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Renovação carismatica catolica : origens, mudanças e tendenciasCarranza Davila, Brenda Maribel 12 August 1998 (has links)
Orientador: Arlete Moyses Rodrigues / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-24T00:43:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: Este trabalho analisa a Renovação Carismática Católica no Brasil. Busca-se compreender: (a) as diferentes motivações que levam os fiéis católicos a aderirem ao movimento carismático; (b) as condições sociais que permitiram seu enraizamento e crescimento; (c) as mudanças e alterações ao longo de vinte anos; (d) as novidades que introduz no catolicismo e (e) as tendências que apresenta. Este estudo aborda ainda as diferenças e semelhanças entre a Renovação Carismática e o Pentecostalismo. Focaliza, também, a tensão existente entre a Renovação Carismática e a Teologia da Libertação. / Abstract: This research results from a study of the Catholic Carismatic Renovation in Brazil. It tries to understand: (a) the reasons that led the catholics to join the carismatic movement; (b) the social circunstances under which this movement spread and grew stronger; (c) the changes and alterations during the last twenty year; (d) the new approaches brought to Catholicism and (e) the various tendencies of the carismatic movement. This study also examines the similarities and differences between the Carismatic Renovation and Pentecostalism. Special attentian is given to the tension between the Carismatic Movement and the Theolagy af Liberatian. / Mestrado / Mestre em Sociologia
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Tempo das utopias: religião e romantismos revolucionários no imaginário da Teologia da Libertação dos anos 1960 aos 1990Silva, Sandro Ramon Ferreira da January 2013 (has links)
Submitted by Maria Dulce (mdulce@ndc.uff.br) on 2014-02-05T18:58:16Z
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Previous issue date: 2013 / A partir dos anos 1960, a América Latina conheceu um período de grandes transformações com o crescente número de golpes e contragolpes de Estado, que fizeram emergir regimes políticos autoritários, amparados nas Doutrinas de Segurança Nacional e, em certos lugares, numa modernização conservadora do capitalismo, que agravou ainda mais as precárias condições de vida da enorme maioria da população do continente, isto é, os milhares de trabalhadores pobres no campo e nas cidades. Nesse contexto, ganharam força os vários grupos de esquerda que, inspirados num certo romantismo revolucionário e no retumbante sucesso da Revolução Cubana, acreditaram ser possível construir uma modernidade alternativa para a América Latina. Alguns setores da Igreja latino-americana beberam profundamente dos ideais compartilhados nessas esquerdas e passaram por um significativo processo de transformação nas suas práticas, crenças e ideários, gestando um movimento social que tem sido chamado de cristianismo de libertação. As várias reflexões de homens da Igreja sobre as então desejadas mudanças políticas, econômicas, sociais e eclesiais no continente, beneficiadas pelas encíclicas sociais dos papas João XXIII e Paulo VI, pelos documentos oriundos do Concílio Vaticano II e de Medellín, deram origem à teologia da libertação, que se tornou um suporte teórico das esquerdas católicas da América Latina. Assim, padres, bispos, religiosos e fieis leigos, no Brasil e no restante do continente, compartilharam vivamente uma nova cultura política que redefinia continuamente a maneira do cristão estar no mundo e sua visão sobre ele. Estabelecendo uma forte conexão entre fé e vida, religiosidade e lutas sociais. Professando uma grande centralidade na relação Deus-pobre, que conduziria à vitória do Projeto de Deus para as sociedades históricas. Com uma hermenêutica bíblica compreendida a partir de uma chave de leitura marxista, projetou novas representações coletivas de um de Jesus revolucionário, de um Moisés guerrilheiro, de Che Guevara como lutador do Reino, e da Revolução Sandinista como Sagrada. Bem como ressignificou outras, milenares, da tradição cristã como Reino de Deus, profetismo, martírio etc. Transformando, assim, todo o patrimônio cultural e religioso do catolicismo romano. Tais perspectivas ajudaram a criar um imaginário social de uma guerra do