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Previous issue date: 2015-08-14 / Introdução – O nascimento prematuro está associado a riscos de prejuízos a curto e longo prazo no crescimento, desenvolvimento, capacidade produtiva e qualidade de vida. Estudos sobre o crescimento de prematuros ainda são escassos e inconclusivos. Objetivo – Analisar o catch-up de crescimento de uma coorte de recém-nascidos prematuros atendidos no ambulatório de seguimento do Hospital Geral Universitário, Cuiabá – MT no período de 01/01/2005 a 31/12/2011. Método – Estudo observacional de coorte retrospectiva de pacientes prematuros acompanhados no ambulatório de seguimento de um hospital universitário no período de 01/01/2005 a 31/12/2011. Os dados do estudo foram obtidos a partir de revisão de arquivos e prontuários médicos. Curvas de crescimento foram construídas e analisadas conforme as curvas-padrão de Fenton e Organização Mundial de Saúde (OMS) a partir das medidas de peso, altura, perímetro cefálico e índice de massa corpórea (IMC) registradas em cada consulta. As medidas antropométricas foram avaliadas ao nascimento e às idades corrigidas de 40 semanas e 1 ano. O desfecho foi catch-up de crescimento. Associações entre grupos foram investigadas por análise univariada. Resultados: Foram estudados 276 prematuros, a média de peso ao nascimento foi 1.960g ± 540g e a média de idade gestacional foi 33,7 ± 2,1 semanas, 52,17% eram do sexo masculino, 64,59% eram de raça negra e 83,70% eram prematuros moderados a tardios. Cerca de 64% tinham baixo peso ao nascer, 17,03% eram pequemos para a idade gestacional (PIG), 8,70% tiveram crescimento intrauterino restrito (CIUR) e 54,05% evoluíram com restrição do crescimento extrauterino na alta hospitalar ou à idade corrigida de 40 semanas. Entre os PIG e CIUR, 75% eram prematuros moderados a tardios. A maioria realizou pré-natal (89,35%) em serviço público com média de consultas de 5,8 ± 2,06; nasceu por via cirúrgica (68%); recebeu alta em aleitamento materno exclusivo (76,72%) e permanecia amamentando aos 6 meses de idade corrigida (64,13%), com ou sem complementação com fórmula. As características maternas foram: mediana de idade de 24 anos, 59,31% com escolaridade acima de 8 anos, 69,88% tinham um companheiro e 40,12% tinham renda familiar per capita abaixo de 0,5 salário mínimo. A maioria das crianças apresentou catch-up de crescimento no primeiro ano de vida, com mediana de idade em dias para peso = 49 (23,0 – 126,0), altura = 121,5 (48,8 – 197,5), perímetro cefálico = 65 (27,5 – 122,5) e IMC = 60 (39,0 – 142,0). Não houve diferenças significativas entre sexos e subgrupos de idade gestacional, exceto para os prematuros menores de 28 semanas. As medidas das crianças à idade corrigida de 1 ano foram dentro do padrão da OMS, porém abaixo da média para peso, altura e perímetro cefálico e acima da média para o IMC. Conclusão: O perfil de crescimento dos prematuros acompanhados neste serviço foi semelhante ao relatado na literatura, exceto para o perímetro cefálico que apresentou catch-up mais tardio que o peso. Houve predomínio de prematuros moderados a tardios com elevada taxa de restrição de crescimento extrauterino, mas a maioria alcançou o catch-up no primeiro ano de vida, principalmente nos primeiros seis meses, mostrando que ambulatórios de seguimento são fundamentais para o crescimento adequado dos prematuros egressos de Unidade de Terapia Intensiva neonatal / Background - Premature birth is associated with risks of short and long-term damage on growth, development, production capacity and quality of life. Studies about the premature growth are still scarce and inconclusive. Objective - Analyze the catch-up growth of a cohort of premature infants seen at follow-up clinic of the Hospital Geral Universitário, Cuiabá - MT during the period from 01/01/2005 to 31/12/2011. Method - Retrospective cohort study of premature infants followed in a university hospital from 2005/01/01 to 2011/12/31. The data were obtained from a review of files and medical records. Growth curves were constructed and analyzed according to the standard curves of Fenton and WHO as of weight, height, head circumference and body mass index (BMI) recorded at each visit. The anthropometric measurements were assessed at birth and corrected ages of 40 weeks and 1 year. The outcome was catch-up growth. Associations between groups were investigated by univariate analysis. Results: 276 premature infants were analyzed, the mean birth weight was 1960 ± 540g and the mean gestational age was 33.7 ± 2.1 weeks, 52.17% were male, 64.59% were black and 83.70% were moderate/late premature. Approximately 64% were preterm low birth weight infants, 17.03% were small for gestational age (SGA), 8.70% had intrauterine growth restriction (IUGR) and 54.05% evolved with extrauterine growth restriction at discharge or at the corrected age of 40 weeks. Between SGA and IUGR, 75% were moderate/late premature. Most performed prenatal care (89.35%) in public service averaging 5.8 ± 2.06 consultations; born by surgery (68%); was discharged on exclusive breastfeeding (76.72%) and remained breastfeeding at 6 months of corrected age (64.13%), with or without supplementation with formula. Maternal characteristics were: median age of 24 years, 59.31% with education above 8 years, 69.88% had a companion and 40.12% had family income below 0.5 minimum wage. Most children reached growth catch-up in the first year of life with a median age in days for weight = 49 (23.0 to 126.0), height = 121.5 (48.8 to 197.5) head circumference = 65 (27.5 to 122.5) and BMI = 60 (39.0 to 142.0). There were no significant differences between sexes and gestational age subgroups, except for extremely preterm infants. The measures of children at the corrected age of 1 year were within the WHO standard, but below the average for weight, height and head circumference and above average for BMI. Conclusion: the growth pattern of premature followed in this hospital was similar to that reported in the literature, except for the head circumference that showed catch-up later that weight. There was a predominance of moderate to late preterm with high extrauterine growth restriction rate, but most achieved catch-up in the first year of life, especially in the first half, showing that follow-up clinics are essential for the proper growth of premature infants who were discharged from Neonatal Intensive Care Unit
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:1/180 |
Date | 14 August 2015 |
Creators | Oliveira, Gisele do Couto |
Contributors | Takano, Olga Akiko, Takano, Olga Akiko, Martins, Maria Silvia Amicucci Soares, Leone, Claudio |
Publisher | Universidade Federal de Mato Grosso, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, UFMT CUC - Cuiabá, Brasil, Instituto de Saúde Coletiva (ISC) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFMT, instname:Universidade Federal de Mato Grosso, instacron:UFMT |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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