a educação em saúde
no cenário da ESF, e que esse modelo dialógico adotado pelos entrevistados seja
cada vez mais freqüentes nas práticas profissionais. / This work it is a qualitative study based on the Theory of Social Representations
aimed to apprehend the social representations of health education of higher
education professionals working in Primary Health Care Units (PHCU), with Family
Health Strategy (FHS). This study was developed in seven PHCU in the Southeast
region of Juiz de Fora, Minas Gerais, with 30 higher education professionals,
composed of doctors, nurses, dentists and social workers, in the period July-
September 2015. Data were collected through interviews, which were audio recorded
and later transcribed. The speeches were organized through a textual data manager,
OpenLogos, and analyzed according to thematic content analysis proposed by
Bardin. The analysis of these discourses, three categories emerged: the
representations of health of the FHS professionals; the representations of health
education professionals: prevent disease or promote health; social representations of
the educational process by the workers of the FHS with the subdivision into two
subcategories: traditional educational practices and / or dialogic; strengths and
weaknesses in the educational process. The findings of this research show that there
is no consensus among professionals when they describe what they represent is
healthy, raising aspects of both the broader concept, as restricted definitions focused
on disease control and healthy bodies. Within the health education conceptions, most
professionals refers to the prevention of diseases as the main objective, which shows
a certain ambiguity as to consider the various social determinants of health should
have health promotion actions aggregated to prevention diseases. In terms of
everyday practice performed, we point out that we had good results, to analyze the
educational practices developed in these scenarios have been guided by the dialogic
model, which considers the active subject, values the knowledge of everyone
involved in the educational process, encouraging accountability subject to the
empowerment and search for autonomy as an actor and author of his own relations,
still focusing on the health needs presented by users. It could be observed in the
representations also the presence in daily life practices aimed at the conservative
model, considering the subject as a mere receiver of information, with imposition of
approaches and actions directed to specific program areas, without considering the
demand of the patient. Within the elaborate social representations, we realized that
professionals cite excessive aspects that may hinder the realization of educational
practices, but also recognize the possibilities that they favor the educational process
of the population. It is expected that these results can contribute to restructure and
reframe health education in the FHS scenario, and that this dialogical model adopted
by respondents is increasingly common in professional practices.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/3632
Date28 March 2016
CreatorsCarvalho, Andréia Aparecida Henriques
ContributorsSilva, Girlene Alves da, Rabello, Elaine Teixeira, Souza, Maria das Dores de
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, UFJF, Brasil, Faculdade de Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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