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A TRANSFORMAÃÃO DA NATUREZA HUMANA NOS GOVERNOS TOTALITÃRIOS E A ASCENSÃO DO ANIMAL LABORANS NA ESFERA PÃBLICA: UMA LEITURA BIOPOLÃTICA DA OBRA DE HANNAH ARENDT / THE TRANSFORMATION OF HUMAN NATURE IN THE TOTALITARIAN GOVERNMENTS AND THE ASCENSION OF THE ANIMAL LABORANS IN PUBLIC SPHERE: A BIOPOLITIC READING OF THE WORK OF HANNAH ARENDT.

Elivanda de Oliveira Silva 04 May 2012 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Our study has the purpose to carry through a biopolitic reading of Hannah Arendtâs work, what means analyzing the relation between life and politics, from the contained biopolitic elements in the autorâs philosophy. To make it possible, we will use to concept from Giorgio Agamben, mainly, the concepts of bare life, state of exception, homo sacer so that, having understook them, we can work on the biopolitic elements of the arendtianâs work, which pass by it in an implicit form. Thus, our intention is to demonstrate that, even in an not explicit way, it has, in the arendtianas reflections, about â what we are doingâ in modernity, that is, reducing the human condition to the mere activity of the animal laborans, worried, exclusively, in preserving its life in biological direction, biopolitics elements that, in our agreement, serve as argument tools to elucidate the reflexive intentions of this author. The two points that we choose for the accomplishment of this research, in intention to point the biopolitic elements in Arendt, are the primacy of the natural life on the political action, resulted from the extreme valorization of the labor in modernity, and the pretension of total domain of the totalitarianism, that used the scenario of the mass societies of century XX, to place in march its ambition of transforming the human nature, reducing the man to a mere animal. Our intention, therefore, is from the analyses of the arendtianâs work Origins of Totalitarianism (1951) and the Human Condition (1958), to demonstrate textually that, exactly for never appearing in its writings, the concept of biopolitcs, configures as a conducting wire so that we can notice the reach and the depth of the politic-philosophical thought of Hannah Arendt, that appears as an authentic interpreter of her time, whose writings continue relevant so that we can understand the political and human reality. / Nosso estudo tem como objetivo realizar uma leitura biopolÃtica da obra de Hannah Arendt, o que significa analisar a relaÃÃo entre vida e polÃtica, a partir dos elementos biopolÃticos contidos na filosofia da autora. Para tanto, iremos lanÃar mÃo do arcabouÃo conceitual de Giorgio Agamben, principalmente, dos conceitos de vida nua, estado de exceÃÃo, homo sacer para que, de posse desses, possamos trazer à tona os elementos biopolÃticos da obra arendtiana, os quais a perpassam de forma implÃcita. Assim, nossa intenÃÃo à demonstrar que, mesmo de maneira nÃo explÃcita, hÃ, nas reflexÃes arendtianas, acerca âdo que estamos fazendoâ na modernidade, ou seja, reduzindo a condiÃÃo humana à mera atividade do animal laborans, preocupado, exclusivamente, em preservar sua vida em sentido biolÃgico, elementos biopolÃticos que, em nosso entendimento, servem como ferramentas argumentativas para elucidarmos as intenÃÃes reflexivas dessa autora. Os dois pontos que escolhemos para a realizaÃÃo desta pesquisa, no intuito de apontar os elementos biopolÃticos em Arendt, sÃo o primado da vida natural sobre a aÃÃo polÃtica, resultado da supervalorizaÃÃo do trabalho na modernidade, e a pretensÃo de domÃnio total do totalitarismo, que se utilizou do cenÃrio das sociedades de massa do sÃculo XX, para colocar em marcha a sua ambiÃÃo de transformar a natureza humana, reduzindo o homem a um mero animal. Nosso propÃsito, portanto, à a partir das anÃlises das obras arendtianas Origens do Totalitarismo (1951) e a CondiÃÃo Humana (1958), demonstrar que, mesmo nunca aparecendo textualmente em seus escritos, o conceito de biopolÃtica configura-se como um fio condutor para que possamos perceber o alcance e a profundidade do pensamento polÃtico filosÃfico de Hannah Arendt, que se mostra como uma autÃntica intÃrprete de seu tempo, cujos escritos continuam relevantes e nos dÃo base para compreendermos a realidade polÃtica e humana.
