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Jung e a narrativa - mito individual e inconsciente coletivo.

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Previous issue date: 2006-09-27 / Universidade Federal de Sao Carlos / This work intends to offer a different reading of Carl Gustav Jung writings of the ones that conceive the terms
archetype and collective unconscious as explicit references to the transcendent domain, "spiritualistic" readings
that would do the Analytical Psychology methodology result in a dogmatic proceeding. In order to understand
the notion of "individual" that has place in the Jungian meta-psychology , it becomes important to understand
Jung's way to mean and to interpret the psychopathological facts and dreams that him observed in his clinical
experience. Every moment the analytical psychology threatens to relapse in an irrationalism if we restrict
ourselves in the denotative consideration of the language used to represent the psychic reality. We put emphasis,
in our reading, on the representative and symbolic use of the language of psychological communication that
intends to express the individual being, in order to investigate the question of the dogmatism that permeates
countless critical readings concerning Jung's work. After all, in which paradigm the Analytical Psychology
intends to sustain itself as a science? We will show that is the material-reductionism paradigm from the sciences
of the nature the responsible for guiding the comprehension of a (transcendent) origin of the collective
unconscious archetypes, but these are only enunciated by Jung in order to refer to the (figurative) appearance of
the dreamlike fantasies for the psychic (immanent) existence. The causal factor stops being predominant in the
interpretation of the archetype concept to give up place to the adaptation purpose of the psychic manifestation of
the image. The notion of normality is faced, and crosses the domains of the disease in which takes place the
eighty century medicine; if this natural paradigm becomes unable to guide the analytical psychology point of
view, that intends to be a science of the man, which new paradigm would be more appropriated in a reading of
Jung's work that do not intends to aim in a dogmatic interpretation - what would invalidate it's scientific
legitimacy? To understand the pretense connection of the Jungian work to the mystic's domain it is necessary to
understand the notion that the history of the philosophical thought checked to the term "dogmatism ". At last,
could the Analytical Psychology be understood as a Science, or does it approach more to the Art, that intends to
turn the part (finite) the representation of the essence of the "whole" (infinite)? / Este trabalho pretende oferecer uma leitura da obra de Carl Gustav Jung diversa das que concebem os termos
arquétipo e inconsciente coletivo como referências explícitas ao domínio transcendente, leituras espiritualistas
que fariam com que a metodologia da Psicologia Analítica resultasse num proceder dogmático. A fim de
compreender a noção de indivíduo que tem lugar na metapsicologia junguiana, torna-se premente entender o
modo de Jung significar e interpretar os fatos psicopatológicos e oníricos por ele observados na experiência
clínica. A psicologia analítica ameaça recair a cada instante num irracionalismo caso nos restrinjamos à
consideração denotativa da linguagem por ela utilizada para representar a realidade psíquica. Colocamos ênfase,
em nossa leitura, no uso representativo e simbólico da linguagem da comunicação psicológica que pretende
expressar o individual , a fim de perscrutar a questão do dogmatismo que permeia inúmeras leituras críticas
realizadas acerca da obra de Jung. Afinal de contas, qual paradigma em que a Psicologia Analítica pretende se
sustentar como uma ciência? Mostraremos que é o paradigma material-reducionista das ciências da natureza o
responsável por orientar a questão da origem (transcendente) dos arquétipos do inconsciente coletivo, mas estes
são unicamente enunciados por Jung com vistas a esclarecer o motivo (figurativo) das fantasias oníricas para a
vivência psíquica (imanente). O fator causal deixa de ser predominante na interpretação do conceito arquetípico
para ceder lugar à finalidade adaptativa da manifestação psíquica da imagem. Está em jogo, aqui, a própria
noção de normalidade, que ultrapassa os domínios da doença onde se insere a medicina oitocentista; se o
paradigma naturalista se torna incapaz de orientar a visão de mundo da psicologia analítica, que pretende ser
uma ciência do homem, qual seria o paradigma no qual ela pretende se inserir e qual o sentido permitido a uma
leitura da obra de Jung que não pretenda recair numa interpretação dogmática - que invalidaria sua legitimidade
científica? Para situarmos esta pretensa vinculação da obra junguiana ao domínio do místico, é necessário
compreendermos a noção que a história do pensamento filosófico conferiu ao termo dogmatismo . Em último
termo, a Psicologia Analítica poderia ser entendida como uma Ciência, ou ela se aproxima mais da Arte, que
pretende tornar a parte (finito) o representante da essência do todo (infinito)?

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/4819
Date27 September 2006
CreatorsArantes, Ana Cláudia Yamashiro
ContributorsFerraz Júnior, Bento Prado de Almeida
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Filosofia e Metodologia das Ciências, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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