Mimosa caesalpiniifolia (MIMOSOIDEAE), planta nativa e de grande ocorrência nas áreas semi-áridas do Brasil. É utilizada pelas populações locais como forrageira e na medicina caseira como cicatrizante, anti-inflamatório e males das vias respiratórias superiores. Espécies pertencentes a mesma família e gênero possuem atividades farmacológicas comprovadas experimentalmente, anticancerígena, anti-inflamatória e antimicrobiana, devido a presença de metabólitos secundários como taninos, ácidos fenólicos e flavonoides. No entanto, a maior parte dos constituintes químicos e atividades biológicas de M. caesalpiniifolia permanecem desconhecidas. A obtenção do extrato deu-se pelo processo de percolação, utilizando como líquido extrator hidroalcoólico 70%. Na etapa farmacobotânica, foram realizados ensaios que buscaram o conhecimento botânico da espécie em estudo. Na etapa farmacognóstica, o extrato e as frações foram identificados por comparações com padrões autênticos e técnicas espectroscópicas usuais (HPLC-PDA e HPLC-MS). Na atividade antimicrobiana utilizou-se o método de microdiluição em caldo, o extrato e as frações exibiram atividade inibitória de crescimento frente aos microrganismos avaliados e em concentrações de 5 a 1000 µg/mL. Na avaliação da atividade anticancerígena os resultados demonstraram atividade antiproliferativa significativa. A análise morfológica a fração acetato de etila (Fr-EtOAc) foi considerada a fração mais ativa. No ensaio do granuloma, ocorreu uma redução na formação do tecido granulomatoso nos animais tratados com a fração acetato de etila e fração butanólica (Fr-BuOH) na dose de 100 mg/Kg, seguida pela fração aquosa (Fr-AqOH) e extrato hidroalcoólico 70% (EHM) de 300 mg/Kg. No modelo para teste da atividade antinociceptiva observou-se que as três doses 30, 100 e 300 mg/kg do EHM, foram capazes de produzir redução significativa da hipernocicepção mecânica induzida pela injeção de carragenina. No teste do campo aberto e toxicidade as amostras não influenciaram na atividade geral e morte dos animais. Esses resultados indicam que o extrato e as frações de M. caesalpiniifolia testados, podem constituir alvo potencial no desenvolvimento de novos medicamentos para o controle farmacológico de processos inflamatórios, microbiológicos e anticancerígenos e para o conhecimento da química / Mimosa caesalpiniifolia Benth., native plant and high occurrence in semi-arid areas of Brazil. It is used by local populations as forage and is used in folk medicine as a healing, anti-inflammatory and upper respiratory tract. His family and gender have experimentally proven pharmacological activities such as anticancer activity, anti-inflammatory and antimicrobial, due to the presence of secondary metabolites such as tannins, phenolic acids and flavonoids. However, most of the chemical and biological activities of M. caesalpiniifolia remain unknown. The obtained extract was due to the percolation process, using 70% hydroalcoholic liquid extractor. In step Pharmacobotany, tests were conducted seeking the botanical knowledge of the species under study. Pharmacognostic In step, the extract and the fractions were identified by comparison with authentic standards and the usual spectroscopic techniques (HPLC-PDA and HPLC-MS). Antimicrobial activity used in the broth microdilution method, the extract and the fractions showed growth inhibitory activity against microorganisms and evaluated at concentrations 5-1000 µg/mL. In anticancer activity results showed significant antiproliferative activity. The morphological analysis of the Fr-EtOAc was considered the most active fraction. In the assay of granuloma, a reduction in granuloma tissue formation in the animals treated with Fr-EtOAc and Fr-BuOH at a dose of 100 mg / kg, followed by Fr-AqOH EHM and 300 mg / kg. In the model was observed antinociceptive three doses 30, 100 and 300 mg / kg EHM, were able to produce significant reduction in mechanical hypernociception induced by injection of carrageenin. In the open field test and toxicity samples did not influence the general activity and death of animals. These results indicate that the extract and fractions of M. caesalpiniifolia tested, may constitute a potential target in developing new drugs for the pharmacological control of inflammatory processes, and microbiological and anticancer knowledge of chemistry
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:10.254.254.39:tede/729 |
Date | 20 June 2012 |
Creators | SILVA, Marcelo José Dias |
Contributors | SILVA, Marcelo Aparecido da, http://lattes.cnpq.br/7701899980027791, CASTRO, Ana Hortência Fonsêca, DIAS, Amanda Latércia Tranches |
Publisher | Universidade Federal de Alfenas, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Brasil, UNIFAL-MG, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFAL, instname:Universidade Federal de Alfenas, instacron:UNIFAL |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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