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BiopolÃticas e prÃticas institucionais: percursos de jovens com experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada / BiopolÃtica y prÃctica institucional:recorrido de los jÃvenes una larga experiencia de institucionalizaciÃn

Francisca Helena Rocha 21 September 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este estudo aborda a polÃtica de assistÃncia social, especificamente a medida de proteÃÃo social a partir da prÃtica de acolhimento institucional de crianÃas e adolescentes em âsituaÃÃo de riscoâ. Sob a perspectiva da biopolÃtica, direciona o foco de anÃlise para uma pesquisa qualitativa realizada em uma entidade de acolhimento institucional na cidade de Fortaleza-CE, com jovens que, apÃs terem vivenciado uma experiÃncia de institucionalizaÃÃo prolongada, ainda permanecem na entidade. Procura problematizar o estatuto de vida que constitui os sujeitos que se encontram sob essa situaÃÃo, engendrando condiÃÃes de inclusÃo/exclusÃo que lhes permite ultrapassar as experiÃncias e os limites institucionais. Esse processo reflexivo, objetiva apreender quais e como se relacionam os saberes (regimes de verdades) que circulam na prÃtica do acolhimento institucional (estratÃgia biopolÃtica) e os modos de subjetividade que essa engrenagem produz nesses jovens que vivem sob a polÃtica de proteÃÃo social. Retrata a trajetÃria das polÃticas de assistÃncia social direcionadas à populaÃÃo pobre e à infÃncia portadora de risco social por meio de um traÃado genealÃgico, como forma de constituiÃÃo de um saber histÃrico voltado para o entendimento do contexto atual, fazendo um recuo à Ãpoca do Brasil-ColÃnia. Fundamenta-se nas trilhas abertas pelo referencial analÃtico de Michel Foucault e na ressonÃncia de seu pensamento no direcionamento tomado por outros autores que, tambÃm, se debruÃaram sobre a perspectiva do carÃter biopolÃtico das instituiÃÃes contemporÃneas, dentre eles Agamben, que formula a tese da vida nua. O resultado da pesquisa qualitativa realizada em uma entidade de acolhimento institucional constata que os jovens pesquisados representam os indivÃduos que as polÃticas de inclusÃo normalizaram. O estatuto de vida de menor valia, vida nua, ânascido vivoâ (sic), seres vivos apenas como seres viventes confirma o sentido biopolÃtico dos saberes e das prÃticas vivenciadas pelos jovens acolhidos; subjetividades marcadas por sujeiÃÃo institucional o que, consequentemente, impossibilita o exercÃcio da liberdade de acordo com a literatura utilizada, condiÃÃo que pode, ainda, nos ajudar a realizar uma reflexÃo sobre a dimensÃo da limitaÃÃo da liberdade que se apresenta diante de todo ser humano inserido em uma sociedade de controle em que a vida ocupa o cerne da biopolÃtica e da governamentalidade neoliberal contemporÃnea como a nossa. / Este estudio retrata la polÃtica de la asistencia social, especÃficamente a la medida de la protecciÃn social desde el abrigo institucional de niÃos y jÃvenes en âsituaciÃn de riesgoâ. Bajo la perspectiva de la biopolÃtica, dirige el foco del anÃlisis para una investigaciÃn cualitativa realizada en una entidad de abrigo institucional en la ciudad de Fortaleza-CE, con jÃvenes que, despuÃs de haber vivido una larga experiencia de institucionalizaciÃn todavÃa estÃn en la entidad.Busque la problemÃtica del estatuto de la vida que constituye los sujetos que se encuentran bajo la situaciÃn, produciendo condiciones de inclusiÃn/exclusiÃn que permite que excedan las experiencias y los lÃmites institucionales. Este proceso reflexivo tiene como reto aprender cuales y como se relacionan los saberes (regÃmenes de verdades) que circulan en la prÃctica del acogimiento institucional (estrategia del biopolÃtica) y los modos de subjetividad que este engranaje produce en estos jÃvenes que viven bajo la polÃtica de la protecciÃn social. Demuestra la trayectoria de las polÃticas de asistencia social dirigida a la poblaciÃn pobre a la infancia portadora de riesgo social por medio de un trazo genealÃgico, como forma de constituciÃn de un saber histÃrico dirigido para el entendimiento del contexto actual, haciendo un regreso a la Ãpoca de la Brasil-Colonia. Se basa en las pistas abiertas por el referencial analÃtico de Michel Foucault y en la resonancia de su pensamiento en el objetivo tomado para otros actores que, tambiÃn se inclinaron bajo la perspectiva del carÃcter del biopolÃtico de las instituciones contemporÃneas, dentre ellos Agamben, que formula la tesis de la vida desnuda. El resultado de la investigaciÃn cualitativa realizada en una entidad del abrigo institucional descubre que los jÃvenes investigados representan los individuos que la polÃtica de la inclusiÃn habÃa normalizado. El estatuto de la vida de menor valia, de la vida desnuda, ânacido vivoâ (sic), de los seres vivos a penas como seres vivientes confirma el sentido biopolÃtico de los saberes y de las prÃcticas vividas por los jÃvenes recibidos; subjetividades marcadas por el sometimiento institucional que, consecuentemente, inhabilita el ejercicio de la libertad de acuerdo a la literatura usada, condiciÃn que puede, todavÃa, ayudarnos a realizar una reflexiÃn en la dimensiÃn de la limitaciÃn de la libertad que se presenta ante todo ser humano inserido en una sociedad de control donde la vida ocupa el cerne de la biopolÃtica y la governamentalidad neoliberal contemporÃnea como la nuestra.