Deus cristão, libertador, contra os deuses opressores do capitalismo e dos regimes políticos compreendidos como injustos, e transformaram a Bíblia numa espécie de aporte teórico para a revolução. Motivaram diversas lutas sociais no campo e nas cidades, principalmente através das Comunidades Eclesiais de Base e da ação dos setores mais progressistas da Hierarquia católica. Geraram adesões e rejeições dentro da própria Igreja, na imprensa e nos diversos meios sociais, criando um grande debate e um grande embate ideológico-religioso que se manteve extremamente intenso, pelo menos, até os anos 1990. Para melhor compreender esse imaginário social com as mediações que utilizou, as representações coletivas que projetou e as construções de sentidos que forjou, recorremos aos pressupostos da História Cultural, dialogando, sempre que possível, com as disciplinas da linguística, da sociologia e da antropologia social. Além de beneficiarmo-nos intensamente com as metodologias da História Oral. / Since the 1960’s, Latin American knew a period of a great changes with the growing number of coups and counter coups, from which emerged authoritarian political regimes, supported by Doctrines of National Security and, in certain places, in a conservative modernization of capitalism, which aggravated even more the precarious life conditions of the great majority of the continent’s population, namely, the thousands of poor workers in the cities and on the countryside. On this context, various leftist groups gained power which, inspired by a certain revolutionary romanticism an in the resounding success of the Cuban Revolution, believed to be possible to make an alternative modernity of Latin America. Some sectors of the Latin America Church drank deeply from the ideals shared in those lefts and went through a significant process of transformation in their practices, beliefs and ideals, gestating a social movement which has been called Liberation Christianity. The multiple reflections of the church’s men about the then desired political, economic, social and ecclesial changes on the continent, benefit from the social encyclicals of the Popes John XXIII and Paul VI, by documents of the Second Vatican Council and from Medellín, resulted in the liberation theology, which became the theoretical support of the Latin Americans catholic lefts. Thus, priests, bishops, religious and lay faithful in Brazil and on the rest of the continent, shared vividly a new political culture that continually redefined way of the Christian being in the world and his view about it. Establishing a strong connection between faith and life, religiosity and social struggles. Professing a great centrality in relation God-poor, which would lead to the victory of the Plan of God for historical societies. With a biblical hermeneutics understood from a key Marxist reading, designed new collective representations of a Revolutionary Jesus, of a guerrilla Moses, of Che Guevara as a Fighter of the Kingdom, and of the Nicaragua Revolution as Sacred. Just as re-signified other, millenarian, of the Christian Tradition, like the Kingdom of God, profetism, martyrdom etc. This way, transforming all the cultural and religious patrimony of Roman Catholicism. Such perspectives helped in the creation of an social imaginary of a war of the Christian God, liberator, against the oppressive gods of capitalism and for the political regimes understood as unfair, and transformed the Bible in a theoretical support for the revolution. They have motivated several social conflicts on the countryside and in the cities, mainly through the Basic Ecclesial Communities and the action of the more progressive sectors of the Catholic Hierarchy. The generated accessions and rejections inside the Church, in the press and in several social media, creating a big debate and a great ideological-religious clash that remained extremely intense, a least until the 1990’s. For a better understanding of the social imaginary that was utilized, the collective representations that it projected and the constructions of meaning that were forged, we resort to the assumptions of the Cultural History, dialoging, whenever is possible, with the disciplines of linguistics, sociology and social anthropology. Besides benefiting us intensely with the methodologies of Oral History.
