• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 4
  • 1
  • Tagged with
  • 5
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Explorando a ecolalia como sintoma no autismo : um estudo de caso

de Lira Malta Araújo, Manoela January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1248_1.pdf: 1341057 bytes, checksum: b93848f90dfd5605a47ceded14dd28b8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo do presente estudo foi o de propor que as manifestações verbais do autista, mais especificamente a ecolalia, são sintomáticas, isto é, constituem um sintoma na concepção psicanalítica que, enquanto tal, vem falar do sujeito que o produz e da existência de uma certa organização simbólica. Para tanto, fizemos um estudo de caso, no qual foram investigadas as produções verbais de um menino de 12 (doze) anos, diagnosticado como portador de autismo infantil precoce, cuja fala era, predominantemente, ecolálica. Nosso olhar sobre os dados foi norteado pela concepção estruturalista lacaniana de linguagem e pelas discussões psicanalíticas a respeito do autismo. De uma maneira geral, os autores psicanalíticos (Rodriguez, 1999; Jerusalinsky, 1993; Lasnik-Penot, 1997, dentre outros), sob um olhar lacaniano, consideram que a criança autista apresenta, em seu percurso de constituição subjetiva, um obstáculo que lhes impede de alcançar, mais adiante, a instauração de uma organização simbólica. Foi também no campo das reflexões psicanalíticas baseadas em Freud e Lacan, onde buscamos elaborar uma discussão a respeito das quatro principais características que envolvem o sintoma: a. seu aparente efeito de sem sentido; b. a repetição com diferença como seu par inextricável; c. o sentido do sintoma tem a ver com a história de vida de quem o produz; d. o Outro faz parte do sintoma. Tais características constituíram-se nos quatro eixos de análise, os quais, de maneira mais específica, nortearam nosso olhar sobre os dados. Diante dos dados, norteadas pelos quatro eixos acima descritos, pudemos pôr em discussão as diversas negativas que são ofertadas ao autista, na medida em que fomos capazes de apreender, na fala ecolálica do menino, movimentos e transformações muito singulares. Dessa maneira, pudemos, diante de tais transformações, colocar em questão o suposto caráter de solidez da fala da criança autista, apreendendo, ainda, de forma singular e a partir daqueles quatro eixos, uma fala que apontava para um sintoma, tal como a psicanálise o concebe. Dessa maneira, refletindo sobre a ecolalia como um sintoma no sentido psicanalítico, pudemos pensar na possibilidade de uma organização simbólica extremamente singular que ultrapassava aquela criança
2

Investigando a ecolalia no autismo: há possibilidade de um novo olhar?

