Return to search

Consumo de cálcio por adolescentes de escolas públicas (municipais e estaduais) e privadas do município de Chapecó-SC / Calcium consumption by adolescent from public and private schools from Chapecó city

A densidade mineral óssea na vida adulta, um importante componente de resistência óssea, depende do pico de massa óssea adquirido até o final da segunda década de vida. Cerca de 40% da massa óssea é acumulado entre 11 e 14 anos nas meninas e entre 13 e 17 anos nos meninos. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar a ingestão média diária de cálcio de adolescentes das escolas públicas (estaduais e municipais) e privadas do município de Chapecó-SC. Outros objetivos foram verificar se a ingestão de cálcio dos adolescentes estava de acordo com as diretrizes de referências de ingestão (DRIs), investigar fatores que pudessem interferir na ingestão diária de cálcio (fatores socioeconômicos, hábitos alimentares diversos, hábitos familiares, prática de atividade física), comparar a ingestão diária de cálcio entre os estudantes das escolas públicas (municipais e estaduais) e das escolas privadas. Foram avaliados 214 alunos, com média de idade de 14,3 ± 1,0 anos, dos quais 58% eram do sexo feminino. A maior parte dos alunos estudava em escola pública municipal ou estadual (95%) e no turno da manhã (76%). Do total de alunos, 49,3% declarou tomar café da manhã diariamente, 20% informou quase nunca fazê-lo e 30,7% não tinham este hábito. A mediana de consumo diário de cálcio por aluno foi de 540mg (IQ: 312 – 829 mg) e somente 25 alunos (11,7%) apresentaram consumo de cálcio dentro das recomendações das DRIs para a idade. A maioria dos pais, mães e irmãos consumiam leite regularmente (77%, 79% e 87% respectivamente). Quanto ao consumo regular de alimentos que pudessem estar associados à absorção do cálcio, excetuando-se leite e derivados, 41% relataram consumir refrigerantes, 79,4% informaram comer carne, 10,6% ingeriam ovos e 39,7% tinham hábito de beber chás ou café. Concluímos que o consumo de cálcio dos adolescentes do município de Chapecó é inferior às necessidades diárias de cálcio para sexo e faixa etária estudada, achado também evidenciado em outros municípios brasileiros. Portanto, medidas devem ser adotadas para mudar este hábito, aumentando a ingestão de alimentos fontes de cálcio, especialmente no escolar. / Bone mineral density in adulthood, an important component of bone strength depends on peak bone mass acquired by the end of the second decade of life. About 40% of bone mass is accumulated between 11 and 14 years in girls and between 13 and 17 years in boys. The main objective of this study was to evaluate the average daily intake of calcium in adolescents from public schools (state and local) and private Chapecó-SC. Other objectives were to determine whether the calcium intake of adolescents was in accordance with the guidelines of reference intakes (DRIs), investigating factors that might interfere with daily calcium intake (socioeconomic factors, different dietary habits, family habits, practice physical activity), compare the daily calcium intake among students in public schools (state and local) and private schools. We evaluated 214 students, with a mean age of 14.3 ± 1.0 years, of which 58% were female. Most students studying in public school or state (95%) and in the morning (76%). Of all students, 49.3% said eating breakfast daily, 20% reported almost never do so and 30.7% did not have this habit. The median daily calcium intake was 540mg per student (IQ: 312 - 829 mg) and only 25 students (11.7%) had calcium intake within the recommendations of the DRIs for age. Most parents and siblings regularly consumed milk (77%, 79% and 87% respectively). As for the regular consumption of foods that could be associated with the absorption of calcium, except for milk and dairy products, 41% reported consuming soft drinks, 79.4% reported eating meat, eggs consumed 10.6% and 39.7% had the habit of drinking tea or coffee. We conclude that calcium intake of adolescent Chapecó is less than the daily requirement of calcium for sex and age groups, a finding also evident in other municipalities. Therefore, measures should be taken to change this habit, increasing intake of foods rich in calcium, especially in school.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume56.ufrgs.br:10183/61889
Date January 2012
CreatorsOliveira, Cristiane Franco de
ContributorsMello, Elza Daniel de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0026 seconds