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Reanimador manual: quando trocar no mesmo paciente

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Previous issue date: 2016-03-31 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / INTRODUCTION: The manual resuscitator is a widely used respiratory assist device
that has been reported to be a reservoir and a source of contamination from various
microorganisms. At present, there is no criteria to replacement of manual resuscitator
when it is in successive use in the same patient. AIM: To evaluate the safest amount
of time the manual resuscitator can be successively used in the same patient.
METHODS: An open, prospective cohort study was conducted from October to
November, 2014 using 30 patient connector valves from manual resuscitator devices
obtained from Intensive Care Units of a general hospital located in a region north of
Brazil. The samples were collected through swab friction on the manual resuscitator
that was used by the same patient, at zero (ready use), 24 and 48 hours. Bacterial
identification and antibiotic susceptibility were performed automatically (Vitek 2
Compact®). RESULTS: Of the 30 resuscitators evaluated, 20 (66.6%) were found to
be contaminated. There was a significant difference between the microbial load on
the manual resuscitators in use at zero and 24 hours (p = 0.03). Associated risk
factors for the contamination of manual resuscitators identified were frequency and
time of use. The presence of visible soil was not detected on 19 manual resuscitators
in use, however, 95.0% were contaminated. The number of microorganisms isolated
at zero, 24 and 48 hours were five, 11 and 24, respectively. Thirteen devices were
contaminated with two or more bacterial species. Of the Gram-positive cocci, 38.9%
(n = 18) were methicillin-resistant Staphylococcus aureus and 11.1% were
methicillin-resistant coagulase-negative Staphylococcus, all were constitutive MLSB
resistant. Of the Gram-negative rods (n = 36), Acinetobacter baumannii (36.1%),
Pseudomonas aeruginosa (19.4%), Serratia marcescens (22.2%) and Proteus spp.
(8.3%) dominated. Over 50% of these were resistant to carbapenems, second, third
and fourth cephalosporins generations, and ampicillin/sulbactam. CONCLUSION:
Manual resuscitators in successive use in the same patient were contaminated even
in the absence of visible dirt. Multi- and extensively-resistant bacteria of clinical
importance were also detected. Frequency and time of use were identified as risk
factors in the contamination of manual resuscitators. The longer the time of use, the
greater the number of contaminated resuscitators and bacterial species isolated.
These results point to failures in reprocessing, and therefore highlights the
importance of having thorough discussions among regulators about the
recommendations for the reprocessing of semi-critical medical devices, especially,
those for ventilatory assistance. Furthermore, the results highlight the need to
replace manual resuscitators every 24 hours after use as a strategy for infection
control and to minimize the risk of re-colonization or -infection of the respiratory tract. / INTRODUÇÃO: O reanimador manual é um dispositivo de assistência respiratória
amplamente utilizado que tem sido reportado como reservatório e fonte de
contaminação por diversos micro-organismos, e ainda não apresenta critérios
definidos para a troca quando em uso sucessivo no mesmo paciente. OBJETIVO:
Avaliar o tempo de uso seguro do reanimador manual em uso sucessivo no mesmo
paciente. MÉTODO: Trata-se de uma coorte aberta prospectiva, realizada de
outubro a novembro de 2014 em 30 válvulas do reanimador manual (conector do
paciente) em Unidades de Tratamento Intensivo de um hospital geral da região
Norte do Brasil. As amostras foram coletadas por meio de fricção de swab em
reanimador manual em uso no mesmo paciente nos tempos zero (pronto uso), 24 e
48 horas. A identificação bacteriana e o antibiograma foram automatizados (Vitek 2
Compact®). RESULTADOS: Dos 30 reanimadores avaliados, 20 (66,6%) estavam
contaminados. A carga microbiana entre os tempos zero e 24h de uso dos
reanimadores manuais apresentou diferença estatística significativa (p=0,03). A
frequência e o tempo de uso foram identificados como fatores de risco associados
para a contaminação de reanimadores manuais em uso. Dos 19 reanimadores
manuais avaliados como visivelmente limpos, 95,0% apresentaram contaminados.
Foram isolados cinco, 11 e 24 tipos de micro-organismos nos tempos zero, 24 e 48
horas respectivamente. Treze dispositivos estavam contaminados por duas ou mais
espécies bacterianas. Dentre os cocos gram-positivos (n=18), 38,9% eram
Staphylococcus aureus resistentes à meticilina e 11,1% Staphylococcus coagulase
negativos resistentes à meticilina, todos com resistência constitutiva ao grupo MLSB.
Dentre os bastonetes gram-negativos (n=36), predominaram Acinetobacter
baumannii (36,1%), Pseudomonas aeruginosa (19,4%), Serratia marcescens
(22,2%) e Proteus spp. (8,3%). Mais de 50% destes apresentaram resistência aos
carbapenens, cefalosporinas de segunda, terceira e quarta gerações, e
ampicilina/sulbactam. CONCLUSÃO: Os reanimadores manuais em uso sucessivo
no mesmo paciente estavam contaminados, mesmo na ausência de sujidade visível,
sendo o tempo e a frequência de uso do dispositivo fatores de risco identificados.
Bactérias multirresistentes e extensivamente resistentes de importância clínica foram
detectadas. Quanto maior o tempo de uso, maior o número de reanimadores
contaminados e de espécies bacterianas isoladas. Os resultados apontam para
falhas no processamento, e indicam necessidade de discussão entre os órgãos
regulamentadores sobre a recomendação para o processamento de produtos para a
saúde semicríticos, em especial, os de assistência ventilatória e demonstram ainda a
necessidade de troca do reanimador manual a cada 24 horas de uso, como
estratégia primária para minimizar o risco de (re)colonização que poderá resultar em
infecção do trato respiratório.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/6497
Date31 March 2016
CreatorsGomes, Giselle Pinheiro Lima Aires
ContributorsSouza, Adenícia Custódia Silva, Pereira, Milca Severino, Souza, Adenícia Custódia Silva, Oliveira, Adriana Cristina, Tipple, Anaclara Ferreira Veiga, Leão, Lara Stefânia Netto de Oliveira, Brasil, Virginia Visconde
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Enfermagem (FEN), UFG, Brasil, Faculdade de Enfermagem - FEN (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation4506162830365041981, 600, 600, 600, 600, 2756753233336908714, 5647390027954931658, -961409807440757778

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