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Mulheres e travestis trabalhadoras do sexo em Recife: um desafio para a política de prevenção às DST/HIV e aids / Women and travesties sex workers in Recife: a challenge for the politics of prevention to DST/HIV and AIDSMaia, Denise January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Pernambuco é um dos estados brasileiros apontado como um dos líderes nos índices de prostituição. Recife, sua capital, é uma das cidades que tem maior visibilidade quando se trata do turismo sexual. Este estudo teve o objetivo de realizar uma pesquisa avaliativa sobre as estratégias de prevenção às DST/HIV/aids direcionadas às mulheres e travestis trabalhadoras do sexo. Buscou refletir sobre a complexidade dos fenômenos presentes na construção social da sexualidade, envolvendo comportamentos, práticas e percepções, na tentativa de contribuir com o avanço dessas ações no Programa DST/Aids do Recife. A pesquisa aconteceu numa área delimitada e que concentrava grande parte do comércio sexual da cidade. Baseada na metodologia Rapid Assesment Response and Evaluation / RARE, reuniu várias técnicas de coleta de dados próprias da pesquisa qualitativa. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com gestores, coordenadores e profissionais de saúde e grupos focais com as trabalhadoras do sexo. Além disso, foram feitas análises de documentos e observações em campo nos serviços e nas ruas onde aconteciam as cenas de prostituição. A triangulação dos métodos permitiu uma visão ampliada do problema. Alguns resultados deste trabalho demonstraram que o Programa de Prevenção às DST/HIV e Aids do Recife é um processo em construção e ainda está buscando formas de legitimarse junto aos usuários, bem como junto aos próprios profissionais de saúde. Os principais avanços observados referem-se a uma maior aproximação entre os três níveis de governo, sugerindo que há entendimento sobre a importância de um diálogo que favoreça a implementação dos serviços de prevenção. A participação do terceiro setor e de outros segmentos da sociedade e algumas ações pioneiras contribuíram para que o Programa de DST/aids do Recife alcançasse maior visibilidade no município e no âmbito federal. As principais dificuldades residiam no processo de formação, capacitação, bem como nas resistências pessoais dos profissionais de saúde; na demora dos resultados dos testes e exames; nos horários de funcionamento de alguns serviços e na ausência de mecanismos sistematizados que possibilitassem um melhor monitoramento das ações. O estudo apontou, fundamentalmente, para a necessidade de investimentos em modelos assistenciais que permitam maior aproximação e formação de vínculos com a população estudada
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Preservativos masculino e feminino: novas e velhas negociações / Masculine and feminine preservatives: new and old negotiationsPortugal, Maria Amélia Lobato January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Esta tese tem por objetivo identificar e analisar aspectos decorrentes da introdução do preservativo feminino na complexa dinâmica da negociação da prevenção da transmissão heterossexual das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e em especial do vírus HIV. Buscou-se responder a questões, como por exemplo, se o dispositivo influencia (ou não) as negociações sexuais entre homens e mulheres, e de que maneira(s) isso ocorre. Visa-se explorar o possível potencial do produto para comunicação e negociação, investigando-se até que ponto trata-se de um artefato tecnológico que cria condições favoráveis à adoção de práticas sexuais seguras. O preservativo feminino, único método de barreira de dupla proteção, ou seja, contraceptivo e preventivo à transmissão das DST controlado, ou iniciado pelas mulheres, configura avanço dentro da pequena disponibilidade existente de métodos de prevenção. O produto vem sendo comercializado no país desde 1997, e distribuído gratuitamente em diversos Estados desde 2000, por iniciativa da Coordenação Nacional de DST/AIDS (CN DST/aids). A pesquisa de campo teve por instrumento entrevistas individuais semi-estruturadas com homens e mulheres usuários, ou não, de preservativos femininos e masculinos em Vitória (ES), sendo a maioria deles participante dos serviços de distribuição de preservativos, e suas redes de sociabilidade (indicações de sujeitos para novas entrevistas). Podemos caracterizar para efeito de análise, três tipos de situações interativas nos encontros eróticos e sexuais: 1. Relações onde um dos indivíduos, ou ambos, consideram a prevenção como um compromisso e valor fundamental do qual não abrem mão; 2. Relações onde um, ou ambos os envolvidos, tem iniciativa de negociar as práticas a serem adotadas, ou seja, há uma atitude baseada na autonomia, mas não necessariamente assume-se um compromisso consistente com a prevenção; 3. Relações onde um dos indivíduos (em geral a mulher) se submete ao desejo do outro, não havendo consenso mútuo. Artefatos tecnológicos podem meramente gerar efeitos pontuais, caso não ocorram mudanças estruturais estratégicas. As escolhas sobre uso de método de proteção envolvem inúmeras dimensões que vão desde a relação entre desejo e risco, até a problematização do controle da sexualidade do outro. Busca-se tanto compreender os múltiplos significados das práticas sexuais humanas, como contribuir para ações que efetivamente possam controlar a epidemia mantendo a ética e a solidariedade
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Projeto AIDS II: implementacao das acoes de prevencao do HIV/AIDS no estado do Rio de JaneiroSouto, Maria Cortes. January 2003 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2003.
