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Avalia??o funcional da fratura da extremidade distal do r?dio

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Previous issue date: 2008-03-31 / Introdu??o: As fraturas da extremidade distal do r?dio (FEDR) apresentam alta incid?ncia e s?o comuns em indiv?duos de idade avan?ada. As FEDR s?o particularmente freq?entes em mulheres p?s-menopausa, dada ? ocorr?ncia de osteoporose nesta faixa et?ria. Estimase que uma em cada sete mulheres acima dos 50 anos apresenta fratura do r?dio distal ao longo da vida. A avalia??o funcional ap?s o tratamento das FEDR necessita ser mais detalhadamente investigada. At? o momento, poucas escalas funcionais foram submetidas a testes de valida??o ou de determina??o de confiabilidade. Objetivo: Avaliar o desempenho discriminat?rio de quatro escalas funcionais em pacientes com FEDR. Pacientes e M?todos: O estudo, transversal controlado, incluiu 51 indiv?duos. Trinta e um pacientes constitu?ram o grupo com FEDR, tratados cirurgicamente com placa volar de ?ngulo fixo. Esta popula??o foi proveniente de uma cl?nica especializada em cirurgia da m?o, na cidade de Porto Alegre-RS. Vinte indiv?duos sem FEDR e origin?rios da Universidade do Adulto Maior do Centro Universit?rio Metodista IPA ou da comunidade compreenderam a popula??o de controles. Ap?s consentimento livre, cada indiv?duo foi submetido ?: 1) coleta de dados relacionados ? fratura (mecanismo, lado afetado, tempo de evolu??o, classifica??o); 2) avalia??o da for?a de preens?o e das for?as de pin?a simples, dupla e lateral; 3) determina??o da amplitude de movimento ativa de flex?o e de extens?o de punho e da prona??o e da supina??o da r?dio-ulnar; 4) determina??o dos 4 escores funcionais: question?rios de Gartland & Werley (GeW), Green & O?Brien (GeO), disfun??es do bra?o, do ombro e da m?o (DASH) e Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE); 5) avalia??o radiogr?fica, incluindo inclina??o radial, inclina??o volar e comprimento do r?dio. Os dados quantitativos foram analisados por m?dia e desviopadr?o. Na compara??o de vari?veis categ?ricas, foram utilizados o teste t de Student, a an?lise de vari?ncia, o teste de U de Mann-Whitney, o teste H de Kruskal-Wallis e o teste exato de Fisher. Para avaliar associa??es entre vari?veis cont?nuas, coeficientes de correla??o de Pearson e Spearman foram calculados. As signific?ncias destes coeficientes foram determinadas pelo teste t de Student. O n?vel de signific?ncia adotado foi de a=0,05. Os dados foram analisados atrav?s dos programas SPSS vers?o 12.0 e Sigma Plot vers?o 8.0. Resultados: A m?dia de idade dos indiv?duos com FEDR foi de 68,1? 10,1. A maioria (87%) era do sexo feminino e destra (94%). Pacientes com FEDR n?o diferiram de controles quanto a estas vari?veis (P>0,05). O mecanismo mais freq?ente foi ? queda de pr?pria altura, relatada por 27 pacientes (84,4%). As for?as de pin?a simples, dupla e lateral foram significativamente maiores nos controles do que no grupo com FEDR (P<0,001), independentemente do lado fraturado. Entre as escalas funcionais, somente o GeO discriminou indiv?duos com FEDR de controles, independentemente do lado fraturado (P<0,001). Em pacientes com FEDR, o escore da escala GeO foi menor nos indiv?duos do sexo masculino, quando comparados com os do sexo feminino e esta diferen?a foi estatisticamente significativa (P<0,001). N?o houve correla??o entre escores funcionais e par?metros radiol?gicos, tipo e tempo de fratura (P>0,05). Nos pacientes com FEDR ? direita, houve associa??o estatisticamente significativa entre as escalas DASH e GeW, com a for?a de preens?o direita (P=0,02 e P=0,01, respectivamente). A escala DASH se correlacionou ainda com a for?a de pin?a dupla direita (P=0,04) nestes indiv?duos. Nos pacientes com FEDR ? esquerda, a escala PRWE se correlacionou com for?a de preens?o (P=0,02), enquanto a escala GeO, com todos os par?metros de for?a avaliados: for?a de preens?o (P=0,04), for?a de pin?a simples (P=0,02), for?a de pin?a dupla (P<0,001) e pin?a lateral (P<0,001). Quando correlacionamos as escalas funcionais com a mobilidade, as escalas DASH e GeW apresentaram correla??o significativa com a flex?o de punho nos pacientes com FEDR ? direita (P<0,03 e P<0,02, respectivamente). Conclus?es: As for?as de pin?a simples, dupla e lateral, assim como a escala GeO, foram capazes de discriminar pacientes com FEDR de controles sadios. As 4 escalas de funcionalidade n?o se correlacionaram com tipo de fratura, tempo de fratura e par?metros radiol?gicos. O desempenho discriminativo das diversas escalas se mostrou vari?vel na rela??o com a for?a e a mobilidade: enquanto a escala GeO se correlacionou universalmente com os par?metros de for?a em pacientes com FEDR ? esquerda, duas outras escalas (DASH e GeW) se associaram ? flex?o em indiv?duos com FEDR ? direita.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/1473
Date31 March 2008
CreatorsRaffone, Adriana Maisonnave
ContributorsStaub, Henrique Luiz
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Medicina e Ci?ncias da Sa?de, PUCRS, BR, Faculdade de Medicina
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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