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A escola é a segunda família e a família é a primeira escola:uma arqueogenealogia da parceria entre família e escola

Nascimento, Paulo Henrique Albuquerque do January 2017 (has links)
NASCIMENTO, Paulo Henrique Albuquerque do. A escola é a segunda família e a família é a primeira escola:uma arqueogenealogia da parceria entre família e escola. 2017. 158f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-09-08T11:10:47Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_phanascimento.pdf: 1418055 bytes, checksum: 1ee215422c3c04f80c3c992aea5a69da (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-09-08T11:45:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_phanascimento.pdf: 1418055 bytes, checksum: 1ee215422c3c04f80c3c992aea5a69da (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-08T11:45:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_phanascimento.pdf: 1418055 bytes, checksum: 1ee215422c3c04f80c3c992aea5a69da (MD5) Previous issue date: 2017 / This research takes as object of investigation the functioning of a partnership between family and school. To this end, it chooses as a research focus the scenario of public education policy in Brazil, taking as limit some reference documents issued by the Ministry of Education (MEC) and its ways of designating and establishing functions for the school and the family regarding their roles in the field of formal education, but also in their relations with the social environment in a broader way. In addition, it also draws attention to the discursive regimes about the partnership between family and school driven by the academic-scientific scenario, analyzing particularities of dissertations and doctoral theses that touch on this object investigated and problematized, in the most diverse research programs of the country . In fact, this work enables the understanding of the partnership between family and school in the encounter between philosophy and education, in order to produce new effects of meaning for the relationship between these institutions - traditionally allocated as a way of making viable projects of nation -, demarcating also an insertion with the field of the Foucaultian studies. To this end, the conceptual tools of archeology and genealogy, in their couplings in the form of archeogenealogy, work as analytical operators to forge the concept of partnership as a device that encompasses several, sometimes differing, forms and conceptions of the role assigned to the school and the family in our social environment. In order to do so, it also points out that the field of education seems to be a vector through which the partnership between family and school takes on a larger form, but that it also connects and disregards other registers of knowledge as a way of moving its gears, producing changes to, also, what would be the function of the school or the family. Such changes allow, therefore, the production of new fields of knowledge and power relations in their mode of functioning. In this sense, this partnership, through its diffuse, multiple and heterogeneous field of functioning, connects with the strategies of governing the conduct of individuals, in an art of governing, with neoliberal rationality being one of them. In this way, the concept of governmentality will be an ammunition of analysis to examine the ways in which the functioning of this partnership engenders a production of subjectivities and enables a way of maximizing the life and bodies of the subjects. Finally, it points out some discontinuities with regard to the supposedly hegemonic forms of thinking about the relation between family and school, problematizing the ideals of complicity, complementarity and continuity between family and school that are put to this relation in the form of partnership. / Esta pesquisa toma como objeto de investigação o funcionamento de uma parceria entre família e escola. Para tanto, elege como foco de investigação o cenário da política pública de educação no Brasil, tomando como recorte alguns documentos de referência veiculados pelo Ministério da Educação (MEC) em seus modos de designar e estabelecer funções à escola e à família no que diz respeito aos seus papeis no campo da educação formal, como também nas suas relações com o meio social de modo mais amplo. Além disso, também lança atenção para os regimes discursivos acerca da parceria entre família e escola acionados pelo cenário acadêmico-científico, utilizando análises particularidades de dissertações e teses de doutoramento que tangenciam esse objeto aqui investigado e problematizado, nos mais diversos programas de pesquisa do país. Com efeito, este trabalho positiva o entendimento da parceria entre família e escola no encontro entre a filosofia e a educação, no intuito de produzir novos efeitos de sentido para a relação entre essas instituições - tradicionalmente alocados como forma de viabilizar projetos de nação -, demarcando também uma inserção com o campo dos estudos foucaultianos. Para tanto, as ferramentas conceituais da arqueologia e da genealogia, em seus acoplamentos sob a forma da arqueogenealogia, funcionam como operadores analíticos para forjar o conceito de “parceria” como um dispositivo que abrange diversas formas e concepções, às vezes díspares, acerca do papel atribuído à escola e à família em nosso meio social. Para isso, aponta ainda que o campo da educação parece ser um vetor por onde a parceria entre família e escola ganha maior forma, mas que ela também passa a se conectar e prescindir de outros registros de saber como forma de movimentar suas engrenagens, produzindo mudanças também ao que seria função da escola ou da família. Tais mudanças permitem, pois, a produção de novos campos de saber e relações de poder no seu modo de funcionar. Nesse sentido, essa parceria, por meio de seu campo difuso, múltiplo e heterogêneo de funcionamento, conecta-se às estratégias de governo da conduta dos indivíduos, a uma arte de governar, sendo a racionalidade neoliberal, uma delas. Desse modo, o conceito de governamentalidade será mais uma munição de análise para atentar aos modos pelos quais o funcionamento dessa parceria engendra uma produção de subjetividades e positiva uma forma de maximizar a vida e os corpos dos sujeitos. Por fim, aponta algumas descontinuidades no que diz respeito às formas pretensamente hegemônicas de se pensar a relação entre família e escola, problematizando os ideais de cumplicidade, complementaridade e continuidade entre família e escola que são postas para essa relação sob a forma de parceria.
