• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 41
  • Tagged with
  • 41
  • 23
  • 17
  • 9
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

A saÃda do ser: a Ãtica de Emmanuel Levinas como crÃtica à ontologia clÃssica

Hegildo Holanda GonÃalves 01 July 2010 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Cette recherche a pour sujet dâinvestigation lâÃthique de lâaltÃrità dans la philosophie dâEmmanuel LÃvinas (1905-1995). Dâabord ce travail a lâintention de prÃsenter la pensÃe du philosophe franco-lituanien autour de la problÃmatique de lâÃtre qui va depuis De LâÃvasion(1935), passant par lâÃlucidation de la dynamique du verbe Ãtre comme existence et sÃs possibilites de substantialisation dans des existances concrÃtes (existantes) et lâanalyse de ce processus jusquâà la prÃsentation de la naissance de lâexistant concret comme gÃnese de la subjectività qui se produit dans la sÃparation de lâexistence indÃterminÃe et anonyme ( Il y a); ensuite, ce travail prÃsente le dÃsir mÃtaphysique comme possibilità dâirruption de lâAutre qui ouvrira de lâespace pour penser à un sujet crÃe à service de lâAutre. Pour cela, deux concept clÃs qui servent de base pour la comprÃhension de lâÃthique lÃvinasienne sont traitÃs: la Totalità et lâidÃe dâInfini; enfin une rÃflexion est faite, à partir de lâoeuvre Ãthique comme philosophie premiÃre (1982). LÃvinas souligne, dans sa pensÃe philosophique, lâAutre rÃvÃlà comme aspect et qui demande irrÃductiblement une responsabilitÃ. Alors, câest lâÃthique comme philosophie premiÃre qui donnera au sujet la possibilità de sortir de la prÃsence obsessive de lâÃtre en tant que position, câest-Ã-dire, de lâÃtre en tant que celui qui existe, qui consiste à la dÃcouverte de lâAutre en tant que lâAutre et qui arrache le Soi de la monotonie et du Il y a sens signification. / A presente pesquisa tem como objeto de investigaÃÃo a Ãtica da alteridade na filosofia de Emmanuel Levinas (1905-1995). Em primeiro lugar, este trabalho se propÃe apresentar o pensamento do filÃsofo franco-lituano em torno da problemÃtica do Ser, que vai desde De LâÃvasion(1935), passando pela elucidaÃÃo da dinÃmica do verbo ser como existÃncia e suas possibilidades de substancializaÃÃo em existÃncias concretas (existentes) e a anÃlise desse processo atà a apresentaÃÃo do nascimento do existente concreto como gÃnese da subjetividade, que se produz na separaÃÃo da existÃncia indeterminada e anÃnima ( Il y a); em segundo lugar, à apresentado o desejo metafÃsico como possibilidade de irrupÃÃo do Outro, desejo que abrirà espaÃo para se pensar um sujeito constituÃdo a serviÃo do Outro. Para tanto, sÃo abordados dois conceitos-chave que servem de base para a compreensÃo da Ãtica levinasiana, a saber: a Totalidade e a Ideia de Infinito; no terceiro momento à feita uma reflexÃo, a partir de Ãthique comme philosophie premiÃre (1982). Nesta obra, Levinas traz à tona, em seu pensar filosÃfico, o Outro manifesto como rosto e que convoca, irredutivelmente, a uma responsabilidade. à a Ãtica como filosofia primeira, portanto, que darà ao sujeito a possibilidade de sair da obsessiva presenÃa do ser enquanto posiÃÃo, isto Ã, do ser enquanto aquilo que hÃ, que consiste no descobrimento do Outro enquanto Outro e que arranca o Eu da monotonia e do sem sentido do Il y a.
2

A Ãtica na formaÃÃo em Psicologia ComunitÃria no Cearà / La Ãtica en la formaciÃn en PsicologÃa Comunitaria en CearÃ

