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Absenteísmo por doença e condições estressantes de trabalho dos profissionais de enfermagem

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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Objetivo: descrever a proporção dos profissionais de enfermagem com um ou mais episódios
de absenteísmo por doença e sua associação com as condições estressantes de trabalho.
Metodologia: trata-se de um estudo de corte transversal com dados referentes ao período de
2009. As informações coletadas dizem respeito à caracterização demográfica dos profissionais
de enfermagem, à proporção de um ou mais episódios de absenteísmo por doença e à
exposição às condições estressantes de trabalho. A amostra foi composta de 273 profissionais
de enfermagem, sendo 73 enfermeiros, 190 auxiliares e/ou técnicos de enfermagem e 10
atendentes de enfermagem que trabalhavam no Hospital das Clínicas da Universidade Federal
de Pernambuco (UFPE). Os dados foram coletados a partir da aplicação de um questionário
com perguntas abertas e fechadas (dados primários) e da coleta de informações no Núcleo de
Atenção à Saúde do Servidor da UFPE (dados secundários). A construção do questionário, no
que diz respeito às condições estressantes de trabalho, foi baseado no modelo teórico de
Karasek que inclui aspectos de demanda, controle e apoio social no trabalho. Para cada uma
das três dimensões do questionário job stress scale (demanda, controle e apoio social) foram
atribuídos escores, sendo o ponte de corte obtido através da mediana encontrada. Análise
descritiva dos dados, bivariada e análise de associação entre exposição e desfecho ajustada
por outras variáveis foram realizadas. Resultados: mais da metade (60,1%) dos 273
profissionais de enfermagem analisados tiveram pelo menos um episódio de absenteísmo por
doença em 2009. Os quatro principais grupos de doenças que causaram absenteísmo foram: as
doenças do sistema osteomuscular e tecido conjuntivo (25,3%), as doenças dos olhos e
anexos, ouvido e apófise mastóide (13,2%), as doenças infecciosas e parasitárias (12,8%) e as
doenças do sistema respiratório (10,8%). Trabalho passivo foi a categoria majoritária dos
indivíduos analisados (27,5%). Não foi observada associação estatística significante entre
exposição às condições estressantes de trabalho (modelo demanda-controle) e proporção de
um ou mais episódios de absenteísmo por doença (p-valor = 0,113). Conclusão: pesquisas
referem-se às doenças do sistema cardiovascular, aos distúrbios mentais e às doenças do
sistema osteomuscular como enfermidades potencialmente relacionadas ao estresse
ocupacional. Tais enfermidades, muitas vezes, causam o afastamento do profissional ao
trabalho. Sendo assim, o fato de não ter sido encontrado neste estudo associação entre
condições estressantes de trabalho e proporção de um ou mais episódios de absenteísmo por
doença não exclui a possibilidade de que esta associação realmente exista. Sugere-se, então,
que novos estudos sejam realizados com abordagem longitudinal e com poder de teste maior,
a fim de aumentar a significância estatística de associação, bem como diminuir incertezas na
determinação da relação temporal entre exposição principal e desfecho

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9135
Date31 January 2011
CreatorsLins Vasconcelos Gomes, Roseane
ContributorsSouza da Cunha, Sérgio
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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