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Avaliação da ingestão alimentar e a suplementação de cálcio em mulheres no climatério e pós-menopausaCoutinho, Sônia Marisa Barbieri January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Introduction : In menopause occur a loss of bone mass sharper that is due to several factors, among them, low dietary intake of calcium. Proper nutrition is vital to preserve bone health and thus prevent falls and fractures. Objective : Evaluate food intake and calcium supplementation in women during the menopause and postmenopause. Methods : Cross-sectional study involving women during the climacteric and postmenopausal users of climacteric and menopause clinic of the Hospital São Lucas da PUC in Porto Alegre, Brazil. A structured questionnaire was applied with socioeconomic, anthropometric and health data. To assess dietary intake, we used the 24-hour food recall (R24) and the Food Frequency Questionnaire (FFQ). For the analysis we used the Mann-Whitney and Kruskal Wallys (post hoc Dunn). The significance level was 5%.Results : The sample consisted of 63 women aged 55. 7 ± 7. 2 years, where 49. 2% are in group 50 to 59 years. Mean BMI was 29. 6 ± 5. 8 kg / m². Menopause was present in 74. 6%. The use of calcium supplements, with or without vitamin D has occurred in 25. 4% of the sample. The average intake was higher in the group of women who consumed skimmed over those who did not (900. 6 ± 245. 4 mg and 587. 5 ± 352. 7 mg, p <0. 001), semi skimmed milk (847, 8 mg ± 459. 8 and 618. 3 ± 315. 3 mg, p <0. 05), yogurt (766. 9 ± 377. 2 mg and 566. 7 ± 308. 9 mg, p <0. 05) mines and cheese (839. 1 ± 354. 3 mg and 537. 7 ± 302. 0 mg, p <0. 001). There was no difference in the daily intake of calcium and age. Conclusion : Women consuming skimmed milk, semi skimmed milk, yogurt and cheese mines ingest more calcium daily than those who do not use. However, both groups ingest insufficient quantity of calcium recommended by Dietary Reference Intakes. / Introdução : Na menopausa ocorre uma perda mais acentuada da massa óssea a qual se deve a vários fatores, entre eles, a baixa ingestão alimentar de cálcio. A nutrição adequada é fundamental para preservar a saúde óssea e consequentemente prevenir quedas e fraturas. Objetivo : Avaliar a ingestão alimentar e a suplementação de cálcio em mulheres no período do climatério e pós-menopausa. Metodologia : Estudo transversal envolvendo mulheres no período do climatério e pós-menopausa usuárias do ambulatório de climatério e menopausa do Hospital São Lucas da PUC em Porto Alegre, Brasil. Foi aplicado questionário estruturado com dados socioeconômicos, antropométricos e de saúde. Para avaliar a ingestão alimentar foi utilizado o Recordatório alimentar de 24 horas (R24) e o Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Para a análise foi utilizado o teste de Mann Whitney e Kruskal Wallys (post hoc Dunn). Foi adotado nível de significância de 5%.Resultados : A amostra foi de 63 mulheres com idade de 55,7±7,2 anos, onde 49,2% são do grupo de 50 a 59 anos. O IMC médio foi de 29,6±5,8 kg/m². A menopausa estava presente em 74,6%. O uso de suplementação de cálcio, com ou sem vitamina D, ocorreu em 25,4% da amostra. A média de ingestão foi mais elevada no grupo de mulheres que consumiu leite desnatado em relação aos que não utilizavam (900,6±245,4 mg e 587,5±352,7 mg; p<0,001), leite semi desnatado (847,8±459,8 mg e 618,3±315,3 mg; p<0,05), iogurte (766,9±377,2 mg e 566,7±308,9 mg; p<0,05) e queijo minas (839,1±354,3 mg e 537,7±302,0 mg; p<0,001). Não houve diferença em relação à quantidade ingerida de cálcio diário e a faixa etária. Conclusão : Mulheres consumidoras de leite desnatado, leite semi desnatado, iogurte e queijo minas ingerem mais cálcio diário em relação às que não utilizam. No entanto, ambos os grupos ingerem quantidade insuficiente de cálcio segundo as recomendações da Dietary Reference Intakes.