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Formação discursiva da plenitude em educação: uma arqueogenealogia das novas sensibilidades ecopedagógicas

Mirian da Cruz Valença Alves, Karina 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:16:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo218_1.pdf: 736788 bytes, checksum: 420fa6d1ddbc1c755d3ae04cfb54c852 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / O trabalho busca analisar a constituição de uma nova formação discursiva, nomeada aqui de formação discursiva da plenitude , que propugna por uma espécie de "reencantamento" do mundo, buscando na religação homem-natureza-cosmo o fundamento para a ação no presente. A emergência dessa formação discursiva, expressão e aprofundamento do momento crítico que vivemos, parece querer dar novo sentido às nossas vidas, à nossa história, à cultura e à sociedade, tudo passando por uma nova atenção sobre a natureza, de algum modo espiritualizada ou re-sacralizada, sobre princípios de felicidade assentados na simplicidade e na possibilidade de realização plena do humano. Os discursos analisados, dispostos em séries discursivas denominadas eco-sistêmica , ambientalista-institucional e teórico-educativa , portam, a nosso ver, uma ambição pedagógica fundamental: desejam nos ensinar acerca da necessidade de nos comportarmos conforme as verdades ecológicas. Todos indicam a intensificação da preocupação com a problemática ambiental, bem como aprofundam o apelo à formação de um eco-sujeito , um sujeito ecologicamente orientado, caracterizado por uma relação mais sensível, amorosa, direta e sustentável para com a natureza. Desde este arranjo discursivo, investe-se, ao nível do discurso teórico, político e institucional na idéia da promoção de uma consciência planetária como estratégia para fazer frente à crise ecológica , emergindo daí uma nova forma de dizer o sujeito, um sujeito eco-pedagogizado em vista da produção de um indivíduo eco-centrado . Assentados em um estranho neohumanismo , um neo-humanismo bio-cêntrico, que coloca, lado a lado, o homem, os seres vivos e animais de toda espécie, os discursos da plenitude engendram a injunção de um novo ethos e um novo governo do eu. Para nós, essa tal rede discursiva que se engendra advém e estende a crise do humanismo, base de toda pedagogia, daí a necessidade de pensá-la sob o ponto de vista de uma reflexão educacional
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A escola à a segunda famÃlia e a famÃlia à a primeira escola: uma arqueogenealogia da parceria entre famÃlia e escola / School is the second family and the family is the first school an archeogenealogy of the partnership between family and school

Paulo Henrique Albuquerque do Nascimento 14 July 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta pesquisa toma como objeto de investigaÃÃo o funcionamento de uma parceria entre famÃlia e escola. Para tanto, elege como foco de investigaÃÃo o cenÃrio da polÃtica pÃblica de educaÃÃo no Brasil, tomando como recorte alguns documentos de referÃncia veiculados pelo MinistÃrio da EducaÃÃo (MEC) em seus modos de designar e estabelecer funÃÃes à escola e à famÃlia no que diz respeito aos seus papeis no campo da educaÃÃo formal, como tambÃm nas suas relaÃÃes com o meio social de modo mais amplo. AlÃm disso, tambÃm lanÃa atenÃÃo para os regimes discursivos acerca da parceria entre famÃlia e escola acionados pelo cenÃrio acadÃmico-cientÃfico, utilizando anÃlises particularidades de dissertaÃÃes e teses de doutoramento que tangenciam esse objeto aqui investigado e problematizado, nos mais diversos programas de pesquisa do paÃs. Com efeito, este trabalho positiva o entendimento da parceria entre famÃlia e escola no encontro entre a filosofia e a educaÃÃo, no intuito de produzir novos efeitos de sentido para a relaÃÃo entre essas instituiÃÃes - tradicionalmente alocados como forma de viabilizar projetos de naÃÃo -, demarcando tambÃm uma inserÃÃo com o campo dos estudos foucaultianos. Para tanto, as ferramentas conceituais da arqueologia e da genealogia, em seus acoplamentos sob a forma da arqueogenealogia, funcionam como operadores analÃticos para forjar o conceito de âparceriaâ como um dispositivo que abrange diversas formas e concepÃÃes, Ãs vezes dÃspares, acerca do papel atribuÃdo à escola e à famÃlia em nosso meio social. Para isso, aponta ainda que o campo da educaÃÃo parece ser um vetor por onde a parceria entre famÃlia e escola ganha maior forma, mas que ela tambÃm passa a se conectar e prescindir de outros registros de saber como forma de movimentar suas engrenagens, produzindo mudanÃas tambÃm ao que seria funÃÃo da escola ou da famÃlia. Tais mudanÃas permitem, pois, a produÃÃo de novos campos de saber e relaÃÃes de poder no seu modo de funcionar. Nesse sentido, essa parceria, por meio de seu campo difuso, mÃltiplo e heterogÃneo de funcionamento, conecta-se Ãs estratÃgias de governo da conduta dos indivÃduos, a uma arte de governar, sendo a racionalidade neoliberal, uma delas. Desse modo, o conceito de governamentalidade serà mais uma muniÃÃo de anÃlise para atentar aos modos pelos quais o funcionamento dessa parceria engendra uma produÃÃo de subjetividades e positiva uma forma de maximizar a vida e os corpos dos sujeitos. Por fim, aponta algumas descontinuidades no que diz respeito Ãs formas pretensamente hegemÃnicas de se pensar a relaÃÃo entre famÃlia e escola, problematizando os ideais de cumplicidade, complementaridade e continuidade entre famÃlia e escola que sÃo postas para essa relaÃÃo sob a forma de parceria. / This research takes as object of investigation the functioning of a partnership between family and school. To this end, it chooses as a research focus the scenario of public education policy in Brazil, taking as limit some reference documents issued by the Ministry of Education (MEC) and its ways of designating and establishing functions for the school and the family regarding their roles in the field of formal education, but also in their relations with the social environment in a broader way. In addition, it also draws attention to the discursive regimes about the partnership between family and school driven by the academic-scientific scenario, analyzing particularities of dissertations and doctoral theses that touch on this object investigated and problematized, in the most diverse research programs of the country . In fact, this work enables the understanding of the partnership between family and school in the encounter between philosophy and education, in order to produce new effects of meaning for the relationship between these institutions - traditionally allocated as a way of making viable projects of nation -, demarcating also an insertion with the field of the Foucaultian studies. To this end, the conceptual tools of archeology and genealogy, in their couplings in the form of archeogenealogy, work as analytical operators to forge the concept of partnership as a device that encompasses several, sometimes differing, forms and conceptions of the role assigned to the school and the family in our social environment. In order to do so, it also points out that the field of education seems to be a vector through which the partnership between family and school takes on a larger form, but that it also connects and disregards other registers of knowledge as a way of moving its gears, producing changes to, also, what would be the function of the school or the family. Such changes allow, therefore, the production of new fields of knowledge and power relations in their mode of functioning. In this sense, this partnership, through its diffuse, multiple and heterogeneous field of functioning, connects with the strategies of governing the conduct of individuals, in an art of governing, with neoliberal rationality being one of them. In this way, the concept of governmentality will be an ammunition of analysis to examine the ways in which the functioning of this partnership engenders a production of subjectivities and enables a way of maximizing the life and bodies of the subjects. Finally, it points out some discontinuities with regard to the supposedly hegemonic forms of thinking about the relation between family and school, problematizing the ideals of complicity, complementarity and continuity between family and school that are put to this relation in the form of partnership
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A histÃria do Homo psicoativus: uma anÃlise arqueogenealÃgica da reduÃÃo de danos / The history of Homo psychoativus: an archeogenealogical analysis of harm reduction

TÃlio KÃrcio Arruda Prestes 16 August 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta pesquisa objetiva investigar arqueogenealogicamente a formaÃÃo do campo discursivo e prÃtico da ReduÃÃo de Danos, analisando o conjunto de pressupostos, asserÃÃes e naturalizaÃÃes em que essa se apoia para agenciar prÃticas de (auto)governo em relaÃÃo Ãs drogas, bem como os modos de subjetivaÃÃo que sÃo incitados a partir desse autogoverno. Esta investigaÃÃo recorreu a um mapeamento dos enunciados que visam justificar a gestÃo polÃtica e econÃmica da relaÃÃo sujeito-droga atravÃs do âparadigmaâ de ReduÃÃo de Danos, investigando tambÃm como esse âparadigmaâ operacionaliza o governo da relaÃÃo sujeito-droga. Elegeu-se como corpus de pesquisa o conjunto de artigos sobre ReduÃÃo de Danos indexados na plataforma Scielo nos Ãltimos 10 anos e os conteÃdos relativos a um programa de prevenÃÃo ao uso de drogas denominado de Programa FamÃlias Fortes (BRASIL, 2015). A partir da leitura inicial de textos sobre ReduÃÃo de Danos, percebeu-se que o enunciado acerca do uso de drogas como experiÃncia universal e humana funcionava como espÃcie de âpreÃmbuloâ destas pesquisas. Observou-se que a repetiÃÃo sistemÃtica de uma narrativa sobre a histÃria das drogas a partir de seus diferentes usos, e de como o homem se torna homem, tambÃm a partir desse uso, funciona como justificativa para uma sÃrie de prÃticas de governo que concorriam para a objetificaÃÃo∕naturalizaÃÃo do homem e consequente produÃÃo de uma figura antropolÃgica, denominada nessa pesquisa de Homo psicoativus. A investigaÃÃo pormenorizada dessa naturalizaÃÃo resultou no deslocamento da noÃÃo de Homo psicoativus, ao observar-se que este, alÃm de correlato antropolÃgico, compunha um dispositivo ainda mais complexo que agencia questÃes relativas a governamentalidade do uso de drogas, possibilitando: 1. A construÃÃo de uma narrativa que naturaliza o uso de drogas a partir da histÃria das drogas e seus diferentes usos; 2. A desqualificaÃÃo da polÃtica proibicionista de guerra Ãs drogas como irreal e ineficaz; 3. O estabelecimento do governo sobre âo sujeitoâ como a melhor forma de governar possÃveis danos associados ao uso de drogas. O Homo psicoativus constitui-se, portanto, como essa espÃcie de superfÃcie-limite no qual o âparadigmaâ da ReduÃÃo de Danos se apoia de maneira a organizar, nos moldes de um biopoder, uma gestÃo calculista da vida que elege especificamente o âsujeitoâ, seu modo de viver, ao mesmo tempo como componente discursivo de naturalizaÃÃo∕justificaÃÃo e como componente prÃtico de intervenÃÃo. Desta forma, os indicadores-tÃticos foucaultianos apresentam-se como pistas para o exercÃcio do prÃprio pensamento e da crÃtica, ao tornar mais difÃceis os automatismos das prÃticas irrefletidas a que nos submetemos. Finalmente, ressalta-se que problematizar os consensos e naturalizaÃÃes agenciados pela ReduÃÃo de danos nÃo resulta necessariamente em um total abandono dessas prÃticas. De maneira diferente, este trabalho configura-se como tentativa de tornar mais claras sobre que tipo de evidÃncias repousam as relaÃÃes de saber-poder que nos sujeitam, como exercÃcio de repensar o tipo de experiÃncia e os modos de subjetivaÃÃo que sÃo produzidos a partir dessas naturalizaÃÃes que sentenciam quem somos ou o quem deverÃamos ser. / This research aims to investigate archeogeneously the formation of the discursive and practical field of Harm Reduction, analyzing the set of assumptions, assertions and naturalizations in which this is supported to act on (self) government practices regarding drugs, as well as the modes of subjectivation which are prompted by that self-government. This research used a mapping of the statements that aim to justify the political and economic management of the subject-drug relationship through the Harm Reduction "paradigm", investigating how this "paradigm" operationalizes the government of the subject-drug relationship. The set of articles on Harm Reduction indexed in the Scielo platform in the last 10 years and contents related to a drug prevention program called the Family Strong Program (BRAZIL, 2015) were selected as the corpus of research. From the initial reading of texts on Harm Reduction, it was perceived that the statement about the use of drugs as a universal and human experience functioned as a sort of "preamble" of these researches. It was observed that the systematic repetition of a narrative about the history of drugs from its different uses, and of how man becomes man, also through this use, serves as justification for a series of government practices that competed for the objectification / naturalization of man and consequent production of an anthropological figure, named in this research of Homo psychoativus. The detailed investigation of this naturalization resulted in the displacement of the notion of Homo psychoativus, when it was observed that this, in addition to anthropological correlates, constituted an even more complex device that would address issues related to the governmental nature of drug use, making it possible to: 1. The construction of a narrative that naturalizes the use of drugs from the history of drugs and its different uses; 2. The disqualification of the prohibitionist policy of war on drugs as unreal and ineffective; 3. The establishment of government over "the subject" as the best way to govern possible damages associated with the use of drugs. Homo psychoativus therefore constitutes this kind of boundary surface in which the "paradigm" of Harm Reduction rests in a way to organize, in the mold of a biopower, a calculating management of life that specifically elects the "subject ", their way of living, at the same time as a discursive component of naturalization / justification and as a practical component of intervention. In this way, the Foucaultian tactical indicators present themselves as clues to the exercise of thinking and criticism, by making the automatism of the unthinking practices to which we submit more difficult. Finally, it is emphasized that problematizing the consensuses and naturalizations dealt with by Harm Reduction does not necessarily result in a total abandonment of these practices. In a different way, this work is an attempt to clarify in what kind of evidence rests the knowledge-power relations that subject us, as an exercise of rethinking the type of experience and the modes of subjectivation that are produced from these naturalizations that sentence who we are or who we should be.