Alana Braga Alencar 15 June 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta pesquisa se insere no contexto de uma pesquisa nacional e de uma pesquisa multicÃntrica na AmÃrica Latina, proposta pela Rede Latino-Americana de FormaÃÃo em Psicologia ComunitÃria (RLAFPC) que busca compreender como se dà a presenÃa da discussÃo e da sistematizaÃÃo de questÃes relacionadas à Ãtica em Psicologia ComunitÃria na formaÃÃo dos/as psicÃlogos/as. A Psicologia ComunitÃria na AmÃrica Latina nasce orientada por reflexÃes Ãticas explÃcitas, questionando a alienaÃÃo polÃtica da Psicologia, colocando a necessidade da transformaÃÃo social, o que imprime uma perspectiva Ãtica e tambÃm polÃtica à formaÃÃo e ao trabalho com comunidades. Nossa pergunta de partida à âcomo a dimensÃo Ãtica se faz presente na formaÃÃo em Psicologia ComunitÃria no CearÃ?â. O objetivo geral à analisar a dimensÃo Ãtica na formaÃÃo em Psicologia ComunitÃria e os objetivos especÃficos sÃo descrever os principais conteÃdos e mÃtodos para o ensino de Psicologia ComunitÃria; identificar os aspectos relacionados à dimensÃo Ãtica no ensino da Psicologia ComunitÃria e compreender os sentidos e os significados atribuÃdos pelos docentes e discentes sobre a Ãtica na formaÃÃo em Psicologia ComunitÃria. A metodologia à qualitativa, onde utilizamos a triangulaÃÃo de tÃcnicas com anÃlise documental dos programas das disciplinas de PC, entrevistas individuais em profundidade e CÃrculo de Cultura. A pesquisa foi desenvolvida junto a 8 InstituiÃÃes de Ensino Superior (IES) do Cearà que lecionam Psicologia e que tÃm a Psicologia ComunitÃria como disciplina na matriz curricular. O processo de construÃÃo de dados compreendeu a realizaÃÃo de anÃlise documental dos programas de 7 IES, realizaÃÃo de seis entrevistas em profundidade com os professores das disciplinas de PC e um circulo de cultura com 7 estudantes destas IES. Os dados gerados foram analisados a partir da proposta da AnÃlise de ConteÃdo com auxÃlio do software Atlas TI 5.2. Ao final, consideramos que a Ãtica faz-se presente na formaÃÃo em Psicologia ComunitÃria no CearÃ, sendo colocada como transversal à disciplina e estando fortemente perpassada pela perspectiva libertadora latino-americana. Percebe-se que a presenÃa da Ãtica na formaÃÃo em PC no Cearà encontra-se fortalecida em seu propÃsito de transformaÃÃo social e ainda fragilizada em seu aspecto teÃrico-reflexivo. A formaÃÃo utiliza de metodologias participativas, referenciais teÃricos locais, brasileiros e latinoamericanos tendo como perspectiva o desenvolvimento de profissionais comprometidos com a transformaÃÃo social, com a libertaÃÃo e com o fortalecimento das comunidades. / Esta investigaciÃn se inserta en el contexto de una investigaciÃn nacional y de una investigaciÃn multicÃntrica en AmÃrica Latina, propuesta por la Red Latinoamericana de FormaciÃn en PsicologÃa Comunitaria (RLAFPC) que busca comprender como aparece la discusiÃn y la sistematizaciÃn de cuestiones relacionadas a la Ãtica en PsicologÃa Comunitaria en la formaciÃn de los/las psicÃlogos/as. La PsicologÃa Comunitaria nace orientada por reflexiones Ãticas explÃcitas, cuestionando la alienaciÃn polÃtica de la PsicologÃa, incorporando la necesidad de cambio social, lo que se traduce en una perspectiva Ãtica y tambiÃn polÃtica en la formaciÃn. Nuestra pregunta de partida es âÂcÃmo la dimensiÃn Ãtica se materializa en la formaciÃn en PsicologÃa Comunitaria en CearÃ?â. El objetivo general es analizar la dimensiÃn Ãtica en la formaciÃn en PsicologÃa Comunitaria y los objetivos especÃficos son describir los contenidos y mÃtodos principales para la enseÃanza de PsicologÃa Comunitaria; identificar los aspectos relacionados con la dimensiÃn Ãtica en la enseÃanza de la PsicologÃa Comunitaria y comprender los sentidos y los significados atribuidos por los docentes y estudiantes sobre la Ãtica en la formaciÃn en PsicologÃa Comunitaria. La metodologÃa es cualitativa, donde utilizamos la triangulaciÃn de tÃcnicas con anÃlisis documental, entrevistas individuales en profundidad y CÃrculo de Cultura. La investigaciÃn se desarrollà junto a 8 Instituciones de EnseÃanza Superior (IES) de Cearà que imparten PsicologÃa y que tienen la PsicologÃa Comunitaria como materia en la matriz curricular. El proceso de construcciÃn de datos comprendià la realizaciÃn del anÃlisis documental de los programas de 7 IES, realizaciÃn de seis entrevistas en profundidad con los profesores de las materias de PC y un cÃrculo de lectura con 7 estudiantes de estas IES. Los datos generados se analizaron a partir de una propuesta de AnÃlisis de Contenido con ayuda del software Atlas TI 5.2. Al final, consideramos que la Ãtica se hace presente en la formaciÃn en PsicologÃa Comunitaria en CearÃ, siendo incorporada como transversal a la materia y estando fuertemente atravesada por la perspectiva libertadora latinoamericana. Se entiende que la presencia de la Ãtica en la formaciÃn en PC en Cearà se encuentra fortalecida en su propÃsito de transformaciÃn social y todavÃa frÃgil en su aspecto teÃrico-reflexivo. La formaciÃn utiliza metodologÃas participativas, referenciales teÃricos locales, brasileÃos y latinoamericanos teniendo como perspectiva el desarrollo de profesionales comprometidos con la transformaciÃn social y con el fortalecimiento de las comunidades.
3

