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Linguagem, sintoma e clínica em clínica de linguagemMilano, Luiza Ely January 2006 (has links)
O objetivo desta tese é propor uma concepção de clínica de linguagem. Para tanto, são articuladas as noções de linguagem, sintoma e clínica. Essa proposta implica a formulação de uma abordagem do sintoma de linguagem que considere o funcionamento da linguagem como uma forma ímpar de o sujeito manifestar-se. Assim, optou-se por conceber este estudo estruturalmente dividido em três partes. A primeira parte versa sobre o conceito de linguagem, a segunda aborda a noção de sintoma e a terceira parte dedica-se ao estudo da clínica. Estas três partes articulam-se de forma tal que os conceitos de linguagem, sintoma e clínica imbricam-se compondo uma perspectiva de clínica de linguagem em que cada um desses elementos define-se na relação com os outros dois. Em relação à concepção de linguagem, são revisitados os aportes fundantes das teorias saussuriana, jakobsoniana e benvenistiana, visando, a partir desse percurso, constituir uma concepção de linguagem própria à clínica de linguagem, que comporte em seu escopo um lugar para aquilo que se apresenta como irregular na fala dos sujeitos. Na abordagem realizada da temática do sintoma, parte-se da noção médica e realiza-se um estudo da concepção psicanalítica freudo-lacaniana. A partir dessa reflexão, propõe-se uma visão específica do sintoma na clínica de linguagem, apontando-o como uma forma criativa de o sujeito estar na linguagem. A relação entre linguagem, sintoma e clínica sugere que há peculiaridades na escuta realizada na clínica de linguagem. Assim, os encaminhamentos finais deste trabalho destacam as implicações clínicas da abordagem do sintoma no âmbito da clínica de linguagem, ou seja, os efeitos de uma intervenção no âmbito da linguagem que comporte o irregular em seu funcionamento e uma noção de sintoma que permita perceber criação naquilo que se apresenta como heterogêneo.
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Linguagem, sintoma e clínica em clínica de linguagemMilano, Luiza Ely January 2006 (has links)
O objetivo desta tese é propor uma concepção de clínica de linguagem. Para tanto, são articuladas as noções de linguagem, sintoma e clínica. Essa proposta implica a formulação de uma abordagem do sintoma de linguagem que considere o funcionamento da linguagem como uma forma ímpar de o sujeito manifestar-se. Assim, optou-se por conceber este estudo estruturalmente dividido em três partes. A primeira parte versa sobre o conceito de linguagem, a segunda aborda a noção de sintoma e a terceira parte dedica-se ao estudo da clínica. Estas três partes articulam-se de forma tal que os conceitos de linguagem, sintoma e clínica imbricam-se compondo uma perspectiva de clínica de linguagem em que cada um desses elementos define-se na relação com os outros dois. Em relação à concepção de linguagem, são revisitados os aportes fundantes das teorias saussuriana, jakobsoniana e benvenistiana, visando, a partir desse percurso, constituir uma concepção de linguagem própria à clínica de linguagem, que comporte em seu escopo um lugar para aquilo que se apresenta como irregular na fala dos sujeitos. Na abordagem realizada da temática do sintoma, parte-se da noção médica e realiza-se um estudo da concepção psicanalítica freudo-lacaniana. A partir dessa reflexão, propõe-se uma visão específica do sintoma na clínica de linguagem, apontando-o como uma forma criativa de o sujeito estar na linguagem. A relação entre linguagem, sintoma e clínica sugere que há peculiaridades na escuta realizada na clínica de linguagem. Assim, os encaminhamentos finais deste trabalho destacam as implicações clínicas da abordagem do sintoma no âmbito da clínica de linguagem, ou seja, os efeitos de uma intervenção no âmbito da linguagem que comporte o irregular em seu funcionamento e uma noção de sintoma que permita perceber criação naquilo que se apresenta como heterogêneo.
