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Um estudo sobre alterações ambientais independentes da reposta: desamparo aprendido, comportamento supersticioso e o papel do relato verbal / A study of response independent environmental changes: learned helplessness, superstitious behavior and the role of verbal report

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Previous issue date: 2006-12-20 / The present study investigated the effects of exposure to aversive events- controllable
and incontrollable on the performance of young adults on an escape/avoidance task
that followed such exposure. A second goal of the present study was to evaluate the
possible effects of requests of verbal reports over the participants performances.
Participants were 40 adults assigned to 3 groups: participants of the Escape Group were
exposed to a Training Condition when an aversive sound could be turned off by his/hers
responses. These participants were, then, exposed to a Test Condition (40 trials) where a
second response turned off the same sound. Participants of the Yoked Group where
exposed to a Training Condition similar to the Escape Group, but no responses were
effective to turn off the sound. The same Test condition was programmed for
participants off the Yoked and Control Groups. Participants off the Escape and Yoked
Groups were assigned to 1 of 3 conditions of verbal report: they were asked if they
know how to turn off the sound on the 40th trial, or 3 different trials, or on 23 trials of
the Training Condition. Results did not suggest the common effects associated with
helplessness. Results also showed that the verbal reports did not contribute to the
emergence or to the prevention of helplessness. Results showed, on the other hand, that
certain patterns of responding on the Training Condition were closely related to
participants performances on the Test Condition / O presente estudo teve como objetivo investigar quais seriam os efeitos da exposição a
eventos aversivos incontroláveis ou controláveis sobre o desempenho em uma tarefa
posterior a tal exposição, em sujeitos humanos. Um segundo objetivo foi verificar se
estes efeitos seriam alterados pela solicitação de relatos do desempenho aos
participantes. Para tanto foi utilizado um procedimento de tríades, comumente usado em
estudos que investigam desamparo. Os participantes também receberam, na fase de
treino, solicitação de relatos acerca da tarefa e de seu desempenho. Participaram 40
adultos que foram distribuídos aleatoriamente em 7 grupos experimentais: Fuga,
Emparelhado e Controle (com 8 participantes cada um) e Fuga 3, Emparelhado 3, Fuga
23 e Emparelhado 23 (com 4 participantes cada um). Os participantes (exceto do Grupo
Controle) foram submetidos a duas fases experimentais (Treino e Teste), cada uma com
40 tentativas de apresentação de um som. Na Fase de Treino, os participantes dos
Grupos Fuga, Fuga 3 e Fuga 23 podiam terminar o estímulo aversivo (som), caso
teclassem 3 vezes a tecla F1. Para os participantes dos grupos Emparelhado,
Emparelhado 3 e Emparelhado 23 nenhuma resposta era efetiva para o término do
estímulo aversivo na Fase Treino. Todos esses participantes receberam em determinadas
tentativas da fase de treino solicitação para que relatassem se sabiam como desligar o
som: a diferença entre eles foi o momento de solicitação de relatos verbais e a
quantidade de solicitações. Em uma tentativa de evitar comportamentos supersticiosos,
as apresentações de sons de diferentes durações para os participantes dos Grupos
Emparelhados na fase de treino foram randomizadas. Os resultados apontaram que os
participantes dos Grupos Emparelhados tiveram melhor desempenho na Fase de Teste
do que os participantes dos outros grupos, indicando que neste caso não se observou os
efeitos da exposição a eventos aversivos incontroláveis que vêm sendo chamados de
desamparo. Os participantes do grupo Fuga tiveram um melhor desempenho na Fase
Teste em relação aos participantes do grupo Controle. Em relação às solicitações de
relato verbal, dizer que sabia o que fazer não foi preditivo de sucesso na Fase de Teste.
No entanto, as repetidas perguntas parecem ter tido o efeito de promover a descrição,
pelo participante, de seu próprio comportamento, sugerindo que o perguntar poderia ter
induzido algum comportamento de auto-observação. Além disso os resultados indicam
que certos padrões de respostas na Fase de Treino, estão relacionados com o
desempenho na Fase de Teste

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/16788
Date20 December 2006
CreatorsPerroni, Carolina Escalona
ContributorsAndery, Maria Amália
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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