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O direito às identidades culturais dos povos indígenas no Brasil: a construção da alteridade à luz da filosofia e ética da libertação de Enrique DusselFarias, Rafael Fávero 11 April 2016 (has links)
Submitted by Leticia Alvarenga (leticiaalvarenga@fdv.br) on 2018-08-30T17:58:34Z
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Previous issue date: 2016-04-11 / Sob a ótica da “alteridade”, proposta por Enrique Dussel em sua Filosofia e Ética da Libertação, a presente dissertação propõe uma análise singular - porém não exaurida – acerca do processo de construção de um patamar de alteridade que garanta o direito às identidades culturais dos povos indígenas no Brasil. A pesquisa passa harmoniosamente, em seu primeiro capítulo, pelo campo histórico-jurídico, o qual se detém a investigar a condição histórica dos
indígenas na sociedade brasileira que se formou após a “conquista” no final do século XV, sobretudo no que concerne ao reconhecimento das identidades culturais nos ordenamentos jurídicos vigentes nos diferentes períodos históricos (colonial, imperial, republicano e na
contemporaneidade brasileira).Tendo como marco o sistema jurídico monista, adentramos no segundo capítulo, analisando o Direito que se apresenta posto e imposto, sendo que diante da necessidade de sua ruptura desaguamos no pluralismo jurídico e, por consequência, no direito de os povos indígenas tecerem os fios de seus destinos. Em síntese, nestes dois primeiros capítulos, a análise se concentrou na garantia do direito indígena às suas identidades culturais contempladas ou não pelos ordenamentos jurídicos vigentes. Por fim, verificado em todo este contexto a negação da alteridade dos povos indígenas, pretendemos, no terceiro e último capítulo, a partir de um caminho filosófico, a libertação desses sujeitos históricos, situando-os
em uma realidade que, ao mesmo tempo em que se apresenta global e universalizante, se enfraquece com as lutas e a interpelação do olhar do “outro”, das 'vítimas”, dos povos indígenas. / Desde el punto de vista de la “alteridade”, diseñada por Enrique Dussel en su filosofía y Etica de la Liberación, esta disertación propone una analisis singular - sin embargo, no agotada – acerca del processo de construcción de um nivel de alteridade que asegura el derecho a las
identidades culturales de los pueblos indígenas en Brasil. La búsqueda pasa harmoniosamente, en su primer capítulo, a través del campo histórico-jurídico, lo cual se detiene la investigación de la condición histórica de los indígenas en la sociedad brasileña que se formó después de la “conquista” al final del siglo XV, especialmente con respecto al reconocimiento de las identidades culturales en los ordenamentos jurídicos correntes en los diferentes períodos
históricos (colonial, imperial, republicana y en la contemporaneidade brasileña). Teniendo como marco el sistema jurídico monista, entramos en el segundo capítulo, analizando el Derecho que se presenta puesto y impuesto, siendo que ante la necesidad de su ruptura, culminamos em el pruralismo jurídico y, consecuentemente, en lo derecho de los pueblos indígenas tejeren los hilos de sus destinos. En sínteses, en estos dos primeros capítulos, el análisis se centró en asegurar el derecho de los indígenas a sus identidades culturales contempladas o no por los ordenamentos jurídicos correntes. Por fin, comprobado en todo esse contexto la negación de la alteridad de los pueblos indígenas, tenemos la intención, en el
tercer y último capítulo, a partir de um caminho filosófico, la liberación de estos sujetos históricos, colocándolos en una realidade que, mientras se presenta global y universalizante, se debilita con las peleas y la interpelación de la mirada del “otro”, las víctimas, de los
pueblos indígenas.