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Linguagem, sintoma e clínica em clínica de linguagemMilano, Luiza Ely January 2006 (has links)
O objetivo desta tese é propor uma concepção de clínica de linguagem. Para tanto, são articuladas as noções de linguagem, sintoma e clínica. Essa proposta implica a formulação de uma abordagem do sintoma de linguagem que considere o funcionamento da linguagem como uma forma ímpar de o sujeito manifestar-se. Assim, optou-se por conceber este estudo estruturalmente dividido em três partes. A primeira parte versa sobre o conceito de linguagem, a segunda aborda a noção de sintoma e a terceira parte dedica-se ao estudo da clínica. Estas três partes articulam-se de forma tal que os conceitos de linguagem, sintoma e clínica imbricam-se compondo uma perspectiva de clínica de linguagem em que cada um desses elementos define-se na relação com os outros dois. Em relação à concepção de linguagem, são revisitados os aportes fundantes das teorias saussuriana, jakobsoniana e benvenistiana, visando, a partir desse percurso, constituir uma concepção de linguagem própria à clínica de linguagem, que comporte em seu escopo um lugar para aquilo que se apresenta como irregular na fala dos sujeitos. Na abordagem realizada da temática do sintoma, parte-se da noção médica e realiza-se um estudo da concepção psicanalítica freudo-lacaniana. A partir dessa reflexão, propõe-se uma visão específica do sintoma na clínica de linguagem, apontando-o como uma forma criativa de o sujeito estar na linguagem. A relação entre linguagem, sintoma e clínica sugere que há peculiaridades na escuta realizada na clínica de linguagem. Assim, os encaminhamentos finais deste trabalho destacam as implicações clínicas da abordagem do sintoma no âmbito da clínica de linguagem, ou seja, os efeitos de uma intervenção no âmbito da linguagem que comporte o irregular em seu funcionamento e uma noção de sintoma que permita perceber criação naquilo que se apresenta como heterogêneo.
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Falas ecolálicas: uma discussão sobre a multiplicidade de seus efeitosSantos, Iara Maria Ferreira dos 18 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The so-called echolalia was the subject discussed in this paper. I was interrogated due to the fact that every child starts speaking by incorporating the speech of others, but there are those, especially the ones within the psychopathology group, who are stuck in this position and, practically, only repeat their interlocutor s words. Thus, I found it intriguing and stimulating that the same event the repetition of their interlocutor s words would be children s gateway to language but also being present in complex clinical cases. So as to prompt reflection upon this theme I visited the interactionism, as proposed by De Lemos, who took the repetition of one s speech as a privileged space of theorization (De Lemos, 1982, 1992, 2002 amongst others). In clinical literature, only a few papers have explored the articulation of this phenomenon with the subjective structuring, to this end, I chose for interlocution the researchers from Grupo de Pesquisa Aquisição, Patologias e Clínica de Linguagem who had already approached the subject: Lier-DeVitto (1998, 2006 amongst others), Arantes (2001a, 2011) and Oliveira (2001). In regards to methodology, to illustrate the discussion, I based myself in data by authors that dealt with the speech of children who insisted in blocks (Arantes, 2011; Oliveira, 2011). Overall, this paper explores the effects of repetition regarding the subjective structuring. Thus, taking the individual for their unconscious marks, I found it necessary to visit the concept of repetition and holophrase as they appear in psychoanalyses (Freud, 1914, 1920; Lacan, 2008), aiming to distinguish repetition as incorporation of the interlocutor s speech in the cases when they have success from the ones when the children fail. From psychoanalysis, I could gather that in a trajectory without accidents, repetition is a consequence of the operations of alienation and separation. When problems arise in the period of the subjective structuring, the scenario is totally different. In the case of the children mentioned in this dissertation, I concluded that we cannot speak of repetition, since the alienation and separation operations are not concluded / As ditas falas ecolálicas foram objeto de discussão neste trabalho. Fui interrogada pelo fato de que toda criança entra no campo da fala pela via da incorporação da fala do outro, mas há aquelas, especialmente no campo das psicopatologias, que ficam aprisionadas nessa posição e, praticamente, apenas repetem a fala de seu interlocutor. Assim, considerei intrigante e instigante que um mesmo acontecimento - a repetição da fala do outro - fosse porta de entrada da criança na linguagem, mas que fizesse, também, presença