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Consumo de cálcio por adolescentes de escolas públicas (municipais e estaduais) e privadas do município de Chapecó-SC / Calcium consumption by adolescent from public and private schools from Chapecó cityOliveira, Cristiane Franco de January 2012 (has links)
A densidade mineral óssea na vida adulta, um importante componente de resistência óssea, depende do pico de massa óssea adquirido até o final da segunda década de vida. Cerca de 40% da massa óssea é acumulado entre 11 e 14 anos nas meninas e entre 13 e 17 anos nos meninos. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar a ingestão média diária de cálcio de adolescentes das escolas públicas (estaduais e municipais) e privadas do município de Chapecó-SC. Outros objetivos foram verificar se a ingestão de cálcio dos adolescentes estava de acordo com as diretrizes de referências de ingestão (DRIs), investigar fatores que pudessem interferir na ingestão diária de cálcio (fatores socioeconômicos, hábitos alimentares diversos, hábitos familiares, prática de atividade física), comparar a ingestão diária de cálcio entre os estudantes das escolas públicas (municipais e estaduais) e das escolas privadas. Foram avaliados 214 alunos, com média de idade de 14,3 ± 1,0 anos, dos quais 58% eram do sexo feminino. A maior parte dos alunos estudava em escola pública municipal ou estadual (95%) e no turno da manhã (76%). Do total de alunos, 49,3% declarou tomar café da manhã diariamente, 20% informou quase nunca fazê-lo e 30,7% não tinham este hábito. A mediana de consumo diário de cálcio por aluno foi de 540mg (IQ: 312 – 829 mg) e somente 25 alunos (11,7%) apresentaram consumo de cálcio dentro das recomendações das DRIs para a idade. A maioria dos pais, mães e irmãos consumiam leite regularmente (77%, 79% e 87% respectivamente). Quanto ao consumo regular de alimentos que pudessem estar associados à absorção do cálcio, excetuando-se leite e derivados, 41% relataram consumir refrigerantes, 79,4% informaram comer carne, 10,6% ingeriam ovos e 39,7% tinham hábito de beber chás ou café. Concluímos que o consumo de cálcio dos adolescentes do município de Chapecó é inferior às necessidades diárias de cálcio para sexo e faixa etária estudada, achado também evidenciado em outros municípios brasileiros. Portanto, medidas devem ser adotadas para mudar este hábito, aumentando a ingestão de alimentos fontes de cálcio, especialmente no escolar. / Bone mineral density in adulthood, an important component of bone strength depends on peak bone mass acquired by the end of the second decade of life. About 40% of bone mass is accumulated between 11 and 14 years in girls and between 13 and 17 years in boys. The main objective of this study was to evaluate the average daily intake of calcium in adolescents from public schools (state and local) and private Chapecó-SC. Other objectives were to determine whether the calcium intake of adolescents was in accordance with the guidelines of reference intakes (DRIs), investigating factors that might interfere with daily calcium intake (socioeconomic factors, different dietary habits, family habits, practice physical activity), compare the daily calcium intake among students in public schools (state and local) and private schools. We evaluated 214 students, with a mean age of 14.3 ± 1.0 years, of which 58% were female. Most students studying in public school or state (95%) and in the morning (76%). Of all students, 49.3% said eating breakfast daily, 20% reported almost never do so and 30.7% did not have this habit. The median daily calcium intake was 540mg per student (IQ: 312 - 829 mg) and only 25 students (11.7%) had calcium intake within the recommendations of the DRIs for age. Most parents and siblings regularly consumed milk (77%, 79% and 87% respectively). As for the regular consumption of foods that could be associated with the absorption of calcium, except for milk and dairy products, 41% reported consuming soft drinks, 79.4% reported eating meat, eggs consumed 10.6% and 39.7% had the habit of drinking tea or coffee. We conclude that calcium intake of adolescent Chapecó is less than the daily requirement of calcium for sex and age groups, a finding also evident in other municipalities. Therefore, measures should be taken to change this habit, increasing intake of foods rich in calcium, especially in school.
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Efeitos da dieta rica em cálcio associada à restrição energética sobre biomarcadores da função endotelial e fatores de risco cadiovascular em indivíduos obesos / Effect of a high-calcium energy restricted diet on endotheliar biomarkers and cardiovascular risk factors in obese subjectsMárcia Regina Simas Torres Klein 03 February 2010 (has links)
As evidências recentes sugerem que dietas ricas em cálcio auxiliam na redução do peso corporal e da obesidade abdominal; no aumento da sensibilidade à insulina; na melhora do perfil lipídico; na modulação da pressão arterial e na redução do estado inflamatório associado à obesidade. O objetivo: avaliar os efeitos da dieta rica em cálcio associada à restrição energética sobre a perda ponderal, gordura corporal, obesidade abdominal, metabolismo glicídico, perfil lipídico, concentrações séricas de leptina, pressão arterial (PA), biomarcadores inflamatórios, fibrinólise, biomarcadores da função endotelial e metabolismo do cálcio em indivíduos obesos. O estudo foi um ensaio clínico randomizado. Os participantes foram randomizados para ingerir uma dieta pobre em cálcio (DPC) (<500mg/dia; n=25) ou uma dieta rica em cálcio (DRC) (1200mg/dia; n=25), suplementada com leite em pó desnatado (60g/dia). Os 2 grupos foram orientados a seguir dieta hipocalórica (-800Kcal/dia) com níveis similares de macronutrientes, durante todo o período do estudo (16 semanas). Casuística: 50 pacientes com obesidade grau 1, de ambos os sexos, com idade entre 22 e 55 anos, apresentando baixa ingestão habitual de cálcio (<500 mg/dia). As variáveis estudadas foram: peso corporal, altura, índice de massa corporal, dobras cutâneas, gordura corporal, circunferência da cintura, circunferência do quadril, relação cintura quadril, índice de conicidade, glicose, insulina, resistência à insulina (HOMA-IR), colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicerídeos, leptina, PA, proteína C reativa, fator de necrose tumoral-alfa, inibidor do ativador do plasminogênio 1 (PAI-1), molécula de adesão intracelular-1 (ICAM-1), molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1), E-selectina, paratormônio (PTH), calcitriol, cálcio sérico e excreção urinária de cálcio, uréia e sódio. Resultados após as 16 semanas de acompanhamento: o déficit energético de 800 Kcal/dia produziu redução significativa de todos os parâmetros antropométricos, da glicemia, insulina, resistência à insulina, colesterol total, LDL-colesterol, triglicerídeos, leptina, PA e dos biomarcadores da função endotelial tanto nos participantes alocados na DRC (p<0,05) quanto na DPC (p<0,05). Os participantes da DRC em comparação com os da DPC, apresentaram maior redução no peso (-5,10,8vs.