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Preservativos masculino e feminino: novas e velhas negociacoesPortugal, Maria Amelia Lobato. January 2003 (has links) (PDF)
Doutor -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2003.
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Prevalencia de fenotipos-resistentes e especies emergentes de leveduras e alga associadas a vulvovaginitesPeria, Monica Mencaroni Ferreira. January 2003 (has links) (PDF)
Mestre -- Sao Paulo (Estado). Secretaria da Saude. Coordenacao dos Institutos de Pesquisa. Programa de Pos-Graduacao em Ciencias, Sao Paulo, 2003.
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Perfil comportamental e prevalência da infecção pela Chlamydia trachomatis em adolescentes do sexo feminino residentes na região de Maruípe em Vitória, ES / Profile of behavior and prevalence of the infection for the Chlamydia trachomatis in adolescents of the sex feminine residents in the area of Maruípe in Vitória, ESMiranda, Angélica Espinosa Barbosa January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Teve como objetivo descrever o padrão de comportamento de risco para as infecções sexualmente transmissíveis e estimar a prevalência de Chlamydia trachomatis entre adolescentes do sexo feminino, de 15 a 19 anos de idade, residentes na região de Maruípe em Vitória, ES, área assistida pelo Programa de Saúde da Família (PSF). O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz, tendo sido apresentada sob a forma de artigos. No 1º deles, foi apresentada uma revisão bibliográfica sobre o impacto da infecção pela Chlamydia trachomatis (CT) na saúde reprodutiva, a importância de diagnóstico e tratamento precoces, bem como um levantamento dos trabalhos científicos publicados no Brasil com dados de prevalência de Chlamydia entre mulheres. (...) No 2º artigo, foi realizada análise descritiva do padrão de comportamento das adolescentes. Foi realizado inquérito mediante a aplicação de um questionário e da coleta de uma amostra de urina para a realização de teste LCx para Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae. ( ...) Foram incluídas no estudo 464 adolescentes, das quais 69 por cento já tinham iniciado vida sexual; 12,8 por cento relataram história de DST, 31,6 por cento, gravidez anterior, 3,7 por cento, história de prostituição, e 14,0 por cento, o uso de alguma droga ilícita. Somente 23,4 por cento fazem uso regular de preservativos, apesar de mais de 90 por cento ter acesso a informações sobre riscos e prevenção de DST/AIDS. (...) O 3° artigo teve como objetivo estimar a prevalência de Chlamydia trachomatis e identificar fatores sócio-demográficos, comportamentais e clínicos associados à infecção por CT. Foram incluídas nessa análise as 320 adolescentes que relataram atividade sexual. A prevalência de Chlamydia trachomatis encontrada foi de 12,2 por cento (IC 95 por cento 10,4-14,0 por cento) e 1,9 por cento (IC 95 por cento 1,1-2,7 por cento) de gonorréia. (...) Os resultados enfatizam a necessidade de medidas de prevenção, que deveriam incluir, entre outras, testes de rotina para detecção de infecções sexualmente transmissíveis, programas de redução de riscos e uma participação ativa dos adolescentes na elaboração e implementação das atividades propostas. O PSF tem um papel central neste processo, pois facilita a aproximação com a comunidade, o que permite traçar um perfil das demandas e dificuldades específicas dos adolescentes da área de abrangência.