em quadros clínicos complexos. Para empreender uma reflexão sobre o tema visitei o interacionismo, conforme proposto por De Lemos que tomou o espelhamento da fala do outro como espaço privilegiado de teorização (De Lemos, 1982, 1992, 2002 e outros). Na literatura clínica, poucos são os trabalhos que têm se dedicado a buscar a articulação desse fenômeno ao da estruturação subjetiva, assim, elegi para interlocução os pesquisadores do Grupo de Pesquisa Aquisição, Patologias e Clínica de Linguagem que já haviam abordado o tema: Lier-DeVitto (998, 2006 e outros); Arantes (2001a, 2011) e Oliveira (2001). Metodologicamente, para ilustrar a discussão, me baseei em dados da literatura de autoras que também trabalharam com dados de fala de crianças que insistiam em blocos (Arantes, 2011; Oliveira, 2011).Em suma, este trabalho problematiza os efeitos da repetição no que concerne à estruturação subjetiva. Assim, ao tomar o sujeito a partir da marca do inconsciente, considerei necessário visitar o conceito de repetição e de holófrase conforme comparecem na psicanálise (Freud, 1914, 1920; Lacan, 2008), visando com isso distinguir a repetição, enquanto incorporação da fala do outro, nas trajetórias em que há sucesso daquelas em que as crianças fracassam. Do encontro com a psicanálise, pude apreender que, numa trajetória sem acidentes, a repetição é decorrência das operações de alienação e separação, quando há percalços no tempo da estruturação subjetiva a situação é bastante distinta. No caso das crianças apresentadas nesta dissertação, concluí que não se pode falar em repetição, dado que as operações de alienação e separação não se completam
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Escuta e interpretação na clínica de linguagemPollonio, Cláudia Fernanda 12 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study was conducted in accordance with the reflections on symptomatic speech
and language therapy developed within the LAEL-CNPq Research Group: Language
acquisition, pathology and clinic, coordinated by Maria Francisca Lier-DeVitto and
Lúcia Arantes. The discussion carried on was motivated by the challenging questions
related to the notions of listening and interpretation, which are advanced in the realm
of the above mentioned research group. Two distinct domains underlie the theoretical
proposals concerning those themes: Linguistics, more particularly, the European
Structuralism (Saussure, Jakobson) and Psychoalysis (Freud and Lacan). No doubt,
the Interactionism in Language Acquisition is an assumed theoretical basis. The
structural articulation which links child-language-other, proposed by De Lemos
(1992), allowed for the conclusion that there is strong connection between listening
and interpretation. In the present discussion, Freud is taken as a landmark on the
subject matter approached here, since the two clinical notions discussed in the
present study were introduced by him. That is why part of it is concentrated on the
exploitation Freud made about them (as well as on those advanced by Lacan, after
him). The assumptions sketched out below should provide a specific clinical contour
to the notions of listening and interpretation to the Language Clinic: (1) transliteration,
that is, privilege is given to the manifest significant chain; (2) singularity, that is, it is
sustained that each speech manifestations is unique. The fundamental hypothesis
advanced in this study is that changes in speech are determined by linguistic
causality, i.e., they come up as an effect of the interplay between the patient s
speech and the therapist s interpretation. Therefore, this thesis puts forward an
alternative proposal that emphasizes the importance of theoretical commitment as
primary condition for the construction of the specific notions of listening and
interpretation. It must be added that segments taken from some clinical cases were
presented in order to clarify the discussion carried on / Esta pesquisa - trilhada sob a vertente teórica subsidiária do Grupo de Pesquisa
CNPq Aquisição, Patologias e Clínica de Linguagem, coordenado por Maria
Francisca Lier-DeVitto e Lúcia Arantes no LAEL PUC-SP e DERDIC tem por
objetivo o compromisso de verticalizar questões relativas à escuta e interpretação na
Clínica de Linguagem. Nesta trajetória, dois campos expressivos influenciaram as
discussões que foram encaminhadas. Um deles, o Interacionismo em Aquisição de
Linguagem, discutido a partir dos trabalhos de Cláudia de Lemos, contribuiu, dentre
várias questões, para a articulação sujeito-língua-outro e para a possibilidade de
assumir a interação como diálogo. O outro campo, a Psicanálise, é considerado
precursor pela novidade introduzida acerca da concepção de sujeito: o do
inconsciente, submetido/capturado pelo simbólico. No interior desse campo clínico,
foi possível entrever o modo como a escuta e a interpretação analítica circulam.