A existÃncia no pensamento de Kierkegaard

Abigail NoÃdia Barbalho da Silva 25 June 2007 (has links)
nÃo hà / A ExistÃncia à um tema que assume um carÃter especial nas obras de SÃren Kierkegaard, por ser apresentado como o modo de ser especÃfico do homem, considerado como indivÃduo. Para Kierkegaard, a condiÃÃo existencial do indivÃduo à marcada por angÃstia, desespero e paradoxo. As categorias que caracterizam melhor a existÃncia sÃo a da possibilidade e a da eleiÃÃo, pois o indivÃduo tem diante de si um conjunto de realidades possÃveis, dentre as quais ele deve realizar uma escolha. Esse indivÃduo isolado permanece diante do mundo, de outros indivÃduos e de Deus, e, mediante suas escolhas, determina o seu modo de existir. Kierkegaard estabelece trÃs estÃdios da existÃncia: o estÃdio estÃtico, quando o indivÃduo escolhe o prazer como finalidade da sua vida, vivendo na imediatidade. O estÃdio Ãtico, quando a pessoa vive a exterioridade mediada pela generalidade da Ãtica. A existÃncia Ãtica consiste na relaÃÃo responsÃvel com o outro segundo o dever que, no caso do Cristianismo se fundamenta no amor. O indivÃduo, porÃm, pode perceber que a norma Ãtica aponta para o absoluto como seu fundamento, nÃo podendo por si mesma satisfazer completamente o existir concreto da individualidade. Dessa forma, o indivÃduo se volta ainda mais para a prÃpria interioridade experimentando uma repetiÃÃo, pois ele està numa relaÃÃo absoluta com o absoluto, alcanÃando aquela satisfaÃÃo pessoal denominada de beatitude eterna. Assim, tem-se o estÃdio religioso da existÃncia que, para Kierkegaard, à o mais alto que se pode alcanÃar. / SÃren Kierkegaardâs works give special meaning to the theme âexistenceâ, as the specific human mode of being, considered as an individual. According to Kierkegaard, the existential condition of individual is marked by anguish, despair and paradox of faith. The categories which best characterize the existential condition are possibility and election, since the individual faces a series of possible scenarios from which he/she must make a choice. Thus the individual stands in isolation before the world, others and God, and according to his choices, the individual determines his specific way of life. Kierkegaard conceived three types of existence: the esthetical existence if the individualâs choice is related to pleasure as the center and aim of his life, living for outwardness. The ethical existence, if the individual chooses to live the outwardness mediated by the generality of the ethics. The ethical existence consists in the responsible relationship with another based on the obligation, in the case of Christianity, is founded on love. However, the individual may find that the ethical norm points to an absolute as its foundation, and so is not able, on his/her own, to find full satisfaction in his/her own concrete existence of individuality. In this manner, the individual moves further still towards his/her own interiorness experiencing a repetition, since the individual has an absolute relation with the absolute, reaching that personal satisfaction known as eternal beatitude. And so, one has the religious stage of existence, which for Kierkegaard is the highest stage one can obtain.
4

