Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Edgard V C Zanette.pdf: 940001 bytes, checksum: dcbded6f36763d42bd96ff3e0fa9d0bc (MD5)
Previous issue date: 2011-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The methodical doubt enables the discovery of the first certainty of cartesian philosophy, the cogito. The cogito is discovered, not invented. For this intrinsic characteristic of the cartesian method, and to understand the cogito we have to pass through the most radical hyperbolic doubt. The cartesian doubt puts in motion continuous process that destroys all and any opinion that contains the slightest hint of doubt. In a first moment in this process of destruction of de losses, the methodical doubt propose abandonment of the external external world instead subject meditador, because the senses deceive, and all that, somehow, expect them to exist is considered doubtful, and therefore uncertain. The rigor of this review proposed by Descartes will, however, later, developed another separation between the subject of de doubt and everything external to it. This second stage is the most dramatic and radical the cartesian thought, because is through him that there will be conditions of possibility to the cogito to be discovered and sensed, as the fist certainly in the order of the Meditations. Despite this dramatic context that cogito appears, the problem of the external world dont's contributes only to the discovery of the cogito, but the problem of the external world will reappear solved by the cogito, when destroyed the possibility of doubt and the overall failure of reason. Is about this first movement of the emergence of the problem from the external world, its development and it's overcoming whit the discovery of the cogito that emerges what we call the subject or subjectivity in Descartes. Therefore, we will investigate this discovery process of cogito, via methodical doubt, where skepticism is reinvented by Descartes as the firt moment of the serch for truth, such that the problem of the external world emerges as the condition of the destruction of the losses for the discovery at least one indubitable truth. After the cartesian doubt, as the sense and the complement of the same, we have the birth of the cartesian notion of subject or subjectivity. Against this notion we will investigate that constitutes the first moment of subjet discovery or cartesian subjectivity centered in the cogito, wich we shall call the metaphysical subject. / A dúvida metódica possibilita a descoberta da primeira certeza da filosofia cartesiana, o cogito. O cogito é descoberto e não inventado. Por essa característica intrínseca ao método cartesiano, para bem compreendermos o cogito temos que passar pelo crivo da mais radical dúvida hiperbólica. A dúvida cartesiana coloca em marcha um processo contínuo que destrói toda e qualquer opinião que contenha o mínimo indício de dúvida. Em um primeiro momento, nesse processo de destruição dos prejuízos, a dúvida metódica propõe o abandono do mundo externo ao sujeito meditador, pois os sentidos enganam e tudo o que, de alguma maneira, dependa deles para existir é considerado duvidoso, e, portanto, incerto. O rigor dessa análise crítica proposta por Descartes vai, porém, adiante, desenvolvendo outra separação entre o sujeito da dúvida e tudo o que lhe é externo. Esse segundo momento é o mais dramático e radical ao pensamento cartesiano, pois é por meio dele que haverá as condições de possibilidade de o cogito ser descoberto e intuído, como a primeira certeza na ordem das Meditações. Apesar desse contexto dramático em que o cogito aparece, o problema do mundo exterior não contribui somente para a descoberta do cogito, mas o problema do mundo externo reaparecerá e será solucionado pelo próprio cogito, ao ser destruída a possibilidade da dúvida global e da falência da razão. É sobre esse primeiro movimento de surgimento do problema do mundo exterior, seu desenvolvimento e sua superação com a descoberta do cogito que emerge o que chamamos de sujeito ou subjetividade em Descartes. Sendo assim, investigaremos esse processo de descoberta do cogito, via dúvida metódica, em que o ceticismo é reinventado por Descartes como o primeiro momento da busca pela verdade, de modo tal que o problema do mundo exterior emerge como a condição da destruição dos prejuízos para a descoberta de ao menos uma verdade indubitável. Após a dúvida cartesiana, como o sentido e o complemento da mesma, temos o nascimento da noção cartesiana de sujeito ou subjetividade. Diante desta noção iremos investigar em que consiste o primeiro momento da descoberta do sujeito ou da subjetividade cartesiana centrada no cogito, que denominaremos de sujeito metafísico.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/2115 |
Date | 30 May 2011 |
Creators | Zanette, Edgard Vinicius Cacho |
Contributors | Battisti, César Augusto, Onate, Alberto Marcos, Rocha, Ethel Menezes |
Publisher | Universidade Estadual do Oeste do Parana, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Filosofia, UNIOESTE, BR, Filosofia Moderna e Contemporânea |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0041 seconds