-3,80,6kg) e na gordura corporal (-4,30,7vs.-3,30,5kg), entretanto as diferenças observadas entre as 2 dietas não foram estatisticamente significativas. A análise das modificações nos parâmetros de adiposidade abdominal mostrou que a DRC, comparativamente com a DPC, se associou a uma redução significativamente maior na circunferência da cintura (-7,70,9vs.-5,40,6cm; p=0,04), na relação cintura quadril (-0,040,0vs.-0,030,0; p=0,009) e no índice de conicidade (-0,060,01vs-0,040,0; p=0,003). As reduções nos níveis de glicose, insulina, HOMA, colesterol total, LDL-colesterol, triglicerídeos, leptina e PA sistólica, foram maiores na DRC do que na DPC, porém sem alcançar significância estatística. A redução na PA diastólica e na PA média foram significativamente maiores na DRC em comparação com a DPC: -7,01,2vs.-
3,21,1mmHg; p=0,04 e -7,51,1vs.-3,40,9mmHg, p=0,03, respectivamente. A modificação nas concentrações séricas dos biomarcadores inflamatórios e da função endotelial e do PAI-1 foi semelhante nas duas intervenções dietéticas. Os níveis séricos de PTH e de calcitriol apresentaram reduções significativas, ao final das 16 semanas de acompanhamento, apenas nos participantes da DRC (p<0,05), permanecendo praticamente inalterados na DPC. A concentração sérica e a excreção urinária de cálcio não apresentaram modificações durante o estudo nas 2 dietas. A excreção urinária de uréia e sódio, ao final do acompanhamento foi semelhante nos 2 grupos de estudo. Concluindo; os resultados do presente estudo sugerem que a dieta rica em cálcio: 1) pode potencializar os efeitos benéficos da restrição energética sobre a obesidade abdominal e os níveis de PA. 2) provavelmente não potencializa os efeitos benéficos da restrição energética sobre o metabolismo glicídico, o perfil lipídico, o estado inflamatório, a fibrinólise e a função endotelial. / Recent clinical evidence suggests that calcium-rich diets help reduce body weight and abdominal obesity; increase insulin sensitivity; enhance lipid profile; modulate blood pressure and reduces the inflammatory state associated with obesity. The Objective: evaluate the effects of dietary calcium during energy restriction on weight loss, body fat, abdominal obesity, glucose metabolism, lipid profile, leptin levels, blood pressure, biomarkers of inflammation, fibrinolysis, biomarkers of endothelial function and calcium metabolism in obese subjects. The study was a randomized clinical trial. The participants were randomized into a low calcium diet (LCD) (<500mg/day; n=25) or a high calcium diet (HCD) (1200mg/day; n=25), supplemented with nonfat powdered milk (60g/day). Both groups were instructed to follow an energy restricted diet (-800Kcal/day) with similar levels of macronutrients, throughout the study (16 weeks). Casuistic: Fifty subjects with grade 1 obesity, both gender, aged 22-55 years, with stable body weight and a low habitual calcium intake (< 500 mg/day). The Variables studied were: body weight, height, body mass index, skinfold thickness, body fat, waist circumference, hip circumference, waist hip ratio, conicity index, glucose, insulin, insulin resistance (HOMA), total cholesterol, LDL-cholesterol, HDLcholesterol, triglycerides, leptin, blood pressure, C reactive protein, tumor necrosis factor-α, plasminogen activator inhibitor 1 (PAI-1), intracellular adhesion molecule 1 (ICAM-1), vascular cell adhesion molecule 1 (VCAM-1), E-selectin, parathormone, calcitriol, serum calcium, urinary excretion of calcium, urea and sodium. The results after 16 weeks of intervention: the energy deficit of 800Kcal/da reduced significantly all the anthropometric parameters, glucose, insulin, insulin resistance, total cholesterol, LDL-cholesterol, triglycerides, leptin, blood pressure and biomarkers of endothelial function in the participants of the HCD (p<0.05) and LCD (p<0.05). Subjects in HCD compared with those in LCD exhibited a greater reduction in body weight (-5.10.8vs-3.80.6kg) and fat (-4.30.7vs-3.30.5kg), however the observed differences between the 2 diets were not statistically significant. The analysis of the modifications in abdominal obesity parameters showed that HCD, when compared with LCD, was associated with a significantly higher decrease on waist circumference (-7.70.9vs-5.40.6cm; p=0.04), waist-to-hip ratio (-0.040.0vs.-0.030.0; p=0.009) and conicity index (-0.060.01vs-0.040.0; p=0.03). The reductions in glucose, insulin, HOMA, total cholesterol, LDL-cholesterol, triglycerides, leptin and systolic blood pressure were higher in HCD than in LCD, although without reaching statistical significance. The reduction in diastolic and mean blood pressure were significantly higher in HCD than in LCD: -7.01.2vs.-3.21.1mmHg; p=0.04 and -7.51.1vs.-
3.40.9mmHg; p=0.03, respectively. The changes in serum levels of the biomarkers of inflammation, biomarkers of endothelial function and PAI-1 were similar in both dietetic interventions. Serum parathormone and calcitriol levels had significant reductions, after the 16 weeks, only in the participants of HCD (p<0.05), remaining almost without alterations in LCD. Serum levels and urinary excretion of calcium were not altered during the study in both diets. The urinary excretion of urea and sodium, at the end of the intervention was similar in both study groups. Concluding; the findings of the present study suggest that a high calcium diet: 1) may enhance
the beneficial effects of energy restriction on abdominal obesity and blood pressure levels. 2) may not enhance the beneficial effects of energy restriction on glucose metabolism, lipid profile, inflammatory state, fibrinolysis and endothelial function.