PotÃncia e liberdade na Ãtica de Benedictus de Spinoza

Carlos Wagner Benevides Gomes 31 January 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta pesquisa tem como objetivo explicitar, a partir da anÃlise da Ãtica e das demais obras do filÃsofo holandÃs Benedictus de Spinoza (1632-1677), como o Breve Tratado, o Tratado da Reforma da InteligÃncia e os tratados polÃticos, a problemÃtica da PotÃncia (potentia) e da Liberdade (libertas) humana. Primeiramente, partiremos dos fundamentos ontolÃgicos da Ãtica, a saber, a teoria da SubstÃncia, dos seus atributos e dos seus modos (corpo e mente), alÃm disso, a questÃo do conhecimento e do mÃtodo filosÃfico. Por conseguinte, explicitaremos a questÃo da potÃncia presente na Parte III (A origem e a Natureza dos Afetos) da Ãtica e nos escritos polÃticos onde Spinoza discute o esforÃo (conatus) ou a potÃncia humana para agir e pensar ante as paixÃes negativas e tudo aquilo que impossibilita uma vida livre da ignorÃncia e da servidÃo. Ao analisar os afetos e as paixÃes, Spinoza demonstra a relaÃÃo intrÃnseca entre PotÃncia e Liberdade, pois esta à o exercÃcio ou a realizaÃÃo da potÃncia segundo a qual o homem tem para tornar-se livre. Assim, discutiremos como podemos entender a potÃncia como uma realizaÃÃo necessÃria para o homem tornar-se livre. Por sua vez, o problema da liberdade serà tratado pela anÃlise da Parte I (De Deus) e V (Da PotÃncia do intelecto ou da Liberdade Humana) da Ãtica de Spinoza. Ou seja, apresentaremos, primeiramente, como o filÃsofo holandÃs colocou a liberdade no seu ponto de vista ontolÃgico, ou seja, onde Deus, cuja potÃncia à infinita e necessÃria, seria o Ãnico denominado coisa livre e no seu ponto de vista Ãtico e polÃtico segundo o qual os homens sÃo modos finitos (corpo e mente) de Deus e potÃncias individuais (direito natural) e coletivas (direito civil) determinados como parte do todo e sujeitos à servidÃo das paixÃes. Neste sentido, tentaremos responder como à possÃvel que o homem, que nÃo nasce livre, torna-se livre mesmo diante de suas condiÃÃes como modo da SubstÃncia (Deus). Por conseguinte, apresentaremos de que forma esta liberdade se torna polÃtica enquanto Direito civil ou PotÃncia da multidÃo (multitudinis potentiae) e esforÃa-se para garantir uma liberdade de expressÃo e de opiniÃo. Conclui-se que, recorreremos à questÃo da potÃncia humana, que conduzida pela razÃo, à capaz de refrear certas paixÃes e compreender, adequadamente, as causas que nos aproximam da liberdade.
5