Extrai-se daí a ideia de uma escuta flutuante para a densidade significante da fala,
bem como a noção de interpretar enquanto transliteração, que se afasta da
idealização do significado absoluto. A clínica psicanalítica se volta à fala para dali se
afetar pelo que se encontra submerso/latente: os conteúdos inconscientes. A Clínica
de Linguagem, por sua vez, reconhece a ordem autônoma e a anterioridade lógica
da linguagem e, com isso, que linguagem-subjetividade são pares interpostos e
indissociáveis. Por essa razão, mantém compromisso com ocorrências sintomáticas
que perturbam a cadeia manifesta da fala. Assim, a escuta para a fala sintomática
jamais prescinde de uma relação à teoria: é ela que marca o corpo/orelha do clínico
e o faz assumir posição teórica frente à fala. A interpretação adviria, portanto, dessa
tomada de posição. Nesta clínica, ela emerge sob variadas modalidades -
estranhamento, ressignificação, correção, interrogação, silenciamento... e
funcionará como um ato clínico se, e somente, promover um abalo na relação (de
escuta) do sujeito para a própria fala ou para a fala do outro, levando-o, sobretudo, a
deslocamentos linguísticos
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Fala jargonafásica e clínica de linguagem com afásicosCordeiro, Michelly Daiane de Souza Gaspar 09 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The so called jargon in symptomatic speech manifestations is a linguistic
manifestation which occurs in some severe cases of aphasia. It can be
characterized, according to medical and phonoaudiological literature, as
repetitive and crystallized speech segments. Such insistent enigmatic
productions tend to be unintelligible or uninterpretable by the other. The
jargonaphasic speech requires a clinical approach less normative. It requires an
accurate therapeutic listening to what is unique in its surprising occurrence. The
final clinical aim should be to open the possibility of giving "voice and position"
in language to the aphasic subject (FONSECA, 2002). In the clinical literature,
few studies have been devoted to the so called jargon speech and very few
have attempted to reflect upon its implications for speech therapy. In fact, it is
emphasized that this symptomatology stands as a "barrier" for therapy. The
present study discussed jargonaphasic speech from a specific linguistic theory,
i.e., European structuralism, an attempted to offer a solid interpretation for the
subject-language relationship in jargonaphasic clinical cases.