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Efeitos da dieta rica em cálcio associada à restrição energética sobre biomarcadores da função endotelial e fatores de risco cadiovascular em indivíduos obesos / Effect of a high-calcium energy restricted diet on endotheliar biomarkers and cardiovascular risk factors in obese subjectsMárcia Regina Simas Torres Klein 03 February 2010 (has links)
As evidências recentes sugerem que dietas ricas em cálcio auxiliam na redução do peso corporal e da obesidade abdominal; no aumento da sensibilidade à insulina; na melhora do perfil lipídico; na modulação da pressão arterial e na redução do estado inflamatório associado à obesidade. O objetivo: avaliar os efeitos da dieta rica em cálcio associada à restrição energética sobre a perda ponderal, gordura corporal, obesidade abdominal, metabolismo glicídico, perfil lipídico, concentrações séricas de leptina, pressão arterial (PA), biomarcadores inflamatórios, fibrinólise, biomarcadores da função endotelial e metabolismo do cálcio em indivíduos obesos. O estudo foi um ensaio clínico randomizado. Os participantes foram randomizados para ingerir uma dieta pobre em cálcio (DPC) (<500mg/dia; n=25) ou uma dieta rica em cálcio (DRC) (1200mg/dia; n=25), suplementada com leite em pó desnatado (60g/dia). Os 2 grupos foram orientados a seguir dieta hipocalórica (-800Kcal/dia) com níveis similares de macronutrientes, durante todo o período do estudo (16 semanas). Casuística: 50 pacientes com obesidade grau 1, de ambos os sexos, com idade entre 22 e 55 anos, apresentando baixa ingestão habitual de cálcio (<500 mg/dia). As variáveis estudadas foram: peso corporal, altura, índice de massa corporal, dobras cutâneas, gordura corporal, circunferência da cintura, circunferência do quadril, relação cintura quadril, índice de conicidade, glicose, insulina, resistência à insulina (HOMA-IR), colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicerídeos, leptina, PA, proteína C reativa, fator de necrose tumoral-alfa, inibidor do ativador do plasminogênio 1 (PAI-1), molécula de adesão intracelular-1 (ICAM-1), molécula de adesão celular vascular-1 (VCAM-1), E-selectina, paratormônio (PTH), calcitriol, cálcio sérico e excreção urinária de cálcio, uréia e sódio. Resultados após as 16 semanas de acompanhamento: o déficit energético de 800 Kcal/dia produziu redução significativa de todos os parâmetros antropométricos, da glicemia, insulina, resistência à insulina, colesterol total, LDL-colesterol, triglicerídeos, leptina, PA e dos biomarcadores da função endotelial tanto nos participantes alocados na DRC (p<0,05) quanto na DPC (p<0,05). Os participantes da DRC em comparação com os da DPC, apresentaram maior redução no peso (-5,10,8vs.-3,80,6kg) e na gordura corporal (-4,30,7vs.-3,30,5kg), entretanto as diferenças observadas entre as 2 dietas não foram estatisticamente significativas. A análise das modificações nos parâmetros de adiposidade abdominal mostrou que a DRC, comparativamente com a DPC, se associou a uma redução significativamente maior na circunferência da cintura (-7,70,9vs.-5,40,6cm; p=0,04), na relação cintura quadril (-0,040,0vs.-0,030,0; p=0,009) e no índice de conicidade (-0,060,01vs-0,040,0; p=0,003). As reduções nos níveis de glicose, insulina, HOMA, colesterol total, LDL-colesterol, triglicerídeos, leptina e PA sistólica, foram maiores na DRC do que na DPC, porém sem alcançar significância estatística. A redução na PA diastólica e na PA média foram significativamente maiores na DRC em comparação com a DPC: -7,01,2vs.-
3,21,1mmHg; p=0,04 e -7,51,1vs.