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Para al?m da justi?a formal : Hegel e o formalismo kantiano

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Previous issue date: 2014-08-26 / This thesis has a dual purpose: to defend Hegel's criticism of Kant s formalism and to show that, from Hegel's theory of justice, there is an overcoming of Kant s formal justice. While Kant remains attached to the formalism by the categorical imperative of duty, Hegel, through a non-formal theory of justice, points out contentful principles in order to establish particular duties from them. In addition, Kant, when dealing with the law, carries a moral justification of the legal; however, in front of the law of equity and of the law of necessity, he ends up not recognizing them as rights and claiming that the judge cannot do anything about them because both of them are doubtful rights . For Hegel, in turn, the emergency law is not merely a concession, but a fundamental right. Moreover, when dealing with the right to say no , the Constitution (non-formal, non-judgmental and non-normative) and the World Spirit (a non-formal criterion of justice), he argues that formalism is insufficient, since without contentful principles one cannot know my duty . It follows that a theory of justice must be built from the ethos of a people. State, Law, justice and freedom are the central concepts of this thesis. / Esta tese tem um duplo objetivo: defender a cr?tica de Hegel ao formalismo kantiano e demonstrar que, a partir da teoria da justi?a de Hegel, h? uma supera??o da justi?a formal kantiana. Enquanto Kant, por meio do imperativo categ?rico do direito, permanece preso ao formalismo, Hegel, atrav?s de uma teoria da justi?a n?o formal, aponta os princ?pios conteud?sticos para, a partir deles, estabelecer deveres particulares. Para al?m, Kant, ao tratar do direito, conduz uma fundamenta??o moral do jur?dico; por?m, diante do direito de equidade e do direito de necessidade, ele acaba n?o os reconhecendo como direitos, e afirma que o juiz nada pode fazer em rela??o a eles, pois ambos s?o direitos duvidosos. Para Hegel, por sua vez, o direito de emerg?ncia n?o ? uma mera concess?o, mas um direito fundamental. E, ao tratar do direito de dizer n?o, da Constitui??o (n?o formal, n?o valorativa e n?o normativa) e do esp?rito do mundo (como um crit?rio de justi?a n?o formal), ele defende que o formalismo ? insuficiente, uma vez que, sem princ?pios conteud?sticos, n?o ? poss?vel conhecer o meu dever. Segue-se que uma teoria da justi?a deve ser constru?da a partir do ethos de um povo. Estado, Direito, justi?a e liberdade s?o os conceitos centrais desta tese.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/2945
Date26 August 2014
CreatorsSalvadori, Mateus
ContributorsWeber, Thadeu
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia, PUCRS, BR, Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8305327606432166393, 500, 600, 1531447313960029988

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