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\'Abertura para Deus\' e \'brecha\' para o demônio: a \'libertação\' entre católicos na cidade de São Paulo / Openness to God and breach to the Devil: deliverance from demons among Catholics in São Paulo, BrazilCosta, Ypuan Garcia 08 March 2017 (has links)
Esta tese, que provém de pesquisa etnográfica realizada entre os anos de 2013 e 2016 com um coletivo de cristãos que se concentram em um grupo de oração e uma comunidade católica na cidade de São Paulo/SP, tem como eixo o tema da libertação. O problema a que a tese se dedica é descrever um modo de existência no qual libertar não é se afastar, se separar, se emancipar, mas se vincular, se aproximar e se comprometer cada vez mais fortemente com Deus. Com base nas experiências desses católicos, proponho que a libertação não é um evento, mas a manutenção da caminhada com Deus. Em suma, trata-se de um percurso que não visa à liberdade e à autonomia do indivíduo, mas sim à aliança com a divindade. Esta incita a violência do demônio, que busca abrir uma brecha na abertura para Deus que é própria da libertação. A consideração do caráter comungatório da relação com a divindade e da oposição demoníaca a esse vínculo constitui o fio condutor da etnografia, que analisa suas reverberações nas seguintes instâncias: nos modos de falar; na filiação a Deus e em suas consequências no parentesco humano; na cura de mal-estares variados; nos modos de se relacionar com outras pessoas por meio da caridade; e na inevitabilidade da proliferação de intenções desconhecidas nos objetos que fazem parte do dia-a-dia. Todas elas me levam a postular que a onipresença de Deus (que está em tudo) e a quase onipresença do demônio (que pode estar em tudo) só são possíveis em um mundo cuja qualidade fundamental consiste em ser aberto. / This dissertation is an ethnographic study concerning the deliverance from demons among Christians who gather in a prayer group and/or are members of a Catholic community in São Paulo/SP, Brazil. Based on fieldwork developed between 2013 and 2016, its aim is to describe a mode of existence in which to deliver is not to ditch, to separate, or to emancipate, but rather to attach, to become closer, and to commit oneself ever more intensely to God. Predicated on this, I argue that deliverance is not an event, but a life-long commitment to walk with God. Consequently, it is not a path towards individual freedom and autonomy: it is devoted to strenghten the alliance with divinity and, therefore, instigates the Devils efforts to open a breach in the persons openness to God. The communion with God and the demoniacal opposition to it are the thrust of the ethnography, which analyzes its reverberations in the following instances: the ways of speaking; the parental relationship with God and its consequences for human kinship; the cure of various types of malaise; the relationships established through charity work; and the unavoidable presence of unknown intentions in objects that are part of daily life. These analytical steps converge to the proposition that Gods omnipresence (in everything) and the Devils quasi-omnipresence (in almost everything) can only be possible in a world whose defining quality is being open.
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Ironia, Paradoxo e Poiésis: À Experiência da Libertação no texto de RosianoBrito, Irney Costa January 2010 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-07-11T15:48:24Z
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Dissertação (em PDF) Irney Costa Brito (2).pdf: 2060122 bytes, checksum: d1dec61227b5a990871208988aea684f (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-07-11T16:54:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação (em PDF) Irney Costa Brito (2).pdf: 2060122 bytes, checksum: d1dec61227b5a990871208988aea684f (MD5) / Capes / A partir das sugestões de leitura que o autor João Guimarães Rosa oferece em Tutaméia (1967), esta pesquisa dissertativa busca compreender como a arte roasina é capaz de gerar efeito que dinamize experiências de emancipação do leitor e na cultura...
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SABEMOS a Lo Que Vamos y Que Vale La Pena: um Estudo Sobre a Resistência Zapatista à Globalização (1994-2008)SANTOS, C. F. G. 14 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-14 / Esta dissertação tem como tema a resistência de indígenas autodenominados zapatistas à imposição de uma nova ordem mundial que atualmente atende pelo nome de globalização. Como o próprio título sugere, trata-se de uma abordagem interessada em compreender a aposta desses indígenas, frente a um processo global que ameaça seus modos de vida e insiste em deixá-los à margem das riquezas que produz. O principal objetivo deste trabalho é examinar, por meio da análise de conteúdo de textos narrativos produzidos pelos zapatistas, a resistência (entendida aqui como uma forma de luta) desse grupo subalterno e seus modos de generalização. Dedicamo-nos, ainda, a demonstrar que não se trata de uma simples crítica à globalização, mas de uma forma de luta construída por um grupo minoritário que se revela no controle dos espaços, sejam eles físicos, simbólicos ou discursivos; no desenvolvimento de ações integrativas, por meio da aproximação com outros grupos e da interlocução com a sociedade civil; e, também, na construção de espaços de representação que implicam no reconhecimento e na recuperação de referenciais identitários (materiais e simbólicos), na ampliação da participação política, no exercício da autonomia e de governos autônomos segundo seus próprios códigos normativos e na construção e reelaboração de representações de si mesmos e do mundo. Enfim, uma luta que parte de um questionamento à globalização hegemônica, mas que caminha para uma transformação nas relações de poder, para que um novo mundo possa existir.