A Ãtica do Amor em Santo Agostinho / The Ethics of Love in Saint Augustine

JoÃo Paulo AraÃjo Pimentel Lima 24 July 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Agostinho de Hipona desenvolveu durante sua vida uma vasta obra que tem como ponto de apoio o cristianismo do seu tempo. Logo, sua filosofia à permeada pela ideia do amor ao prÃximo, um elemento essencial da moral cristÃ. Assim, serà realizada uma anÃlise do amor e sua relaÃÃo com a Ãtica em Santo Agostinho. Paratanto, sÃo abordadas primeiramente as manifestaÃÃes mais fundamentais do amor no Ãmbito antropolÃgico. Ã, pois, partindo da essÃncia humana que serà iniciado o itinerÃrio do amor em Agostinho. Em seguida, serà realizado o estudo da noÃÃo de ordem natural e como ela, de fato, pode ser entendida como ordo amoris. Foi impressa, por Deus, na natureza uma ordem perfeitÃssima que funciona como parÃmetro para a vida humana em diversos nÃveis, seja em atividades ativas ou contemplativas. E o amor ocupa um lugar central nessa ordem. Hà um modo ordenado de agir e amar para conduzir o homem ao bem viver. à a partir do estudo da ordem que serà trabalhada a reflexÃo Ãtica de Agostinho. O convÃvio social e interpessoal coloca os homens em contato concreto e nÃo à possÃvel vivenciar a ordem perfeitÃssima sem saber como e o que amar. A Ãtica do amor estabelece critÃrios para que aqueles que se encontram em situaÃÃo mais delicada - privados dos bens necessÃrios à vida - possam receber com prioridade o amor que se transforma em justiÃa social. Portanto, o amor que emerge do interior do homem o leva nÃo apenas a amar o prÃximo como a si mesmo, mas o impele a buscar a paz e a igualdade social.
6

Ontologia e Ãtica da Responsabilidade

Francisco Carlos SemiÃo do Nascimento 20 February 2008 (has links)
nÃo hà / Todo o empreendimento que ora iniciamos tem como principal objetivo reconstruir o esforÃo de Jonas, ao buscar elaborar um sistema filosÃfico que parte de uma ontologia da vida e que culmina na fundamentaÃÃo de uma Ãtica da responsabilidade, cujo objetivo à resgatar um sentimento de responsabilidade moral frente ao grande desafio apresentado por nossa civilizaÃÃo tecnocientÃfica, a saber, de um esvaziamento, atà mesmo, de uma idÃia de Ãtica. Portanto, à contemplando o mundo e a sociedade atual que Jonas diagnostica uma mudanÃa radical â de raiz â da prÃpria aÃÃo humana. Jà que o poder do homem de agir sobre o mundo tomou proporÃÃes nunca antes vistas e previstas, sob a Ãgide de uma sociedade pautada pelos avanÃos da tÃcnica e da ciÃncia. Tal agir pÃe de manifesto a impossibilidade mesma de as Ãticas consideradas por Jonas como tradicionais, ou mesmo a polÃtica, de pÃr freios a tais avanÃos que podem atà mesmo levar à extinÃÃo da humanidade, ou de uma vida digna aos futuros habitantes de nosso planeta. Desse modo, nosso estudo pretende considerar os impactos da dinÃmica tecnocientÃfica sobre o ethos tradicional e discutirmos, como desafios para a modernidade, as possibilidades do estabelecimento de um ethos universal para a civilizaÃÃo cientÃfico-tecnolÃgica planetÃria e, concomitantemente, a problemÃtica da constituiÃÃo de uma Ãtica que estabeleÃa a vida como o princÃpio e fundamento de todo agir humano. Isto Ã, questionamos a conciliaÃÃo entre racionalidade Ãtica e racionalidade tecno-cientÃfica, buscando um princÃpio norteador para ambas racionalidades.
7

Da Totalidade ao Infinito.Quanto Ãs possibilidades de superaÃÃo das limitaÃÃes Ãticas da Cultura Ocidental ContemporÃnea: um estudo à luz do pensamento de Emmanuel LÃvinas