REGO, Fabiana Lins Browne 21 February 2006 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-04-05T15:14:18Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) FABIANA LINS BROWNE REGO - Dissertação Final 2016.pdf: 1776986 bytes, checksum: abe011eb2ec44d3713fd91c147dd0a00 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-05T15:14:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) FABIANA LINS BROWNE REGO - Dissertação Final 2016.pdf: 1776986 bytes, checksum: abe011eb2ec44d3713fd91c147dd0a00 (MD5) Previous issue date: 2006-02-21 / Embora a aquisição da linguagem tenha sido um campo de elaboração teórica e investigação empírica bastante profícuo, sobretudo a partir dos meados do século passado, ainda são reduzidas as investigações acerca da singularidade e vicissitudes da linguagem de crianças que apresentam um obstáculo no seu percurso linguístico. Atualmente, pesquisas empíricas realizadas em torno da questão da linguagem do autista, em sua maioria, priorizam em seus resultados a perpetuação de um fechamento da mesma num registro não significativo, não simbólico e não comunicativo. Os estudos que exploram especificamente a ecolalia têm enfatizado os aspectos descritivos, conceituais ou nosográficos. Entretanto, a atividade clínica com crianças autistas nos mostra que essas apresentam uma relação singular com a linguagem a qual é ainda pouco destacada pelos modelos teóricos vigentes. A partir destas considerações, baseando-se nos marcos teóricos da Psicanálise e do estruturalismo linguístico ressignificados por Cláudia Lemos, no campo da aquisição da linguagem, o presente trabalho teve o objetivo de investigar as produções ecolálicas de dois pré-adolescentes com o diagnóstico de autismo. Tentou-se, portanto, buscar explicações que não se restringissem às polaridades normal versus patológico / correto versus incorreto, mas, a partir de uma análise aprofundada procurou-se apreender singularidades ou mudanças na verbalização ecolálica que pudessem indicar a posição subjetiva desses sujeitos frente à língua. Para atingir o objetivo proposto foram analisadas as produções verbais ecolálicas de dois sujeitos com idades de 12 e 11 anos respectivamente, participantes de grupos de terapia em instituições especializadas no atendimento aos portadores de autismo. Os resultados obtidos a partir da análise longitudinal das transcrições das sessões de terapia revelaram não só singularidades nas produções ecolálicas dos participantes do estudo como permitiram a identificação de mudanças qualitativas do ponto de vista estrutural, na sua relação com a linguagem, abrindo-se um espaço para o estabelecimento de um diálogo entre os campos da aquisição da linguagem e da patologia da linguagem. / Regardless of the considerable ammount of theories and empirical research on language acquisition since the second half of the past century, studies focusing on individual differences in language acquisition of learning disable children are still reduced. Empirical research on the linguitics skills of autistic children usually point out the meaningless and noncommunicative character of the autistic language. Studies, which focused on echolalia emphasize its descriptive and conceptual aspects. Nevertheless, clinical activities with autistic children have shown that these children may demonstrate particular relationships with language which are not yet explained by the existing theoretical models. Based on the psychoanalytical approach and on the linguistic structuralism implicit on the Claudia Lemos conception of language acquisition the present study aimed to investigate the echolalia production of two pre-adolescent with a diagnosis of autism. It was attempted to search for explanation beyond the dichotomies of normal versus pathological, correct versus incorrect and by means of a deeper analysis capture the individual changes in echolalia which could indicate the subjects genuine position in regard to language. To attain this objective, the verbal echolalia production of two subjects with age of 11 and 12 respectively, participating of therapy sessions, was analyzed. The results obtained from the longitudinal analysis of the therapy sessions transcription revealed not only individual differences in echolalia productions of the participants of this study but also allowed the identification of structural qualitative changes in their language, opening the possibility of a dialogue between the field of language acquisition and of language pathology.
3