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Juventude em marcha: o desmonte da mÃquina-cinema / Jeunesse en mouvement: le dÃmantÃlement de la machine-cinÃma

David LeitÃo Aguiar 22 July 2016 (has links)
nÃo hà / No ano de 1997 Pedro Costa realizador portuguÃs finaliza seu filme Ossos, que foi rodado em Fontainhas, bairro lisbonense de subproletariados e toxicodependentes provenientes sobretudo de Cabo Verde. Estes fatos interessam à Costa como fios condutores de um realismo e experiÃncias perdidas no mundo de realidades roteirizadas (COMOLLI, 2008). Ele constrÃi sua obra com a mÃquina-cinema: uma equipe numerosa, numa grande linha de produÃÃo, dominada pelos aparatos tÃcnicos e infraestrutura que, como propÃe VilÃm Flusser (2011a), està totalmente absorvida pelas programaÃÃes de uma superestrutura hegemÃnica. Afetado pela sua experiÃncia em Fontainhas, que nÃo se concretiza plenamente na mise-en-scÃne de Ossos, Costa tenta nova estratÃgia: no filme No Quarto da Vanda (2000) ele reduz sua mÃquina-cinema a uma cÃmera de vÃdeo, um tÃcnico de som e um montador, saindo do regime do industrial, tornando-se artesÃo, e passa praticamente a morar durante nove anos no bairro. Dessa maneira, apostamos na hipÃtese de que ele comeÃa a decompor a mÃquina-cinema para criar uma nova escrita. No ano de 1997, Pedro Costa, realizador portuguÃs, finaliza seu filme Ossos, que foi rodado em Fontainhas, bairro lisbonense de subproletariados e toxicodependentes provenientes sobretudo de Cabo Verde. Estes fatos interessam à Costa como fios condutores de um realismo e experiÃncias perdidas no mundo de realidades roteirizadas (COMOLLI, 2008). Ele constrÃi sua obra com a mÃquina-cinema: uma equipe numerosa, numa grande linha de produÃÃo, dominada pelos aparatos tÃcnicos e infraestrutura que, como propÃe VilÃm Flusser (2011a), està totalmente absorvida pelas programaÃÃes de uma superestrutura hegemÃnica. Afetado pela sua experiÃncia em Fontainhas, que nÃo se concretiza plenamente na mise-en-scÃne de Ossos, Costa tenta nova estratÃgia: no filme No Quarto da Vanda (2000) ele reduz sua mÃquina-cinema a uma cÃmera de vÃdeo, um tÃcnico de som e um montador, saindo do regime do industrial, tornando-se artesÃo, e passa praticamente a morar durante nove anos no bairro. Dessa maneira, apostamos na hipÃtese de que ele comeÃa a decompor a mÃquina-cinema para criar uma nova escrita. Em Juventude em Marcha (2006), obra na qual este estudo se detÃm e que finaliza a Trilogia de Vanda, Costa, que estabeleceu vÃnculos com os excluÃdos de Fontainhas, foi atravessado pelas realidades de barbÃries em pleno mundo civilizado. Suas personagens, dotadas de experiÃncias Ãnicas, num mundo de pobreza de experiÃncias, como assevera Benjamim (1996), tornam-se matÃria-prima para o cineasta-artesÃo, que dà corpo e voz a personagens que efetuam com ele uma sÃcio-mise-en-scÃne e acabam por realizar, em seu hibridismo, um filme mutante (COMOLLI, 2008). Dessa forma, acreditamos que o diretor passa a perceber o projeto de reificaÃÃo intrÃnseca à cultura ocidental, na qual a mÃquina-cinema à uma infraestrutura e cuja programaÃÃo produz resÃduos; nesse caso especÃfico, resÃduos imagÃticos que Costa tenta reconstituir, burlando o programa da ontologia biopolÃtica ocidental e confrontando-a existencial, poÃtica e signicamente. Que potÃncias possui o regime de filme mutante perante as realidades roteirizadas do mundo contemporÃneo? Como à formada a mise-en-scÃne compartilhada na negociaÃÃo entre o narrador (Ventura) e o artesÃo (Pedro Costa) e como isto os afeta? Como o realizador artesÃo reconstitui o residual do mundo capitalista ocidental, captando sua linguagem e quais forÃas tencionam esse processo?
