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I. Kant e G. W. F. Hegel e a hist?ria da filosofia como um sistema de raz?o

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Previous issue date: 2016-03-01 / The present dissertation aims to analyze the relationship between ?Science? and the ?History of Philosophy? in Immanuel Kant and Georg Wilhelm Friedrich Hegel from the reading, respectively, of the chapters on the ?History of Pure Reason? (A852-856/B880- 884) and on the ?Architectonic of Pure Reason? (A832-B860/A851-B879) in the first Critique, and the Introduction of 1823-1827/1828 to the ?Lectures on the History of Philosophy?. The questions guiding the dissertation are ?how Kant's and Hegel's systems, although oriented towards a systematic conception of science, allow an extrinsic intervention of the historical condition of Philosophy?? and ?how such historical condition affects the constitution of scientific theories??. Although Kant provides it with a regulative function and Hegel gives it, instead, a constitutive character, it will be attempted to show that, despite fundamental differences, both authors agree that the study of the History of Philosophy must display a systematic orientation that considers it as a development towards a scientific understanding of the discipline. According to such perspective, philosophical systems exhibit the development of reason through which it grasps its organizational scheme and the History of Philosophy is, therefore, a latent totality governed by the tension between the architectonics inherent to reason and its particular stage of manifestation. It is also argued that the answers these two authors provided to the problem of the scientific foundation of the study of the history of philosophy when developing their propaedeutic efforts to this discipline feature specific functions regarding the way they characterize the scientific enterprise. To put it another way, it is about understanding how a systematic theory of rationality can make possible an articulated vision of history as an intrinsic dimension of reason itself in the light of the externality of the empirical historical process. From the issue of the apparent relationship of mutual exclusion between the invariance, or eternity, of logical truth and the constitutive mutability of time, it will be possible to find a theoretical and conceptual framework during German idealism that allows analyzing the mode those two philosophers understand rationality and the foundations of philosophy. / A presente disserta??o tem como objetivo analisar a rela??o entre ?Ci?ncia? (?Wissenschaft?) e ?Hist?ria da Filosofia? (?Geschichte der Philosophie?) em Immanuel Kant (1724-1804) e Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) a partir da leitura, respectivamente, dos cap?tulos ?A Hist?ria da Raz?o Pura? (A852?856/B880?884) e ?Arquitet?nica da Raz?o Pura? (A832-B860/A851-B879), da primeira Cr?tica, e da Introdu??o de 1823-1827/1828 aos ?Cursos sobre a Hist?ria da Filosofia?. As perguntas que norteiam o trabalho s?o: ?como os sistemas de Kant e Hegel, ainda que orientados a uma concep??o sistem?tica de ci?ncia, permitem a interven??o extr?nseca da condi??o hist?rica da Filosofia?? e ?como essa condi??o hist?rica afeta a constitui??o da cientificidade das teorias cient?ficas??. Embora Kant confira-lhe uma fun??o regulativa e Hegel, em vez disso, um car?ter constitutivo, procurar-se-? mostrar que, apesar das diferen?as fundamentais, os dois autores concordam que o estudo da Hist?ria da Filosofia deve exibir uma orienta??o sistem?tica que considere seu objeto de estudo a partir do seu desenvolvimento em dire??o a uma compreens?o cient?fica da disciplina. Nesta perspectiva, os sistemas filos?ficos exp?em o autodesenvolvimento da raz?o atrav?s do qual apreendem o seu esquema organizativo e a Hist?ria da Filosofia ? uma totalidade latente governada pela tens?o entre a arquitet?nica inerente ? raz?o e o seu est?gio particular de manifesta??o. Argumenta-se tamb?m que as respostas que esses dois autores forneceram ao problema da fundamenta??o cientifica do estudo da Hist?ria da Filosofia quando elaboram seus esfor?os de proped?utica ? disciplina apresentam fun??es espec?ficas ao pr?prio modo como caracterizam a constitui??o do empreendimento cientifico. Colocando-se de outro modo, trata-se de compreender como uma teoria sistem?tica da racionalidade pode tornar poss?vel uma vis?o articulada da hist?ria como dimens?o intr?nseca da pr?pria raz?o ? luz da aparente externalidade do processo hist?rico emp?rico. A partir da aparente rela??o de exclus?o m?tua da invari?ncia, ou eternidade, da verdade e a mutabilidade constitutiva do tempo, ter-se-?, no Idealismo Alem?o, a constru??o de um arcabou?o te?rico-conceitual que permite analisar o pr?prio modo como os dois fil?sofos pensam a racionalidade e os fundamentos do filosofar.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/6763
Date01 March 2016
CreatorsLara, Eduardo Garcia
ContributorsBavaresco, Agemir, Vaz-Curado, Danilo
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia, PUCRS, Brasil, Escola de Humanidades
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8305327606432166393, 600, 600, 600, -6557531471218110192, -672352020940167053

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