Herlon Alves Bezerra 12 February 2007 (has links)
Este trabalho apresenta dois contextos significadores Ãltimos: (1) por um lado, deve o mesmo ser entendido como participante dos jogos argumentativos praticados na tradiÃÃo hermenÃutica do pensamento filosÃfico, particularmente naquele espaÃo teorÃtico que reÃne Fenomenologia, Pensamento Existencial e as Filosofias da Vida; (2) por outro lado, este exercÃcio compartilha das preocupaÃÃes morais que marcam a humanidade nos Ãltimos sÃculos, em especial Ãquelas que dizem respeito à possibilidade e necessidade de significaÃÃo Ãtico-filosÃfica do multiculturalismo, tenso e caÃtico, que marca as urbanizadas sociedades contemporÃneas, visando produzir condiÃÃes culturais globais capazes de possibilitar a convivÃncia pacÃfica entre as inÃmeras diferenÃas em choque cotidiano. Nesse sentido, o mesmo encontra suas direÃÃes investigativas nas seguintes pressuposiÃÃes: embora seja a Ãtica uma particularidade cultural grega, foi mesma âimpostaâ Ãs mais diversas culturas âincorporadasâ pelo violento processo global de expansÃo e domÃnio em que se possibilitou, estabeleceu e desenvolveu a CivilizaÃÃo Ocidental. Os efeitos das evidentes contradiÃÃes morais de tal processo impÃem severas limitaÃÃes Ãticas à Cultura Ocidental ContemporÃnea, uma vez que, em resposta a tais contradiÃÃes, dissemina-se o relativismo como Ãnico critÃrio universal de julgamento Ãtico das condutas, quer de indivÃduos quer de coletividades humanas. à luz do pensamento Ãtico de Emmanuel LÃvinas, propÃe-se neste trabalho que a possibilidade de superaÃÃo Ãtica de tal condiÃÃo cultural reside numa difÃcil escolha a ser hoje realizada pela consciÃncia filosÃfica: de um lado, a reposiÃÃo do universalismo, fictÃcio e violento, possibilitado na tendÃncia intelectualista do logos grego e as abstraÃÃes de suas Luzes; de outro, a assunÃÃo das exigÃncias advindas da imediaticidade concreta da Sensibilidade e da Proximidade, Ãnica fonte para uma universalidade humanamente significativa, jà que prÃ-originÃria do prÃprio humano e, assim, anterior a toda possÃvel cultura.
8

A exigÃncia religiosa e os limites da Ãtica:consideraÃÃes acerca da continuidade ou ruptura entre os estÃgios Ãtico e religioso em Kierkegaard / The religious requirement and the limits of the ethics: consideraÃÃes concerning the continuity or rupture between the periods of training ethical and religious in Kierkegaard

Laura Cristina Ferreira Sampaio 30 January 2004 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente estudo, fundamentado na teoria dos estÃgios kierkegaardianos, tem como proposta abordar a existÃncia Ãtica e religiosa em Kierkegaaard, avaliando criticamente a exigÃncia religiosa e os limites da Ãtica. Ao colocar a relaÃÃo entre o Ãtico e o religioso, Kierkegaard com o uso da pseudonÃmia apresenta concepÃÃes variadas. Buscou-se, entÃo, a identificar se e atà que ponto se pode pensar, partindo de certos escritos de Kierkegaard, numa abordagem conciliatÃria, notadamente, entre os estÃgios Ãtico e religioso. Para completar essa anÃlise, percorreram-se secundariamente autores crÃticos e estudiosos do corpus kierkegaardiano que pudessem sustentar uma confirmaÃÃo ou uma infirmaÃÃo do antagonismo entre os referidos estÃgios. Em outras palavras, procurou-se esclarecer se havia uma total exclusÃo ou se poder-se-ia pensar numa conciliaÃÃo advinda de alguma relaÃÃo essencial, intrÃnseca entre as esferas Ãtica e religiosa. / The present study, based on the theory of KierkegaardÂs stages, has as a proposal to expound the ethical and religious existence in Kierkegaard, considering critically the religious exigency and the limits of the ethics. Putting the relation between the ethic and the religious, Kierkegaard with the use of the pseudonyms shows several conceptions. It was searched, then, to identify if and until what point one can think, starting from certain writings of Kierkegaard, on a conciliatory mention, notably, between the ethical and religious stages. To complete this analysis, they were surveyed secondarily the critical and studious authors who could support a confirmation or an information of the antagonism between the referred stages. In other words, it was wanted to clear if there was a total exclusion or if it could be thought about conciliation coming from some essential relation, intrinsic between the ethical and religious spheres.
9