Falas ecolálicas: uma discussão sobre a multiplicidade de seus efeitos

Santos, Iara Maria Ferreira dos 18 August 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T18:23:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Iara Maria Ferreira Santos.pdf: 755335 bytes, checksum: 1a39cc5a78aca25183742d31eb262826 (MD5) Previous issue date: 2015-08-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The so-called echolalia was the subject discussed in this paper. I was interrogated due to the fact that every child starts speaking by incorporating the speech of others, but there are those, especially the ones within the psychopathology group, who are stuck in this position and, practically, only repeat their interlocutor s words. Thus, I found it intriguing and stimulating that the same event the repetition of their interlocutor s words would be children s gateway to language but also being present in complex clinical cases. So as to prompt reflection upon this theme I visited the interactionism, as proposed by De Lemos, who took the repetition of one s speech as a privileged space of theorization (De Lemos, 1982, 1992, 2002 amongst others). In clinical literature, only a few papers have explored the articulation of this phenomenon with the subjective structuring, to this end, I chose for interlocution the researchers from Grupo de Pesquisa Aquisição, Patologias e Clínica de Linguagem who had already approached the subject: Lier-DeVitto (1998, 2006 amongst others), Arantes (2001a, 2011) and Oliveira (2001). In regards to methodology, to illustrate the discussion, I based myself in data by authors that dealt with the speech of children who insisted in blocks (Arantes, 2011; Oliveira, 2011). Overall, this paper explores the effects of repetition regarding the subjective structuring. Thus, taking the individual for their unconscious marks, I found it necessary to visit the concept of repetition and holophrase as they appear in psychoanalyses (Freud, 1914, 1920; Lacan, 2008), aiming to distinguish repetition as incorporation of the interlocutor s speech in the cases when they have success from the ones when the children fail. From psychoanalysis, I could gather that in a trajectory without accidents, repetition is a consequence of the operations of alienation and separation. When problems arise in the period of the subjective structuring, the scenario is totally different. In the case of the children mentioned in this dissertation, I concluded that we cannot speak of repetition, since the alienation and separation operations are not concluded / As ditas falas ecolálicas foram objeto de discussão neste trabalho. Fui interrogada pelo fato de que toda criança entra no campo da fala pela via da incorporação da fala do outro, mas há aquelas, especialmente no campo das psicopatologias, que ficam aprisionadas nessa posição e, praticamente, apenas repetem a fala de seu interlocutor. Assim, considerei intrigante e instigante que um mesmo acontecimento - a repetição da fala do outro - fosse porta de entrada da criança na linguagem, mas que fizesse, também, presença em quadros clínicos complexos. Para empreender uma reflexão sobre o tema visitei o interacionismo, conforme proposto por De Lemos que tomou o espelhamento da fala do outro como espaço privilegiado de teorização (De Lemos, 1982, 1992, 2002 e outros). Na literatura clínica, poucos são os trabalhos que têm se dedicado a buscar a articulação desse fenômeno ao da estruturação subjetiva, assim, elegi para interlocução os pesquisadores do Grupo de Pesquisa Aquisição, Patologias e Clínica de Linguagem que já haviam abordado o tema: Lier-DeVitto (998, 2006 e outros); Arantes (2001a, 2011) e Oliveira (2001). Metodologicamente, para ilustrar a discussão, me baseei em dados da literatura de autoras que também trabalharam com dados de fala de crianças que insistiam em blocos (Arantes, 2011; Oliveira, 2011).Em suma, este trabalho problematiza os efeitos da repetição no que concerne à estruturação subjetiva. Assim, ao tomar o sujeito a partir da marca do inconsciente, considerei necessário visitar o conceito de repetição e de holófrase conforme comparecem na psicanálise (Freud, 1914, 1920; Lacan, 2008), visando com isso distinguir a repetição, enquanto incorporação da fala do outro, nas trajetórias em que há sucesso daquelas em que as crianças fracassam. Do encontro com a psicanálise, pude apreender que, numa trajetória sem acidentes, a repetição é decorrência das operações de alienação e separação, quando há percalços no tempo da estruturação subjetiva a situação é bastante distinta. No caso das crianças apresentadas nesta dissertação, concluí que não se pode falar em repetição, dado que as operações de alienação e separação não se completam
