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Previous issue date: 2015-08-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The so-called echolalia was the subject discussed in this paper. I was interrogated due to the fact that every child starts speaking by incorporating the speech of others, but there are those, especially the ones within the psychopathology group, who are stuck in this position and, practically, only repeat their interlocutor s words. Thus, I found it intriguing and stimulating that the same event the repetition of their interlocutor s words would be children s gateway to language but also being present in complex clinical cases. So as to prompt reflection upon this theme I visited the interactionism, as proposed by De Lemos, who took the repetition of one s speech as a privileged space of theorization (De Lemos, 1982, 1992, 2002 amongst others). In clinical literature, only a few papers have explored the articulation of this phenomenon with the subjective structuring, to this end, I chose for interlocution the researchers from Grupo de Pesquisa Aquisição, Patologias e Clínica de Linguagem who had already approached the subject: Lier-DeVitto (1998, 2006 amongst others), Arantes (2001a, 2011) and Oliveira (2001). In regards to methodology, to illustrate the discussion, I based myself in data by authors that dealt with the speech of children who insisted in blocks (Arantes, 2011; Oliveira, 2011). Overall, this paper explores the effects of repetition regarding the subjective structuring. Thus, taking the individual for their unconscious marks, I found it necessary to visit the concept of repetition and holophrase as they appear in psychoanalyses (Freud, 1914, 1920; Lacan, 2008), aiming to distinguish repetition as incorporation of the interlocutor s speech in the cases when they have success from the ones when the children fail. From psychoanalysis, I could gather that in a trajectory without accidents, repetition is a consequence of the operations of alienation and separation. When problems arise in the period of the subjective structuring, the scenario is totally different. In the case of the children mentioned in this dissertation, I concluded that we cannot speak of repetition, since the alienation and separation operations are not concluded / As ditas falas ecolálicas foram objeto de discussão neste trabalho. Fui interrogada pelo fato de que toda criança entra no campo da fala pela via da incorporação da fala do outro, mas há aquelas, especialmente no campo das psicopatologias, que ficam aprisionadas nessa posição e, praticamente, apenas repetem a fala de seu interlocutor. Assim, considerei intrigante e instigante que um mesmo acontecimento - a repetição da fala do outro - fosse porta de entrada da criança na linguagem, mas que fizesse, também, presença em quadros clínicos complexos. Para empreender uma reflexão sobre o tema visitei o interacionismo, conforme proposto por De Lemos que tomou o espelhamento da fala do outro como espaço privilegiado de teorização (De Lemos, 1982, 1992, 2002 e outros). Na literatura clínica, poucos são os trabalhos que têm se dedicado a buscar a articulação desse fenômeno ao da estruturação subjetiva, assim, elegi para interlocução os pesquisadores do Grupo de Pesquisa Aquisição, Patologias e Clínica de Linguagem que já haviam abordado o tema: Lier-DeVitto (998, 2006 e outros); Arantes (2001a, 2011) e Oliveira (2001). Metodologicamente, para ilustrar a discussão, me baseei em dados da literatura de autoras que também trabalharam com dados de fala de crianças que insistiam em blocos (Arantes, 2011; Oliveira, 2011).Em suma, este trabalho problematiza os efeitos da repetição no que concerne à estruturação subjetiva. Assim, ao tomar o sujeito a partir da marca do inconsciente, considerei necessário visitar o conceito de repetição e de holófrase conforme comparecem na psicanálise (Freud, 1914, 1920; Lacan, 2008), visando com isso distinguir a repetição, enquanto incorporação da fala do outro, nas trajetórias em que há sucesso daquelas em que as crianças fracassam. Do encontro com a psicanálise, pude apreender que, numa trajetória sem acidentes, a repetição é decorrência das operações de alienação e separação, quando há percalços no tempo da estruturação subjetiva a situação é bastante distinta. No caso das crianças apresentadas nesta dissertação, concluí que não se pode falar em repetição, dado que as operações de alienação e separação não se completam
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/13753 |
Date | 18 August 2015 |
Creators | Santos, Iara Maria Ferreira dos |
Contributors | Arantes, Lucia Maria Guimarães |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, PUC-SP, BR, Lingüística |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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