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Natureza e verdade : a pedagogização ambiental da sociedade contemporânea / Nature and truth: pedagogization environment of contemporary society

SANTOS, Paulo Rodrigues dos January 2013 (has links)
SANTOS, Paulo Rodrigues dos. Natureza e verdade : a pedagogização ambiental da sociedade contemporânea. 2013. 355f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-08T11:38:02Z No. of bitstreams: 1 2013-TESE-PRSANTOS.pdf: 3168487 bytes, checksum: 010c7e4b3a6b3e7d8be51c140da1c63b (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-08T11:58:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013-TESE-PRSANTOS.pdf: 3168487 bytes, checksum: 010c7e4b3a6b3e7d8be51c140da1c63b (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-08T11:58:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013-TESE-PRSANTOS.pdf: 3168487 bytes, checksum: 010c7e4b3a6b3e7d8be51c140da1c63b (MD5) Previous issue date: 2013 / The environmental issue became, nowadays, a cultural planetary phenomenon that affects even our subjectivity. Created as environmental governmentality, has as its support a knowledege-power complex – the nature device – that imposes itself as a controlling mechanism of relationships with nature whose emergence, forming and aplication are analyzed in this research based on Michel Foucault’s “archeo-genealogy“. The environmental truth is the common light of rulers and ruled and requires, from each and everyone, the duty to save the planet, to care for nature, to make it live. A weak, sick, endangered nature, under the sign of finiteness emerges, in our times, as a passive of a polluting agent humanity. A complex educational structure composed of visual and discursive apparatuses and technical polictics ‘pedagogizes’ society, forming and controlling the ways of thinking and acting, desiring and imagining, consuming and producing, of profiting in accordance with a environmental rationality, which becomes effective as a scientific truth and ethical norm, values and conduct standards to inhabit the planet. The capitalism, under the environmental perspective, is not the source of nature relationship destabilisation, but of resources allocated to revert the environmental crisis, based on ‘hyper-industrialization’, economy ‘ecologization’ and ecology ‘economization’. Backed by technical polictics as agroecology, organic agriculture, permaculture and natural agriculture, among others, the environmental rationality classifiesrural area population groups as ‘green producers’ and form new rural ways. At the same time, it stimulates new conducts and ways of life in the urban area, based on political mechanisms as ‘consumer awareness’, ‘fair exchange’, ‘green profit’, ‘clean production’, etc. A management temporality mechanism makes projections of future perspectives, which predicts events of shortage of natural resources, as water and food; the occurrence of catastrophes like thawing, sea level rising, heat and cold waves, floods disasters, desertification, making an increasing progress whose peak is the end of life, end of world, death of earth and of the nature which nurtures it. In that way, environmental governmentality controls the present, rules populations and individuals, corporations and nations, prevailing the global order interests in managing environmental order. The basis for this rationality is the principle of degradation, which provides that naturedestruction is work of each and everyone. This principle is the basis of the environmental knowledge; Risk Society, Ecological Modernization and Sustainable Development theories contribute to and spread this environmental discourse principle in moral considerations, political analysis and in scientific thought. The environmental truth governs the contemporary world without being visible or challenged. This study is a contribution to change this situation. / A questão ambiental tornou-se, na contemporaneidade, um fenômeno cultural planetário que afeta até mesmo nossa condição de sujeito. Instituída como governamentalidade ambiental, tem como suporte um complexo saber-poder - o dispositivo da natureza - que se impõe como mecanismo de controle das relações com a natureza, cuja emergência, formação e funcionalidade são analisadas nessa investigação, com base na ―arqueogenealógica‖ formulada por Michel Foucault. A verdade ambiental é a luz comum de governantes e governados e requer, de um e de todos, o dever de salvar o planeta,de cuidar da natureza, de fazê-la viver. Uma natureza frágil, adoecida, em perigo, sob o signo da finitude surge, nos dias de hoje, como passivo de uma humanidade subjetivada como poluidora. Uma complexa