4

Ecolalia e metáfora: um estudo apoiado na teoria da enunciação de Émile Benveniste.

Souza, Ana Fabrícia Rodrigues de 14 March 2018 (has links)
Submitted by Biblioteca Central (biblioteca@unicap.br) on 2018-06-06T17:43:35Z No. of bitstreams: 2 ana_fabricia_rodrigues_souza.pdf: 593943 bytes, checksum: dc5b22cd7859d8146b501351d04c1f3d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-06T17:43:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ana_fabricia_rodrigues_souza.pdf: 593943 bytes, checksum: dc5b22cd7859d8146b501351d04c1f3d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-03-14 / This work intends to discuss the metaphor relating it to the echolalia, bringing some perspectives on the subject in the enunciative field, that considers the subjectivity of the speech putting the subject in the center of the discussions.We analyzed echolalia, as a language disorder, associating it with the concept of metaphorical language under the scope of Émile Benveniste's Theory of Enunciation (1991, 2006). It was chosen to perform a qualitative research of an applied nature with the explanatory objective, following the bibliographic procedure, because it was deemed necessary to investigate the echolalia of a place other than a decontextualized repetition of the speech of another. For this, the subject in question was related to the metaphor, because it is similar in the fact that both represent a possible analogical transposition in the discourse. After analyzing the concept of metaphor under the classical, structuralist, functionalist, cognitive and enunciative aspects, confronting them with the notion of echolalia within the linguistic field, phonoaudiological and psychoanalytic, bringing to the discussion examples illustrative of echolonic language taken from specialized scientific publications, that one can perceive that it is in the analogy that is made within the discourse of the speaker, in the process of resignification that marks its singularity, that the acting subject is seen. In this comment, we undertake that the echolalia speech assumes the role not only of an empty speech, or disembodied speech, but of a metaphorical language from the enunciative point of view. The results found, through the analysis in cases of Autism and one Alzheimer's case, corroborate a new perception of echolalia, which is no longer seen as an "empty" speech, but as a single speech mark that re-means, that is, presents a sense within a context. / Este trabalho intenciona discutir a metáfora relacionando-a à ecolalia, trazendo algumas perspectivas sobre o assunto no campo enunciativo, que considera a subjetividade da fala colocando o sujeito no centro das discussões. Analisamos a ecolalia, enquanto transtorno de linguagem, associando-a ao conceito de linguagem metafórica sob o escopo da perspectiva da Teoria da Enunciação de Émile Benveniste (1991, 2006). Escolheu-se realizar uma pesquisa qualitativa de natureza aplicada com o objetivo explicativo, seguindo o procedimento bibliográfico, porque se julgou necessário se investigar a ecolalia de um outro lugar que não de uma repetição descontextualizada da fala de outrem. Para tanto, se relacionou a temática em questão com a metáfora, por se encontrar semelhança no fato de ambas representarem uma possível transposição analógica no discurso. Após análise do conceito de metáfora sob os aspectos clássico, estruturalista, funcionalista, cognitivo e enunciativo, confrontando-os com a noção de ecolalia dentro do campo linguístico, fonoaudiológico e psicanalítico, trazendo para discussão exemplos ilustrativos de linguagem ecolálica retirados de publicações científicas especializadas, que se pôde perceber que é na analogia que se faz dentro do discurso do falante, no processo de ressignificação que marca sua singularidade, que se vê o sujeito atuante. Nesse momento, empreendemos que a fala ecolália assume o papel não apenas de uma fala vazia, ou descorporificada, mas de uma linguagem metafórica do ponto de vista enunciativo. Os resultados encontrados, através das análises em casos de Autismo e um caso de Alzheimer, corroboram para uma nova percepção da ecolalia: como uma marca única de fala que ressignifica, ou seja, apresenta um sentido dentro de um contexto.
5

