Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-09-03T21:20:56Z
No. of bitstreams: 2
DaisyCaetano-2014PPGGC-UFG.pdf: 1684413 bytes, checksum: 843bdc338f1e1db4234d82f68499755e (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-03T21:20:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2
DaisyCaetano-2014PPGGC-UFG.pdf: 1684413 bytes, checksum: 843bdc338f1e1db4234d82f68499755e (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2014-05-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The teaching women's work falls within the framework of the patriarchal capitalist system, in
which women's work is inserted into a strong level of precariousness. This research adopted
the dialectical historical materialism as method and aimed to understand the spatial
distribution of those women's work in Goiânia-GO from working conditions and daily life of
workers. In face of it, becomes necessary to understand the plot of the female capitalism
teaching work, thinking about the construction of teaching as a feminized precarious and
fraught with professional activity that also influences and is influenced by goianiense
metropolis. The work and unequal gender relations occur contributing to the formation of
space in capitalism. The geographical analisys needs to start knowing that the work aims the
space and therefore the teachers also work (re) producing urban space through their practices.
People who produce the space are the responsible for its conception and transformation while
living and realize it. In case of the workers they do that inside of a dialectical perspective: the
service of capitalism and emancipatory direction. Were discussed the relationship between
labor and capital as well as the sexual division of labor and the process of feminization of
teaching in basic education, so then they could present teaching in Goiania. It was found by
quantitative research that the process of feminization in Goiânia is similar to what occurs
throughout Brazil. It was possible to understand that the work of teachers influences and is
influenced by them in everyday life goianiense`s urban space life. Finally, qualitative research
with teachers from state schools (State of Goiás) showed that personal and professional
fulfillment is recurrent, as well as recognition of the precariousness of work. / O trabalho docente de mulheres se insere nos marcos do sistema patriarcal capitalista, em que
o trabalho de mulheres está num patamar de precarização acentuado. Esta pesquisa adotou o
materialismo histórico-dialético como método para compreender a espacialização do trabalho
docente de mulheres em Goiânia-GO a partir das condições de trabalho e da vida cotidiana
das trabalhadoras. Para tanto, torna-se necessário apreender a trama trabalho docente feminino
e capitalismo, pensando na construção da docência enquanto atividade profissional
feminizada e carregada de precarização que também influencia e é influenciada pela
metrópole goianiense. O trabalho e as relações desiguais de gênero ocorrem contribuindo para
a formação do espaço no capitalismo. É preciso iniciar a análise geográfica sabendo que o
trabalho conforma o espaço, e que, portanto as trabalhadoras docentes (re)produzem o espaço
urbano através de suas práticas. São as pessoas que produzem o espaço as responsáveis pela
sua transformação e concepção, ao mesmo tempo em que o vivem e o percebem. No caso
dos/das trabalhadores/as, eles/as o fazem dentro de uma perspectiva dialética: a serviço do
capitalismo e em direção emancipatória. Foram discutidas a relação trabalho e capital, bem
como a divisão sexual do trabalho e o processo de feminização da docência no ensino básico
para que se pudesse apresentar a docência em Goiânia. Constatou-se pela pesquisa
quantitativa que o processo de feminização em Goiânia é semelhante ao que ocorre em todo o
Brasil. Foi possível apreender que o trabalho das professoras influencia e é influenciado pela
vida cotidiana delas no espaço urbano goianiense. Por fim, a pesquisa qualitativa realizada
com professoras da rede estadual de ensino (Estado de Goiás) mostrou que a realização
pessoal e profissional é recorrente, bem como o reconhecimento da precarização do trabalho.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/3003 |
Date | 30 May 2014 |
Creators | Caetano, Daisy Luzia do Nascimento Silva |