Interactionism (DE LEMOS, 1992, 2002) and Language Clinic (LIER-DeVITTO,
2000) were the essential theoretical sources. The state of art in jargonaphasia
field was discussed and also particular issues, such as the vagueness of
definitions and the descriptive and classificatory biases, which are also strong in
the area, were dealt with. An important critical step was given towards
traditional therapeutic approaches and an alternative view offered to the speech
therapy setting. An expressive amount of clinical segments were discussed to
sustain theoretical assumptions assumed in this thesis, which suspends
grammatical descriptions in favor of an explanatory trend which involves the
functioning of language (SAUSSURE, 1916, JAKOBSON, 1960) and the
hypothesis of the unconscious (FREUD, 1900) / O jargão é uma manifestação linguística presente em alguns casos de afasia,
que se caracteriza por segmentos restritos de fala cristalizada e repetitiva,
segundo a literatura médica e fonoaudiológica. Nesses casos, o que o paciente
diz são fragmentos ininteligíveis ou pedaços de fala que insistem em seus
enunciados. A fala jargonafásica indaga um clínico de linguagem que pretende,
como direção de tratamento, dar vez e voz ao afásico (FONSECA, 2002). Na
literatura clínica, são raros os trabalhos que têm se dedicado à esta
manifestação de fala com jargão e poucos se detido na tentativa de pensar a
respeito de suas implicações no tratamento fonoaudiológico. Na verdade,
destaca-se que esta sintomatologia grave é uma barreira , uma
impossibilidade para a terapêutica. Sendo assim, este trabalho problematiza a
fala jargonafásica a partir de uma teorização linguística particular, que tem no
cerne a interpretação da relação sujeito-linguagem (língua e fala), como
proposto pelo Interacionismo (DE LEMOS, 1992, 2002 e outros) e a Clínica de
Linguagem (LIER-DeVITTO, desde 2000). Apresento o estado da arte na
jargonafasia, com discussão de questões sobre as descrições e classificações,
que dão suporte a diferentes abordagens fonoaudiológicas. Com a Clínica de
Linguagem, e com base nos materiais clínicos, destaco a importância de um
refinamento teórico-clínico necessário para a construção de uma escuta, que
tome o lugar do apoio a métodos científicos de descrição e classificação.
Abordo a possibilidade de apreender o funcionamento linguístico particular que
comanda cada fala afásica e seus efeitos no sujeito. Esse trabalho perpassa,
ainda, uma reflexão sobre a escuta e seus efeitos na fala afásica
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Considerações sobre fala-leitura-escrita e efeitos clínicos no atendimento de afásicosGuadagnoli, Carolina Fontes 15 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Aphasic patients commonly present talking disturbances as a result of brain injury. In the speech therapy clinic, patients complaints usually involve difficulties related to talking. However, problems related to reading and writing can be quite surprising and demonstrate that the main issue of aphasic patients is related to the speech process. Reading and writing are, like talking, subjective activities and, as such, a rich area for therapeutic approaches. The objectives of this study are to (1) review the literature and comment on the different clinical presentations of aphasia in relation to talking, reading and writing; (2) present and discuss the effect of this context in the Speech Therapy Clinic; (3) compare these findings with the ones that the Research Group Aquisição, patologias e clínica de linguagem support (Group Coordinated by Prof. Maria Francisca Lier-De Vitto no LAEL/PUC-SP); (4) discuss clinical issues related to the implementation of activities that involve not only talking but also reading and writing. For this purpose, I present a report of four case studies. It is important to remark that many other researchers and scientists have also evidenced and described many interesting findings in this group of patients, and this was the motivation of this study. Nevertheless, reports are much more restricted to the observations of signs and clinical presentations, with little appraisal of the relation with reading and writing, other symptoms and therapeutic approaches. In conclusion, impasses and clinical handering of aphasic patients demand more discussion and attention in the literature / Afásicos, via de regra, apresentam perturbações na fala em função de lesão cerebral. Na clínica fonoaudiológica de linguagem, a queixa dos pacientes costuma restringir-se às dificuldades relacionadas à fala. Porém, a heterogeneidade e imprevisibilidade das perturbações sobre a relação entre fala-leitura-escrita são surpreendentes nas afasias e nos permitem afirmar que o problema de afásicos é, sem dúvida, com a linguagem. Leitura e escrita são, como a fala, espaços de realização subjetiva o que, conseqüentemente, aponta para sua relevância como recurso terapêutico, permanecendo, muitas vezes, como espaço(s) exclusivo(s) de manifestação lingüística e subjetiva do paciente e, portanto, como condições privilegiadas na situação clínica. Sendo assim, este trabalho objetiva (1) situar e comentar os diferentes modos sintomáticos de relação fala-leitura-escrita instaurados em quadros afásicos, conforme abordados na literatura neurológica e neuropsicológica; (2) apresentar e discutir os efeitos desse raciocínio na Clínica Fonoaudiológica; (3) procurar discernir esse tipo de raciocínio do que embasa o Grupo de Pesquisa Aquisição, patologias e clínica de linguagem coordenado pela Profa. Dra. Maria Francisca Lier-DeVitto no LAEL/PUC-SP; (4) discutir questões clínicas relacionadas à implementação de procedimentos que envolvem, além da fala, também leitura e escrita. Para isso, apresento quatro relatos de casos. De minha leitura crítica vale destacar que os pesquisadores (afasiologistas e fonoaudiólogos) investigados notaram e registraram os mesmos acontecimentos surpreendentes e misteriosos na fala/leitura/escrita que me impulsionaram nesta pesquisa. Porém, esta observação permitiu apenas que eles observassem sinais da doença (compondo o quadro nosográfico das afasias) mas não refletissem sobre a relação afásico-leitura/escrita, nem sobre os efeitos clínicos dos atendimentos e/ou manifestações sintomáticas. Impasse e manejos clínicos no atendimento de afásicos não encontram, portanto, espaço para discussão fora da Clínica de Linguagem
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Problemas na linguagem e descompasso na inclusão escolarDudas, Tatiana Lanzarotto 07 October 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-12-01T12:12:16Z
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Previous issue date: 2016-10-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The growing number of students with disabilities issues has challenged schools, teachers, especially those that act as support in regular education. Usually, these students present difficulty or absence of speech what commit on establishing bond with each other and affect the process of teaching in school. Despite this finding, focus on language and its impact on school life these kids haven’t received enough attention, often them assigns to organic or mental framework. In fact, there have been placed emphasis on the importance of involving alternative forms of communication in order to “make it feasible” them with features built in the area of Supplementary and alternative communication system (ACS). The objective is, above all, educational inclusion, more than social. This thesis leads us to a discussion of the centrality of language on the issue of inclusion in regular education of people with physical disability and who do not speak. Mobilize my experience in training courses for educators in the area of alternative communication and also my experience in particular sessions and to long-stay institutions that, by definition, are trademarks of "exclusion". The absence of "speech", often in severe cases of Cerebral Palsy (CP), has led to the assumption that if the subjects doesn’t speech, it is out of the language. It is assumed, in this thesis, the decisive force of language: the incidence of interpretation about the baby's body, inclusion in the sphere of human beings and responsible for the Constitution of this body in “parlête’s body” (Lacan’s expression). In this work are central, therefore: (1) the recognition of the order's own language (SAUSSURE, 1916), and (2) the recognition of the subject of the unconscious, introduced by Freud and formulated by Lacan. The theoretical perspective pursued in this work is being developed in the CNPq research group: Acquisition, pathologies and language clinic (LAEL-PUC-SP), coordinated by Prof. Dr. Maria Francisca Lier-DeVitto and Prof. Dr Lúcia Arantes / O número crescente de alunos com quadros de deficiência tem desafiado equipes escolares, professores e, em especial aqueles que atuam como apoio em classes de ensino regular. Característica usualmente presente nesses alunos é dificuldade ou ausência de fala - o que os compromete no estabelecimento de laço com o outro e prejudica o processo de ensino–aprendizagem na escola. Apesar desta constatação, foco na linguagem e em sua incidência na vida escolar dessas crianças não tem recebido atenção suficiente - recurso frequente é atribui-las ao quadro orgânico ou mental. Tem-se, é fato, colocado ênfase na importância de envolver formas alternativas de comunicação de modo a instrumentaliza-las com recursos construídos na área da Comunicação Suplementar e