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Nao ha guarda chuva contra o amor: estudo do comportamento reprodutivo e de seu universo simbolico entre jovens universitarios da USPPirotta, Katia Cibelle Machado. January 2002 (has links) (PDF)
Doutor -- Universidade de Sao Paulo. Faculdade de Saude Publica. Departamento de Saude Materno-Infantil, Sao Paulo, 2002.
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Perfil comportamental e prevalencia da infeccao pela Chlamydia trachomatis em adolescentes do sexo feminino residentes na regiao de Maruipe em Vitoria, ESMiranda, Angelica Espinosa Barbosa. January 2003 (has links) (PDF)
Doutor -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2003.
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A gestão dos riscos no cenário da aids: um estudo sobre as estratégias adotadas por homens que fazem sexo com homens em parceria casual / Risk management in the aids scenario: a study about the strategies adopted by men who have sex with men in the form of casual partnershipLuiz, George Moraes De 25 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study is focused on risk management strategies in the Aids scenario. Risk management involves five integrated strategies: the safe ones, the laws of damage responsibility, direct government intervention, self-regulation and the communication of the risks. The notion of risk has been gradually changed into a less technical approach and as it was influenced by the sociological perspective developed by Ulrich Beck (1993) and Anthony Giddens (1991), it started to acquire critical character. In this context, risk is considered in its relation with the socio-political conditions of the late modernity societies. In the last two decades, anthropologist Mary Douglas (1982, 1985, 1987, 2000) has added cultural aspects to the discussion of risk evaluation, questioning the hegemony of the objectivists trends. To understand risk management, it is now taken into examination the practices of sex between two men in casual encounters or partnerships. The theories and methodologies on which this study is based are the concepts of sexual practices (PARKER, 1994, 1995, 1997, 2002,) and risky life styles (CASTIEL, 1996, 2006; SPINK, 2001, 2002, 2003, 2007). Through the technique known as snow ball, ten subjects were selected to be interviewed within the field of discursive practices from the perspective of quotidian conversations (SPINK, 2000). The information gathered leads us into thinking about the relation between social and cultural factors and the production of risky life styles. Another question is the assimilation of science-based data that is found within the quotidian social context and are interpreted as a potential source for risk management. It is also highlighted the usage of information that is not technically-based and is related to people s beliefs and values, or that exists in the quotidian social context and ends up being a part of the risk management repertoire. To summarize, it seems possible to state that when men who have sex with men choose to do so without using a prophylactic, they develop their own strategies with the intention of decreasing the possibility of STD/HIV infection and/or second infection by HIV, without basing themselves on official government prevention policies. The conclusion is that such pieces of information work as safety belts that allow them to take risks in a safe zone even in a scenario of incertitude / O presente estudo tem como foco as estratégias de gestão de riscos no cenário da aids. A gestão de riscos compreende cinco estratégias integradas: os seguros, as leis de responsabilização por danos, a intervenção governamental direta, a auto-regulação e a comunicação sobre os riscos. Aos poucos, a noção de risco passou a ser considerada menos tecnicamente, e, influenciada pela perspectiva sociológica conduzida por Ulrich Beck (1993) e Anthony Giddens (1991), passou a adotar caráter crítico. Nesse contexto, o risco passou a ser pensado em sua relação com as condições político-sociais das sociedades da modernidade tardia. Nas últimas duas décadas, a antropóloga Mary Douglas (1982, 1985, 1987, 2000) inseriu fatores culturais no debate da avaliação dos riscos, questionando a hegemonia das vertentes objetivistas. Elege-se para entender a gestão de riscos as práticas sexuais entre homens que fazem sexo com homens em parceira casual. O aporte teórico-metodológico que sustenta este trabalho está baseado nas noções de práticas sexuais (PARKER, 1994, 1995, 1997, 2002,) e estilos de vida arriscados (CASTIEL, 1996, 2006; SPINK, 2001, 2002, 2003, 2007). Para tanto, por meio da técnica snow ball, foram selecionados dez participantes que responderam a uma entrevista conduzida na vertente das práticas discursivas, na perspectiva de conversas no cotidiano (SPINK, 2000). As informações levantadas nos conduzem a pensar a relação entre fatores sócio-culturais e a produção de estilos de vida arriscados. Outra questão remete à assimilação de informações de base científica que circulam no cotidiano das pessoas e são interpretadas como potencial fonte na gestão de riscos. Destaca-se ainda o uso de informações que não possuem base científica, mas que estão relacionadas às crenças e aos valores das pessoas, ou que circulam no cotidiano e acabam por fazer parte dos repertórios de gestão de riscos. Em síntese, parece possível afirmar que homens que fazem sexo com homens, quando optam pela prática sexual sem preservativo com parceiro casual, desenvolvem suas próprias estratégias que visam mitigar a possibilidade de infecção por DST, HIV e/ou a reinfecção pelo HIV, sem basear-se necessariamente nas políticas oficiais de prevenção do governo. Conclui-se que essas informações servem como cintos de segurança , os quais permitem arriscar dentro de uma margem de segurança, mesmo que diante de um cenário de incertezas
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Mudança nas capacidades estatais e impacto sobre a sociedade civil : a política de HIV/AIDS em Novo HamburgoBernardi, Osman Miguel January 2014 (has links)
Esta dissertação trata de como as relações entre estado e atores sociais participam na definição de políticas públicas. O caso analisado é o da Política de Incentivo do Programa Nacional de DST/aids, do Ministério da Saúde brasileiro. A política de saúde em análise faz parte de um conjunto de ações promovidas pelo Ministério da Saúde para o controle da epidemia de aids em território nacional. O sistema de controle epidemiológico brasileiro, na área do HIV/aids, tem sido reconhecido mundialmente por sua eficiência, ampliação de acesso ao serviços de saúde à população e, especialmente, pela realização de ações de prevenção em parceria com as organizações da sociedade civil. A Política de Incentivo passou a vigorar em 2003 alterando a organização e execução das ações de saúde na área. A principal mudança gerada pela política refere-se ao deslocamento de funções de gestão da esfera federal para as esferas estadual e municipal. As ONGs/aids que relacionavam-se diretamente com os gestores federais de saúde passaram, também, a interagirem com os gestores municipais na conformação das ações locais. Este estudo analisa, a partir de um estudo de caso, o efeito/resultado desse deslocamento e suas implicações para a construção da política em nível municipal. No estudo constatou-se que as ONGs/aids perderam poder de influenciar a definição das ações sobre a doença e o gestor municipal de saúde cresceu em importância, a medida em que tais ações foram incorporadas ao Sistema Único de Saúde ao invés de se realizarem através de um sistema paralelo, como ocorria anteriormente. A descentralização gerada pela Política de Incentivo propiciou ao gestor público municipal exercer o comando sobre a definição das ações da área e reduziu a participação das ONGs/aids do processo de conformação da mesma. / This paper discusses how the relationship between state and social actors participate in defining public policy. The case analyzed is the Incentive Policy of the National STD / AIDS, the Brazilian Ministry of Health. Health policy in question is part of a set of actions promoted by the Ministry of Health to control the AIDS epidemic in the country. The Brazilian system of epidemiological surveillance, the HIV / AIDS area, has been recognized worldwide for its efficiency, expanding access to health services to the population, and especially the realization of preventive actions in partnership with civil society organizations. The Incentive Policy became effective in 2003 changing the organization and implementation of health activities in the area. The main change due to policy refers to the displacement of management functions from the federal to the state and municipal levels. NGOs / AIDS that related directly to the federal health managers also began to interact with the city managers in shaping local actions. This study examines, from a case study, the effect / result of this shift and its implications for the construction of politics at the municipal level. In the study, it was found that NGOs / AIDS lost power to influence the definition of the shares on the disease and the municipal health officer grew in importance, the extent to which such actions were incorporated into the National Health System instead of holding through a parallel system as established previously. The decentralization generated by the Incentive Policy led the municipal manager to exercise command over the definition of actions in the area and reduced the participation of NGOs / AIDS in the process of forming the same.
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