Return to search

As engrenagens do capital no território do agreste central sergipano : o canto da sereia da odisséia do trabalho no novo eixo industrial calçadista / GEARS OF CAPITAL TERRITORY OF CENTRAL AGRESTE SERGIPANO: the siren song of the odyssey of the work on the new axis industrial footwear.

The restructuring process presents itself as a mechanism of exit of capital for those moments of crisis. The process of capital accumulation that goes destructively search spaces where their reproduction may be made ever increasing scale, however, attempts to answers provided by capital in times of exacerbation of the crises that are given in the form of restructuring of the production process are no longer possible to be given, depending on the nature of the adversarial system, which shows that capitalism can only leave their previous crises piling deeper contradictions that tend, sooner or later, the blow with increasing force. The successive crises that arise as the production of its contradictory process of expansion, just accentuating the destructive elements that arise as a product of that movement "comes and goes," and the more the destructive logic of reproduction, the more it exacerbates the contradictions arising this process. What if this universe can keep up with perverse exploitation of labor is the reconfiguration of the working world in a way to extract the most value ever seen, even by resorting to violent mechanisms of extraction of surplus value, this exclusionary process and often violent exploitation of the work reflected on the working class in the form of child labor, slave labor, excessive working hours, low wages and exclusion of young and old production process. These elements present in the process of establishing the industrial structure can be clearly observed within the rough central Sergipe, where before the advance of industrial footwear axis has been accompanied by the salaried employees thereof, which has its living conditions debased by precarious employment relationships existing, which most often are shrouded by the "hand of the state", which works as an instrument of capital deleted all their labor rights historically achieved. / A reestruturação produtiva se apresenta como mecanismo de saída do capital para os seus momentos de crise. O Processo de acumulação do capital que avança destrutivamente procura espaços onde a sua reprodução possa ser realizada sempre em escala crescente, entretanto, as tentativas de respostas apresentadas pelo capital nos momentos de agudização das crises que se apresentam na forma de reestruturações do processo de produção já não são mais possíveis de ser dadas, em função da própria natureza contraditória do sistema, que revela que o capitalismo só pode sair de suas crises anteriores acumulando contradições ainda mais profundas que tendiam, mais cedo ou mais tarde, a explodir com força cada vez maior. As crises sucessivas que se colocam como produção do seu processo contraditório de expansão, acaba acentuando os elementos destrutivos que surgem como produto desse movimento de vai e vem , e quanto mais se desenvolve a lógica de reprodução destrutiva, mais se acirram as contradições provenientes desse processo. O que se consegue acompanhar nesse universo perverso de exploração do trabalho é a reconfiguração do mundo do trabalho em moldes de extração da mais valia jamais visto, se recorrendo inclusive a mecanismos violentos de extração de mais valia, esse processo excludente e por vezes violento de exploração do sobre trabalho repercute para a classe trabalhadora na forma de exploração do trabalho infantil, trabalho escravo, jornada de trabalho excessiva, baixos salários e exclusão dos jovens e idosos do processo produtivo. Esses elementos presentes no processo de estabelecimento da reestruturação produtiva podem ser claramente observados no território do Agreste Central Sergipano, onde diante do avanço do eixo industrial calçadista tem-se acompanhado o assalariamento dos trabalhadores desse território que tem as suas condições de vida aviltadas pelas relações de trabalho precarizado existentes, que na maioria das vezes são encobertas pela mão do Estado , que funciona como instrumento do capital suprimido todos os seus direitos trabalhistas historicamente conquistados.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/5519
Date11 August 2010
CreatorsBarreto, Fábio de Jesus
ContributorsConceição, Alexandrina Luz
PublisherUniversidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Geografia, UFS, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds