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Corpo, mÃdia e educaÃÃo: uma arqueogenealogia da produÃÃo imagÃtico-discursiva dos corpos femininos contemporÃneos. / Cuerpo, medios de comunicaciÃn y educaciÃn: una arqueogenealogÃa de la producciÃn imagÃtico-discursiva de los cuerpos femeninos contemporÃneosÃrsula Lima Brugge 30 September 2010 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Do ponto de vista arqueogenealÃgico, o sujeito Ã, fundamentalmente, uma produÃÃo, um efeito das prÃticas discursivas e de relaÃÃes de saber-poder que o atravessam e o (re)compÃem. Utilizando como referencial teÃrico-metodolÃgico a arqueogenealogia de Michel Foucault, este trabalho reflete a respeito do papel da mÃdia na formaÃÃo do sujeito-mulher na contemporaneidade, buscando apreender os saberes e poderes, os artifÃcios, jogos e investimentos que sÃo por ela veiculados a fim de produzir o que entendemos hoje por mulheres modernas. Nosso trabalho operativo consiste em uma anÃlise imagÃtico-discursiva das revistas Corpo a Corpo e Boa Forma, as quais tÃm como foco principal a formaÃÃo da subjetividade, do comportamento e do olhar feminino em relaÃÃo a seu corpo. Nossa amostra data do perÃodo de agosto de 2008 a agosto de 2009. Dentre os conceitos advindos da arqueogenealogia, tomamos como parte integrante de nossa caixa de ferramentas as noÃÃes de prÃtica discursiva, regime de visibilidade-dizibilidade, processos de subjetivaÃÃo e regime de verdade. A anÃlise dos dados nos levou à elaboraÃÃo do conceito de educaÃÃo midiÃtica, que consiste da capacidade da mÃdia efetivamente ensinar as mulheres a como olharem e lidarem com seus corpos, capacidade esta materializada na dimensÃo normativo-prescritiva do discurso. Destacamos a emergÃncia da sociedade de controle como as bases da educaÃÃo midiÃtica, uma vez que esse modelo de organizaÃÃo social estabelece o ruir das grandes instituiÃÃes de confinamento (tal como a escola) e permite a emergÃncia de formas mais sofisticadas e dispersas de controle do vivo, expressas, na educaÃÃo midiÃtica, por sua capacidade de controle constante, nÃo necessariamente vinculado a alguma instituiÃÃo de confimanento. Salientamos tambÃm a anÃlise das estratÃgias discursivas pela mÃdia utilizadas como espÃcies de recursos didÃticos da educaÃÃo midiÃtica (a maleabilidade do discurso, os novos educadores, as dicas, as imagens e a dimensÃo normativo-prescritiva) e as trÃs hastes de sustentaÃÃo da legitimidade do discurso de verdade da mÃdia (as leitoras, as celebridades e a ciÃncia). / Desde el punto de vista arqueogenealÃgico, el sujeto es, fundamentalmente, una producciÃn, un efecto de las prÃcticas discursivas y de relaciones de saber-poder que lo atraviesan y lo (re)construyen. Utilizando como referencia teÃrica-metodolÃgica la arqueogenealogÃa de Michel Foucault, este trabajo reflexiona al respecto del papel de los medios de comunicaciÃn en la formaciÃn del sujeto mujer en la contemporaneidad, intentando aprender los saberes y poderes, los artificios, juegos e inversiones que son vehiculados por ellos de tal forma que produzcan lo que comprendemos hoy por mujeres modernas. Nuestro trabajo operativo consiste en un anÃlisis de imÃgenes y discursos de las revistas Corpo a Corpo y Boa Forma, las cuales tienen como foco principal la formaciÃn de la subjetividad, del comportamiento y de la mirada femenina con respecto de su cuerpo. Nuestra muestra data del periodo de agosto de 2008 hasta agosto de 2009. Entre los conceptos provenientes de la arqueogenealogÃa, tomamos como parte integrante de nuestra caja de herramientas las nociones de prÃctica discursiva, rÃgimen de visibilidad-decibilidad, procesos de subjetivaciÃn y rÃgimen de verdad. El anÃlisis de los datos nos llevà a la elaboraciÃn del concepto de educaciÃn mediÃtica, que consiste en la capacidad de los medios de comunicaciÃn de efectivamente enseÃar a las mujeres como mirar y actuar en sus cuerpos, capacidad esta materializada en la dimensiÃn normativo-preceptiva del discurso. Destacamos tambiÃn el surgimiento de la sociedad del control como las bases de la educaciÃn mediÃtica, puesto que ese modelo de organizaciÃn social establece el decaimiento de las grandes instituciones de confinamiento (como la escuela) y permite el surgimiento de formas mÃs sofisticadas y dispersas de control del vivo, expresas, en la educaciÃn mediÃtica, por su capacidad de control constante, no necesariamente vinculado a alguna instituciÃn de confinamiento. Destacamos tambiÃn el anÃlisis de las estrategias discursivas utilizadas por los medios de comunicaciÃn como recursos didÃcticos de la educaciÃn mediÃtica (la maleabilidad del discurso, los nuevos educadores, las sugerencias, las imÃgenes y la dimensiÃn normativo-prescriptiva) y los tres ejes de apoyo de la legitimidad del discurso de verdad de los medio de comunicaciÃn (las lectoras, las estrellas y la ciencia).
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