-3,40,9mmHg, p=0,03, respectivamente. A modificação nas concentrações séricas dos biomarcadores inflamatórios e da função endotelial e do PAI-1 foi semelhante nas duas intervenções dietéticas. Os níveis séricos de PTH e de calcitriol apresentaram reduções significativas, ao final das 16 semanas de acompanhamento, apenas nos participantes da DRC (p<0,05), permanecendo praticamente inalterados na DPC. A concentração sérica e a excreção urinária de cálcio não apresentaram modificações durante o estudo nas 2 dietas. A excreção urinária de uréia e sódio, ao final do acompanhamento foi semelhante nos 2 grupos de estudo. Concluindo; os resultados do presente estudo sugerem que a dieta rica em cálcio: 1) pode potencializar os efeitos benéficos da restrição energética sobre a obesidade abdominal e os níveis de PA. 2) provavelmente não potencializa os efeitos benéficos da restrição energética sobre o metabolismo glicídico, o perfil lipídico, o estado inflamatório, a fibrinólise e a função endotelial. / Recent clinical evidence suggests that calcium-rich diets help reduce body weight and abdominal obesity; increase insulin sensitivity; enhance lipid profile; modulate blood pressure and reduces the inflammatory state associated with obesity. The Objective: evaluate the effects of dietary calcium during energy restriction on weight loss, body fat, abdominal obesity, glucose metabolism, lipid profile, leptin levels, blood pressure, biomarkers of inflammation, fibrinolysis, biomarkers of endothelial function and calcium metabolism in obese subjects. The study was a randomized clinical trial. The participants were randomized into a low calcium diet (LCD) (<500mg/day; n=25) or a high calcium diet (HCD) (1200mg/day; n=25), supplemented with nonfat powdered milk (60g/day). Both groups were instructed to follow an energy restricted diet (-800Kcal/day) with similar levels of macronutrients, throughout the study (16 weeks). Casuistic: Fifty subjects with grade 1 obesity, both gender, aged 22-55 years, with stable body weight and a low habitual calcium intake (< 500 mg/day). The Variables studied were: body weight, height, body mass index, skinfold thickness, body fat, waist circumference, hip circumference, waist hip ratio, conicity index, glucose, insulin, insulin resistance (HOMA), total cholesterol, LDL-cholesterol, HDLcholesterol, triglycerides, leptin, blood pressure, C reactive protein, tumor necrosis factor-α, plasminogen activator inhibitor 1 (PAI-1), intracellular adhesion molecule 1 (ICAM-1), vascular cell adhesion molecule 1 (VCAM-1), E-selectin, parathormone, calcitriol, serum calcium, urinary excretion of calcium, urea and sodium. The results after 16 weeks of intervention: the energy deficit of 800Kcal/da reduced significantly all the anthropometric parameters, glucose, insulin, insulin resistance, total cholesterol, LDL-cholesterol, triglycerides, leptin, blood pressure and biomarkers of endothelial function in the participants of the HCD (p<0.05) and LCD (p<0.05). Subjects in HCD compared with those in LCD exhibited a greater reduction in body weight (-5.10.8vs-3.80.6kg) and fat (-4.30.7vs-3.30.5kg), however the observed differences between the 2 diets were not statistically significant. The analysis of the modifications in abdominal obesity parameters showed that HCD, when compared with LCD, was associated with a significantly higher decrease on waist circumference (-7.70.9vs-5.40.6cm; p=0.04), waist-to-hip ratio (-0.040.0vs.-0.030.0; p=0.009) and conicity index (-0.060.01vs-0.040.0; p=0.03). The reductions in glucose, insulin, HOMA, total cholesterol, LDL-cholesterol, triglycerides, leptin and systolic blood pressure were higher in HCD than in LCD, although without reaching statistical significance. The reduction in diastolic and mean blood pressure were significantly higher in HCD than in LCD: -7.01.2vs.-3.21.1mmHg; p=0.04 and -7.51.1vs.-
3.40.9mmHg; p=0.03, respectively. The changes in serum levels of the biomarkers of inflammation, biomarkers of endothelial function and PAI-1 were similar in both dietetic interventions. Serum parathormone and calcitriol levels had significant reductions, after the 16 weeks, only in the participants of HCD (p<0.05), remaining almost without alterations in LCD. Serum levels and urinary excretion of calcium were not altered during the study in both diets. The urinary excretion of urea and sodium, at the end of the intervention was similar in both study groups. Concluding; the findings of the present study suggest that a high calcium diet: 1) may enhance
the beneficial effects of energy restriction on abdominal obesity and blood pressure levels. 2) may not enhance the beneficial effects of energy restriction on glucose metabolism, lipid profile, inflammatory state, fibrinolysis and endothelial function.