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O Estado de ExceÃÃo Como Paradigma Entre a PolitizaÃÃo da Vida e a DespolitizaÃÃo da Cidadania / Lo Stato di eccezione, come paradigma Tra la politicizzazione della vita e la depoliticizzazione della cittadinanza

Erika Gomes Peixoto 20 July 2016 (has links)
nÃo hà / Essa pesquisa se propÃe a elucidar o paradigma do estado de exceÃÃo, bem como a sua relaÃÃo com a vida humana, dentro da obra do pensador italiano Giorgio Agamben. Percorremos o caminho traÃado pelo autor nas trÃs primeiras obras da sÃrie Homo sacer, onde denuncia o processo de apropriaÃÃo da vida posta em prÃtica atravÃs das mais sofisticadas tÃcnicas polÃticas e desvela como a vida biolÃgica està no centro dos cÃlculos do poder. Inicialmente ilustraremos as influencias filosÃficas de Michel Foucault, e sua perspectiva biopolÃtica em confronto com a anÃlise do autor italiano. De forma diversa de Foucault, Agamben, se propÃe a analisar o estatuto do poder soberano em relaÃÃo à norma jurÃdica, procurando estabelecer suas contradiÃÃes e questionar os limites da estrutura jurÃdico-polÃtica originÃria do Ocidente, sob uma Ãtica que busca reconhecer a inserÃÃo da vida humana nessa esfera. O autor italiano atravÃs das reflexÃes do jurista alemÃo Carl Schmitt, revela o paradoxo da soberania e a relaÃÃo oculta existente entre norma e anomia. Posteriormente, buscamos esclarecer o carÃter paradigmÃtico do estado de exceÃÃo. Em um intermitente diÃlogo entre Schmitt e o filÃsofo alemÃo Walter Benjamin fica patente a relaÃÃo existente entre violÃncia e a exceÃÃo soberana. Utilizando-se da locuÃÃo âintima solidariedadeâ Agamben reconhece pontos de ligaÃÃo entre as prÃticas de exceÃÃo dos regimes totalitÃrias do sÃculo XX, o nazismo e o fascismo, e os mÃtodos utilizados nos regimes democrÃticos contemporÃneos. A partir da tese benjaminiana, compreende como o estado de exceÃÃo nÃo à apenas uma experiÃncia isolada na histÃria humana, mas à entÃo concebida como uma tÃcnica de governo, cada vez mais utilizada, como uma prÃtica nÃo declarada de muitos governos. A noÃÃo de seguranÃa tomou conta do Estado, transformando-se em uma prerrogativa utilizada por muitos governos democrÃticos para operarem sem limites prÃticas de exceÃÃo. De forma conclusiva, o trabalho se adentra na perspectiva apresentada pelo autor sobre a stasis, na experiÃncia clÃssica e na modernidade. O paradigma da stasis à deste modo singular para compreender a relaÃÃo de politizaÃÃo da vida, que acompanha a despolitizaÃÃo da cidadania, bem como a estrutura de exceÃÃo implÃcita na ordem moderna. A guerra civil à uma prÃtica estatal, como uma estrutura anÃloga ao estado de natureza, mas que persiste dentro da cidade. Para Agamben, a forma que a guerra civil assume durante o estado de exceÃÃo à de indiscernibilidade, entre estado de natureza e estado de direito, deste modo a vida enquanto tal à posta na base do poder soberano.
