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O surgimento da ética da libertação em Enrique Dussel

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Previous issue date: 2010-10-26 / The philosopher Enrique Dussel has sought throughout his thinking and his works, make a new approach and reinterpretation of the colonizing process in Latin America. Our part of the author's thesis that the year 1492 was the beginning of the Amerindian masking by a domineering and violent ethos brought by Europeans. In the first chapter of the thesis, presents the historical context of Latin American from 1492 with the arrival of Columbus and the beginning of the deployment of European colonization process from the idea that culture and life of the natives did not have any ethical value and cultural, forcing the indigenous culture to give rise to the culture of the colonizers. In the second chapter, it is critical to the concept of Euro centrism, especially the Hegelian view of history, starting from the liberating practice of Fray Bartolome de Las Casas, who knew how to understand and respect the differences between Indians and settlers and to develop a "Good Colonization" , respecting differences and customs of the natives. In the chapter sees himself as the philosopher Enrique Dussel presents a new way of conceiving ethics Latino Americana, a new release called ethos, in which the otherness of lost Latino Americano resumed though the awakening of the victims, through their awareness the situation of oppression. This principle of freedom will find in the philosopher's ethics E. Lévinas support needed to understand the dimension of otherness and respect for the victims of the process of Euro centrism / O filósofo Enrique Dussel vem buscando ao longo de seu pensamento e de suas obras, fazer uma nova abordagem e releitura do processo colonizador na América Latina. Nosso autor parte da tese de que o ano de 1492 foi o começo do encobrimento do ameríndio por um éthos dominador e violento trazido pelos europeus.
No primeiro capítulo da dissertação, apresenta-se o contexto histórico latinoamericano a partir de 1492 com a chegada de Colombo, e o início da implantação do processo colonizador europeu, a partir da ideia de que a cultura e a vida dos nativos não possuíam nenhum valor ético e cultural, obrigando a cultura indígena a dar lugar à cultura dos colonizadores.
No segundo capítulo, faz-se a crítica ao conceito do eurocentrismo, principalmente à visão hegeliana da história, partindo da prática libertadora de Frei Bartolomeu de Las Casas, que soube entender e respeitar as diferenças entre índios e colonizadores e desenvolver uma Boa Colonização , respeitando as diferenças e os costumes dos nativos.
No terceiro capítulo vê-se como o filósofo Enrique Dussel apresenta uma nova maneira de se conceber a ética latinoamericana, um novo éthos chamado libertação, em que a alteridade perdida do latinoamericano é retomada através do despertar das vítimas, por meio de sua tomada de consciência da situação de opressão. Esse princípio de libertação encontrará na ética do filósofo E. Lévinas o seu apoio necessário para entender a dimensão da alteridade e do respeito para com as vítimas do processo do eurocentrismo

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/11535
Date26 October 2010
CreatorsSilva, Renan Evangelista
ContributorsPerine, Marcelo
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia, PUC-SP, BR, Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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