estrutura educacional, constituída por máquinas imagéticas discursivas e técnicas políticaspedagogiza a sociedade, formando e controlando modos de pensar e agir, desejar e imaginar, consumir e produzir, de lucrar segundo a racionalidade ambiental, que se efetiva como verdade científica e norma ética, valor e padrõesde condutas para se habitar o Planeta. O capitalismo, sob a ótica ambiental, é a fonte não da desestabilização das relações com a natureza, mas de recursos para a reversão da crise ambiental, com base na ―hiper-industrialização‖, ―ecologização‖ da economia e na ―economização‖ da ecologia. Apoiada em técnicas políticas como a agroecologia, agricultura orgânica, permacultura, agricultura natural, entre outras, a racionalidade ambiental subjetiva segmentos populacionais rurais como ―produtores verdes‖ e forma novas ruralidades. Ao mesmo tempo, incita novas condutas e estilos de vida,no meio urbano, com base em mecanismos políticos como ―consumo consciente‖, ―troca justa‖, ―lucro verde‖, ―produção limpa‖ etc. Um mecanismo de poder de gestão da temporalidade faz projeções de prognósticos ambientais que preveem acontecimentos de escassez de recursos naturais, como água e alimentos; a ocorrência de catástrofes como degelo, aumento do nível do mar, ondas de frio e de calor, enchentes, inundações, desertificações, avançando em um crescente cuja culminância é o fim da vida, o fim do mundo, a morte da Terra e da natureza que a sustenta. Assim, a governamentalidade ambiental controla o presente, governa populações e indivíduos, empresas e nações, fazendo prevalecer os interesses da ordem mundial na gestão da ordem ambiental. A base dessa racionalidade é o princípio de degradação, que dispõe que a destruição da natureza é obra de cada um e de todos. Esse princípio é a base do saber ambiental; teorias como a da Sociedade de Risco, da Modernização Ecológica e do Desenvolvimento Sustentável são tributárias e disseminamesse princípio do discurso ambiental, nas reflexões morais, análises políticas e no pensamento científico. A verdade ambiental governa o mundo contemporâneo, sem ser visibilizada ou contestada. Esse estudo é um contributo para modificar essa situação.
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Natureza e verdade: a pedagogizaÃÃo ambiental da sociedade contemporÃnea / Nature and truth: pedagogization environment of contemporary society

Paulo Rodrigues dos Santos 06 February 2013 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A questÃo ambiental tornou-se, na contemporaneidade, um fenÃmeno cultural planetÃrio que afeta atà mesmo nossa condiÃÃo de sujeito. InstituÃda como governamentalidade ambiental, tem como suporte um complexo saber-poder - o dispositivo da natureza - que se impÃe como mecanismo de controle das relaÃÃes com a natureza, cuja emergÃncia, formaÃÃo e funcionalidade sÃo analisadas nessa investigaÃÃo, com base na ―arqueogenealÃgica‖ formulada por Michel Foucault. A verdade ambiental à a luz comum de governantes e governados e requer, de um e de todos, o dever de salvar o planeta,de cuidar da natureza, de fazÃ-la viver. Uma natureza frÃgil, adoecida, em perigo, sob o signo da finitude surge, nos dias de hoje, como passivo de uma humanidade subjetivada como poluidora. Uma complexa estrutura educacional, constituÃda por mÃquinas imagÃticas discursivas e tÃcnicas polÃticaspedagogiza a sociedade, formando e controlando modos de pensar e agir, desejar e imaginar, consumir e produzir, de lucrar segundo a racionalidade ambiental, que se efetiva como verdade cientÃfica e norma Ãtica, valor e padrÃesde condutas para se habitar o Planeta. O capitalismo, sob a Ãtica ambiental, à a fonte nÃo da desestabilizaÃÃo das relaÃÃes com a natureza, mas de recursos para a reversÃo da crise ambiental, com base na ―hiper-industrializaÃÃo‖, ―ecologizaÃÃo‖ da economia e na ―economizaÃÃo‖ da ecologia. Apoiada em tÃcnicas polÃticas como a agroecologia, agricultura orgÃnica, permacultura, agricultura natural, entre outras, a racionalidade ambiental subjetiva segmentos populacionais rurais como ―produtores verdes‖ e forma novas ruralidades. Ao mesmo tempo, incita novas condutas e estilos de vida,no meio urbano, com base em mecanismos polÃticos como ―consumo consciente‖, ―troca justa‖, ―lucro verde‖, ―produÃÃo limpa‖ etc. Um mecanismo de poder de gestÃo da temporalidade faz projeÃÃes de prognÃsticos ambientais que preveem acontecimentos de escassez de recursos naturais, como Ãgua e alimentos; a ocorrÃncia de catÃstrofes como degelo, aumento do nÃvel do mar, ondas de frio e de calor, enchentes, inundaÃÃes, desertificaÃÃes, avanÃando em um crescente cuja culminÃncia à o fim da vida, o fim do mundo, a morte da