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O Verbo da Nação : movimentos de libertação na África do Sul do século XX / The Verbo of the Nation : Liberation Movements in Twentieth Century South Africa.Fabrício Cardoso de Mello 05 December 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / This work is a study of the South African liberation movements that struggled against apartheid and racial segregation during the twentieth century. The main objective is to pose a reflexion on the processes of symbolic construction through which these movements passed in order to understand them as producers of their own collective identities. Thus, it is proposed that this identity construction revolved around three main axes. First, there was multiracialism, originating in the partnership between different political organizations linked
to different racial groups, which sought to build a common solidarity from the experience of struggling together during protest campaigns in the 1950s. Secondly there is the notion of blackness, an element emphasized by Africanist movements from the 1940s on. Finally, the
class was present since the formation of the first black trade unions in the 1920s, but took on a more political tone thirty years later, during the rise of the struggle for liberation. It is also argumented that the interactive dimension of these groups as collective subjectivities was
crucial to the delineation of their identities, something made possible by complex relational and symbolic exchanges between the social movements themselves and the state. / Este trabalho se dedica ao estudo dos movimentos de libertação que atuaram na África do Sul ao longo do século XX em oposição ao regime de segregação racial do apartheid. O objetivo central é refletir sobre os processos de construção simbólica pelos quais passaram esses movimentos, no intuito de compreendê-los como produtores de suas próprias identidades coletivas. Destarte, propõe-se que essa constituição identitária girou em torno de três eixos principais. Primeiro, o multirracialismo, tendo origem na parceria entre diferentes
organizações políticas, provenientes de distintos grupos raciais, que buscaram construir uma solidariedade em comum a partir de sua experiência de luta em conjunto na década de 1950. Em segundo lugar há a volorização da negritude enquanto identidade racial, elemento
enfatizado pelos movimentos africanistas a partir da década de 1940. Por sua vez, a classe esteve presente desde a formação dos primeiros sindicatos negros na década de 1920, mas assumiu um tom mais político trinta anos depois, no momento de ascensão da luta por
libertação. Afirma-se também que a dimensão interativa desses grupos enquanto subjetividades coletivas foi crucial para a delineação de suas identidades nessas bases, através de um complexo e relacional processo de intercâmbio simbólico entre si e o Estado.
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Catolicismo em disputaKretzer, Altamiro Antônio January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:08:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / A presente pesquisa centra-se na análise do Instituto Teológico de Santa Catarina, ITESC, criado em 1973. O momento histórico em que se dá tal criação coincide com a década seguinte ao Concílio Vaticano II e as disputas relativas às diferentes leituras do mesmo referentes à formação sacerdotal, à maneira de se estudar e fazer teologia, enfim, quanto ao jeito de ser-Igreja e ser-cristão. Diante desta realidade em efervescência o bispado catarinense decide retirar seus seminaristas do Seminário gaúcho de Viamão, apelidado por muitos de ?Seminário Vermelho?, em virtude de atitudes contestatórias em relação à Ditadura Militar e a proximidade de muitos de seus alunos a UNE. Ao buscar identificar os discursos teológico-filosóficos produzidos por uma intelectualidade católica nas décadas que se seguiram ao Concílio Vaticano II, este trabalho reflete sobre as relações de poder em jogo no mercado simbólico da construção de subjetividades e de discursos que permeiam as relações sociais na historia, de modo especial no interior do próprio Instituto Teológico. Para tanto são analisadas as relações de poder estabelecidas entre os intelectuais (teólogos, estudantes de teologia) e a hierarquia da Igreja Católica, as relações de poder estabelecidas entre os próprios intelectuais, entre estes e a comunidade leiga, assim como também entre os estudantes de teologia e seus formadores. Estão em jogo, portanto, as intrincadas relações entre os sujeitos individuais e entre estes e as instituições. Catolicismos em disputa retrata, portanto, o embate entre discursos contrários e, às vezes também contraditórios, no interior da Igreja Católica e, de modo mais particular, no interior do Instituto Teológico de Santa Catarina - ITESC. <br> / The