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O que nÃo pode o empoderado?: uma arqueogenealogia do empoderamento em saÃde / What can not the empowered? An archaeogenealogy of health empowerment

Luciana Ribeiro Conz 24 August 2017 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Neste trabalho realizamos uma arqueogenealogia acerca do empoderamento em saÃde. Levantamos discursos e prÃticas que atuam nas prÃticas cotidianas do cuidado de si e do outro, positivando certos tipos de poderes e de saÃdes. O inÃcio da pesquisa se deu colocando o empoderamento em saÃde como incÃgnita, para que pudÃssemos nos desfamiliarizar com o que supostamente se acredita sobre tal conceito e, a partir disso, investigar suas construÃÃes no campo da saÃde, assim como suas vizinhanÃas com outros campos. A partir do referencial foucaultiano da arqueogenealogia, buscamos responder Ãs questÃes: Que poder à esse que as pessoas empoderadas devem ter? Que pessoas devem ter poder? Que pessoas devem ter qual poder? E quem diz que as pessoas devem ter poder? Com este horizonte metodolÃgico, estabelecemos uma histÃria do empoderamento que nÃo encontra sua origem ou essÃncia, mas sim os erros, as falhas e as aproximaÃÃes que deram nascimento e vÃm fortalecendo tal conceito. Portanto, foi necessÃrio debruÃar-se sobre enunciados efetivos que se encontram em artigos acadÃmicos, cartilhas de organizaÃÃes internacionais e polÃticas pÃblicas. Com este movimento pudemos apreender um certo caminho do empoderamento que atua como tecnologia de reorganizaÃÃo do cuidado em saÃde a partir de uma axiomÃtica contemporÃnea biopolÃtica e neoliberal. NÃo vem se restringindo apenas à conduÃÃo dos processos de saÃde-adoecimento, mas produzindo um cuidado e gerenciamento da vida que a desenvolve e a lapida dentro de uma gestÃo econÃmica de si mesmo e da populaÃÃo. / In this work we perform an archeogenealogy about Health empowerment. We raise discourses and practices that act in the daily practices of caring for oneself and the other, that encourage certain types of powers and health. The research began by placing Health empowerment as an unknown figure, so that we could defamiliarize with what is supposedly believed about such concept and, from that, investigate its constructions in the health field, as well as its neighborhoods with other fields. From the foucaultian referential of archeogenealogy, we seek to answer the questions: Wich power is this that empowered people should have? Wich people should have power? Wich people should have that power? And who says people should have power? With this methodological horizon, we establish a history of empowerment that does not find its origin or essence, but rather the mistakes, failures and approximations that gave birth and strengthen this concept. Therefore, it was necessary to look at actual statements found in academic articles, booklets of international organizations and public policies. With this movement we were able to apprehend a certain path of empowerment that acts as a technology for the reorganization of health care from a contemporary bio-political and neoliberal axiomatics. It is not only restricted to the conduct of health-illness processes, but also produces care and management of the life that develops and eliminates it within an economic management of oneself and of the population.