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PARADIGMAS DO ESTADO MODERNO: ÃTICA E BIOPOLÃTICA EM GIORGIO AGAMBEN / PARADIGMS OF THE MODERN STATE: ETHICS AND BIOPOLITICS IN GIORGIO AGAMBEN

Davi da Costa Almeida 02 January 2013 (has links)
nÃo hà / O objetivo deste trabalho à apresentar o fracasso da concepÃÃo dos paradigmas tradicionais do estado moderno, bem como, apresentar uma alternativa de comunidade polÃtica baseada no âser qualquerâ. Para alcanÃar tais objetivos, à preciso exemplificar e descrever os conceitos sobre estado de exceÃÃo, totalitarismo, biopolÃtica e vida nua. à preciso caracterizar e determinar como Auschwitz nasceu, como foi possÃvel conceber tal espaÃo de vida e de morte. à preciso entender e percorrer os caminhos que levaram a Alemanha, um dos berÃos culturais mais esplÃndidos da humanidade, a conceber e colocar em prÃtica o extermÃnio de milhÃes de pessoas consideradas impuras e socialmente indesejadas. Os campos de concentraÃÃo sÃo a mÃxima do totalitarismo que representam um limite, um extremo com um objetivo: a âdominaÃÃo total do homemâ. Os relatos histÃricos, polÃticos, econÃmicos e sociais estarÃo presentes neste trabalho, pois nÃo à possÃvel perscrutar os porÃes dos campos de concentraÃÃo sem levar em consideraÃÃo as inÃmeras pesquisas documentais sobre a Segunda Guerra Mundial e sobre o Holocausto judaico. Percebe-se que o legado que Auschwitz deixou à uma exigÃncia profundamente nova para o pensamento filosÃfico e, em particular, para a Ãtica e a polÃtica. Com base nesses objetivos, procura-se identificar as principais ideias conceituais que Giorgio Agamben apresenta nos seus livros. Esta pesquisa à uma anÃlise sobre a politizaÃÃo da vida nua. A âvida nuaâ à uma produÃÃo especÃfica do poder e nÃo um dado natural. à o poder que produz o indivÃduo, que o identifica com suas singularidades e peculiaridades. à o poder, suas tÃcnicas e seus dispositivos, que produz a âvida nuaâ, que manipula os corpos, que permite a captura no bando soberano. A metodologia aplicada neste trabalho perpassa o arcabouÃo metodolÃgico desenvolvido por Agamben. O autor trabalha com a concepÃÃo de paradigma, remetendo-o ao seu sentido original no grego, o termo em grego quer dizer simplesmente âexemploâ. Auschwitz, estado de exceÃÃo, âhomo sacerâ, âMuselmannâ, etc., sÃo exemplos para compreendermos os acontecimentos modernos e contemporÃneos que envolvem a polÃtica e a Ãtica. As conclusÃes deste trabalho abrem as portas para pesquisas futuras porque envolvem os conceitos de profanaÃÃo e inoperosidade. à pensar como desativar os dispositivos de poder que produzem e capturam a vida nua, tornÃ-los inoperosos. à pensar como profanÃ-los para criar um novo uso para eles.
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O que nÃo pode o empoderado?: uma arqueogenealogia do empoderamento em saÃde / What can not the empowered? An archaeogenealogy of health empowerment

Luciana Ribeiro Conz 24 August 2017 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Neste trabalho realizamos uma arqueogenealogia acerca do empoderamento em saÃde. Levantamos discursos e prÃticas que atuam nas prÃticas cotidianas do cuidado de si e do outro, positivando certos tipos de poderes e de saÃdes. O inÃcio da pesquisa se deu colocando o empoderamento em saÃde como incÃgnita, para que pudÃssemos nos desfamiliarizar com o que supostamente se acredita sobre tal conceito e, a partir disso, investigar suas construÃÃes no campo da saÃde, assim como suas vizinhanÃas com outros campos. A partir do referencial foucaultiano da arqueogenealogia, buscamos responder Ãs questÃes: Que poder à esse que as pessoas empoderadas devem ter? Que pessoas devem ter poder? Que pessoas devem ter qual poder? E quem diz que as pessoas devem ter poder? Com este horizonte metodolÃgico, estabelecemos uma histÃria do empoderamento que nÃo encontra sua origem ou essÃncia, mas sim os erros, as falhas e as aproximaÃÃes que deram nascimento e vÃm fortalecendo tal conceito. Portanto, foi necessÃrio debruÃar-se sobre enunciados efetivos que se encontram em artigos acadÃmicos, cartilhas de organizaÃÃes internacionais e polÃticas pÃblicas. Com este movimento pudemos apreender um certo caminho do empoderamento que atua como tecnologia de reorganizaÃÃo do cuidado em saÃde a partir de uma axiomÃtica contemporÃnea biopolÃtica e neoliberal. NÃo vem se restringindo apenas à conduÃÃo dos processos de saÃde-adoecimento, mas produzindo um cuidado e gerenciamento da vida que a desenvolve e a lapida dentro de uma gestÃo econÃmica de si mesmo e da populaÃÃo. / In this work we perform an archeogenealogy about Health empowerment. We raise discourses and practices that act in the daily practices of caring for oneself and the other, that encourage certain types of powers and health. The research began by placing Health empowerment as an unknown figure, so that we could defamiliarize with what is supposedly believed about such concept and, from that, investigate its constructions in the health field, as well as its neighborhoods with other fields. From the foucaultian referential of archeogenealogy, we seek to answer the questions: Wich power is this that empowered people should have? Wich people should have power? Wich people should have that power? And who says people should have power? With this methodological horizon, we establish a history of empowerment that does not find its origin or essence, but rather the mistakes, failures and approximations that gave birth and strengthen this concept. Therefore, it was necessary to look at actual statements found in academic articles, booklets of international organizations and public policies. With this movement we were able to apprehend a certain path of empowerment that acts as a technology for the reorganization of health care from a contemporary bio-political and neoliberal axiomatics. It is not only restricted to the conduct of health-illness processes, but also produces care and management of the life that develops and eliminates it within an economic management of oneself and of the population.