present research focuses on the analysis of the Theological Institute of Santa Catarina State (Instituto Teológico de Santa Catarina, or ITESC), created in 1973. The historical moment of its creation coincides with the following decade of the Second Vatican Council and the disputes relating to the different readings of it concerning priestly formation, the way of studying and doing theology, in sum, on the way of being Church and being Christian. Faced to this effervescent reality, the bishopric of State Santa Catarina decides to withdraw its seminarists from the Seminary of Viamão, in the State of Rio Grande do Sul, dubbed by many as "Red Seminary," because of its contestatory attitudes in relation to the Military Dictatorship and the proximity of many of its students to the Brazilian Nacional Union of Students (União Nacional dos Estudantes, or UNE). By seeking to identify the theological-philosophical discourses produced by Catholic intellectuals in the decades that followed the Second Vatican Council, this work reflects on the power relations involved in the symbolic market of the construction of subjectivities and the discourses that permeate the social relations in history, especially inside the Theological Institute. Therefore, it will be analyzed the power relations established between intellectuals (theologians, theological students) and the Catholic Church hierarchy, the power relations established among intellectuals themselves, between them and the lay community, as well as between students of theology and their religious formators. Therefore, the intricate relationship among individual subjects and between them and the institutions are at stake. Catholicism(s) in dispute portrays, thus, the clash among opposing discourses (that sometimes are also contradictory) inside the Catholic Church and, more particularly, inside the Theological Institute of Santa Catarina State (Instituto Teológico de Santa Catarina, or ITESC).
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O Verbo da Nação : movimentos de libertação na África do Sul do século XX / The Verbo of the Nation : Liberation Movements in Twentieth Century South Africa.Fabrício Cardoso de Mello 05 December 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / This work is a study of the South African liberation movements that struggled against apartheid and racial segregation during the twentieth century. The main objective is to pose a reflexion on the processes of symbolic construction through which these movements passed in order to understand them as producers of their own collective identities. Thus, it is proposed that this identity construction revolved around three main axes. First, there was multiracialism, originating in the partnership between different political organizations linked
to different racial groups, which sought to build a common solidarity from the experience of struggling together during protest campaigns in the 1950s. Secondly there is the notion of blackness, an element emphasized by Africanist movements from the 1940s on. Finally, the
class was present since the formation of the first black trade unions in the 1920s, but took on a more political tone thirty years later, during the rise of the struggle for liberation. It is also argumented that the interactive dimension of these groups as collective subjectivities was
crucial to the delineation of their identities, something made possible by complex relational and symbolic exchanges between the social movements themselves and the state. / Este trabalho se dedica ao estudo dos movimentos de libertação que atuaram na África do Sul ao longo do século XX em oposição ao regime de segregação racial do apartheid. O objetivo central é refletir sobre os processos de construção simbólica pelos quais passaram esses movimentos, no intuito de compreendê-los como produtores de suas próprias identidades coletivas. Destarte, propõe-se que essa constituição identitária girou em torno de três eixos principais. Primeiro, o multirracialismo, tendo origem na parceria entre diferentes
organizações políticas, provenientes de distintos grupos raciais, que buscaram construir uma solidariedade em comum a partir de sua experiência de luta em conjunto na década de 1950. Em segundo lugar há a volorização da negritude enquanto identidade racial, elemento
enfatizado pelos movimentos africanistas a partir da década de 1940. Por sua vez, a classe esteve presente desde a formação dos primeiros sindicatos negros na década de 1920, mas assumiu um tom mais político trinta anos depois, no momento de ascensão da luta por
libertação. Afirma-se também que a dimensão interativa desses grupos enquanto subjetividades coletivas foi crucial para a delineação de suas identidades nessas bases, através de um complexo e relacional processo de intercâmbio simbólico entre si e o Estado.