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Corpo, mÃdia e educaÃÃo: uma arqueogenealogia da produÃÃo imagÃtico-discursiva dos corpos femininos contemporÃneos. / Cuerpo, medios de comunicaciÃn y educaciÃn: una arqueogenealogÃa de la producciÃn imagÃtico-discursiva de los cuerpos femeninos contemporÃneos

Ãrsula Lima Brugge 30 September 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Do ponto de vista arqueogenealÃgico, o sujeito Ã, fundamentalmente, uma produÃÃo, um efeito das prÃticas discursivas e de relaÃÃes de saber-poder que o atravessam e o (re)compÃem. Utilizando como referencial teÃrico-metodolÃgico a arqueogenealogia de Michel Foucault, este trabalho reflete a respeito do papel da mÃdia na formaÃÃo do sujeito-mulher na contemporaneidade, buscando apreender os saberes e poderes, os artifÃcios, jogos e investimentos que sÃo por ela veiculados a fim de produzir o que entendemos hoje por mulheres modernas. Nosso trabalho operativo consiste em uma anÃlise imagÃtico-discursiva das revistas Corpo a Corpo e Boa Forma, as quais tÃm como foco principal a formaÃÃo da subjetividade, do comportamento e do olhar feminino em relaÃÃo a seu corpo. Nossa amostra data do perÃodo de agosto de 2008 a agosto de 2009. Dentre os conceitos advindos da arqueogenealogia, tomamos como parte integrante de nossa caixa de ferramentas as noÃÃes de prÃtica discursiva, regime de visibilidade-dizibilidade, processos de subjetivaÃÃo e regime de verdade. A anÃlise dos dados nos levou à elaboraÃÃo do conceito de educaÃÃo midiÃtica, que consiste da capacidade da mÃdia efetivamente ensinar as mulheres a como olharem e lidarem com seus corpos, capacidade esta materializada na dimensÃo normativo-prescritiva do discurso. Destacamos a emergÃncia da sociedade de controle como as bases da educaÃÃo midiÃtica, uma vez que esse modelo de organizaÃÃo social estabelece o ruir das grandes instituiÃÃes de confinamento (tal como a escola) e permite a emergÃncia de formas mais sofisticadas e dispersas de controle do vivo, expressas, na educaÃÃo midiÃtica, por sua capacidade de controle constante, nÃo necessariamente vinculado a alguma instituiÃÃo de confimanento. Salientamos tambÃm a anÃlise das estratÃgias discursivas pela mÃdia utilizadas como espÃcies de recursos didÃticos da educaÃÃo midiÃtica (a maleabilidade do discurso, os novos educadores, as dicas, as imagens e a dimensÃo normativo-prescritiva) e as trÃs hastes de sustentaÃÃo da legitimidade do discurso de verdade da mÃdia (as leitoras, as celebridades e a ciÃncia). / Desde el punto de vista arqueogenealÃgico, el sujeto es, fundamentalmente, una producciÃn, un efecto de las prÃcticas discursivas y de relaciones de saber-poder que lo atraviesan y lo (re)construyen. Utilizando como referencia teÃrica-metodolÃgica la arqueogenealogÃa de Michel Foucault, este trabajo reflexiona al respecto del papel de los medios de comunicaciÃn en la formaciÃn del sujeto mujer en la contemporaneidad, intentando aprender los saberes y poderes, los artificios, juegos e inversiones que son vehiculados por ellos de tal forma que produzcan lo que comprendemos hoy por mujeres modernas. Nuestro trabajo operativo consiste en un anÃlisis de imÃgenes y discursos de las revistas Corpo a Corpo y Boa Forma, las cuales tienen como foco principal la formaciÃn de la subjetividad, del comportamiento y de la mirada femenina con respecto de su cuerpo. Nuestra muestra data del periodo de agosto de 2008 hasta agosto de 2009. Entre los conceptos provenientes de la arqueogenealogÃa, tomamos como parte integrante de nuestra caja de herramientas las nociones de prÃctica discursiva, rÃgimen de visibilidad-decibilidad, procesos de subjetivaciÃn y rÃgimen de verdad. El anÃlisis de los datos nos llevà a la elaboraciÃn del concepto de educaciÃn mediÃtica, que consiste en la capacidad de los medios de comunicaciÃn de efectivamente enseÃar a las mujeres como mirar y actuar en sus cuerpos, capacidad esta materializada en la dimensiÃn normativo-preceptiva del discurso. Destacamos tambiÃn el surgimiento de la sociedad del control como las bases de la educaciÃn mediÃtica, puesto que ese modelo de organizaciÃn social establece el decaimiento de las grandes instituciones de confinamiento (como la escuela) y permite el surgimiento de formas mÃs sofisticadas y dispersas de control del vivo, expresas, en la educaciÃn mediÃtica, por su capacidad de control constante, no necesariamente vinculado a alguna instituciÃn de confinamiento. Destacamos tambiÃn el anÃlisis de las estrategias discursivas utilizadas por los medios de comunicaciÃn como recursos didÃcticos de la educaciÃn mediÃtica (la maleabilidad del discurso, los nuevos educadores, las sugerencias, las imÃgenes y la dimensiÃn normativo-prescriptiva) y los tres ejes de apoyo de la legitimidad del discurso de verdad de los medio de comunicaciÃn (las lectoras, las estrellas y la ciencia).
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Tessitura sobre discursos acerca de Resolução de Problemas e seus pressupostos filosóficos em Educação Matemática: cosi è, se vi pare / Tessiture on discourses about Problem Solving and their philosophical presuppositions in Mathematical Education: cosi è, se vi pare

Leal Junior, Luiz Carlos [UNESP] 10 September 2018 (has links)
