A morte é inevitável, porém, pouco se comenta em relação aos seus conceitos, sentimentos, particularmente em idosos para os quais ela está mais próxima. Avaliamos o conceito de morte/morrer em idosos asilados (IA, N=27) e não asilados (INA, N=25). Foram aplicados 4 questionários: sobre religiosidade (DUREL), estado mental (MEEM) e depressão (GDS) e construído um questionário sobre conceito morte/morrer com questões fechadas e abertas. Houve predominância feminina, branca, católica de baixo grau de escolaridade. Não houve diferenças em relação à depressão, religiosidade e na maioria das questões sobre morte/morrer. Porém, os IA apresentaram maior idade, menor temor da maneira como vão morrer (p=0,046), creram ser menos possível ser educado para a morte (p=0,02), mostraram indiferença ao melhor local para morrer (p=0,005), acreditaram que hoje se morre pior em relação a gerações passadas (p=0,048) enquanto os INAs apresentaram tendência à escolha do hospital como local para morrer (p=0,063).As questões abertas foram úteis nas interpretações dos dados. As análises de confiabilidade permitiram diminuição de 40% do questionário original. Os resultados confirmam a dificuldade de instrumentos para avaliar amplamente o conceito morte morrer e que o asilamento em idosos não alterou a maioria dos conceitos sobre o tema / Death is inevitable, but little is said about its concept, how people feel about it, particularly the elderly, for whom death is more impending. We assessed the concept of death and dying among institutionalized (IE, N=27) and non-institutionalized elders (NIE, N=25).Four questionnaires were conducted: on religion (DUREL), mental status (MEEM), depression (GDS) and on their concept of death and dying, this one comprising open and close questions. The interviewees were predominantly white, catholic, and female with low formal education level. No differences were observed regarding depression issues and religiosity, and among most of the answers related to death and dying. However, the IE group comprised older individuals, who believed it was less possible to be educated about death (p=0.02), were indifferent regarding their dying place (p=0.005), were less fearful of the manner in which death will occur(p=0.046),and thought that people today die in worse ways than previous generations did (p=0.048);while most of the NIE individuals tended to choose hospitals as their dying place (p=0.063).Open questions were useful when interpreting data. Reliability analysis allowed the original questionnaire to be trimmed down in 40%. The results confirm how difficult it is to thoroughly assess the concept of death and dying, and that being institutionalized does not affect the overall concept of death and dying among this population
Identifer | oai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-02102012-101725 |
Date | 03 September 2012 |
Creators | Corrêa, Santiago Rodriguez |
Contributors | Velasco, Irineu Tadeu |
Publisher | Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
Source Sets | Universidade de São Paulo |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | Dissertação de Mestrado |
Format | application/pdf |
Rights | Liberar o conteúdo para acesso público. |
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