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Consumo de cálcio por adolescentes de escolas públicas (municipais e estaduais) e privadas do município de Chapecó-SC / Calcium consumption by adolescent from public and private schools from Chapecó cityOliveira, Cristiane Franco de January 2012 (has links)
A densidade mineral óssea na vida adulta, um importante componente de resistência óssea, depende do pico de massa óssea adquirido até o final da segunda década de vida. Cerca de 40% da massa óssea é acumulado entre 11 e 14 anos nas meninas e entre 13 e 17 anos nos meninos. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar a ingestão média diária de cálcio de adolescentes das escolas públicas (estaduais e municipais) e privadas do município de Chapecó-SC. Outros objetivos foram verificar se a ingestão de cálcio dos adolescentes estava de acordo com as diretrizes de referências de ingestão (DRIs), investigar fatores que pudessem interferir na ingestão diária de cálcio (fatores socioeconômicos, hábitos alimentares diversos, hábitos familiares, prática de atividade física), comparar a ingestão diária de cálcio entre os estudantes das escolas públicas (municipais e estaduais) e das escolas privadas. Foram avaliados 214 alunos, com média de idade de 14,3 ± 1,0 anos, dos quais 58% eram do sexo feminino. A maior parte dos alunos estudava em escola pública municipal ou estadual (95%) e no turno da manhã (76%). Do total de alunos, 49,3% declarou tomar café da manhã diariamente, 20% informou quase nunca fazê-lo e 30,7% não tinham este hábito. A mediana de consumo diário de cálcio por aluno foi de 540mg (IQ: 312 – 829 mg) e somente 25 alunos (11,7%) apresentaram consumo de cálcio dentro das recomendações das DRIs para a idade. A maioria dos pais, mães e irmãos consumiam leite regularmente (77%, 79% e 87% respectivamente). Quanto ao consumo regular de alimentos que pudessem estar associados à absorção do cálcio, excetuando-se leite e derivados, 41% relataram consumir refrigerantes, 79,4% informaram comer carne, 10,6% ingeriam ovos e 39,7% tinham hábito de beber chás ou café. Concluímos que o consumo de cálcio dos adolescentes do município de Chapecó é inferior às necessidades diárias de cálcio para sexo e faixa etária estudada, achado também evidenciado em outros municípios brasileiros. Portanto, medidas devem ser adotadas para mudar este hábito, aumentando a ingestão de alimentos fontes de cálcio, especialmente no escolar. / Bone mineral density in adulthood, an important component of bone strength depends on peak bone mass acquired by the end of the second decade of life. About 40% of bone mass is accumulated between 11 and 14 years in girls and between 13 and 17 years in boys. The main objective of this study was to evaluate the average daily intake of calcium in adolescents from public schools (state and local) and private Chapecó-SC. Other objectives were to determine whether the calcium intake of adolescents was in accordance with the guidelines of reference intakes (DRIs), investigating factors that might interfere with daily calcium intake (socioeconomic factors, different dietary habits, family habits, practice physical activity), compare the daily calcium intake among students in public schools (state and local) and private schools. We evaluated 214 students, with a mean age of 14.3 ± 1.0 years, of which 58% were female. Most students studying in public school or state (95%) and in the morning (76%). Of all students, 49.3% said eating breakfast daily, 20% reported almost never do so and 30.7% did not have this habit. The median daily calcium intake was 540mg per student (IQ: 312 - 829 mg) and only 25 students (11.7%) had calcium intake within the recommendations of the DRIs for age. Most parents and siblings regularly consumed milk (77%, 79% and 87% respectively). As for the regular consumption of foods that could be associated with the absorption of calcium, except for milk and dairy products, 41% reported consuming soft drinks, 79.4% reported eating meat, eggs consumed 10.6% and 39.7% had the habit of drinking tea or coffee. We conclude that calcium intake of adolescent Chapecó is less than the daily requirement of calcium for sex and age groups, a finding also evident in other municipalities. Therefore, measures should be taken to change this habit, increasing intake of foods rich in calcium, especially in school.
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Consumo de cálcio por adolescentes de escolas públicas (municipais e estaduais) e privadas do município de Chapecó-SC / Calcium consumption by adolescent from public and private schools from Chapecó cityOliveira, Cristiane Franco de January 2012 (has links)
A densidade mineral óssea na vida adulta, um importante componente de resistência óssea, depende do pico de massa óssea adquirido até o final da segunda década de vida. Cerca de 40% da massa óssea é acumulado entre 11 e 14 anos nas meninas e entre 13 e 17 anos nos meninos. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar a ingestão média diária de cálcio de adolescentes das escolas públicas (estaduais e municipais) e privadas do município de Chapecó-SC. Outros objetivos foram verificar se a ingestão de cálcio dos adolescentes estava de acordo com as diretrizes de referências de ingestão (DRIs), investigar fatores que pudessem interferir na ingestão diária de cálcio (fatores socioeconômicos, hábitos alimentares diversos, hábitos familiares, prática de atividade física), comparar a ingestão diária de cálcio entre os estudantes das escolas públicas (municipais e estaduais) e das escolas privadas. Foram avaliados 214 alunos, com média de idade de 14,3 ± 1,0 anos, dos quais 58% eram do sexo feminino. A maior parte dos alunos estudava em escola pública municipal ou estadual (95%) e no turno da manhã (76%). Do total de alunos, 49,3% declarou tomar café da manhã diariamente, 20% informou quase nunca fazê-lo e 30,7% não tinham este hábito. A mediana de consumo diário de cálcio por aluno foi de 540mg (IQ: 312 – 829 mg) e somente 25 alunos (11,7%) apresentaram consumo de cálcio dentro das recomendações das DRIs para a idade. A maioria dos pais, mães e irmãos consumiam leite regularmente (77%, 79% e 87% respectivamente). Quanto ao consumo regular de alimentos que pudessem estar associados à absorção do cálcio, excetuando-se leite e derivados, 41% relataram consumir refrigerantes, 79,4% informaram comer carne, 10,6% ingeriam ovos e 39,7% tinham hábito de beber chás ou café. Concluímos que o consumo de cálcio dos adolescentes do município de Chapecó é inferior às necessidades diárias de cálcio para sexo e faixa etária estudada, achado também evidenciado em outros municípios brasileiros. Portanto, medidas devem ser adotadas para mudar este hábito, aumentando a ingestão de alimentos fontes de cálcio, especialmente no escolar. / Bone mineral density in adulthood, an important component of bone strength depends on peak bone mass acquired by the end of the second decade of life. About 40% of bone mass is accumulated between 11 and 14 years in girls and between 13 and 17 years in boys. The main objective of this study was to evaluate the average daily intake of calcium in adolescents from public schools (state and local) and private Chapecó-SC. Other objectives were to determine whether the calcium intake of adolescents was in accordance with the guidelines of reference intakes (DRIs), investigating factors that might interfere with daily calcium intake (socioeconomic factors, different dietary habits, family habits, practice physical activity), compare the daily calcium intake among students in public schools (state and local) and private schools. We evaluated 214 students, with a mean age of 14.3 ± 1.0 years, of which 58% were female. Most students studying in public school or state (95%) and in the morning (76%). Of all students, 49.3% said eating breakfast daily, 20% reported almost never do so and 30.7% did not have this habit. The median daily calcium intake was 540mg per student (IQ: 312 - 829 mg) and only 25 students (11.7%) had calcium intake within the recommendations of the DRIs for age. Most parents and siblings regularly consumed milk (77%, 79% and 87% respectively). As for the regular consumption of foods that could be associated with the absorption of calcium, except for milk and dairy products, 41% reported consuming soft drinks, 79.4% reported eating meat, eggs consumed 10.6% and 39.7% had the habit of drinking tea or coffee. We conclude that calcium intake of adolescent Chapecó is less than the daily requirement of calcium for sex and age groups, a finding also evident in other municipalities. Therefore, measures should be taken to change this habit, increasing intake of foods rich in calcium, especially in school.