Submitted by Luiz Carlos Leal Junior (jhcleal@gmail.com) on 2018-09-20T02:45:01Z No. of bitstreams: 1 Tese-merged.pdf: 3471711 bytes, checksum: fe5869f22f40e81b431c89e95dda7c88 (MD5) / Rejected by Adriana Aparecida Puerta null (dripuerta@rc.unesp.br), reason: Prezado Luiz Carlos, O documento enviado para a coleção Campus Unesp Rio Claro foi recusado pelo(s) seguinte(s) motivo(s): - Capa: Falta o ano de defesa (Página desconfigurada. Ano foi para a página seguinte). - Página de rosto: está sem Cidade e sem Ano de defesa ao final da página - Folha de aprovação está incompleta (Norma ABNT NBR 14724). Faltam os dados obrigatórios de: natureza (tese); nome da instituição à qual o trabalho é apresentado, indicando o título pretendido (mestre, doutor, bacharel, especialista etc). E também constar a informação "APROVADO" (deve ser solicitada à Seção de Pós-Graduação e deve ser inserida após a ficha catalográfica). - Agradecimentos: A Portaria nº 206, de 04/09/2018 Dispõe sobre obrigatoriedade de citação da CAPES nos agradecimentos da seguinte forma: "Art. 3º Deverão ser usadas as seguintes expressões, no idioma do trabalho: "O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001" Agradecemos a compreensão e aguardamos o envio do novo arquivo. Atenciosamente, Biblioteca Campus Rio Claro Repositório Institucional UNESP https://repositorio.unesp.br on 2018-09-20T17:38:32Z (GMT) / Submitted by Luiz Carlos Leal Junior (jhcleal@gmail.com) on 2018-09-21T02:26:15Z No. of bitstreams: 1 Tese.pdf: 3603529 bytes, checksum: 9817094ff93cb248e58c8c43adc1d2ce (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Aparecida Puerta null (dripuerta@rc.unesp.br) on 2018-09-21T13:10:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 lealjunior_lc_dr_rcla.pdf: 3603529 bytes, checksum: 9817094ff93cb248e58c8c43adc1d2ce (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-21T13:10:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 lealjunior_lc_dr_rcla.pdf: 3603529 bytes, checksum: 9817094ff93cb248e58c8c43adc1d2ce (MD5) Previous issue date: 2018-09-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Práticas de Resolução de Problemas são problematizadas nesta pesquisa na forma de uma tessitura. Elas estão articuladas em torno de um estudo analítico acerca do tema Resolução de Problemas e de seus pressupostos filosóficos. Considerando-se a falta de explicitação e objetivação destes pressupostos teórico-filosóficos que amparam práticas em Resolução de Problemas, objetiva-se realizar um estudo analítico acerca dos discursos que permeiam, engendram, potencializam e põem em funcionamento práticas, teorias, teorizações e outros discursos sobre a Resolução de Problemas tanto no cenário nacional quanto internacional. Para tanto, procedemos a análise do discurso, pautada pela arqueogenealogia de Michel Foucault enquanto uma caixa de ferramentas, para compor uma análise com o corpus desta pesquisa, que consiste em entrevistas, questionários, artigos, livros, teses, dissertações e demais materiais acadêmicos. Uma questão diretriz a ser trabalhada nessa tessitura é: Como e quais pressupostos filosóficos operam, tessem ou põem em funcionamento discursos presentes nas pesquisas em Resolução de Problemas? Bem como seus desdobramentos sobre práticas discursivas relacionadas ao tema. Desse modo, observamos que há momentos, movimentos, práticas e discursos que possuem uma fundamentação teórica bastante consistente com os pressupostos filosóficos que lhes dão suporte. Por outro lado, há aqueles que não têm preocupações críveis com a teoria, residindo na práxis enquanto eixo estruturador de suas práticas em Resolução de Problemas. Há situações em que a Resolução de Problemas aproxima-se da égide de uma metodologia, enquanto que, em outro panorama, ela pode ser concebida como algo mais amplo e complexo, que visa dar conta de campos, elementos e conceitos problemáticos como: sujeito, objeto (matemático), sociedade, Educação Matemática, fazer e/ou ter ciência, valores, conhecimento (matemático), pedagogia, didática, enfim, uma gama de assuntos podem ser trabalhados sob essa perspectiva, aproximando-a de uma Filosofia da Educação Matemática. Isso permite inferir de alguma forma que, para entender-se a Resolução de Problemas, com seus princípios, bases e propostas de pesquisa educativa e educacional, faz-se extremamente necessário entender-se seus pressupostos teóricos, pois são eles que lhe darão o tom de algo restrito ou amplo, uma metodologia ou uma filosofia. Contudo, tal concepção será sempre local e regional, sendo ela validada e legitimada pela comunidade que a pratica. / Problem Solving practices are problematized in this research in the form of a “tessiture” . They are articulated around an analytical study on the subject of Problem Solving and its philosophical tenants. Considering the lack of conceptual understanding of the theoretical - philosophical presuppositions that bear on practices in Problem Solving, we aim to carry out an analytical study of the discourses th at permeate, engender and potentiate elements as: practices , theories, theorizations and other discourses on Problem Solving both on the national and international scene , besides running them . In order to do so, we proceeded to Michel Foucault’s discourse analysis based on archaeogenealogy, as a tool box, to compose an analysis with the corpus of this research, which consists of interviews, questionnaires, articles, books, theses, dissertations and other academic materials. A guiding question to be addressed in this “ tessiture” is: How and which philosophical presuppositions work or running discourses present in the researches in Problem Solving? As well as its implications on discursive practices related to the theme. Thus, we observe that there are moments, movements, practices and discourses that have a theoretical foundation very consistent with the philosophical tenants that support them. On the other hand, there are those who do not have credible concerns with theory, residing in praxis as the structuring axis of their practices in Problem Solving. There are situations in which Problem Solving fits into the aegis of a methodology . In another scenario , it can be conceived as something broader and more complex, which aims to deal with problematic fields, elements and concepts such as subject, mathematical objects, pedagogy, mathematical knowledge, society, didactics, finally, a range of subjects can be worked from this perspective, approaching it of a Philosophy of Mathematics Education. This allows us to infer, in some way, that in order to understand Problem Solving with its principles, bases and proposals for research, educational and educative practice , it is extremely necessary to understand its theoretical presuppositions, because that will give the tone of something restricted or broad, a methodology or a philosophy. However, such a conception will always be local and regional, being validated and legitimized by the community that practices it.
