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Previous issue date: 2012-09-06 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / This study, done from a ethnographic research (participant observation and interviews) undertaken among undergraduate students of the Federal University of São Carlos (UFSCar), specifically those who participates in the Academic Athletic Association (AAA), presents as main object to analyze how these students show in their practices and discourses within the university environment, the construction of the masculinity(ies) based on gender relations. From the rivalry between UFSCar and USP campus in São Carlos, we try to show how there is a process of gendering and sexualization of both institutions, culminating in the construction of two regulatory poles of gender intelligibility: in one hand, USP, seen as
masculine space, because the vast majority of their courses, Engineering, is allocated in the area of Exact Sciences, supposedly more rational and men (heterosexual); and in the other, the UFSCar, university composed of Humanities courses Biological and, in addition to Exact Sciences, and therefore supposed place of women, sensitivity and lack of rationality. Such rivalry, as will be exposed in the text, is not between the two institutions, but among men who are part of them, which shows a continuous process of construction of masculinities, crossed by misogynistic and homophobic speeches, where the constant effort is to reject, deny and ridicule everything that approaches the female pole and homosexuality. / O presente estudo, realizado a partir de uma pesquisa etnográfica (observação acompanhante e entrevistas) empreendida entre alunos e alunas de graduação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), especificamente os/as que participam da Associação Atlética Acadêmica (AAA), apresenta como objetivo central analisar como tais estudantes evidenciam
em suas práticas e discursos, dentro do ambiente universitário, a construção da(s) masculinidade(s) com base nas relações de gênero. A partir da rivalidade entre UFSCar e USP campus de São Carlos, tento mostrar de que maneira existe um processo de generificação e sexualização de ambas as instituições, que culmina na construção de dois pólos normativos de
inteligibilidade de gênero: de um lado, a USP, tida como espaço masculino, pois a grande maioria de seus cursos, Engenharias, se aloca na área das Ciências Exatas, supostamente mais racional e de homens (heterossexuais); e de outro, a UFSCar, universidade composta pelos cursos de Ciências Humanas e Biológicas, além dos de Ciências Exatas, e, por isso, suposto lugar das mulheres, da sensibilidade e da falta de racionalidade. Tal rivalidade, como será exposta no texto, não se dá entre as duas instituições, mas entre os homens que delas fazem parte, o que evidencia um processo contínuo de construção das masculinidades, atravessado por discursos misóginos e homofóbicos, onde o esforço constante é o de rejeitar, recusar e
ridicularizar tudo aquilo que se aproxima do pólo feminino e da homossexualidade.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/7669 |
Date | 06 September 2012 |
Creators | Floeter, Guilherme Saade |
Contributors | Escudeiro, Richard Miskolci |
Publisher | Universidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Sociologia, UFSCar |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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