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Habitus de gênero e experiência escolar: jovens gays no ensino médio em São Paulo / Gender habitus and school experience: high-school gay youths in São Paulo

Este trabalho investiga a produção de masculinidades de jovens estudantes homossexuais durante o Ensino Médio. Inicia com uma reflexão que visa a articular os conceitos de gênero de Joan Scott, de sexualidade de Jeffrey Weeks, de habitus de Pierre Bourdieu, de experiência social e escolar de François Dubet e de preconceito de Agnes Heller. Na análise, realizada com base em entrevistas com alunos secundaristas de escolas públicas e privadas da cidade de São Paulo, ressaltaram-se diversos elementos das trajetórias escolares dos sujeitos pesquisados. Constatam-se diversas contradições que revelam a instituição de ensino, de um lado, como um lugar ainda permeado pela homofobia, marcado pela violência física e verbal, pelas pressões que reiteram o padrão heterrosexual e pela constante referência à homossexualidade como um não-lugar; de outro, como espaço onde também se observam o revide às agressões, situações de acolhimento e aceitação pelos colegas bem como o empoderamento resultante da transgressão das normas de gênero, possibilitados pelos movimentos feminista e GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros). / This work investigates the production of masculinities of young gay students in Senior High-School. It starts with an attempt to intertwine the concepts of gender by Joan Scott, sexuality by Jeffrey Weeks, habitus by Pierre Bourdieu, school and social experience by François Dubet, and prejudice by Agnes Heller. The analysis, based on interviews with students from public and private schools in the city of São Paulo, Brazil, highlighted several elements in the school itinerary of the young men being researched. Contradictions were found that reveal, on one hand, school yet as a place permeated by homophobia with the presence of physical and verbal violence, with pressures that reiterate the heterosexual standard, and the constant reference of homosexuality as nonplace; on the other hand, school is also seen as a place where there are retaliation to assaults, situations of welcome and acceptance by classmates and empowerment resulting from transgression of gender rules, made possible by the feminist and GLBT (gay, lesbian, bissexual and transgender) movements.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-03022012-163059
Date04 August 2006
CreatorsLuiz Ramires Neto
ContributorsClaudia Pereira Vianna, Dagmar Elisabeth Estermann Meyer, Maria da Graca Jacintho Setton
PublisherUniversidade de São Paulo, Educação, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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