Terra e da natureza que a sustenta. Assim, a governamentalidade ambiental controla o presente, governa populaÃÃes e indivÃduos, empresas e naÃÃes, fazendo prevalecer os interesses da ordem mundial na gestÃo da ordem ambiental. A base dessa racionalidade à o princÃpio de degradaÃÃo, que dispÃe que a destruiÃÃo da natureza à obra de cada um e de todos. Esse princÃpio à a base do saber ambiental; teorias como a da Sociedade de Risco, da ModernizaÃÃo EcolÃgica e do Desenvolvimento SustentÃvel sÃo tributÃrias e disseminamesse princÃpio do discurso ambiental, nas reflexÃes morais, anÃlises polÃticas e no pensamento cientÃfico. A verdade ambiental governa o mundo contemporÃneo, sem ser visibilizada ou contestada. Esse estudo à um contributo para modificar essa situaÃÃo. / The environmental issue became, nowadays, a cultural planetary phenomenon that affects even our subjectivity. Created as environmental governmentality, has as its support a knowledege-power complex â the nature device â that imposes itself as a controlling mechanism of relationships with nature whose emergence, forming and aplication are analyzed in this research based on Michel Foucaultâs âarcheo-genealogyâ. The environmental truth is the common light of rulers and ruled and requires, from each and everyone, the duty to save the planet, to care for nature, to make it live. A weak, sick, endangered nature, under the sign of finiteness emerges, in our times, as a passive of a polluting agent humanity. A complex educational structure composed of visual and discursive apparatuses and technical polictics âpedagogizesâ society, forming and controlling the ways of thinking and acting, desiring and imagining, consuming and producing, of profiting in accordance with a environmental rationality, which becomes effective as a scientific truth and ethical norm, values and conduct standards to inhabit the planet. The capitalism, under the environmental perspective, is not the source of nature relationship destabilisation, but of resources allocated to revert the environmental crisis, based on âhyper-industrializationâ, economy âecologizationâ and ecology âeconomizationâ. Backed by technical polictics as agroecology, organic agriculture, permaculture and natural agriculture, among others, the environmental rationality classifiesrural area population groups as âgreen producersâ and form new rural ways. At the same time, it stimulates new conducts and ways of life in the urban area, based on political mechanisms as âconsumer awarenessâ, âfair exchangeâ, âgreen profitâ, âclean productionâ, etc. A management temporality mechanism makes projections of future perspectives, which predicts events of shortage of natural resources, as water and food; the occurrence of catastrophes like thawing, sea level rising, heat and cold waves, floods disasters, desertification, making an increasing progress whose peak is the end of life, end of world, death of earth and of the nature which nurtures it. In that way, environmental governmentality controls the present, rules populations and individuals, corporations and nations, prevailing the global order interests in managing environmental order. The basis for this rationality is the principle of degradation, which provides that naturedestruction is work of each and everyone. This principle is the basis of the environmental knowledge; Risk Society, Ecological Modernization and Sustainable Development theories contribute to and spread this environmental discourse principle in moral considerations, political analysis and in scientific thought. The environmental truth governs the contemporary world without being visible or challenged. This study is a contribution to change this situation.
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Political and judicial strategies for the care of marine and coastal ecosystems. The case of Creole People in San Andrés Island, Colombia.

Núñez Riaño, Miguel Ángel January 2016 (has links)
This thesis illustrates how native populations exert a crucial ecological role through deliberate strategies in order to conserve and preserve marine and coastal ecosystems. The investigation identifies political and judicial practices of the Creole people that have contributed to care of ecosystems placed in the Caribbean Archipelago of San Andrés. To this regard, this study considers how the agency of Creole people has influenced the environmental structuring of islands and seas during 20th and 21st centuries. The result is an improved comprehension, through critical analysis of cultural and judicial discourses, of the current ecological state of the Archipelago.

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