Alternativa. O objetivo é, antes de tudo, a inclusão pedagógica, mais do que social. Esta tese volta-se para uma discussão sobre a centralidade da linguagem na questão da inclusão no ensino regular de pessoas com deficiência física e que não falam. Mobilizo minha experiência em cursos de formação para educadores na área da Comunicação Alternativa e, também, minha experiência em atendimentos particulares e em instituições de longa permanência - locais que, por definição, são marcas de “exclusão”. A ausência de “oralização”, frequente em casos graves de PC, tem levado à suposição de que se não há fala, o sujeito está fora da linguagem. Assume-se, nesta tese, a força determinante da linguagem: a incidência da interpretação sobre o corpo do bebê o insere na esfera do humano e responde pela constituição desse corpo em corpo-falante. Neste trabalho são centrais, portanto: (1) o reconhecimento da ordem própria da língua (SAUSSURE, 1916) e, também, (2) o reconhecimento do sujeito do inconsciente, introduzido por Freud e formulado por Lacan. A perspectiva teórica perseguida neste trabalho é a vem sendo desenvolvida no Grupo de Pesquisa CNPq: Aquisição, patologias e clínica de linguagem (LAEL-PUCSP), liderado pelas Professoras Doutoras Maria Francisca Lier-DeVitto e Lúcia Arantes
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Clínica de linguagem com afásicos: sintoma, queixa e demandaCesar, Maria Fernanda Cestari de 26 May 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-06-20T12:22:04Z
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Previous issue date: 2017-05-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The subject matters dealt with in this study are clinical in their nature since it was stimulated by three different patients’ abandonment of treatment, which led me to reflect on the problem of patient's commitment to therapy. It is well known that such a commitment is strictly linked to the relationship between the complaint – demand related notions. Concerning the “complaint” it is expected that patient offers reasons for his suffering when he tries to say "what he has". In the Language Clinic, suffering has to do with (is caused) a symptom in speech, i.e., to an unbearable pain related to speech. The “demand”, in its turn, is the request made to the other therapist, to whom the patient supposes knowledge about his symptomatic condition. In the present work, I approach themes related to the aphasic symptom; to case study presentations in the clinical literature (medical, psychoanalytical) and, of course, to complaint and demand in the Language clinic with aphasic patients. I bring Freud (1891) to oppose his notion of symptom in aphasia to the medical viewpoint on the subject - a deep difference that is of great relevance for the Language Clinic. Fonseca (1995) pioneered the criticism concerning the organicist discourse on aphasia which supports the idea that symptoms in speech are directly caused by the cerebral damage. She postulated that, for a language therapist, aphasia is basically a language problem that affects the aphasic speaker. The author proposes clinical procedures consistent with that statement. Following this trend of thought, I considered important to discuss the question: "what is a clinical case". In other words, I tried to demonstrate how case studies are approached in the medical field and in the psychoanalytic field and presented a brief overview of how "cases" (clinical materials) have been dealt and written in the Language Clinic with aphasics. Finally, I present and discuss segments of therapies conducted by. They were the start-point for the present study / As questões que impulsionaram este trabalho nasceram de abandonos de tratamento, que me levaram a refletir a respeito da problemática do compromisso do paciente com a terapia, que se estabelece e se discute na esfera da relação queixa – demanda. Na primeira, o paciente oferece razões para o seu sofrimento, ao procurar dizer “o que tem”. Na Clínica de Linguagem, o mal-estar liga-se a um problema na fala, a um incômodo insuperável com ela. A demanda, por sua vez, é o pedido feito ao outro-terapeuta, a quem o paciente supõe um saber sobre o que se passa com ele. Neste trabalho, abordo temas referentes ao sintoma, caso e, por certo, queixa e demanda na Clínica de Linguagem com afásicos. Trago Freud (1891) para contrapor sua noção de sintoma nas afasias com a perspectiva médica, gesto que é de grande importância para a Clínica de Linguagem. Fonseca (1995) foi pioneira na sustentação da crítica à adesão do fonoaudiólogo ao discurso médico da causalidade lesão-sintoma. Ela postula que, para um clínico de linguagem, a afasia é um problema na linguagem que afeta o sujeito e propõe procedimentos clínicos consistentes com esta afirmação. Na medida em que fiquei sob efeito de atendimentos, considerei importante discutir questões relacionadas a “o que é um caso clínico”. Ou seja, procurei mostrar como o estudo de caso é visto no campo médico e no campo psicanalítico. Comentei, ainda, o modo como “casos” (materiais de atendimentos clínicos) têm sido trabalhados e escritos na Clínica de Linguagem com afásicos. Apresento e discuto, por fim, segmentos dos atendimentos que conduzi e que me interrogaram, dando margem ao delineamento do assunto desta dissertação
