Made available in DSpace on 2016-04-29T13:30:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
George Moraes De Luiz.pdf: 2443589 bytes, checksum: 3737ca2ddc1c9d08f69f85d104e417c9 (MD5)
Previous issue date: 2011-04-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study is focused on risk management strategies in the Aids scenario. Risk management involves five integrated strategies: the safe ones, the laws of damage responsibility, direct government intervention, self-regulation and the communication of the risks. The notion of risk has been gradually changed into a less technical approach and as it was influenced by the sociological perspective developed by Ulrich Beck (1993) and Anthony Giddens (1991), it started to acquire critical character. In this context, risk is considered in its relation with the socio-political conditions of the late modernity societies. In the last two decades, anthropologist Mary Douglas (1982, 1985, 1987, 2000) has added cultural aspects to the discussion of risk evaluation, questioning the hegemony of the objectivists trends. To understand risk management, it is now taken into examination the practices of sex between two men in casual encounters or partnerships. The theories and methodologies on which this study is based are the concepts of sexual practices (PARKER, 1994, 1995, 1997, 2002,) and risky life styles (CASTIEL, 1996, 2006; SPINK, 2001, 2002, 2003, 2007). Through the technique known as snow ball, ten subjects were selected to be interviewed within the field of discursive practices from the perspective of quotidian conversations (SPINK, 2000). The information gathered leads us into thinking about the relation between social and cultural factors and the production of risky life styles. Another question is the assimilation of science-based data that is found within the quotidian social context and are interpreted as a potential source for risk management. It is also highlighted the usage of information that is not technically-based and is related to people s beliefs and values, or that exists in the quotidian social context and ends up being a part of the risk management repertoire. To summarize, it seems possible to state that when men who have sex with men choose to do so without using a prophylactic, they develop their own strategies with the intention of decreasing the possibility of STD/HIV infection and/or second infection by HIV, without basing themselves on official government prevention policies. The conclusion is that such pieces of information work as safety belts that allow them to take risks in a safe zone even in a scenario of incertitude / O presente estudo tem como foco as estratégias de gestão de riscos no cenário da aids. A gestão de riscos compreende cinco estratégias integradas: os seguros, as leis de responsabilização por danos, a intervenção governamental direta, a auto-regulação e a comunicação sobre os riscos. Aos poucos, a noção de risco passou a ser considerada menos tecnicamente, e, influenciada pela perspectiva sociológica conduzida por Ulrich Beck (1993) e Anthony Giddens (1991), passou a adotar caráter crítico. Nesse contexto, o risco passou a ser pensado em sua relação com as condições político-sociais das sociedades da modernidade tardia. Nas últimas duas décadas, a antropóloga Mary Douglas (1982, 1985, 1987, 2000) inseriu fatores culturais no debate da avaliação dos riscos, questionando a hegemonia das vertentes objetivistas. Elege-se para entender a gestão de riscos as práticas sexuais entre homens que fazem sexo com homens em parceira casual. O aporte teórico-metodológico que sustenta este trabalho está baseado nas noções de práticas sexuais (PARKER, 1994, 1995, 1997, 2002,) e estilos de vida arriscados (CASTIEL, 1996, 2006; SPINK, 2001, 2002, 2003, 2007). Para tanto, por meio da técnica snow ball, foram selecionados dez participantes que responderam a uma entrevista conduzida na vertente das práticas discursivas, na perspectiva de conversas no cotidiano (SPINK, 2000). As informações levantadas nos conduzem a pensar a relação entre fatores sócio-culturais e a produção de estilos de vida arriscados. Outra questão remete à assimilação de informações de base científica que circulam no cotidiano das pessoas e são interpretadas como potencial fonte na gestão de riscos. Destaca-se ainda o uso de informações que não possuem base científica, mas que estão relacionadas às crenças e aos valores das pessoas, ou que circulam no cotidiano e acabam por fazer parte dos repertórios de gestão de riscos. Em síntese, parece possível afirmar que homens que fazem sexo com homens, quando optam pela prática sexual sem preservativo com parceiro casual, desenvolvem suas próprias estratégias que visam mitigar a possibilidade de infecção por DST, HIV e/ou a reinfecção pelo HIV, sem basear-se necessariamente nas políticas oficiais de prevenção do governo. Conclui-se que essas informações servem como cintos de segurança , os quais permitem arriscar dentro de uma margem de segurança, mesmo que diante de um cenário de incertezas
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/16911 |
Date | 25 April 2011 |
Creators | Luiz, George Moraes De |
Contributors | Spink, Mary Jane Paris |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Psicologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0025 seconds