Contributors | Costa, Carmem Lúcia, Costa, Carmem Lúcia, Martins, Lucinéia Scremin, Avelar, Gilmar Alves |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Geografia (RC), UFG, Brasil, Regional de Catalão (RC) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -5698239986867401956, 600, 600, 600, 600, -6789486854152681716, 3213426418161450365, -961409807440757778, ALVES, Giovanni. Trabalho e subjetividade: o espírito do toyotismo na era do capitalismo manipulatório. São Paulo: Boitempo, 2011. ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade no mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 2008, 15ª ed. ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009. ARROYO, Miguel Gonzalez. Ofício de Mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis: Vozes, 2000. BIERNARCKI, Patrick; WALDORF, Dan. Snowball Sampling: problems and techniques of chain referral samples. In: UCLA. Sociological methods and researchs. Los Angeles: Sage Publications, 1983, pp. 141-163. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/leg.asp>. BRASIL. Lei n° 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Plano Nacional de Educação. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/leg.asp>. BRASIL. Resolução nº 07 de 14 de dezembro de 2010. Fixa diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental de 9 (nove) anos. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF. BORGES, Wanda Rosa. A profissionalização feminina. São Paulo: Edições Loyola, 1980. BOURDIEU. Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. CARLOS, Ana Fani Alessandri. A Cidade. São Paulo: Contexto, 2007. CARLOS, Ana Fani Alessandri. A (re)produção do espaço urbano. São Paulo: Edusp, 2008. CALDAS-COULTHARD, Carmen Rosa. Caro Colega: Exclusão Lingüística e Invisibilidade. Discurso & Sociedad, Vol 1(2) 2007, 230-246. CHAMON, Magda. Trajetória de feminização do magistério. Ambigüidades e conflitos. Belo Horizonte, Autêntica, 2005. CHAVEIRO, Eguimar Felício . Goiânia, travessias sociais e paisagens cindidas. Goiânia: Editora da UCG, 2007. CERVERA, Julia Pérez; FRANCO, Paki Venegas. Manual para o uso não sexista da linguagem. Trad. Beatriz Cannabrava. Montevideo: REPEM, 2006. Disponível em: http://www.observatoriodegenero.gov.br/menu/publicacoes/outros-artigos-epublicacoes/ manual-para-o-uso-nao-sexista-da-linguagem CISNE, Mirla. Gênero, Divisão sexual do trabalho e serviço social. Outras Expressões: São Paulo, 2012. COSTA, Carmem Lúcia. A Construção do Lugar a partir do Espaço Programado: O Caso da Vila Teotônio Vilela em Catalão. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Geografia. 1998. IESA-UFG, Goiânia: 1998. COSTA, Carmem Lúcia. Feminização e Precarização do Trabalho Docente em Goiás: relatório de pesquisa. Catalão: DIALOGUS: Estudos Interdisciplinares em Gênero, Cultura e Trabalho, 2013. COSTA, Carmem Lúcia; VALE, Suzana Alves. A feminização e a precarização do trabalho docente em Goiás. Sub-projeto: Produção de dados sobre a feminização do trabalho docente em Goiás. Relatório de PIBIC. Catalão, 2012. ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977. ENGELS, Friedrich. Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem. In: ANTUNES, Ricardo (org.). A dialética do trabalho I. São Paulo: Expressão Popular, 2013. FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não. São Paulo: Ed. Olho d’Água, 2006. FILGUEIRAS, Luiz. O Neoliberalismo no Brasil: estrutura, dinâmica e ajuste do modelo econômico. In: Eduardo M. Basualdo; Enrique Arceo. (Org.). Neoliberalismo y Sectores Dominantes - tendências globales y experiências nacionales. 1aed.Buenos Aires: CLACSO - Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2006, v. 1, p. 179-206. FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2011. GARCIA, Allysson Fernandes. Discriminação, Preconceito Racial e Comportamento Social. In: Curso de Educação para as Relações Etnicorraciais. Goiânia, 2009. GOLDENBERG, M. A Arte de Pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Record, 1999. GASPARINI, Sandra Maria; ASSUNÇÃO, Ada Ávila; BARRETO, Sandhi Maria. O professor, as condições de trabalho e os efeitos sobre sua saúde. Educação e Pesquisa (USP), v. 31, p. 189-199, 2005. HIRATA, Helena. A precarização e a divisão internacional e sexual do trabalho. Sociologias. 2009, n.21, pp. 24-41. IBGE. Algumas características da inserção da mulher no mercado de trabalho. Brasil, 2008. IBGE. Mulher e Mercado de Trabalho: perguntas e respostas. Brasil, 2010. KOLONTAI, Alexandra. A nova mulher e a moral sexual. Expressão Popular: São Paulo, 2011. LEFEBVRE, Henri. A revolução urbana. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999. 