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Apraxia: a complexa relação entre corpo e linguagemCatrini, Melissa 15 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T18:22:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011-07-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study was triggered by clinical questions related to the problem
of Apraxia. When there is incontestable neurological disease, any
articulation disorder is immediately assumed and labeled as a
Speech Apraxia or Dysarthria (CRARY,1993) even if an organic
damage cannot be effectively confirmed by medical diagnosis or
technological devices. The fact is that clinical avaliation tends to
follow the same direction: the neurological damage is not detectable,
but does it exist! Under such a situation, the suspicion falls on
Apraxia of Speech, a pathology usually defined as a motor speech
disorder observable in articulatory and prosodic difficulties without
muscle damage. Therefore, a question can be raised: what causes
that articulatory (functional) symptom? . Apraxia affects the body
and the body is, according to the medical viewpoint an object of
physiology and pathology. I endeavoured to indicate and justify the
strength of that theoretical and clinical discourse, which sustains
itself on the philosophical dichotomic opposition between mind and
body, i.e., between cognition and organism. Apraxia is, thus,
traditionally approached, studied and defined through that
perspective. In the present study, Freud is taken as a landmark
because he introduced a completely different trend of reasoning
which dissolves the philosophical and psychophysical dualism mindbody.
Affected by the wreckage of hysteria and the holes of
aphasia, he could be state that structure and body functions do not
go side by side and a new and revolutionary conception of the body
could be introduced and developed in studies of Apraxia the
human body is bodylanguage. This thesis tried to follow Freud s
theoretical direction concerning the relationship between body and
language, this study is conducted in accordance with the reflections
on languare pathology and clinic developed within the research
group Language acquisition, pathology and clinic, coordinated by
Lier-DeVitto and Arantes, at LAEL /PUCSP / A questão que move este trabalho foi deflagrada por questões clínicas relacionadas
ao problema das Apraxias. Nos casos em que há incontestável comprometimento
neurológico, qualquer presença de distúrbio articulatório é imediatamente assumida
como uma Apraxia de Fala ou Disartria (CRARY, 1993). Mesmo quando o
comprometimento neurológico não pode ser efetivamente confirmado pelo aparato
diagnóstico médico, mas se suspeita de sua existência, o raciocínio clínico tende a
seguir a mesma direção. Nessas condições, especificamente, a suspeita recai sobre
Apraxia de Fala, patologia comumente definida como um distúrbio motor da fala em
que se observam dificuldades articulatórias e prosódicas sem prejuízos musculares.
Coloca-se, assim, a questão: o que causaria tais sintomas funcionais? Apraxias têm
manifestação no corpo e corpo é, por tradição e direito, objeto (exclusivo) do
campo da Fisiologia e da Patologia justifica-se, sem dúvida, a força da
discursividade desses estudos sobre o tema que, como tratei de indicar, também
opera no domínio da divisão filosófica mente/corpo - melhor entendido, da relação
entre razão/cognição e corpo/organismo. É na esfera do dualismo corpo-mente que
se inscreve (a)praxia. Entretanto, no presente estudo, Freud comparece dissolvendo
o dualismo psicofísico. Nos escombros da histeria e nos furos da afasia, ele viu que
estrutura e funcionamento não caminham lado a lado. Daí que outra concepção de
corpo deve vir a figurar nos estudos sobre as apraxias. Trata-se do corpo que é Um,
aquele que nasce com o ser de linguagem, o falasser, o corpolinguagem. Diante
disso, esta tese procurou problematizar a apraxia a partir da relação entre corpo e
linguagem. Tarefa cumprida a partir das reflexões encaminhadas no âmbito do
Grupo de Pesquisas Aquisição, patologias e clínica de linguagem, coordenado por
Lier-DeVitto e Arantes no LAEL/PUCSP
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