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SeguranÃa, biopolÃtica e educaÃÃo: o empresariamento da seguranÃa pÃblica como dispositivo pedagÃgico

Anderson Duarte Barboza 00 November 2018 (has links)
nÃo hà / A partir da obra de Michel Foucault, e vislumbrando a emergÃncia de uma sociedade de (in)seguranÃa, buscou-se neste trabalho compreender como foi possÃvel o estabelecimento do paradigma da gestÃo empresarial como Ãnico modelo de eficiÃncia possÃvel para as polÃticas pÃblicas de um modo geral e, de modo especÃfico, para o campo da seguranÃa pÃblica brasileira. Na sequÃncia, investigou-se, a partir da anÃlise das ideias e teorias presentes nos novos programas e planos de reduÃÃo de homicÃdios instalados em diversos estados brasileiros, seus efeitos pedagÃgicos sobre o conjunto dos operadores de seguranÃa pÃblica, chamados genericamente de policiais, bem como sobre os indivÃduos da populaÃÃo, alvo das (bio)polÃticas em questÃo.Problematizou-se este empresariamento da seguranÃa pÃblica e os processos de subjetivaÃÃo que desencadeia,os quais se dÃo por meio de dispositivos pedagÃgicos â mecanismos de educaÃÃo nÃo formal que operam de forma contÃnua, ininterrupta e a cÃu aberto â que, fabricando subjetividades policialescas, produzem novos estilos de vida, novas relaÃÃes dos sujeitos consigoe com os demais, bem como novos arranjos entre indivÃduos, Estado e mercado. / From the work of Michel Foucault and facing the emergence of a society of (in) security, this paper sought to understand how it was possible to establish the paradigm of business management as the only possible model of efficiency for public policies in general and, specifically, for the field of Brazilian public security. Them, based on the analysis of the ideas and theories present in the new programs and plans for the reduction of homicides installed in several Brazilian states, its pedagogical effects on public security operators, generically called police officers, as well as on individuals of the population, target of the (bio)policies in question, were investigated. This public security entrepreneurship and processes of subjectivation that it triggers have been problematized, which occurs through pedagogical apparatusâ non-formal education mechanisms that operates in a continuous, uninterrupted and open-air way â that, by producing police subjectivities, produce new lifestyles, new relationships of subjects with themselves and with others, as well as new arrangements between individuals, the State and the market.
