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Fraturas do quadril no idoso: mortalidade e comprometimento da marcha / Hip fractures in the elderly: mortality and walking impairment

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Previous issue date: 2013-10-31 / Introduction: Approximately 1.5 million hip fractures ocurr annually worldwide in
elderly people, this number is expected to increase to 6.3 million by 2050. Mortality
rates within the first year varies from 11.2% to 35%. An estimated 23 – 50% of these
patients recover their previous walking ability. Factors involved in the increased
mortality of these patients are not completely understood. The objective of the
presente study was to evaluate the morbimortality of elderly patients treated
surgically for hip fracture. Patients and methods: Medical records of patients ≥60
years of age who underwent surgery for the treatment of hip fracture between 1
January 2010 and 31 December 2011 in a reference hospital of the Central-West
region of Brazil were retrospectively analysed. Patients with history of high-energy
trauma, pathologic fracture due to bone tumor or unable to walk before the fracture
were excluded. The variables under study were: gender, age, comorbidities,
previous hip fracture, fracture type, time between admission and surgery, assisted
walking before injury, and hospitalization time. The follow-up period was 1 year.
Univariate and multivariate (Cox proportional hazards) analyses were performed.
The survival curve was estimated by using the Kaplan-Meier method. Results: Of
the 835 patients with hip fractures, 427 were included in the study. Of these, 63.5%
were women. One hundred and twenty-nine patients died; 38.0% of them were men.
Age and length of hospital stay were associated with progression to death (p =
0.000). On Cox analysis, an age ≥ 90 years (hazard ratio [HR], 3.54; 95% confidence
interval [CI], 1.46–8.59) and the presence of chronic obstructive pulmonary disease
(HR, 2.44; 95%: CI, 1.25–4.74) proved to be predictors of death. Among the
survivors, 58.7% exhibited the same walking ability they had before the injury and
14.7% became wheelchair-bound. Conclusions: The mortality rate in the first year
was 30.2%. Age ≥90 years and chronic obstructive pulmonary disease were
identified as predictors of death. Among those patients who were alive after 1 year,
52.5% maintained the ability to walk without assistance and 14.7% became
wheelchair-bound. / Resumo viii
RESUMO
Introdução: Anualmente, ocorrem aproximadamente 1,5 milhão de fraturas do
quadril, em idosos, no mundo e estima-se que, em 2050, serão 6,3 milhões. As
taxas de mortalidade no primeiro ano após a fratura variam de 11,2% a 35 %. O
percentual de pacientes que recuperam a capacidade de deambulação prévia varia
entre 23 e 50%. Os fatores envolvidos no aumento da mortalidade dos pacientes
acometidos não são plenamente conhecidos. O objetivo foi avaliar a
morbimortalidade de pacientes idosos submetidos ao tratamento cirúrgico de fratura
do quadril. Pacientes e Métodos: Estudo longitudinal retrospectivo de prontuários
de pacientes idosos operados de fratura do quadril, no período de 01 de janeiro de
2010 a 31 de dezembro de 2011, em um hospital de referência, na região Centro-
Oeste do Brasil. Foram excluídos os registros de pacientes com fratura patológica
de causa tumoral, história de trauma de alta energia e incapazes de deambulação
anteriormente à fratura. Foram variáveis de exposição: sexo; idade; procedência;
cardiopatia, doença pulmonar obstrutiva crônica, hipertensão arterial sistêmica,
diabetes mellitus e câncer; fratura prévia do quadril oposto; tipo de fratura; tempo
para cirurgia; deambulação com auxílio anterior à fratura e tempo de internação.
Foram realizadas análises univariada e multivariada (riscos proporcionais de Cox).
Riscos relativos foram calculados como harzard ratios (HRs). A curva de
sobrevivência foi estimada por meio do método de Kaplan-Meier. Resultados: Dos
835 pacientes com fratura do quadril, operados nesse período, foram incluídos no
estudo 427 pacientes. Desses, 63,5% eram do sexo feminino. Cento e vinte e nove
pacientes (30,2%) morreram no primeiro ano após a fratura, 49 (38,0%) eram do
sexo masculino. As variáveis idade e tempo de internação mostraram-se
estatisticamente associadas à evolução para o óbito no primeiro ano de seguimento
(p=0,000). Na análise multivariada, a idade maior que 90 anos (HR: 3,54; IC95%:
1,46 – 8,59) e a presença de doença pulmonar obstrutiva crônica (HR: 2,44; IC95%:
1,25 – 4,74) mostraram-se preditores de óbito. Entre os pacientes sobreviventes,
58,7% apresentavam a mesma capacidade de marcha que possuíam previamente à
fratura e 14,7% tornaram-se cadeirantes. Conclusões: A mortalidade em um ano foi
de 30,2%. Idade superior a 90 anos e presença de doença pulmonar obstrutiva
crônica foram identificados como preditores de óbito. Dentre os pacientes com
sobrevida superior a um ano, 52,5% mantiveram a capacidade de deambulação
sem auxílio e 14,7% tornaram-se cadeirantes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3783
Date31 October 2013
CreatorsMoreira, Tiago Amaral Rebouças
ContributorsBarbosa, Maria Alves, Pécora, José Ricardo, Barbosa, Maria Alves, Pécora, José Ricardo, Pereira, Milca Severino
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM), UFG, Brasil, Faculdade de Medicina - FM (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1006864312617745310, 600, 600, 600, 1545772475950486338, -969369452308786627

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