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Sobrevivência e crescimento de juvenis de jundiá Rhamdia quelen expostos a diferentes níveis de amônia, oxigênio e ca2+ na dieta e na água / Survival and growth of silver catfish juveniles Rhamdia quelen exposed to different ammonia, oxygen and dietary ca2+ and water hardnessFerreira, Francesca Werner 11 February 2008 (has links)
The present study examined the effect of experimentally elevating dietary Ca2+ and water hardness on survival and growth of silver catfish, Rhamdia quelen, exposed to
different waterborne NH3 and O2 levels. In the dietary Ca2+ experiment of determination of NH3 lethal concentration in 96 h (LC50-96h) juveniles (4.06±0.27g and 7.82±1.2cm) were exposed to five different NH3 levels (in mg.L-1): 0.107±0.007 (control), 0.36±0.021, 0.773±0.074, 1.170±0.071 and 1.63±0.315 and four dietary Ca2+ levels (in % Ca2+): 0.45, 0.95, 1.45, and 2.45. In the waterborne Ca2+ experiment of LC50-96h juveniles (1.85±0.6g and 6.0±0.54cm) were maintained at five different NH3 levels (mg.L-1): 0.097±0.017 (control), 0.356±0.037, 0.779±0.141, 1.459±0.185 and 1.770±0.070 and four water hardness levels (in mg CaCO3.L-1): 34.5±4.4, 62.0±5.7, 116.0±9.3, and 174.0±22.42. In the dietary Ca2+ experiment of determination of O2 lethal concentration in 96 h (LC50-96h) juveniles (4.75 + 0.65 g e 7.56 + 0.61 cm) were exposed to five different O2 levels (in mg.L-1): (0.41±0.13, 0.71±0.15, 0.97±0.13, 1.44±0.35 e 6.41±0.60 mg/L) and four dietary Ca2+ levels (in %
Ca2+): 0.45, 0.95, 1.45, and 2.45. In the waterborne Ca2+ experiment of LC50-96h juveniles (3.66 ± 0.75 g e 7.32± 0.5 cm) were maintained at five different O2 levels (mg.L-1): (0.27±0.10, 0.74±0.26, 1.33±0.14, 1.74±0.32 e 6.55±0.02 mg.L-1) and four water hardness levels (in mg CaCO3.L-1): (28, 116, 116 e 180). In the growth experiment juveniles (2.27±0.14g and 6.9±0.13cm) were exposed to two NH3 levels
(mg.L-1), 0.021±0.001 and 0.623±0.039, and four water hardness levels (mg CaCO3.L-1): 32.1±4.6, 63.1±5.9, 119.9±10.0, and 177.3±8.1 for 40 days. In the growth experiment juveniles (3.66±0.75g and 7.32±0.5cm) were exposed to two O2 levels (1.47±0.04 and 6.46±0.06 mg.L-1), and four water hardness levels (mg CaCO3.L-1): 30±2.0, 61±2.5, 121±3.0 e 180±3.0 for 15 days. The NH3 LC50-96h was 0.73 mg.L-1 (0.63 - 0.84) in the dietary Ca2+ experiment, and LC50-96h was significantly higher in juveniles fed 0.45 and 0.95% dietary Ca2+. Water hardness did not change significantly NH3 LC50-96h, which was1.20 mg.L-1 (1.10 - 1.24). Weight gain, biomass and specific growth rate at end of the growth experiment were significantly higher in
juveniles exposed to 0.021 mg.L-1 NH3 than those exposed to 0.623 mg.L- NH3. The increase of water hardness impaired all measured parameters in juveniles exposed to the lowest NH3 level, but increased them in those exposed to the highest NH3
level. The O2 LC50-96h was 0.89 mg/L (CI 0.64 1.34 mg/L) in the dietary Ca2+ experiment, and LC50-96h was significantly higher in juveniles fed 2.45 e 0.45%
dietary Ca2+. Weight gain, biomass, length and specific growth rate at end of the growth experiment were significantly higher in juveniles exposed to 6.46±0.06 than
those exposed to 1.47±0.04 mg.L-1O2 . The increase of water hardness increased all measured parameters in juveniles exposed to the lowest O2 level, but them impaired
in those exposed to the highest O2 level. This study indicates that low dietary Ca2+ enhanced survival of silver catfish exposed to high NH3 and low O2 levels, and that the increase of water hardness is recommended only when this species is raised in waters with high growth NH3 and low O2 levels. / Este trabalho teve como objetivos verificar os efeitos da adição de Ca2+ na ração e na água na sobrevivência e crescimento de juvenis de jundiá (Rhamdia quelen)
