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Previous issue date: 2013 / FACEPE / Imunoglobulinas intravenosas (IGIVs) têm um grande número de aplicações clínicas. O
uso de imunoglobulinas é útil em reduzir infecções por alguns Flavivirus e aparece como
um tratamento atualmente disponível para infecção viral, capaz de proporcionar um
estado de imunidade passiva. A dengue representa um importante problema de saúde
no Brasil, pois atualmente não há vacina ou tratamento eficaz disponível
comercialmente para combater a infecção. Sendo assim, podemos supor que a terapia
com IGIV específica desponta como uma estratégia promissora. Porém, apesar de
atraente, a segurança desta estratégia, deve ser considerada, devido à possibilidade de
ocorrência do fenômeno de facilitação por anticorpos da penetração viral em
macrófagos (antibody dependent enhancement - ADE). Mediante o objetivo de realizar
estudos referentes às novas aplicações das IGIVs, no presente trabalho descrevemos a
preparação de IGIV polivalente e pela primeira vez, a preparação de imunoglobulina
específica para o vírus dengue, além da produção dos seus fragmentos F(ab’)2
específicos. A produção foi realizada utilizando o método clássico de Cohn-Oncley. As
IGIVs foram bioquimicamente e biofisicamente caracterizadas e os resultados foram
condizentes com os protocolos definidos pela Farmacopeia Europeia e pela Agência
Regulatória Nacional. Após o tratamento com IGIV anti-dengue (Dose de 10 mg/Kg
administrada 4 horas antes, 24 e 72 horas após a infecção pelo DENV-3) os
camundongos infectados apresentaram exacerbação de todos os parâmentros clínicos,
bioquímicos e virológicos investigados. Esses resultados sugerem, portanto, que a
penetração viral em macrófagos foi facilitada pelo tratamento com IVIG específica.
Imunoglobulinas intravenosas também são utilizadas na insuficiência cardíaca crônica. A
doença de Chagas afeta cerca de 16 à 18 milhões de pessoas, nos quais cerca de 30%
dos pacientes evoluem para uma cardiomiopatia chagásica. Considerando que a
cardiomiopatia chagásica é do tipo dilatada, a hipótese de que a terapia com IGIV
poderia diminuir a cardiomiopatia chagásica também foi estudada. O tratamento com
IGIV polivalente (Dose de 1mg/Kg/dia durante 5 dias) em camundongos com
cardiomiopatia chagásica não demonstrou melhora da função cardiovascular. Deste
modo, concluímos que, nas condições utilizadas, a terapia com imunoglobulina humana
não possui eficácia na cardiomiopatia chagásica em camundongos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11439 |
Date | 31 January 2013 |
Creators | Gouveia, Frederico Leite |
Contributors | Leite, Ana Cristina Lima |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
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