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Entre o desejo e a contradição: os (des) caminhos na busca de uma igreja novaSouza, Fabiana Ferreira Nascimento de 22 February 2013 (has links)
Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-06T17:40:01Z
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Previous issue date: 2013-02-22 / Este trabalho examina, tendo como referencial teórico a Análise do Discurso pecheuxtiana, o
funcionamento discursivo do Jornal Igreja Nova. O referido periódico surgiu como um espaço
alternativo, não institucional, para que leigos e leigas da Igreja Católica pudessem manifestarse
contra as ações das alas conservadoras da Igreja. O discurso do Jornal, que se declara
alinhado com a Teologia da Libertação, reverbera os preceitos progressistas, que tiveram
espaço institucional a partir da realização do Concílio Vaticano II. A fim, portanto, de analisar
o funcionamento discursivo do Jornal Igreja Nova, observando, também, como o discurso da
Teologia da Libertação se inscreve neste discurso, dividimos o nosso trabalho em quatro
capítulos: o primeiro se propõe a discorrer sobre as posições oficiais da Igreja, seus dogmas e
preceitos institucionais, para que compreendamos o posicionamento da Teologia da
Libertação como a que se propõe a mudar paradigmas eclesiais. Ainda nesse capítulo,
enfocamos, especificamente, o conflito sócio-político-religioso que se instalou quando houve
a saída de Dom Hélder Câmara e a chegada de Dom José Cardoso Sobrinho na Arquidiocese
de Olinda e Recife – este representando os conservadores; aquele, os progressistas. No
segundo capítulo, tratamos dos pressupostos teóricos que dão suporte às análises, enfocando
os principais conceitos nelas mobilizados, tais como: Formação discursiva; Formação
ideológica; Sujeito e Memória discursiva. O terceiro capítulo contribui com a dissertação, ao
apresentar o nosso corpus discursivo, evidenciando quais foram as condições de produção do
discurso do Igreja Nova. O quarto e último capítulo traz, efetivamente, as análises de
sequências discursivas extraídas do Jornal. Pudemos concluir, a partir de tais análises, que o
discurso do Igreja Nova se constrói na contradição entre o desejo de ser Igreja e o de construir
a Igreja desejada, pois, embora se alinhe com os preceitos fundamentais da Igreja Católica
oficial, sacralizando a hierarquia e reconhecendo a santidade papal, atribui à Igreja a
obrigação de se envolver nas lutas sociais, entendendo este ato como o “ide” de Jesus Cristo.
Esta característica é uma das marcas do “Novo Jeito de ser Igreja”, tão exaltado pelos que
fazem o Jornal, que, além disso, luta pelo respeito ao papel desempenhado, na Igreja, pelos
pobres, mulheres, leigos e padres casados, evidenciando, assim, a presença de outra posiçãosujeito,
que se contrapõe à Forma-Sujeito da FD religiosa católica, trazendo dizeres de outros
lugares para dentro de tal FD. Como nunca deixarão de existir as contradições –
características inerentes a qualquer discurso −, vemos que estas se fizeram presentes no
discurso do Igreja Nova de diferentes formas, indo, por exemplo, de encontro ao engajamento
do Jornal, na sua opção preferencial pelos pobres, ao deixar entrever, em seu discurso, o
discurso burguês. Em suma, esta dissertação analisa a constituição do discurso do Jornal
Igreja Nova na intersecção entre a busca pela libertação e seu encerramento na instituição
católica, assim como as diversas posições-sujeito que se constituíram nesse discurso,
mostrando como saberes, advindos de outros lugares, podem interferir nas diversas maneiras
de se conceber o “ser Igreja”.
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