submetidos a diferentes níveis de amônia e oxigênio dissolvido. No experimento para verificar a eficácia da adição de Ca2+ na ração sobre a concentração letal 96h
(CL50-96h) da amônia (NH3) os juvenis (4.06±0.27g e 7.82±1.2cm) foram expostos a cinco níveis de NH3 (em mg/L): 0,107±0,007 (controle); 0,360±0,021; 0,773±0,074;
1,170±0,071 e 1,630±0,315 e quatro níveis de Ca2+ na dieta (em % Ca2+): 0,45; 0,95; 1,45 e 2,45. Para verificar a eficácia do Ca2+ na água sobre a CL50-96h da NH3 ,
os juvenis (1,85±0,6g e 6,0±0,54cm) foram mantidos em cinco níveis de NH3 (mg/L): 0,097±0,017 (controle); 0,356±0,037; 0,779±0,141; 1,459±0,185 e 1,770±0,070 e
quatro níveis de dureza (em mg CaCO3/L): 34,5±4,4; 62,0±5,7; 116,0±9,3 e 174,0±22,42. No experimento para avaliar a eficácia da adição de Ca2+ na ração sobre a CL50-96h do O2, os juvenis (4,75±0,65g e 7,56±0,61cm) foram expostos a cinco níveis de O2 (em mg/L): (0,41±0,13; 0,71±0,15; 0,97±0,13; 1,44±0,35 e 6,41±0,60 mg/L) e quatro níveis de Ca2+ na dieta (em % Ca2+): 0,45; 0,95; 1,45 e
2,45. Para verificar a eficácia do Ca2+ na água sobre a CL50-96h do O2, os juvenis (3,66±0,75g e 7,2±0,5cm) foram mantidos em cinco níveis de O2 (mg/L): 0,27±0,10;
0,74±0,26; 1,33±0,14; 1,74±0,32 e 6,55±0,02 mg.L-1) e quatro níveis de dureza (em mg CaCO3/L): (28, 116, 116 e 180). Para verificar a influência do Ca2+ na água sobre
a sobrevivência e o crescimento, os juvenis (2,27±0,14g e 6,9cm) foram mantidos em dois níveis de NH3 (mg/L), 0,021±0,001 e 0,623±0,039, e quatro níveis de dureza
na água (mg CaCO3/L): 32,1±4,6; 63,1±5,9; 119,9±10,0 e 177,3±8,1 por 40 dias. No segundo experimento de crescimento, os juvenis (3,66±0,75g e 7,32±0,5cm) foram
mantidos dois níveis de O2 (1,47±0,04 e 6,46±0,06 mg/L), e quatro níveis de dureza na água (mg CaCO3/L): 30±2,0; 61±2,5; 121±3,0 e 180±3,0 por 15 dias. A CL50-96h
para NH3 foi de 0,73 mg.L-1 (CI 0,63 0,84) no experimento com Ca2+ na dieta, com uma diferença significativa nos juvenis alimentados com 0,45 e 0,95% de Ca2+ na
dieta. A dureza na água não influenciou a LC50-96h NH3, que foi de 1,20 mg/L (CI 1,10 - 1,24). No experimento para avaliar a influência dos níveis de NH3 no crescimento, o ganho de peso, biomassa e taxa de crescimento específico foram
significativamente maiores nos juvenis expostos ao nível mais baixo de NH3 , do que naqueles mantidos no nível mais alto de NH3. Nesse experimento o aumento da dureza prejudicou os juvenis expostos ao nível mais baixo de NH3, mas o aumento
beneficiou os juvenis mantidos no nível mais alto de NH3 em todos os parâmetros avaliados. A CL50-96h para o O2 foi de 0.89 mg/L (CI 0,64 1,34 mg/L) no experimento com Ca2+ na dieta e foi maior nos juvenis alimentados com 2.45 e
0.45% de Ca2+ na dieta. O ganho de peso, a biomassa, o comprimento e a taxa de crescimento específico foram significativamente maiores nos juvenis mantidos nas
concentrações de 1,47±0,04 mg/L O2 do que os expostos a 6,46±0,06 mg/L O2. O aumento da dureza foi positivo para todos os parâmetros medidos nos juvenis expostos ao nível mais baixo de O2, mas prejudicou aqueles submetidos ao nível
mais alto de O2. Este estudo indicou que dietas com baixos níveis de Ca2+ aumentam a sobrevivência de juvenis de jundia expostos a altos níveis de NH3 e baixas concentrações de O2, e ao aumento da dureza da água pode ser recomendada somente quando essa espécie é submetida a situações de hipóxia e altos níveis de NH3.
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