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Natureza e verdade: a pedagogizaÃÃo ambiental da sociedade contemporÃnea / Nature and truth: pedagogization environment of contemporary society

Paulo Rodrigues dos Santos 06 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A questÃo ambiental tornou-se, na contemporaneidade, um fenÃmeno cultural planetÃrio que afeta atà mesmo nossa condiÃÃo de sujeito. InstituÃda como governamentalidade ambiental, tem como suporte um complexo saber-poder - o dispositivo da natureza - que se impÃe como mecanismo de controle das relaÃÃes com a natureza, cuja emergÃncia, formaÃÃo e funcionalidade sÃo analisadas nessa investigaÃÃo, com base na ―arqueogenealÃgica‖ formulada por Michel Foucault. A verdade ambiental à a luz comum de governantes e governados e requer, de um e de todos, o dever de salvar o planeta,de cuidar da natureza, de fazÃ-la viver. Uma natureza frÃgil, adoecida, em perigo, sob o signo da finitude surge, nos dias de hoje, como passivo de uma humanidade subjetivada como poluidora. Uma complexa estrutura educacional, constituÃda por mÃquinas imagÃticas discursivas e tÃcnicas polÃticaspedagogiza a sociedade, formando e controlando modos de pensar e agir, desejar e imaginar, consumir e produzir, de lucrar segundo a racionalidade ambiental, que se efetiva como verdade cientÃfica e norma Ãtica, valor e padrÃesde condutas para se habitar o Planeta. O capitalismo, sob a Ãtica ambiental, à a fonte nÃo da desestabilizaÃÃo das relaÃÃes com a natureza, mas de recursos para a reversÃo da crise ambiental, com base na ―hiper-industrializaÃÃo‖, ―ecologizaÃÃo‖ da economia e na ―economizaÃÃo‖ da ecologia. Apoiada em tÃcnicas polÃticas como a agroecologia, agricultura orgÃnica, permacultura, agricultura natural, entre outras, a racionalidade ambiental subjetiva segmentos populacionais rurais como ―produtores verdes‖ e forma novas ruralidades. Ao mesmo tempo, incita novas condutas e estilos de vida,no meio urbano, com base em mecanismos polÃticos como ―consumo consciente‖, ―troca justa‖, ―lucro verde‖, ―produÃÃo limpa‖ etc. Um mecanismo de poder de gestÃo da temporalidade faz projeÃÃes de prognÃsticos ambientais que preveem acontecimentos de escassez de recursos naturais, como Ãgua e alimentos; a ocorrÃncia de catÃstrofes como degelo, aumento do nÃvel do mar, ondas de frio e de calor, enchentes, inundaÃÃes, desertificaÃÃes, avanÃando em um crescente cuja culminÃncia à o fim da vida, o fim do mundo, a morte da Terra e da natureza que a sustenta. Assim, a governamentalidade ambiental controla o presente, governa populaÃÃes e indivÃduos, empresas e naÃÃes, fazendo prevalecer os interesses da ordem mundial na gestÃo da ordem ambiental. A base dessa racionalidade à o princÃpio de degradaÃÃo, que dispÃe que a destruiÃÃo da natureza à obra de cada um e de todos. Esse princÃpio à a base do saber ambiental; teorias como a da Sociedade de Risco, da ModernizaÃÃo EcolÃgica e do Desenvolvimento SustentÃvel sÃo tributÃrias e disseminamesse princÃpio do discurso ambiental, nas reflexÃes morais, anÃlises polÃticas e no pensamento cientÃfico. A verdade ambiental governa o mundo contemporÃneo, sem ser visibilizada ou contestada. Esse estudo à um contributo para modificar essa situaÃÃo. / The environmental issue became, nowadays, a cultural planetary phenomenon that affects even our subjectivity. Created as environmental governmentality, has as its support a knowledege-power complex â the nature device â that imposes itself as a controlling mechanism of relationships with nature whose emergence, forming and aplication are analyzed in this research based on Michel Foucaultâs âarcheo-genealogyâ. The environmental truth is the common light of rulers and ruled and requires, from each and everyone, the duty to save the planet, to care for nature, to make it live. A weak, sick, endangered nature, under the sign of finiteness emerges, in our times, as a passive of a polluting agent humanity. A complex educational structure composed of visual and discursive apparatuses and technical polictics âpedagogizesâ society, forming and controlling the ways of thinking and acting, desiring and imagining, consuming and producing, of profiting in accordance with a environmental rationality, which becomes effective as a scientific truth and ethical norm, values and conduct standards to inhabit the planet. The capitalism, under the environmental perspective, is not the source of nature relationship destabilisation, but of resources allocated to revert the environmental crisis, based on âhyper-industrializationâ, economy âecologizationâ and ecology âeconomizationâ. Backed by technical polictics as agroecology, organic agriculture, permaculture and natural agriculture, among others, the environmental rationality classifiesrural area population groups as âgreen producersâ and form new rural ways. At the same time, it stimulates new conducts and ways of life in the urban area, based on political mechanisms as âconsumer awarenessâ, âfair exchangeâ, âgreen profitâ, âclean productionâ, etc. A management temporality mechanism makes projections of future perspectives, which predicts events of shortage of natural resources, as water and food; the occurrence of catastrophes like thawing, sea level rising, heat and cold waves, floods disasters, desertification, making an increasing progress whose peak is the end of life, end of world, death of earth and of the nature which nurtures it. In that way, environmental governmentality controls the present, rules populations and individuals, corporations and nations, prevailing the global order interests in managing environmental order. The basis for this rationality is the principle of degradation, which provides that naturedestruction is work of each and everyone. This principle is the basis of the environmental knowledge; Risk Society, Ecological Modernization and Sustainable Development theories contribute to and spread this environmental discourse principle in moral considerations, political analysis and in scientific thought. The environmental truth governs the contemporary world without being visible or challenged. This study is a contribution to change this situation.