Interação fictiva como estratégia comunicativa de crianças ecolálicas com transtorno do espectro autista

Dornelas, Aline Bisotti 09 March 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-04-10T19:39:12Z No. of bitstreams: 1 alinebisottidornelas.pdf: 28770579 bytes, checksum: a3c470619bd879d5ded475ef852a70b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-04-11T11:16:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 alinebisottidornelas.pdf: 28770579 bytes, checksum: a3c470619bd879d5ded475ef852a70b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-11T11:16:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 alinebisottidornelas.pdf: 28770579 bytes, checksum: a3c470619bd879d5ded475ef852a70b9 (MD5) Previous issue date: 2018-03-09 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Indivíduos com Transtorno do Espectro Autista apresentam desempenho deficiente em atividades que demandam atenção conjunta, imitação e leitura de intenções, o que afeta principalmente seu comportamento social e comunicação. A ecolalia, repetição das palavras exatas de um discurso anterior (KANNER, 1943), está relacionada a tal condição cognitiva (CARPENTER; TOMASELLO, 2000). A fala ecolálica de indivíduos com autismo possui, em sua maioria, função comunicativa (SCHULER, 1979; PRIZANT; RYDELL, 1984; PRIZANT; DUCHAN, 1987; RYDELL; MIRENDA, 1991; FERNANDES, 2003; DOBBINSON; PERKINS; BOUCHER, 2003; STERPONI; SHANKEY, 2014). Entendemos as produções ecolálicas funcionais como tipos de interação fictiva, que consiste na utilização de reportações discursivas, ou do padrão de interação, como estratégias comunicativas. A interação fictiva implica o uso de um domínio cognitivo baseado em interações face a face aplicado a outras funções no processo comunicativo, o frame de conversa, diferentes da meramente reportativa. Essas construções têm sido identificadas em vários gêneros discursivos, em diferentes línguas e em casos de afasia de Broca (PASCUAL, 2006; 2014; PASCUAL; SANDLER, 2016). O presente trabalho tem como objetivos: mapear as ocorrências de interação fictiva na fala ecolálica, sua tipologia e desenvolvimento nos casos de crianças com Transtorno do Espectro Autista; comparar os resultados com dois grupos controle, o primeiro correspondendo idade cognitiva com as crianças com TEA e o segundo, idades cronológicas. Para isso, foram realizados dois estudos: um estudo empírico, com a gravação audiovisual interações semiespontâneas entre cinco crianças autistas (quatro meninos com TEA severo e uma menina com TEA moderado) e suas terapeutas em sessões semanais durante um mês, totalizando quatro sessões para cada criança. Com base nos achados do primeiro estudo, foram elaboradas duas tarefas para elicitação de dados, também aplicadas nas mesmas crianças com TEA pelas terapeutas. As crianças dos grupos controle realizaram interações semelhantes no primeiro estudo e as mesmas atividades no segundo estudo, com suas mães. Observou-se que as crianças com autismo utilizaram não só ecolalias com repetição ipsis litteris do discurso anterior, mas também ecolalias mitigadas, em que houve acréscimo de palavras no enunciado ecolálico para que este se adequasse ao contexto; também houve produção de paráfrases e até mesmo algumas ocorrências mais criativas utilizando padrão pergunta-resposta. Essas construções eram utilizadas para acesso ao léxico, sanar dificuldade de estruturação gramatical e referenciar personagens ou pessoas. As crianças do grupo controle 1 (de dois a quatro anos de idade) também utilizaram construções de interação fictiva com repetição de discurso anterior quando se deparavam com dificuldades gramaticais e discursivas. As crianças do grupo controle 2 (de seis a doze anos), utilizaram as construções de interação fictiva de modo mais criativo, com poucas ocorrências de repetição, e como opção discursiva, em vez de estratégia adaptativa. Os resultados sugerem que as construções de interação fictiva foram mais eficazes e mais frequentes que outras estratégias no grupo de crianças com TEA. A utilização do frame de conversa parece ser, então, de grande importância para que esse grupo seja capaz de se engajar no discurso e buscar estratégias comunicativas com seus interlocutores. / Individuals with Autistic Spectrum Disorder have poor performance in activities that demand joint attention, imitation and intention reading, which mainly affects their social behavior and communication. Echolalia, the repetition of the exact words from a prior discourse (KANNER, 1943), is related to such cognitive condition (CARPENTER; TOMASELLO, 2000). The echolalic speech of individuals with autism has, in general, a communicative function (SCHULER, 1979; PRIZANT; RYDELL, 1984; PRIZANT; DUCHAN, 1987; RYDELL; MIRENDA, 1991; FERNANDES, 2003; DOBBINSON; PERKINS; BOUCHER, 2003; STERPONI; SHANKEY, 2014). We understand functional echolalic productions as fictive interaction constructions, which consists in the use of discursive reportations, or the pattern of interaction, as communicative strategies. The fictive interaction implies the use of a cognitive domain based on face-to-face interactions applied to other functions in the communicative process, the conversation frame, differently from the merely reportive one. These constructions have been identified in several discursive genres, in different languages and in cases of Broca's aphasia (PASCUAL, 2006; 2014; PASCUAL; SANDLER, 2016). The present work has as objectives: mapping the occurrences of fictive interaction in the echolalic speech, its typology and development in the cases of children with Autisic Spectrum Disorder; compare the results with two control groups, the first corresponding cognitive ages with children with ASD and the second, chronological ages. Two studies were carried out: an empirical study, with audiovisual recording of semi-spontaneous interactions between five autistic children (four boys with severe ASD and one girl with moderate ASD) and their therapists in weekly sessions during one month, totaling four sessions for each child. Based on the findings of the first study, two data elicitation tasks were also developed, applied in the same children with ASD by the therapists. The children in the control groups performed similar interactions in the first study and the same activities in the second study with their mothers. It was observed that children with autism used not only ipsis literal repetitions of the previous discourse, but also mitigated echolalias, in which there was an addition of words in the echolaliclic statement so that it adapted to the context; there was also production of paraphrases and even some more creative occurrences using question-answer pattern. These constructions were used to access the lexicon, to solve difficult grammatical structuring and to refer to characters or people. Children in the control group 1 (two to four years old) also used fictional interaction constructions with repetition of previous discourse when faced with grammatical and discursive difficulties. Children in the control group 2 (six to twelve years old) used fictive interaction constructions in a more creative way, with few occurrences of repetition, and as a discursive option rather than an adaptive strategy. The results suggest that fictive interaction constructions were more effective and more frequent than other strategies in the group of children with ASD. The use of the conversation frame seems to be of great importance for this group to be able to engage in discourse and come up with communicative strategies with its interlocutors.

Page generated in 0.0355 seconds