3ª reimpressão, 2008. LEFEBVRE, Henri. Lógica forma, lógica dialética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. LIBÂNEO, José Carlos. Considerações críticas sobre o documento “Diretrizes do Pacto Pela Educação: reforma educacional goiana. Goiânia, setembro de 2011. Disponível em: http://www.sintego.org.br/midias/banners/13122013082557.pdf. Acessado em dezembro de 2013. LOUREIRO, Isabel. Rosa Luxemburgo: vida e obra. São Paulo: Expressão Popular, 2011. LOURO, Guacira Lopes. Gênero e Magistério: Identidade, História, Representação. In: CATANI, D. et al. (org.) Docência, memória e gênero: estudos sobre formação. São Paulo: Escrituras Editora, 1997. LUKÁCS, Georgy. A ontologia do ser social. Tradução de Ivo Tonet, a partir do texto Il Lavoro, primeiro capítulo do segundo tomo de Per una Ontologia dell’Essere Sociale. Versão revista por Pablo Polese de Queiroz, a partir da edição em espanhol “El Trabajo” e cotejada com o original em alemão DIE ARBEIT - Zur Ontologie des gesellschaftlichen Seins. (Original) Status, 1971 - Kapitel 1 - Luchterhand, 1986. MARX, Karl. O capital. São Paulo: Nova Cultural, 1988. MARX, Karl. Trabalho produtivo e trabalho improdutivo. In: ANTUNES, Ricardo (org.). A dialética do trabalho I. São Paulo: Expressão Popular, 2013. MEZSÁROS, István. A educação para além do capital. Rio de Janeiro: Boitempo, 2008. MEZSÁROS, István. Para além do capital. Rio de Janeiro: Boitempo, 2002. MOREIRA, Ruy. Prefácio. In: THOMAZ JUNIOR, Antônio (org). Geografia e Trabalho no Século XXI. Presidente Prudente: Centelha, 2004, v. 1. NOGUEIRA, Claudia Mazzei. As relações sociais de gênero no trabalho e na reprodução. Aurora, Marília – SP, ano 4, vol.6, 59-62, agosto de 2010. NOGUEIRA, Claudia Mazzei. O trabalho duplicado: a divisão sexual no trabalho e na reprodução: um estudo das trabalhadoras do telemarketing. São Paulo: Expressão Popular, 2011, 2ªed. OLIVEIRA, Dalila Andrade. A Reestruturação do Trabalho Docente: precarização e flexibilização. Educação e Sociedade, Campinas - SP, v. 25, n.89, p. 1127-1144, 2004. OLIVEIRA, Dalila Andrade. Regulação das políticas educacionais na América Latina e suas conseqüências para os trabalhadores docentes. Educação e Sociedade, Campinas - SP, v. 26, n.92, 2005. PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da Pesquisa: Abordagem teóricoprática. Campinas: Papirus, 2004. PELÁ. Márcia Cristina Hizim. Goiânia: o mito da cidade planejada. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Geografia. 2009. IESA-UFG, Goiânia: 2009. PINTO, Joana Plaza. Os gêneros do corpo: para começar a entender. In: Eliane Gonçalves. (Org.). Desigualdades de gênero no Brasil: reflexões e experiências. Goiânia: Grupo Transas do Corpo, 2004. SANTOS, Elza Ferreira. Mulheres entre o lar e a escola: os porquês do magistério. São Paulo: Editora Annablume, 2009. SANTOS, Neville Julio Vilasboas. Desigualdade e identidade nos serviço doméstico: intersecções entre raça, classe, gênero. Dissertação de Mestrado em Sociologia. FCS – Universidade Federal de Goiás, 2010. SOUZA-LOBO, Elisabeth. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2011. SOUZA, Lorena Francisco de. Corpos negros femininos em movimento: trajetórias socioespaciais de professoras negras em escolas públicas. Dissertação de Mestrado em Geografia. IESA – Universidade Federal de Goiás, 2008. TEIXEIRA, Pedro Ludovico. Memórias. Goiânia: Gráfica O Popular, Ed. Cultura Goiana, 1973. THOMAZ JUNIOR, Antônio. Dinâmica geográfica do trabalho no século XXI. (Limites explicativos, autocrítica e desafios teóricos. 997 p. Tese (Livre Docência) – Faculdade de Ciências e tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2009. VALE, Suzana Alves. Elas na Docência: entre a emancipação e a precarização do trabalho docente no Colégio Abrahão André em Catalão – Goiás. Trabalho de Conclusão de Curso em Geografia. Regional Catalão – Universidade Federal de Goiás, 2014. VIANA, Heloiza Souza. O Trabalho Docente no Ensino Médio em Goiás: uma análise das reformulações imposta a essa fase de ensino que transformam o trabalho dos professores Dissertação de Mestrado em Sociologia. FCS – Universidade Federal de Goiás, 2012. http://www.seduc.go.gov.br. Acessado em junho de 2013. http://www.ibge.br. Acessado em novembro de 2013. http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/ce/professor+deve+trabalhar+por+amor+nao+por+dinh eiro+diz+cid/n1597184673225.html. Acessado em janeiro de 2014. http://www.cartacapital.com.br/politica/presidenta-sim. Acessado em dezembro de 2013 |
Page generated in 0.004 seconds