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A naturalizaÃÃo da psicologia na saÃde:uma arqueogenealogia das prÃticas psicolÃgicas na saÃde pÃblica brasileira

Adolfo Jesiel Siebra Dias 00 September 2018 (has links)
nÃo hà / Essa dissertaÃÃo aborda arqueogenealogicamente, a partir da perspectiva histÃrico-filosÃfica dos saberes e das prÃticas, tal como apontada por Michel Foucault, a relaÃÃo entre as prÃticas psicolÃgicas e as prÃticas em saÃde no contexto brasileiro. Se, em nossa atualidade, existe certa discursividade no interior do campo psicolÃgico com esse estatuto ambÃguo, sendo concebida, ao mesmo tempo, enquanto uma prÃtica psicolÃgica e de saÃde, consideramos que, menos que decorrente de um refinamento teÃrico, tal processo à tributÃrio de mecanismos de poder em pleno exercÃcio que repetem, incitam, aproximam enunciados, tornando-os, se nÃo inseparÃveis, ao menos um resultado inevitÃvel ou fatalmente incontornÃvel do suposto progresso cientÃfico. Dessa forma, o escopo desse estudo consiste em examinar que condiÃÃes (discursivas e nÃo discursivas) tornaram possÃvel a irrupÃÃo desse novo arranjo nas prÃticas psicolÃgicas, permitindo que elas operassem tambÃm enquanto prÃticas em saÃde. Para tanto, foram selecionadas algumas cartilhas produzidas pelo Centro de ReferÃncias TÃcnicas em Psicologia e PolÃticas PÃblica (CREPOP), visto que nestes monumentos sÃo elencadas algumas prÃticas psicolÃgicas que tambÃm passaram a ser concebidas enquanto prÃticas de saÃde. Em seguida, a partir desses documentos, operamos uma descriÃÃo das regularidades que constituem essas prÃticas discursivas, verificando ao final que elas gravitam, grosso modo, em torno de dois eixos centrais: a dimensÃo jurÃdica-legal e a dimensÃo conceitual. Diante desse quadro, realizamos, posteriormente, uma incursÃo na histÃria da psicologia no cenÃrio brasileiro, a fim de analisar como esses elementos passaram a fazer parte do campo psi e, principalmente, adentrar a ordem do verdadeiro. Com base no que foi exposto, observamos que tornar-se uma prÃtica de saÃde, nÃo demarcou, sob muitos aspectos, uma ruptura abissal para as prÃticas psi. Pelo contrÃrio, o que se estabeleceu foi muito mais, uma atualizaÃÃo em seu modus operandi, pois mesmo com a mudanÃa de cenÃrio, sua atuaÃÃo ainda continuou sendo pautada por certa subserviÃncia a determinados preceitos exteriores ao campo, ao passo que sua funÃÃo tambÃm permaneceu sendo, fundamentalmente, a de operacionalizÃ-los. Logo, consideramos que talvez, o passado funesto da psicologia brasileira, nÃo seja assim tÃo passado como nos contam, que ele pode estar presente agora sob outras formas e modalidades. Por fim, nÃo pretendemos com esse trabalho anunciar que a tarefa de (re)pensar a psicologia teria fracassado, nem tampouco endossar que tal missÃo jà teria sido finalizada. Intentamos, simplesmente, demonstrar, para aqueles que se dispÃem a tal empreendimento, de que ela ainda està em curso e que cabe a nÃs, habitantes do presente, problematizÃ-la. / This dissertation discusses archaeogenealogically, from the historical-philosophical perspective of knowledge and practices as pointed out by Michel Foucault, the relation between psychological practices and health practices in the Brazilian context. If, in our present days, there is a certain discursiveness within the psychological field with such ambiguous status, being conceived, at the same time, as a psychological and health practice, we consider that, less than a theoretical refinement, this process is taxed by mechanisms of power in full exercise that repeat, incite, approximate statements, making them, if not inseparable, at least an inevitable or unavoidable result of supposed scientific progress. Thus, the scope of this study consists of examining what conditions (discursive and non-discursive) made possible the irruption of this new arrangement in the psychological practices, allowing them to also operate as health practices. In order to do so, some booklets produced by the Center of Technical References in Psychology and Public Policy (CREPOP) were selected, since in these "monuments" are listed some psychological practices which also came to be conceived as health practices. Then, from these documents, we operate a description of the regularities that constitute these discursive practices, verifying in the end that they gravitate, roughly, around two central axes: the legal dimension and the conceptual dimension. In the face of this picture, we subsequently made an incursion into the history of psychology in the Brazilian scenario, in order to analyze how these elements became part of the psi field, and especially, to enter the order of truth. Based on the above, we note that becoming a health practice has not, in many ways, demarcated an abysmal rupture to psi practices. On the contrary, what was established was much more, an update in its modus operandi, because even with the change of scenery, its performance still continued being ruled by certain subservience to certain precepts outside the field, while its function also remained , fundamentally, to operationalize them. Therefore, we consider that perhaps the disastrous past of psychology in Brazil is not so past as we are told, that it may now be present in other forms and modalities. Finally, we do not intend with this work to announce that the task of (re) thinking psychology would have failed, nor to endorse that such a mission would have already been completed. We simply try to demonstrate to those who are willing to make such an undertaking that it is still in progress and that it is up to us, inhabitants of the present, to problematize it.
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A objetivação da violência a partir da noção de ciclo de vida: interrogando as práticas de saber/poder do UNICEF

NOGUEIRA, Juliana de Castro January 2013 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-03-26T12:22:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_ObjetivacaoViolenciaNocao.pdf: 3274392 bytes, checksum: 3ba47db0b69215e0f5a14292de355682 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-06-09T13:40:25Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_ObjetivacaoViolenciaNocao.pdf: 3274392 bytes, checksum: 3ba47db0b69215e0f5a14292de355682 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-09T13:40:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_ObjetivacaoViolenciaNocao.pdf: 3274392 bytes, checksum: 3ba47db0b69215e0f5a14292de355682 (MD5) Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação teve por objetivo analisar a objetivação da violência para o UNICEF, a partir da problematização da noção de ciclo de vida, estratégia adotada por essa agência para o enfrentamento da violência. Realizamos uma pesquisa histórico-documental do livro Análise da violência contra a criança e o adolescente, segundo o ciclo de vida no Brasil - conceitos, dados e proposições, publicado em 2005. As análises pautaram-se na metodologia arqueogenealógica proposta por Michel Foucault. Observamos que a produção da violência, nesse documento, levou em conta sua abrangência e especificidade de manifestação em cada fase de vida. Com isso, o UNICEF buscou operar a gestão biopolítica dos corpos de crianças e adolescentes pobres do Brasil, em uma perspectiva calculista neoliberal. Concluímos que as práticas de saber/poder propaladas por essa agência procuram o controle dos riscos através da individualização da problemática da violência, o que em nossa análise contribuiu para a estigmatização das famílias pobres, tomadas como as principais responsáveis pela reprodução da violência. / This dissertation aims at analysing the objectifying of violence for UNICEF from problematizing the life circle notion,which represents a strategy adopted by such agency in order to face violence. A historicaland documental research of the book published in 2005, “Analise da violência contra a criança e o adolescente, segundo o ciclo de vida no Brasil - conceitos, dados e proposições”, was performed. The analyses were based on the archeogenealogic methodology as proposed by Michel Foucault. It was observed that the production of violence in this document considered its range and specificity of manifest in each life phase. Thus, UNICEF intended to operate a biopolitical management of the bodies of impoverished children and adolescents in Brazil through a neoliberal and calculated perspective. It was concluded that the knowledge/power practices implekented by this agency objectives risk control through individualising the matter of violence, which in our analysis contributes to stigmatising underpriviledged families considered to be the main actors in reproducing violence.
