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Autopercepção corporal e o desempenho em funções motoras de crianças com Síndrome de Down

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Previous issue date: 2017-08-28 / A relação entre autopercepção corporal e movimento é imprescindível para a estruturação psicomotora do indivíduo. Sabe-se que crianças com Síndrome de Down (SD) apresentam um desenvolvimento diferenciado com relação à integração sensorial perceptiva de si, que pode gerar dificuldade na realização de algumas funções, como as de alcance e preensão. O objetivo desta pesquisa foi, portanto, verificar a associação entre autopercepção corporal, desempenho nas funções de alcance e preensão e parâmetros cinemáticos em crianças SD. A pesquisa foi dividida em duas fases, denominadas, respectivamente, Avaliação do nível de autopercepção corporal e do desempenho nas funções de alcance e preensão em crianças com Síndrome de Down quando oferecido, ou não, o feedback visual (Fase 1) e Avaliação cinemática do nível de autopercepção corporal e do desempenho nas funções de alcance e preensão em crianças com Síndrome de Down (Fase 2). Na Fase 1 foram avaliadas 12 crianças com Síndrome de Down, com idades entre 7 e 10 anos, de ambos os sexos. Foram utilizados o (1) o Fator Noção de corpo da Bateria Psicomotora e o (2) Protocolo de avaliação de performance nas funções de alcance e preensão, aplicados em duas situações: com e sem o feedback visual de desempenho em tempo real, ao participante. Os dados quantitativos fornecidos pelos instrumentos forma submetidos à análise estatística não paramétrica (Teste t de Wilcoxon e Teste Kruskal-Wallis). Uma análise qualitativa específica foi realizada com os dados fornecidos pelo Desenho do corpo (item do fator Noção de corpo do instrumento (1). Na Fase 2, foram aplicados aos mesmos participantes da Fase 1, os instrumentos (1) Fator Noção de corpo da Bateria Psicomotora e (2) Protocolo de avaliação cinemática com sistema de sensores de movimento. Os dois instrumentos foram aplicados concomitantemente, com feedback visual por intermédio da interface de um sistema de sensores de movimento apresentado em tela de 20 polegadas. Os dados foram analisados estatisticamente, utilizando o teste não paramétrico Wilcoxon. Os resultados da Fase 1 sugerem uma diferença significativa entre a autopercepção corporal e o desempenho nas funções de alcance e preensão com e sem o feedback visual. A análise qualitativa dos desenhos do corpo apontou uma influência do feedback visual fornecido à criança e as características dos desenhos. Já os resultados da Fase 2 indicam uma relação inversamente proporcional entre autopercepção corporal e a variação de amplitude de movimento em tarefas motoras e, além disso, que a variação de amplitude de movimento em tarefas motoras pode alterar-se de acordo com a tarefa em crianças com SD.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/9061
Date28 August 2017
CreatorsSILVA, D. K. S.
ContributorsTOKUMARU, R. S., PAULA, K. M. P., MOTA, C. L., CANAL, C. P. P., SOUZA, M. L.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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