BioÃtica com o sentido de Ãtica da vida: uma experiÃncia educadora / Bioethics in the sense of ethics of life: an educator experience

Francisco Ursino da Silva Neto 30 September 2011 (has links)
nÃo hà / Esta pesquisa à sobre um fato educativo, o saber bioÃtico, que tem como especificidade o movimento, a aÃÃo refletida e a prÃtica de educar em que o carÃter utÃpico à essencial. Aqui, utopia deve ser interpretada nÃo como um sonho desconectado da realidade, mas no sentido de radicado, enraizado no real da educaÃÃo. O objetivo geral da pesquisa à compreender o sentido do que justifica o saber bioÃtica hoje, sendo este saber referente ao campo da educaÃÃo e tomado em sua amplitude de condiÃÃo possÃvel de ensino. O percurso metodolÃgico caminhadiÃo foi uma incorporaÃÃo gradativa da espiral hermenÃutica que ressignificou os nossos questionamentos passo a passo. Realizamos um breve inventÃrio dos significados de bioÃtica, destacando os seguintes: ponte para o futuro, mediaÃÃo do conflito ciÃncia x moral e resistÃncia ao biopoder. Estes significados, embora faÃam interface, nÃo se movem a partir da educaÃÃo. EntÃo, buscamos construir um novo significado pertinente ao nosso campo. Entretanto, este objetivo nÃo poderia ser atingido adequadamente se nÃo fosse embasado em um estudo prÃvio das condiÃÃes de justificativa das relaÃÃes entre educaÃÃo e Ãtica. Tal investigaÃÃo foi um resgate genealÃgico do tema na GrÃcia clÃssica. Iniciamos rastreando a palavra aretà que, semente do significado de Ãtica, nos revelou o sentido de bÃos (vida qualificada) como forma de vida humana que a tradiÃÃo filosÃfica hegemÃnica aqui representada pela trÃade SÃcrates-PlatÃo-AristÃteles construiu em referÃncia ao significado originÃrio de zoà (vida em geral). O bÃos foi fruto de relaÃÃes co-originÃrias e co-pertencentes a partir de quatro dimensÃes: a Ãtica (ethos), a educaÃÃo (paideia), a polÃtica (politikÃ) e o pensamento/linguagem (lÃgos). Ele se vela ou se desvela, como ser, a partir do foco para onde se direciona o olhar e que se percebe como visÃo calidoscÃpica. Em cotejo com o pensamento grego clÃssico, trouxemos Nietzsche que justificou a condiÃÃo humana na prÃpria existÃncia da vida fÃtica e com isso abriu caminho para o pensamento contemporÃneo. Esse exercÃcio foi a base articuladora da pesquisa que desenvolveu o sentido de bioÃtica em educaÃÃo quando se fez presente um amplo diÃlogo com vÃrios interlocutores, dentre eles estudantes de graduaÃÃo em medicina. O prÃximo passo foi ousado. A construÃÃo de um significado de bioÃtica para o campo da educaÃÃo: Ãtica-da-vida. Com ele, nos situamos em oposicionalidade ao conceito de bÃos da tradiÃÃo filosÃfica. Isto se dà porque Ãticada- vida se manifesta como potÃncia de vida e nÃo como forma. Essa potÃncia cada um de nÃs, diferentemente, tem ao viver a prÃpria vida e sua perspectiva do modo dela. Ãtica-da-vida à um saber afirmativo de vida, potencialidade criadora, à um saber-tempo que se vive. A condiÃÃo de possibilidade do ensino de tal saber hoje nÃo pode ser uma lei universal, inequÃvoca para todos. Aqui està o requisito da justificativa que buscÃvamos: o sentido do ensino de bioÃtica no mundo contemporÃneo exige um modo de educar que se encontra na concepÃÃo de educaÃÃo como possibilidade de alimentar. O alimento concreto que cada um de nÃs pode adquirir à sabedoria de vida. Finalmente, se pÃe a tese que expusemos assim: a bioÃtica justifica-se como saber contemporÃneo a partir de duas condiÃÃes. A primeira, mediante a exigÃncia de um significado apropriado à educaÃÃo que chamamos Ãtica-da-vida; e a segunda, por intermÃdio da prÃtica deste saber que se dà na experiÃncia educadora que alimenta como uma sabedoria de vida. O exercÃcio acadÃmico solicita-nos, como pesquisadores, a atitude de posicionarmo-nos face à nossa âdescobertaâ. Este foi o nosso exercÃcio de ser crianÃa: dele eclodiu a invenÃÃo do devirSÃcrates, o portador da aionÃtica. / Digitar o abstract
10

Antropologia, Ãtica e PolÃtica em A EssÃncia do Cristianismo de Ludwig Feuerbach / Anthropology, Ethics and Politics in The Essence of Christianity of Ludwig Feuerbach

Jose Edmar Lima Filho 11 January 2017 (has links)
nÃo hà / Já é lugar-comum nas leituras de âA Essência do Cristianismoâ [âDas Wesen des Christentumsâ (1841)] a apresentação da obra mais conhecida de Feuerbach como uma âcrítica da religião cristãâ. Sem se opor a esta concepção comum, embora pretenda ir além dela, a presente pesquisa de doutorado compreende que a exposição de tal crítica da religião vem amparada na obra em causa por algumas questões de base, entre as quais se inclui uma antropologia filosófica de fundo e um interesse prático indiscutível da parte do filósofo, o qual o dirige imediatamente ao tratamento dos problemas ético e político como pressupostos mesmos de sua crítica da religião cristã. Esta posição faz ver que a defesa dos elementos que constituem a essência humana e a relação destes com a crítica da religião cristã revela, em um primeiro momento, uma espécie de âtarefa moralâ para Feuerbach, algo que em geral tem sido descuidado na apreciação do texto considerado. Nesse sentido, a temática de partida da presente tese, após cuidar da avaliação dos elementos antropológicos tomados em consideração na redução de Deus ao homem, pretende apresentar os elementos que justificam, em primeiro lugar, uma elaboração ética na obra em questão, o que demonstra que a própria crítica à religião cristã é, ela mesma, uma crítica ética da religião: um tipo de âcompromisso com a verdadeâ gera uma espécie de âobrigaçãoâ de criticar a religião e dissolver suas pretensões supranaturalísticas quando se refere ao humano, algo que vem reforçado com a possibilidade de se encontrarem traços de filosofia iluminista na defesa de Feuerbach que acabam por revelar a necessidade de apresentar a crítica da religião acompanhada de um problema político. Isso acontece porque, quando se tem por fundamento a dissolução dos vínculos comunitários pela religião cristã, a qual substitui o elo natural da convivência instersubjetiva por um elemento especial (aquele da fé), a verdadeira âcomunidadeâ política fica obstacularizada, algo que justifica a denúncia da pressuposição da fé como elemento dissociativo da vida- comum e a apresentação da referência natural que viabiliza a união do homem com o homem, resgatando a dimensão política da âaparênciaâ característica daquilo que é cristão e retomando o interesse próprio da Aufklärung moderna de reivindicação da liberdade da razão, na medida em que propõe um retorno à comunidade humana concreta, que possibilita igualmente a eliminação dos abusos políticos que se pretendiam legitimar à época. A consequência é o postulado da necessidade de compreender que também a crítica da religião só é possível pela constatação prévia da importância da política: a crítica da religião cristã é, pois, também uma crítica política que se fundamenta na necessidade de reestabelecer o vínculo laico do amor como base da comunidade humana, justificada prioritariamente no reconhecimento entre o eu e o tu, tornando a política uma espécie de ânova religiãoâ. Os elementos rapidamente expostos revelam que a intenção prioritária de Feuerbach por promover a rearticulação dos temas da Antropologia, da Ética e da Política, agora com base em uma nova perspectiva filosófica, não mais atrelada ao supranaturalismo seja da teologia cristã, seja da filosofia especulativa, no limite, pretende recuperar o mundo humano e sua realidade concreta como locus a partir do qual é possível fazer filosofia como tarefa estrutural e, por isso, da fundação de uma ânova filosofiaâ.

Page generated in 0.0496 seconds