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Obesidade em discurso: cenas do grupo terapÃutico com pacientes diagnosticados obesos em um hospital pÃblico de Fortaleza-CE / Obesity in discourse: therapeutic group scenes with obese patients diagnosed in a public hospital of Fortaleza-CE.

Shirley Dias GonÃalves 06 June 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Esta pesquisa teve como objetivo investigar os discursos que circulam no grupo terapÃutico realizado com pacientes diagnosticados obesos de um hospital pÃblico de referÃncia em cirurgia bariÃtrica no municÃpio de Fortaleza-CE e como esses pacientes sÃo subjetivados por esses discursos. Assim, esse estudo possui como tema central a obesidade, porÃm sem tomar como verdade os discursos biomÃdicos hegemÃnicos que a tratam enquanto fenÃmeno de doenÃa, e sim questionar e problematizar discussÃes, com base em Michel Foucault, sobre os efeitos de verdade que esses discursos produzem. A metodologia utilizada foi a observaÃÃo participante do referido grupo composto por pacientes de ambos os sexos que estÃo na fase prÃ-operatÃria da cirurgia bariÃtrica e tambÃm com aqueles que jà se submeteram a essa operaÃÃo. A cirurgia bariÃtrica funciona como uma estratÃgia biopolÃtica que incide sobre o corpo de uma populaÃÃo obesa. Dentre as tÃticas da biopolÃtica percebidas no grupo terapÃutico, pode-se citar: o conjunto de prÃticas discursivas que funcionam como regimes de verdades (prescriÃÃes de dietas, hÃbitos, comportamentos e modos de viver em nome da saÃde), especialistas (mÃdicos, psicÃlogos, nutricionistas, etc) que proferem essa âverdadeâ, intervenÃÃes (clÃnicas, cirÃrgicas) sobre a populaÃÃo obesa e subjetivaÃÃo dos pacientes que sÃo enredados na teia do poder, nas estratÃgias de conduÃÃo de condutas de si e dos outros. Assim, esse trabalho nÃo buscou construir um juÃzo de valor de se posicionar a favor ou contra a cirurgia bariÃtrica, nem assumir uma visÃo moralista diante da obesidade e sim problematizar como o corpo obeso à demarcado por prÃticas (discursivas e nÃo-discursivas) de saber-poder que o constituem. Consistiu, ainda, em pensar diferentemente do que se pensa, criar formas que escapam, que se constituem como resistÃncias, linhas de fuga e formas libertÃrias ao discurso mÃdico-cientÃfico sobre saÃde, beleza e boa forma dos corpos.
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Juventude e Risco: Problematizando os Sentidos ConstruÃdos por Jovens sobre Esta RelaÃÃo / Youth and Risk: Understanding the meaning young people give to this relation.

Alexandre Kerr Pontes 05 August 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Buscou-se compreender como se instala um paradigma do risco na contemporaneidade a partir do conceito de biopolÃtica e como os estudos sobre juventude se vinculam a este paradigma. A partir da conclusÃo de que os estudos sobre juventude adentram em uma lÃgica de normalizaÃÃo centrada no conceito de risco, procurou-se encontrar uma outra lÃgica de sentido que fugisse da norma. Assim, para estabelecer novas possibilidades de compreensÃo sobre a juventude e o risco, utilizou-se de entrevistas que buscassem o sentido do risco para jovens que apresentavam comportamentos supostamente de risco. A metodologia foi baseada nas prÃticas discursivas e produÃÃo de sentidos formulada por Mary J. Spink. Foram entrevistados 6 jovens de 2 escolas pÃblicas de Fortaleza. Mesmo com a tentativa de ruptura com a lÃgica do risco, o que se pÃde perceber nas falas dos jovens foi uma ambivalÃncia que, por vezes, incorporavam o pensamento normativo do risco e, por outras, negavam esta lÃgica adentrando em outras que, por sua vez, acabaram por se mostrar, tambÃm, normativas. / In contemporary youth research, risk has become not only a concept, but a paradigm. This statement was explored in this research through the concept of biopolitics, which can give us a better understanding of how this came to be. Therefore, in search of a different perspective on the studies of risk and youth, this research tries to call upon another logic of comprehension to understand the meaning of risk behavior. To do this, interviews were used to understand how young people give meaning to risk. The methodology was based in Mary J. Spink conception of practices of discourse and production of meaning. Even though a rupture to normative thought in risk meaning was sought, the discourses of the interviewed showed that, not only they incorporated the normative meaning of risk, but that even when there was a rupture with risk paradigm, they would find themselves entangled in a web of other normative logics.

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