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O que nÃo pode o empoderado?: uma arqueogenealogia do empoderamento em saÃde / What can not the empowered? An archaeogenealogy of health empowerment

FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Neste trabalho realizamos uma arqueogenealogia acerca do empoderamento em saÃde. Levantamos discursos e prÃticas que atuam nas prÃticas cotidianas do cuidado de si e do outro, positivando certos tipos de poderes e de saÃdes. O inÃcio da pesquisa se deu colocando o empoderamento em saÃde como incÃgnita, para que pudÃssemos nos desfamiliarizar com o que supostamente se acredita sobre tal conceito e, a partir disso,
investigar suas construÃÃes no campo da saÃde, assim como suas vizinhanÃas com outros campos. A partir do referencial foucaultiano da arqueogenealogia, buscamos responder Ãs questÃes: Que poder à esse que as pessoas empoderadas devem ter? Que pessoas devem ter poder? Que pessoas devem ter qual
poder? E quem diz que as pessoas devem ter poder? Com este horizonte metodolÃgico, estabelecemos uma histÃria do empoderamento que nÃo encontra sua origem ou essÃncia, mas
sim os erros, as falhas e as aproximaÃÃes que deram nascimento e vÃm fortalecendo tal conceito. Portanto, foi necessÃrio debruÃar-se sobre enunciados efetivos que se encontram em artigos acadÃmicos, cartilhas de organizaÃÃes internacionais e polÃticas pÃblicas. Com este movimento pudemos apreender um certo caminho do empoderamento que atua como tecnologia de reorganizaÃÃo do cuidado em saÃde a partir de uma axiomÃtica contemporÃnea biopolÃtica e neoliberal. NÃo vem se restringindo apenas à conduÃÃo dos processos de saÃde-adoecimento, mas produzindo um cuidado e gerenciamento da vida que a desenvolve e a lapida dentro de uma gestÃo econÃmica de si mesmo e da populaÃÃo. / In this work we perform an archeogenealogy about Health empowerment. We raise discourses and practices that act in the daily practices of caring for oneself and the other, that encourage certain types of powers and health. The research began by placing Health empowerment as an unknown figure, so that we could defamiliarize with what is supposedly believed about such concept and, from that, investigate its constructions in the health field, as well as its neighborhoods with other fields. From the foucaultian referential of archeogenealogy, we seek to answer the questions: Wich power is this that empowered people should have? Wich people should have power? Wich people should have that power? And who says people should have power? With this methodological horizon, we establish a history of empowerment that does not find its origin or essence, but rather the mistakes, failures and approximations that gave birth and strengthen this concept. Therefore, it was necessary to look at actual statements found in academic articles, booklets of international organizations and public policies. With this movement we were able to apprehend a certain path of empowerment that acts as a technology for the reorganization of health care from a contemporary bio-political and neoliberal axiomatics. It is not only restricted to the conduct of health-illness processes, but also produces care and management of the life that develops and eliminates it within an economic management of oneself and of the population.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:12547
Date24 August 2017
CreatorsLuciana Ribeiro Conz
ContributorsPablo Severiano Benevides, AluÃsio Ferreira de Lima, Clara VirgÃnia de Queiroz Pinheiro, Karina Mirian da Cruz ValenÃa Alves
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Psicologia, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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