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Corpo, mídia e educação: uma arqueogenealogia da produção imagético-discursiva dos corpos femininos contemporâneos. / Cuerpo, medios de comunicación y educación: una arqueogenealogía de la producción imagético-discursiva de los cuerpos femeninos contemporáneos

BRUGGE, Úrsula Lima January 2010 (has links)
BRUGGE, Úrsula Lima. Corpo, mídia e educação: uma arqueogenealogia da produção imagético-discursiva dos corpos femininos contemporâneos. 2010. 171f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-07-05T16:32:41Z No. of bitstreams: 1 2010_Dis_ULBrugge.pdf: 3884228 bytes, checksum: d0b8a207751ea0d42be1d27ca89382ae (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-20T16:29:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_Dis_ULBrugge.pdf: 3884228 bytes, checksum: d0b8a207751ea0d42be1d27ca89382ae (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-20T16:29:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_Dis_ULBrugge.pdf: 3884228 bytes, checksum: d0b8a207751ea0d42be1d27ca89382ae (MD5) Previous issue date: 2010 / Desde el punto de vista arqueogenealógico, el sujeto es, fundamentalmente, una producción, un efecto de las prácticas discursivas y de relaciones de saber-poder que lo atraviesan y lo (re)construyen. Utilizando como referencia teórica-metodológica la arqueogenealogía de Michel Foucault, este trabajo reflexiona al respecto del papel de los medios de comunicación en la formación del sujeto mujer en la contemporaneidad, intentando aprender los saberes y poderes, los artificios, juegos e inversiones que son vehiculados por ellos de tal forma que produzcan lo que comprendemos hoy por mujeres modernas. Nuestro trabajo operativo consiste en un análisis de imágenes y discursos de las revistas Corpo a Corpo y Boa Forma, las cuales tienen como foco principal la formación de la subjetividad, del comportamiento y de la mirada femenina con respecto de su cuerpo. Nuestra muestra data del periodo de agosto de 2008 hasta agosto de 2009. Entre los conceptos provenientes de la arqueogenealogía, tomamos como parte integrante de nuestra caja de herramientas las nociones de práctica discursiva, régimen de visibilidad-decibilidad, procesos de subjetivación y régimen de verdad. El análisis de los datos nos llevó a la elaboración del concepto de educación mediática, que consiste en la capacidad de los medios de comunicación de efectivamente enseñar a las mujeres como mirar y actuar en sus cuerpos, capacidad esta materializada en la dimensión normativo-preceptiva del discurso. Destacamos también el surgimiento de la sociedad del control como las bases de la educación mediática, puesto que ese modelo de organización social establece el decaimiento de las grandes instituciones de confinamiento (como la escuela) y permite el surgimiento de formas más sofisticadas y dispersas de control del vivo, expresas, en la educación mediática, por su capacidad de control constante, no necesariamente vinculado a alguna institución de confinamiento. Destacamos también el análisis de las estrategias discursivas utilizadas por los medios de comunicación como recursos didácticos de la educación mediática (la maleabilidad del discurso, los nuevos educadores, las sugerencias, las imágenes y la dimensión normativo-prescriptiva) y los tres ejes de apoyo de la legitimidad del discurso de verdad de los medio de comunicación (las lectoras, las estrellas y la ciencia). / Do ponto de vista arqueogenealógico, o sujeito é, fundamentalmente, uma produção, um efeito das práticas discursivas e de relações de saber-poder que o atravessam e o (re)compõem. Utilizando como referencial teórico-metodológico a arqueogenealogia de Michel Foucault, este trabalho reflete a respeito do papel da mídia na formação do sujeito-mulher na contemporaneidade, buscando apreender os saberes e poderes, os artifícios, jogos e investimentos que são por ela veiculados a fim de produzir o que entendemos hoje por mulheres modernas. Nosso trabalho operativo consiste em uma análise imagético-discursiva das revistas Corpo a Corpo e Boa Forma, as quais têm como foco principal a formação da subjetividade, do comportamento e do olhar feminino em relação a seu corpo. Nossa amostra data do período de agosto de 2008 a agosto de 2009. Dentre os conceitos advindos da arqueogenealogia, tomamos como parte integrante de nossa caixa de ferramentas as noções de prática discursiva, regime de visibilidade-dizibilidade, processos de subjetivação e regime de verdade. A análise dos dados nos levou à elaboração do conceito de educação midiática, que consiste da capacidade da mídia efetivamente ensinar as mulheres a como olharem e lidarem com seus corpos, capacidade esta materializada na dimensão normativo-prescritiva do discurso. Destacamos a emergência da sociedade de controle como as bases da educação midiática, uma vez que esse modelo de organização social estabelece o ruir das grandes instituições de confinamento (tal como a escola) e permite a emergência de formas mais sofisticadas e dispersas de controle do vivo, expressas, na educação midiática, por sua capacidade de controle constante, não necessariamente vinculado a alguma instituição de confimanento. Salientamos também a análise das estratégias discursivas pela mídia utilizadas como espécies de recursos didáticos da educação midiática (a maleabilidade do discurso, os novos educadores, as dicas, as imagens e a dimensão normativo-prescritiva) e as três hastes de sustentação da legitimidade do discurso de verdade da mídia (as leitoras, as celebridades e a ciência).

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